sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Resultado das "Negociações"? E assinarem a ILC?


Resultado das "Negociações"? E Assinarem a ILC?

Olha a novidade! E as reuniões de"negociação" continuam a dar... pois, em nada!

E Assinarem a ILC? É que os políticos que se sentam nas cadeiras do hemiciclo podem mesmo, e devem!, digo eu!,resolver este diferendo que opõe professores a ME.

"O líder da Fenprof considera também que o diploma poderá estar ferido de “inconstitucionalidade”, uma vez que determina a contabilização de apenas dois anos, nove meses e 18 dias, quando na Lei do Orçamento de Estado para 2018 está “consagrada a recuperação de todo o tempo de serviço”. Por essa razão, os sindicatos de professores vão pedir ao Parlamento para que requeira a fiscalização deste diploma ao Tribunal Constitucional."

Professores: negociações terminaram sem acordo, mas diploma sobre tempo de serviço ainda poderá sofrer "acertos"

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Posição do S.TO.P - Greve e Manisfestação


Posição do S.TO.P - Greve e Manisfestação

Todos sabemos que a classe docente e a Escola Pública têm sofrido ataques profundos e sistemáticos há mais de uma década. Na passada greve às reuniões de avaliação, o novo sindicato docente dinamizou um plano de luta expressivo (baseado em várias sondagens independentes de bloggers docentes), criando as condições necessárias para a luta da classe, a qual poderia ter obrigado o governo a ceder perante as nossas justas reivindicações.
Infelizmente não logramos as reivindicações da classe porque, mais uma vez, houve quem não quis aproveitar mais uma oportunidade histórica (como em 2008, por exemplo), não contribuindo para unir a classe docente contra o ME, chegando tarde e partindo cedo demais nessa greve histórica de junho/julho de 2018.
Os diferentes governos que têm atacado a Escola Pública por sua vez, também têm atacado de forma semelhante outros sectores, porque sabem que se nos unirmos somos mais fortes. Por isso compreendemos o sentido da greve geral da função pública aparentemente marcada para 26 de outubro (só não se percebe porque é tão tardia e mesmo no último dia útil antes da votação na generalidade do O.E.)…
O S.TO.P. pretende ajudar a criar um novo tipo de sindicalismo docente, não sectário, mais democrático e verdadeiramente independente, por isso não tivemos qualquer dúvida em apoiar a Iniciativa Legislativa Cidadã (ILC) que o Poder já demonstrou querer inviabilizar.
Hoje, como se pode ver na sondagem independente (www.comregras.com/resultados-pretende-aderir-a-greve-de-professores-entre-1-e-4-de-outubro/), a classe docente está praticamente dividida sobre o que fazer relativamente à greve, por regiões, de 1 a 4 de outubro marcada pela “Plataforma sindical”.
O S.TO.P. considera esta forma de luta insuficiente para o incremento da mobilização necessária para enfrentar as políticas deseducativas do ME, o que de resto traduz o que fomos ouvindo junto da classe docente, nomeadamente, no Encontro Nacional e em reuniões pelo país.
Contudo, perante mais uma batalha entre o ME e os professores, o S.TO.P. em prol da união apoia a adesão de colegas a mais uma forma de contestação à política do ME e em defesa das reivindicações de toda a classe docente.
Terão de ser aproveitadas as próximas oportunidades que resultam de um calendário onde temos a aprovação do OE no mês de outubro deste ano e os processos eleitorais do ano de 2019. Os poderes públicos terão de enfrentar a justa luta e reivindicações dos professores em todos estes momentos, até que nos seja devolvido o que é devido e que a dignidade da escola pública seja reposta com os devidos investimentos.
Para expressarmos na rua a nossa contestação, o S.TO.P. apela também à participação na Manifestação a realizar no dia 5 de outubro, em Lisboa (15h – Alameda Afonso Henriques), onde o S.TO.P. também estará presente.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Greve de Professores - 1 a 4 de Outubro


