sexta-feira, 31 de julho de 2020

O Que Seríamos Nós Sem Eles??!!


O Que Seríamos Nós Sem Eles??!!

Depois de finalizarmos o trabalho deste ano lectivo a preparar as primeiras semanas do próximo, eis que esta maravilhosa e assertiva tutela nos vai enviar um guiãozinho para as primeiras cinco semanas, exactamente aquelas que já tivemos de planificar.
Confuso? Náaaaaa... apenas mais do mesmo num ministério sem rumo definido que se veja e que se compreenda.

E agora uma resposta pessoal à pergunta por mim formulada no título: - Seria, seguramente, uma professora mais feliz.

Ministério da Educação vai enviar guia de aprendizagens às escolas para as cinco primeiras semanas do ano letivo

E cantem comigo:

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Escolas podem desdobrar turmas para prevenir infecção, afirma tutela


Escolas podem desdobrar turmas para prevenir infecção, afirma tutela

Ai é? - pergunto eu!

Escolas podem desdobrar turmas para prevenir infecção, afirma tutela

Ministra da Coltura


Ministra da Coltura

"Só falo de arte contemporânea. Portanto... muito obrigada e vamos beber o drink de fim de tarde.”

É certo que a História não se repete, pelo menos não nas mesmíssimas circunstâncias. Mas, ontem, ao escutar a arrogante e insensível resposta da ministra da Coltura, tão cheia de si e da sua importância, perante as dificuldades em que se encontra todo um sector que ela mesma tutela, já agora cheio de gente dentro, lembrei-me da história que se conta como verdadeira, da rainha francesa Maria Antonieta que, perante as queixas da falta de pão de que carecia tanto o seu povo, terá mandado os seus súbditos comer brioches.
Uma coisa é certa. A História não morreu. E a capacidade de fazer revoluções também não. É bom que a senhora ministra da coltura não se esqueça nunca disto. Para além do mais, a senhora ministra é ministra numa República Democrática e, como tal, só ocupa o cargo que ocupa para servir o povo e nunca para se servir do povo... sim?
Aconselho um mergulho na História através da música anexa.



Perda


Perda

Ontem, Amarante perdeu um dos seus melhores. Era, entre muitas outras coisas, um Médico que estava sempre lá, no seu consultório, de pedra e cal, atendendo os seus múltiplos doentes que sempre soube manter, muitos de uma vida inteira.
É o primeiro médico de que guardo memória, teria eu entre dois a três anos, morava eu na casa que me viu nascer, a dois passinhos do seu consultório - safou-me de uma espinha espetada na garganta que me atrapalhava a vida ao ponto de eu reter o episódio para sempre e de, durante muito tempo, recusar o maravilhoso peixe, qualquer que ele fosse.
Era directo, franco, desconcertante. Era um pilar nesta sociedade local que vamos, paulatinamente, construindo/desconstruindo/construindo. E estava sempre lá. De pedra e cal. Nunca houve muitos assim.
Amarante está incomparavelmente mais pobre. Porque perdeu um dos seus melhores.

E eu, hoje, agradeço-lhe o amparo que me deu sempre que dele necessitei e recordo, mais uma vez, as palavras sábias, de conforto, de Mia Couto - "Nenhuma pessoa é uma só vida".

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Resistência


Resistência

Há dois anos, a caminho da Casa do Padre.

Depois de dias vergonhosos de escola minúscula, em que a tutela deu ordens aos professores portugueses para fazerem reuniões de avaliação ilegais, de qualquer maneira, nas costas dos professores ausentes em greve. Escusado será dizer que não fiz nem uma. É que nem faltaria mais nada. Só faltaria que os políticos de caca que (des)governam este país me dessem ordens ilegais e eu as cumprisse com o rabinho entre as pernas, estando perfeitamente consciente de que eram ilegais.
Guardo memórias decepcionantes destes dias de chumbo nas escolas, de longe os mais vergonhosos que me foi dado assistir em toda a minha vida profissional.
Vai daí, resistência, precisa-se! Ontem, hoje e amanhã.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Partilha - Padlet - Aulas de História


Partilha - Padlet - Aulas de História

Uma receita possível:

Escolha meia dúzia de ferramentas pedagógicas e não perca o foco porque elas surgem como cogumelos em dias húmidos de Outono.