Greve de Professores - 1 a 4 de Outubro

A próxima greve de professores, que se efectivará do dia 1 ao dia 4 de Outubro, foi convocada pelos sindicatos que integram a Plataforma Sindical... sim, os mesmos que, em plena greve de professores convocada pelo S.TO.P, greve como nenhuma outra tinha sido feita ainda em Portugal porque nunca tão prolongada no tempo já que durou praticamente dois meses, nos mandou acabar o ano sem problemas de maior para o ME, acabando rapidinho as avaliações... para irmos todos de férias.... palavra de Mário Nogueira, espécie de porta-voz dessa mesma plataforma sindical.,
Pelo caminho, Mário Nogueira, esse mesmo!, prometeu surpreender os nossos governantes numa luta original e aguerrida para o mês de Agosto e que foi o que (não) se viu. Esta (não) luta até foi excelentemente parodiada pelo nosso colega Luís Costa aqui, aqui, aqui, aqui.
E eis que chegamos a Setembro e estamos quase em Outubro, já quase em cima da greve, e, confesso, até já me apeteceu mandar bugiar os sindicatos da plataforma mais a greve carrossel... mas, depois, pensei melhor e decidi mostrar toda a indignação, que nunca foi tanta!, face a um ministério que teve a lata de me remeter a administrativa. Verdade, estou indignada com duas entidades e nas mesmas proporções - Plataforma Sindical e ME. Mas, apesar disto, e se calhar também por isto, farei greve durante os dias em que ela durar, sendo certo que o que eu queria era fazer uma greve por tempo indeterminado para incomodar mesmo um poder político que tem a lata de se propor a apagar 1/4 da carreira dos seus funcionários professores. E trabalhamos nós para um ministério que se diz da Educação!

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Tâmega ou o Reino das Algas Loucas

Rio Tâmega - Amarante/Marco de Canaveses
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Tâmega ou o Reino das Algas Loucas

O problema é velho e decorre da existência da barragem do Torrão, realizada um dia com promessas de desenvolvimento para a região... que se viu.... não viu?
Ora o que se vê, há décadas, é uma proliferação completamente descontrolada de algas tóxicas no Tâmega mas que parece não incomodar nem poder central, ministério do ambiente onde estás tu?, nem poderes locais, vereadores do ambiente onde andais vós?, que, ano após ano, se revelam incapazes de resolver mais um problema de saúde pública que nos toca a todos quantos por aqui habitam.
Basta a conjugação de dias de muito calor sem chuva e aí estão elas, as algas loucas no Tâmega!
Resta-me agradecer a obra feita a quem vendeu o rio ex-livre a uma EDP e agradecer à própria EDP, a empresa agora chinesa que se dedica a estuporar este nosso rio, dia após dia, ano após ano.
Aqui vos deixo com fotografias tiradas no passado dia 16 de Setembro e com um vídeo chocante e nojento, de 2008, a retratar a já crónica eutrofização do Tâmega.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Amarante - O Reino das Ervas Loucas (Entre Outras Coisas)

Ervas Loucas - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Amarante - O Reino das Ervas Loucas (Entre Muitas Outras Coisas)

Já o escrevi inúmeras vezes antes desta - Amarante é uma pequena joia a exigir muito pouco para brilhar em todo o seu esplendor. Assim, não precisamos de obras faraónicas com dinheiros gastos à conta do erário público e que nos deixam depenados por gerações mas apenas pequenas intervenções pontuais que não descaracterizem o perfil e o miolo desta cidade que nos foi legada.
É o caso do lixo e da merda de cão e de pomba espalhados aqui e ali pela cidade num descuido lamentável e imputável às pessoas e aos animais que nela circulam, com ou sem dono... que também os há completamente à solta e a procriarem desembestados, agravando o problema a cada dia que passa. Os passeios, sim, temos de fazer gincana e de andar de olhos pregados ao chão, estão como sabemos e em alguns casos é mesmo um problema de saúde pública tal a quantidade de excrementos acumulada e note-se que estou a falar essencialmente do centro histórico, do miolo que faz afluir os turistas à cidade, miolo que nos distingue de todos os outros aglomerados urbanos já que ninguém no seu perfeito juízo se desloca a Amarante para ver as "urbanizações pato-bravo" que por aí foram sendo edificadas nos arrabaldes após a  revolução.
Mas hoje, a partir das fotografias captadas unicamente em dois locais, trato apenas das ervas loucas que parecem já caracterizam a cidade, porque, ano após ano, parece haver uma completa impossibilidade de lhes tratar da saúde... expressão irónica de uso corriqueiro aqui pela região.
Já sugeri umas cabrinhas. De fraldas, para não agravarem o problema dos excrementos no centro histórico e, quem sabe!, Amarante não ficava a ganhar e conseguia captar ainda mais turistas.
O poder político local - quer seja junta, quer seja autarquia - tem poderes e verbas para resolver este problema que não cabe na cabeça de qualquer pessoa minimamente formada. Então, por que razão não o resolve de vez? Nós não pagaremos impostos que cheguem e que sobrem para manter a cidade um brinquinho?!