No meu caso, escolhi, no ano lectivo de 2004/2005, o agora velhinho e sempre impecável PowerPoint; de seguida, e como resultado dos pedidos insistentes dos meus alunos, passei a partilhá-los, acho que a partir de 2007, numa página web disponibilizada pela Google e que entretanto já foi reformulada; depois, bom, depois passei ao blogue que surgiu como História 7.º Ano mas rapidamente se transformou em História 3.º Ciclo; pelo meio ainda surgiu o Projecto História em Movimento, de que já usufruíram muitos alunos desde a sua criação, com clube, blogue e página wix homónimos... que ainda falta acabar; depois ataquei o Bitmoji e as páginas Google Slides e, por estes dias, divirto-me a agregar tudo no Padlet. Pelo caminho fiquei fã do Quizizz e da Classroom.
E pronto, é isto. E isto também é a vida de uma Professora de História.

Nota - Tenho tudo partilhado, agora tudo descodificado mesmo. É que já não tenho idade para me andar a chatear com surripianços não permitidos do meu trabalho.

Partilha - Aula 5 - Ritos Funerários e Arte no Paleolítico - Agradecimento


Partilha - Aula 5 - Ritos Funerários e Arte no Paleolítico - Agradecimento

As minhas aulas têm/terão sempre uma estrutura base, neste caso composta por apresentação em PPT, manual on-line, vídeos de apoio e de complemento para consolidação e ampliação das aprendizagens e fichas formativas que os alunos poderão realizar em contexto de sala de aula ou em casa.
De bónus, para os mais curiosos e para aqueles que explorarem tudo o que há a explorar a partir desta virtual aula, publicarei/linkarei, sempre que possível, uma história engraçada passada com os meus alunos, passada na escola, até qualquer historieta sobre esta professora que, tal como todos(as) os(as) outros(as) é única e irrepetível.
O professor quer-se um fazedor, fazedor da sua própria história, construtor dos seus próprios recursos pedagógicos que, nesta perspectiva, serão sempre os mais adequados às suas aulas e que podem, e/ou devem, ser complementados com o uso de alguns outros excelentes recursos que os há aos molhos, para quem os apanhar.
Mas, a coluna vertebral das nossas aulas deve ser a nossa coluna vertebral.
É assim que eu penso, é assim que eu vejo a minha profissão. É claro que se esta caminhada não for solitária, tanto melhor pois o passo acompanhado é muito mais leve e prazenteiro.
Assim, o meu agradecimento, que nunca será suficiente, a uma companheira de percurso de longa data, que percorre sempre os trilhos, as quelhas, as veredas, as ruas e as avenidas e que corta mesmo o mato e os escolhos a direito e prossegue em passo firme em direcção ao futuro, Ana Osório de seu nome. Sem ela, a minha vida não seria a mesma e seria infinitamente mais pobre.
Thanks, Companheira!

Nota - Falta-me ainda a vertente gamificação... mas já estou a tratar do assunto.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Reabertura das Escolas - Problemas

Imagem retirada daqui.

Reabertura das Escolas - Problemas

O nosso dever - das direcções, dos professores, dos assistentes operacionais, dos variados técnicos que trabalham dentro dos agrupamentos ou nas escolas não agrupadas, e dos próprios alunos - é fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para assegurar a segurança possível o que, desde já, se afigura difícil.

Assim, vejamos somente um caso prático relacionado com o distanciamento de pelo menos um metro entre alunos dentro das salas de aula... sempre que possível.
Ponto um - Será possível em alguns raros casos mas não será possível na maioria deles.

Vejamos: a maioria das salas de aula, do agrupamento a que pertenço, têm, no geral, capacidade para 14/15 alunos por sala de dimensões correntes se as regras do distanciamento de um metro fosse cumprida.
Acontece que as nossas turmas não têm 14/15 alunos - têm 18, 20, 24, 26 ou mesmo mais alunos.
Assim, como será feita a distribuição dentro das salas de aula?
Quem ficará com uma carteira só para si? Quem partilhará a carteira com o vizinho do lado?
Como pode a tutela, descaradamente, impor este tratamento desigual aos alunos num caso de saúde pública?
Como pode a tutela, descaradamente, diferenciar os alunos entre aqueles que terão melhores condições físicas concretas, dentro das salas de aula portuguesas, para a não contracção do coronavírus, e aqueles que ficarão em patamar inferior nesta equação, transformando uns em alunos de primeira e outros em alunos de segunda, ou seja, em mexilhões?
E nós, nas escolas, como descalçaremos esta bota? Por ordem alfabética? Por sorteio?
É que uma coisa tão simples quanto esta tem de estar previamente acautelada e é se não queremos ter problemas adicionais com pais e encarregados de educação.
Volto a frisar - este é um problema de saúde pública e com a saúde não se brinca, pois não tutela?

Alunos sem máscara não vão poder entrar na escola

Reabertura de escolas em Israel foi factor no regresso em força do coronavírus

domingo, 26 de julho de 2020

Formação de Professores



Formação de Professores

Aqui fica a informação sobre as acções de curta duração que ocorrerão durante a próxima semana, através da plataforma ZOOM. Para saber mais, cliquem aqui.
Se vos interessar, inscrevam-se!

sábado, 25 de julho de 2020

Políticas Inovadoras Educação - Os Acrílicos e as Bolhas

Imagem retirada daqui.

Políticas Inovadoras Educação - Os Acrílicos e as Bolhas

Ontem, no debate sobre o Estado da Nação, a ministra da Saúde falou em acrílicos na resposta a uma deputada sobre as condições de segurança nas escolas e nas salas de aula das escolas deste país.
Ora, há uns dias atrás, escutei o ministro da Educação a falar em bolhas de alunos... em bolhas para os alunos ou lá o que foi...
Assim sendo, vou dar uma perspectiva da conjugação das duas competentes medidas. Na sala de aula, usemos os acrílicos, saindo para o exterior, usemos então as bolhas!
E seja o que os deuses todos quiserem. Ou o SARS-CoV 2.

Trabalho - Aula 4 - Economia e Habitat no Paleolítico


Trabalho  - Aula 4 - Economia e Habitat no Paleolítico

A aula não está concluída... mas está bem encaminhada.
A interactividade continua. Sempre organizada, claro está!

Justa Luta - Petição para Alteração dos Intervalos a Concurso

 

Justa Luta - Petição para Alteração dos Intervalos a Concurso

Grata por existires, Ricardo Pereira!
A luta continua! E a luta dos professores contratados é a minha luta pela dignificação da profissão docente.

Recorte retirado daqui.

Alteração dos intervalos a concurso, nomeadamente o ponto 8 do artigo 9º do Decreto-Lei n.º 132/2012 de 27 de junho.

Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República Dr. Eduardo Ferro Rodrigues 

Apresentamos, desde já, os nossos melhores cumprimentos.
Vimos expor o seguinte a Vossa Excelência:
Os professores contratados com horários incompletos lutam, ingloriamente, há vários anos pela alteração do Decreto-Lei nº 132/2012 de 27 de junho, que veio alterar os intervalos a concurso, nomeadamente, o ponto 8 do artigo 9º, com a seguinte redação:
“8 - Os candidatos à contratação a termo resolutivo previstos nas alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo 6º podem manifestar preferências para cada um dos intervalos seguintes:  a) Horário completo;  b) Horário entre quinze e vinte e uma horas;  c) Horário entre oito e catorze horas.”  O artigo presente neste diploma é bastante penalizador no que diz respeito à tipologia dos intervalos que determinam a colocação dos profissionais de educação, anualmente, no concurso nacional de professores. Esta tipologia lesa os professores em três aspetos, a saber: ● Discrepâncias na contabilização de tempo de serviço entre professores (inclusivamente criando ultrapassagens dentro do próprio intervalo (0,274 pontos de diferença na classificação nos intervalos b) e c); ● Diferenças no vencimento; ● Diferente contabilização dos dias de trabalho declarados à Segurança Social.
De facto, a um professor contratado colocado num horário de 15 horas - no intervalo b) - são-lhe contabilizados apenas 21 dias de trabalho à Segurança Social, enquanto num horário em qualquer outra das horas desse intervalo são registados os 30 dias por mês. No caso de um professor contratado que concorra para um horário no intervalo de horário c), caso o mesmo seja inferior a 10 horas, pode acabar por ficar colocado anualmente num horário com vencimento abaixo do valor do salário mínimo nacional (635€). É de salientar, igualmente, que nenhum professor colocado nos intervalos de horário b) e c), isto é, até às 16 horas, perfaz os 30 dias de trabalho por mês declarados à Segurança Social, colocando em risco o acesso às prestações de desemprego e tendo, também, implicações na respetiva contabilização do tempo de trabalho para efeitos de reforma.   