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Gozo Mesmo! Quando as Instituições Não se Fazem Respeitar...


Gozo Mesmo! Quando as Instituições Não se Fazem Respeitar...

... caem no ridículo mesmo! E dão azo a um gozo desatado... eheheh...

Com os meus agradecimentos ao João Carlos Baptista que partilhou o anúncio... hilariante e cuja paternidade é de Francisco Valente.

Agrupamento de Escolas de Amarante - Enlaçar Alunos

Recepção aos Alunos e Encarregados de Educação
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Agrupamento de Escolas de Amarante - Enlaçar Alunos

E enquanto os políticos se esforçam por dividir, as escolas e os professores que lá habitam esforçam-se por enlaçar e unir. Neste caso alunos, com especial cuidado aos que pela primeira vez entram no nosso recinto escolar nessa condição. Evidentemente, os mais velhitos, mais experientes e mais familiarizados com o nosso amplo espaço escolar dão uma ajuda preciosa na recepção aos nossos novos inquilinos.
Sejam todos bem-vindos!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Agrupamento de Escolas de Amarante - Enlaçar Colegas

Convívio/Périplo - Agrupamento de Escolas de Amarante - 12-9- 2018
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Agrupamento de Escolas de Amarante - Enlaçar Colegas

E enquanto os políticos se esforçam por dividir, as escolas e os professores que lá habitam esforçam-se por enlaçar e unir. Neste caso colegas.
Ontem, foi dia de périplo pelos centros escolares que pertencem ao Agrupamento de Escolas de Amarante.
Tudo foi pensado ao pormenor pela equipa que organizou o convívio e pelo caminho visitamos a EB 1/JI do Barracão, o Centro Escolar Ilídio Sardoeira, o Centro Escolar do Marão e a ponte românica da Aboadela... porque a cultura e o conhecimento do legado patrimonial existente nunca ocupou lugar.
Foi servido um pequeno-almoço a meio da manhã e o almoço propriamennte dito ficou a cargo do excelente restaurante Senhora Dona, na Quinta da Pousadela, que foi responsável por um almoço 5 estrelinhas.
Os meus parabéns, públicos e sinceros, a todos/as os/as envolvidos/as na organização deste dia porque, bem o sei, isto não é fácil!

Nota - Voltarei a este dia... talvez amanhã.

Última Hora - Surgiu um Novo "Sindicato" de Professores Chamado PS

Os dois recortes foram retirados daqui.

Última Hora - Surgiu um Novo "Sindicato de Professores" Chamado PS

Haja paciência para tanto gozo com os professores portugueses. Relembro que estes políticos têm muitas palavras e muitas faces. Pois não é que aprovaram uma recomendação ao governo que recomenda a contagem integral do tempo de serviço... dos professores? Sim, são os mesmos que agora parece constituírem-se como um novo sindicato de professores.
Haja paciência!

PS diz que Governo foi “um pouco sindicato” dos professores no descongelamento das carreiras - 13 set 2018 08:37

Relatório da OCDE - Contraditório Com Dados Concretos - Um Exemplo

Recorte retirado daqui.
Recorte retirado daqui.

Relatório da OCDE - Contraditório Com Dados Concretos - Um Exemplo

Soubemos, anteontem, pela comunicação social e depois de saído o relatório da OCDE, que alguém nos anda a roubar todos os dias das nossas vidas, para além do que já sabíamos da não contagem integral do tempo de serviço. Soubemos até, pela comunicação social e depois de saído o relatório da OCDE, que ganhamos, em média, bem acima dos professores universitários - eu, por exemplo, professora do 3.º ciclo, a fazer fé na parangona, receberia 35% mais do que um professor universitário e se fosse do pré-escolar esta diferença ainda se acentuava mais porque atingiria os 50%!!!.
A RTP, televisão, relembro, que presta um "serviço público" ao povo português, serviço pelo qual o povo português paga e não é pouco, intitulou a sua peça com o sugestivo nome de " https://www.msn.com/pt-pt/meteorologia/noticias/ocde-professores-de-portugal-trabalham-poucas-horas-e-ganham-bem/vi-BBNb3Bz.
Maravilhosa parangona esta! Verdadeiro "serviço público", certo?

Errado.

Ora então, apresento um caso concreto para verem a dimensão do esbulho... ou praticamente tudo o que foi escrito e dito sobre a remuneração dos professores nos últimos dias é uma aldrabice pegada e faz parte de uma cartilha imparável que visa denegrir mais e mais a imagem dos professores e que cumpre uma agenda já não oculta para todos quantos se ficam pela espuma que se forma e se desfaz à velocidade da luz.

Susana Dias, professora do quadro de escolas, 24 anos de serviço, permanece no 1º escalão de uma carreira que contabiliza 10 escalões.
Agora convido os meus leitores a atentarem a tabela remuneratória para 1.º escalão, com respectivos descontos obrigatórios e rapidamente chegamos à fortuna de... 1 000 euros!

E agora, RTP?

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

A Palavra a Mário Nogueira Sobre o Relatório da OCDE


A Palavra a Mário Nogueira Sobre o Relatório da OCDE

Porque Mário Nogueira esteve bem e foi objectivo e claro.
Também quero saber e exijo saber quem anda a inventar dados para intoxicar a opinião pública contra os professores.
A aplicação desta cartilha de intoxicação começou, sei-a situar bem no tempo, com os governos do ps, ao tempo de José Sócrates. A lição foi bem aprendida.

S.TO.P - Caravana pela Educação - Amarante

Caravana pela Educação - Amarante
Fotografias de Anabela/Artur Matias de Magalhães

S.TO.P - Caravana pela Educação - Amarante

Já percorreram mais de 700 km, literalmente de autocaravana, defendendo a Escola Pública Portuguesa. Descolam-se ao interior mais recôndito, sem esquecer o litoral. Só não vão onde não é mesmo possível ir, tentando abranger o país de Norte a Sul, de Este a Oeste.
Ontem, foi um prazer poder recebê-los em Amarante. São três mosqueteiros que pelo país andam em defesa da Escola Pública de qualidade... que não existe sem professores altamente motivados, prestigiados e acarinhados pela tutela e pela população em geral.
A profissão docente tem de ser respeitada. Infelizmente, as campanhas orquestradas vão no sentido oposto... o que não augura nada de bom no presente e também não augura nada de bom para o nosso futuro colectivo.
Como muito bem escreveu alguém, hoje, na página do S.TO.P - "Se houver vontade política, há dinheiro para melhorar a vida das populações do interior, a Saúde e a Escola Pública de todos nós, através de uma melhor gestão dos dinheiros públicos." Olá se há, acrescento eu. Que pare a corrupção e o compadrio. Não é preciso mais nada para além de asseio também na vida política.

Hoje a caravana ainda estará por Guimarães, pelas 21:30, na Praça do Toural, depois de já ter passado pela secundária de Paços de Ferreira e por Braga.