Qual é o problema? Em qualquer oferta de emprego, um candidato tem direito a saber o salário a auferir e a carga horária a que se está a candidatar. No caso específico dos professores, estes estão sujeitos à incerteza, uma verdadeira “lotaria” nas condições de trabalho, devido à imposição destes intervalos de horário e à total aleatoriedade existente dentro de cada intervalo de horário estipulado pelo supracitado Decreto-Lei. Assim, um professor que concorra também aos intervalos de horário b) e c), compreendidos, respetivamente, entre 15 e 21 horas, e entre 8 e 14 horas, desconhece qual será, efetivamente, o horário em que será colocado. Desta forma, um professor contratado não consegue controlar o resultado da sua candidatura, já que se candidata a um intervalo de horário, podendo ser colocado a prestar funções letivas numa determinada oferta de emprego em que, muitas vezes, não consegue auferir o salário mínimo nacional e nem contabilizar os 30 dias por mês de trabalho para a Segurança Social. Trata-se efetivamente de um “jogo” de sorte ou azar, dependente e consequente do Ministério da Educação.

Pretendemos com esta petição:
● Diminuição da amplitude dos intervalos dos horários a concurso, de modo a minimizar as diferenças elencadas em termos de vencimentos, tempo de serviço e dias de trabalho declarados à Segurança Social;
● Não incluir horários nos intervalos cujo vencimento é inferior ao salário mínimo nacional;
● Declarar 30 dias por mês à Segurança Social em todos os horários.

Sabemos que o aumento de número de intervalos, não eliminam, por si só, a arbitrariedade do concurso, assemelhando-se o mesmo a uma autêntica “tômbola da sorte” no que respeita ao horário de um trabalhador ao serviço do Estado, num setor tão essencial como é o da Educação. Porém, esta alteração seria um bom caminho para a redução das discrepâncias por nós apontadas. Relembramos, ainda, que grande parte dos docentes contratados têm hoje idades acima dos 40 anos de idade e muitos destes continuam numa situação de precariedade e de instabilidade injustificável. A maioria dos docentes necessita de estar em funções como professor contratado, em média, 16 anos e meio antes de vincular.
À custa de uma política de cortes, cativações e bloqueios incompreensíveis para a melhoria das condições e acesso de trabalho dos docentes, empregam-se milhares de profissionais altamente qualificados, ano após ano, ao serviço do Ministério da Educação.
São estas circunstâncias precárias e deveras iníquas que expomos por este meio e solicitamos alterações ao Diploma que regulamenta o regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos básico e secundário e de formadores e técnicos especializados. 

Ricardo André de Castro Pereira Professor contratado.

Assine aqui e contribua para que seja feita justiça!

Arrisque

Praia de Cima - Rio Tâmega do Meu Coração
Fotografia sei lá eu de quem mas por mim manipulada...

Arrisque

"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better"

Samuel Beckett

Ou seja... arrisque a pose, arrisque um novo trilho. Arrisque aos 14, aos 18, aos 30, aos 45, aos 54, aos 58... arrisque sempre. Arrisque a pose. Arrisque um novo trilho. Arrisque o passo. Em frente. Para o lado. Até mesmo para trás. Arrisque o passo. Não admita que lhe tolham os passos e a caminhada. Caminhe. Erga a cabeça. Olhe em frente. Olhe ao redor. Sacuda o lixo do lombo. Caminhe. Caminhe sempre. Arrisque. E depois... depois continue a arriscar. Não corra o risco de ser um morto-vivo... ou será que fica melhor um vivo-morto?
Arrisque. Sem se magoar muito, de preferência...
Morra a caminhar. Tão bom seria..