Nunca se esqueçam, senhor@s professor@s - Juntos Somos + Fortes!

terça-feira, 11 de setembro de 2018

S.TO.P - Caravana pela Educação - Amarante



S.TO.P - Caravana pela Educação - Amarante

Atenção, professores de Amarante e arredores - Os sindicatos são o que os seus associados deixarem que seja, os sindicatos de professores são o que os professores deles fizerem... por omissão ou por colaboração.
Hoje, pelas 21:30, membros do S.TO.P, entre eles André Pestana, estarão no Largo de S. Pedro, em S. Gonçalo, Amarante, para discutirem formas de actuação, formas de luta, reivindicações, o que for que os professores presentes entenderem ser pertinente abordar.
Apareçam! Passem a palavra! A luta continua.
Assinem a ILC!

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

"Professores fora das negociações do Orçamento do Estado"


"Professores fora das negociações do Orçamento do Estado"

Um nojo à esquerda. Um lamaçal avermelhado. Um esterco de geringonça. Uma traição sindical unida em plataforma.

E agora?

Professores fora das negociações do Orçamento do Estado

A Palavra ao André Pestana, do S.TO.P

Montagem retirada já não sei de onde...

A Palavra ao André Pestana, do S.TO.P




Apenas duas correcções - Sindicato de Todos os Professores e política.

Sindicato Para Todos os Professores acusa Governo de "discriminação politica"

A Acção ao S.TO.P - Agenda - 10 de Setembro


A Acção ao S.TO.P - Agenda - 10 de Setembro

Então aqui fica a agenda para hoje.

"Amanhã, segunda-feira, 10 de Setembro,
o S.TO.P dinamizará 3 Encontros:
- às 11h na sede do Agrupamento de Escolas de OLIVEIRA do HOSPITAL;

- às 15h na Escola Secundária de SEIA;
- às 21h15, na Biblioteca Municipal da COVILHÃ.
Todos os colegas das escolas desses agrupamentos (onde ocorrerão as reuniões sindicais) têm, desde logo, direito à JUSTIFICAÇÃO de FALTA, independentemente de serem ou não sindicalizados ao S.TO.P..
Em que cada dia teremos um ou dois assuntos que denunciaremos aos Media, o 1º dos quais, a gravíssima questão de saúde pública do amianto nas escolas.
Iniciaremos, assim, uma “CARAVANA em defesa Escola Pública” que percorrerá praticamente todos os distritos de Portugal Continental até 20 de setembro."

domingo, 9 de setembro de 2018

A Acção ao S.TO.P - Atenção Professores de Amarante!


A Acção ao S.TO.P - Atenção Professores de Amarante!

Para quem acusa este sindicato recém-nascido, nas redes sociais por exemplo, de só existir na net... a verdade é que eu já estive presente num encontro nacional realizado em Coimbra, em Julho; ontem, em mais um encontro nacional, realizado no Porto; para a semana, atenção professores de Amarante! e arredores!, aqui mesmo, no Largo de S. Pedro, o pessoal do S.TO.P estará a recolher as vossas opiniões, sugestões para acções de luta, queixas, desabafos, o que for.
Porque juntos somos mais fortes.
Apareçam! O S.TO.P monta literalmente a autocaravana no Largo de S. Pedro, no dia 11 de Setembro, pelas 21:30.
E agora, a palavra ao S.TO.P!