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Segurança Dentro das Salas de Aula - Acrílicos, disse a Senhora Ministra Marta Temido

Foto surripiada aqui.

Segurança Dentro das Salas de Aula - Acrílicos, Disse a Senhora Ministra Marta Temido

Escutei-a agora mesmo, no Debate da Nação, a dizer que o uso de máscara não é a única medida de segurança para os nossos alunos - Existem acrílicos... pelos vistos!!!!

Pois existem, senhora ministra, mas é nas lojas e é preciso comprá-los!

E sim, senhora ministra, para maior segurança de todos, exijo entrar em salas de aula sérias e honestas. Estarão sérias e honestas na hora em que as reabrirmos?

Segurança - As Comunidades Educativas Poderão Estar Tranquilas Face ao Regresso em Força às Escolas?


Segurança - As Comunidades Educativas Poderão Estar Tranquilas Face ao Regresso em Força às Escolas?

Setembro será já o mês, previsivelmente a partir de dia 14, do regresso em força às escolas portuguesas para assistentes operacionais, técnicos diversos, professores e alunos.
Cabe a cada um de nós respeitar e fazer respeitar as normas mais elementares da higiene, da etiqueta respiratória, do respeito e do cuidado extremo que cada um de nós deve manter relativamente ao outro, dentro de comunidades onde se movem centenas, ou mesmo milhares de pessoas, que por sua vez interagem com mais algumas centenas ou mesmo milhares de pessoas e por aí adiante, que estas cadeias não têm fim em bicho declaradamente social como é o nosso caso.
Assim, as regras definidas pela DGS e pela tutela que têm de estar vertidas em Planos de Contingência actualizados, públicos e do conhecimento de todas as comunidades educativas que por eles se regem, são, para mim, fonte de extrema preocupação, no que diz respeito ao funcionamento das comunidades educativas portuguesas porque estas regras são vagas e, em alguns casos, até contraditórias.
Mas há uma regra já definida que não apresenta qualquer ambiguidade: a responsabilidade das medidas implementadas ou a implementar, e os efeitos/consequências delas decorrentes, pertence unicamente às direcções dos agrupamentos ou das escolas não agrupadas que tudo deverão fazer, o pino se preciso for, para colocar as comunidades educativas em segurança, dentro dos portões das escolas, para sossego mental, sossego este que será sempre relativo bem o sei!, de pais, encarregados de educação, alunos, professores, assistentes operacionais e respectivas famílias que vivem espalhadas por muitas freguesias, por muitas aldeias que compõem este concelho de Amarante ou que compõem qualquer outro concelho neste país.
Assim, e respondendo claramente à pergunta que formulei em título, a minha resposta é um rotundo não!

De Espanha à Austrália. O aumento de novos casos obriga países a recuar no desconfinamento

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Petição - Desdobramento de Turmas Já! Luta pela Vida/Saúde de Todos os Alunos



Petição - Desdobramento de Turmas Já! Luta pela Vida/Saúde de Todos os Alunos

Já assinei. É mais uma, mas é mais uma justíssima.
Estaremos todos em risco se as condições de segurança nas escolas não estiverem asseguradas para o próximo ano lectivo que vejo aproximar-se a passos largos com extrema preocupação. 
Este é um caso em que quanto mais, melhor... e em que nunca se pecará por excesso na tentativa de prevenir focos de contágio que ocorrerão, inevitavelmente, aqui e ali.
Evidentemente, quanto mais relaxadas forem as normas de segurança dentro de uma comunidade educativa, mais probabilidades terá essa comunidade educativa de entrar pelo cano e este princípio é inquestionável.