"O Encontro Nacional de Professores no Porto tendo em conta o comportamento de “vale tudo” deste ME/governo para seguir as suas políticas deseducativas (roubar, chantagear, mentir, intimidar e desrespeitar direitos cívicos elementares como da greve e férias) e dos próximos meses absolutamente fulcrais que se avizinham para esse mesmo governo (e todos os partidos) com a votação do Orçamento de Estado, Eleições Europeias e Eleições Legislativas decidiu:
- Iniciar uma CAMPANHA em defesa da Escola Pública e da melhoria das condições de TODOS que lá trabalham (professores, funcionários, psicólogos, técnicos e alunos), onde tentaremos juntar forças com todos e demonstrar, inequivocamente, que o que nos move não é algo corporativo, mas sim em defesa de um bem comum fundamental para uma sociedade mais justa e democrática;
- No âmbito dessa campanha, iniciaremos uma “CARAVANA em defesa Escola Pública” que percorrerá praticamente todos os distritos de Portugal Continental já a partir de dia 10 de Setembro até 20 setembro (em que cada dia terá um ou dois assuntos que denunciaremos aos Media). Essa caravana será realizada numa Autocaravana que simboliza a constante instabilidade/mobilidade que milhares de professores sentem nas suas vidas;
- Durante as próximas semanas e também ao longo da “Caravana em defesa da Escola Pública” iremos contribuir para a Iniciativa Legislativa Cidadã (ILC) a conseguir mais 4 000 assinaturas para que possa ser votado no parlamento a contagem do tempo de serviço docente (942). De referir que o Poder, assustado com a ILC tenta, mais uma vez, inviabilizá-la de uma forma antidemocrática (http://www.comregras.com/o-que-se-passa-com-a-ilc/);
- Ajudaremos a organizar GRUPOS DE TRABALHO para ver a viabilidade de realizar por todo o país várias iniciativas em defesa da Escola Pública (ex: vigílias, protestos relâmpagos, etc).
- No dia internacional do professor a 5 de Outubro, juntaremos forças com as restantes organizações sindicais docentes para que essa MANIFESTAÇÃO nacional seja mais uma forte forma de pressão a poucas semanas da votação do Orçamento de Estado;
- Muitas outras ideias de luta sugeridas pelos colegas presentes durante o Encontro Nacional serão discutidas e enriquecidas (com novos contributos/propostas) durante as dezenas de reuniões sindicais e/ou Encontros Regionais que dinamizaremos, em praticamente todos os distritos do continente, durante as próximas semanas e que também avaliarão a disposição da classe para formas de luta como futuras greves. Todos os colegas das escolas desses agrupamentos (onde ocorrerão as reuniões sindicais) têm desde logo direito à justificação de falta independentemente de serem ou não sindicalizados ao S.TO.P.;
- Tudo isto mantendo os PROCESSOS JUDICIAIS contra o ME e alguns directores (já iniciada a fase de preparação durante o mês de agosto) face às ilegalidades cometidas durante a maior greve da Educação em Portugal (junho e julho de 2018).
As propostas menos consensuais apresentadas durante o Encontro, bem como as que surjam durante a Caravana, darão lugar a uma votação online através de uma sondagem.
Estaremos já amanhã, dia 10 de setembro, segunda-feira, às 11h na sede do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital, às 16h na Escola Secundária de Seia e, às 21h15, na Biblioteca Municipal da Covilhã.
Se a luta pela Escola Pública de qualidade e livre para TODOS não valesse a pena, o que valeria? Juntos somos MESMO + fortes!

Nota: Tendo o S.TO.P. apenas cerca de 7 meses de vida e ainda pouquíssimos recursos logísticos e financeiros, naturalmente não será possível visitar todas as escolas e distritos do país (e mesmo algumas escolas e distritos indicados no cartaz poderão sofrer alteração). Pelo mesmo motivo ainda não será possível ir a nenhuma das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Quando tivermos mais sócios poderemos fazer essa merecida visita. Entretanto pedimos desculpa e compreensão a todos os colegas dessas regiões."

"A Geração Maldita?"

Caricaturas recolhidas na net.

"A Geração Maldita?"

A palavra a Paulo Guinote que colocou por escrito, e de forma brilhante, o meu pensamento.
Grata, Guinote!


A Geração Maldita?


É minha convicção, não apenas pelo que leio e ouço, mas mesmo por observação directa, que grande parte da classe política tem um ódio – ou desafeição, para os casos menos graves – particular pela classe docente, mesmo quando saíram dela ou em especial nesses casos. É uma espécie de “luta de classes”, num sentido estranho e algo esquizóide da parte daqueles que parecem querer encapsular-se num mundo muito próprio de “eleitos” (em vários sentidos). Essa desafeição ou ódio é partilhado por um conjunto alargado de gente com posições de relevo na comunicação social. Não vou fazer consultas digitais ao domicílio sobre as causas. Quando falamos directamente com algumas das pessoas percebemos a razão, não sendo raro que depois de despejarem a bílis nos digam que somos, claro, uma excepção à regra.
Isto aplica-se em especial aos que que acham ser professor@s velh@s e inadaptados ao que eles acham as novas tendências, seja da pedagogia “progressista” (caso de académicos, em especial na área das ciências da educação e da formação de professores), seja da “racionalidade financeira” ou da “nova gestão pública” (caso de economistas de 2ª e 2ª linha ou transformados em políticos ocasionais com aspirações a salvar a pátria, desde que paguemos aos bancos os buracos e as rendas às empresas privatizadas ou parcerias público-privadas).
Para essa gente – sim, começo a ceder a uma linguagem mais agressiva perante a nova investida em curso de gente medíocre com nome no mercado – @s professor@s, em especial @s que nasceram ali pela década de 60 e inícios de 70, que andam pelos 45-50 anos e ainda não desistiram de resistir, são para exterminar pelo esgotamento físico e psicológico ou pela humilhação pública. Querem-nos fora da carreira, para dar lugar aos “novos” que ficarão profundamente agradecidos pela “oportunidade”, pelo lugar no quadro, que se espera serem adequadamente desconhecedores do que se passou no sistema de ensino em outras décadas ou que, pura e simplesmente, se estão nas tintas para isso, desde que empurrem os “velhos” borda fora. E borda fora nas piores condições materiais, porque tudo deve ser feito de um modo acintoso.
Conheci gente assim no PS e PSD, os dois partidos que têm liderado a governação nos últimos 40 anos, a que se junta alguma desconfiança do PCP em relação a tudo o que se possa assimilar a “trabalho intelectual” e a concepções menos indiferenciadas do proletariado. O CDS gosta de professores, se forem assalariados no ensino privado, enquanto o Bloco oscila muito, porque há uma grande diferença entre a velha UDP e os urbanitos do PSR e demais plataformas criadas com a queda do Muro de Berlim.
Sim, é verdade, tenho uma tendência esquizóide (a mesma lá de cima) que me faz sentir que a classe docente não tem qualquer aliado natural nos partidos com assento parlamentar permanente (nem falo do PAN, para não ser demasiado sarcástico e dizer que nos defenderão apenas quandoformos assumidamente tratados como animais), o que devolvo com a minha natural animosidade por todas as nomenklaturas que trocam quaisquer princípios “fundadores” por conveniências circunstanciais (sejam de nomeações estratégicas em comissões centrais ou regionais, seja de distribuição de fundos locais e outras tenças com origem europeia).
Sim, acredito que a classe docente não pode ter qualquer esperança numa classe política que se define pela qualidade/mediocridade de quem promove ou dos métodos que usa para anular o poder judicial quando lhe chega aos calcanhares. E muito menos aqueles que, na classe docente, têm idade e ainda têm condições para se lembrar de onde vieram estes velhos jotistas e o que fizeram em verões passados.
O que eles pretendem é domesticar qualquer autonomia dos docentes com capacidade crítica, mesmo quando defendem o “pensamento crítico para o século XXI”. A menos que fiquem caladinhos e sossegadinhos. O “sucesso” e a “inclusão” são apenas para os humildes e amochadinhos. E não perturbem os acordos de bastidores ou pressionem os sindicatos para desalinharem do que estava combinado. E muito menos contestem as “hierarquias”.
Se o fizerem, serão castigados em público e, por acção ou omissão (dos sonsos e hipócritas que dizem que até concordam com as queixas dos professores, mas que “é difícil” satisfazê-las ou fazer qualquer coisa “atendendo às circunstâncias”) pressionados até não aguentarem mais e depois serem apontados como maus profissionais, absentistas ou falsos doentes. Infelizmente, cada vez mais, com a colaboração de kapos locais, inebriados pela insignificância do seu poder na cadeia hierárquica e pela sensação de impunidade.
O Senhor certamente me perdoará a prosa dura no seu dia, pois em nada contraria a sua palavra (Êxodo, 20:16).

 
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