S.TO.P - Informação Pertinente


S.TO.P - Informação Pertinente

Informação retirada daqui.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

História - Aula 3 - A Hominização


História - Aula 3 - A Hominização

E o meu trabalho prossegue a bom ritmo, intermeado agora com reuniões de trabalho e formações on-line. Preparo o próximo ano lectivo, a reentrada na escolinha, como sempre fiz, aproveitando este tempo ainda de trabalho mas com mais capacidade para o gerir da forma como muito bem entendo.
Tenho perfeita consciência que a qualquer momento poderemos confinar de novo... em Setembro, em Outubro, em Novembro... o que for. Ou não. De qualquer modo, eu, docente de História, é que tenho de estar preparada para qualquer eventualidade. Assim, torno ainda mais apelativo o invólucro em que enlaço as minhas aulas de História, agora com acesso a partir da minha virtual Sala de Aula de História... já que vou perder a minha física Sala de Aula de História e bem, porque as salas de aula específicas vão terminar quase todas no meu agrupamento, privilegiando-se o princípio, mais seguro em tempos de pandemia, de uma turma, uma sala de aula.
A imagem que abre este post não contém qualquer interactividade. Para explorarem a minha aula 3, a aula em que trato a Hominização, a partir da minha Sala de Aula Virtual, terão de explorar a imagem que partilho no final deste post. Claro que na base desta e de outras aulas está o manual on-line , a apresentação em PPT e a ficha formativa, neste caso referente a esta aula, tudo por mim construído que eu nunca coube dentro dos fatos feitos pelas editoras e os fatos que eu uso são sempre construídos à minha medida.
Entretanto já tenho a opinião de ex-aluno, agora no 11.º ano, que me acompanha a irrequietude profissional, e não só!, e que eu muito prezo - garantiu-me que os meus novos alunos vão gostar e muito.
Espero bem que sim... afinal é somente para eles que eu trabalho.



Passarada Exótica em Liberdade

Passarada Exótica em Liberdade - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Passarada Exótica em Liberdade

A ave passeou-se ontem pela minha varanda, movimentando-se, calmamente, entre os cactos plantados em vasos, parecendo não se importar grande coisa com a fotógrafa.
Não sei de onde veio, nem tão pouco sei para onde foi, sei que daqui voou para a varanda do edifício em frente e aí se deixou estar mais um pouco para, posteriormente, ir à vida dela.
Presumo que tenha fugido de alguma gaiola, pareceu-me dócil, e, também por isso, espero bem que não se deixe apanhar por nenhum gato... ou por alguém inconsciente...

sábado, 18 de julho de 2020

História - Aula 2 - Estamos On



História - Aula 2 - Estamos On

Confesso que gosto mesmo desta ferramenta. Mesmo!

Tomates Meus

Tomates meus - Serra da Aboboreira - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Tomates Meus

Hoje, enquanto tomava café em casa de casal amigo de longuíssima data, lancei a informação, alto e bom som, com grande alegria e entusiasmo:
- Já tenho tomates!
- Ai sim?! E o que é que o A. pensa sobre isso?! - perguntou-me ele com ar muito sério e inocente...

É caso para dizer Ups, a língua portuguesa é mesmo muito traiçoeira...

Nota - É verdade, quem tem um, tem dois, tem três, tem quatro... e, pelas flores belas e pujantes, acho  mesmo que já lhe poderei chamar tomatal...

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Acções de Formação de Curta Duração - ESTGL


Acções de Formação de Curta Duração - ESTGL

As acções de formação, que também eu realizei nos últimos dias, são de três horas, decorrem das 17:30 às 20:30, são todas ministradas à distância pelo Zoom e são muito interessantes para quem, como eu, gosta de conhecer e de explorar novas ferramentas, novas APP.
Aqui vos deixo o link do programa de festas para a semana. Inscrevam-se, ou não, consoante o vosso interesse e/ou disponibilidade.

Partilha - História - Aula 1



Partilha - História - Aula 1

A ferramenta GoogleSlides é magnífica e eu estou mesmo cliente dela. Depois de uma primeira experiência, já por aqui partilhada, para tomar o pulso à coisa, ainda em sala de aula muito escura, eis que a adaptei, tal como de resto fiz no ambiente físico real da Escola, criando agora um ambiente mais relaxante e tranquilizador, mais condizente com a minha verdadeira Sala de História, existente na Escola Básica de Amarante - paredes de tijolo burro pintadas de branco, chão verde clarinho... e depois foi "só" juntar o meu avatar, previamente criado no Bitmoji e no telemóvel, e depois foi "só" ir juntando os objectos, mobilando-a e humanizando-a, para, e, por último, foi "só" embeber as hiperligações que conduzirão os meus alunos aos materiais pedagógicos que fui construindo ao longo da minha já longa carreira de Professora e ao que achar pertinente, no momento.
Aqui vos deixo a minha primeira aula, de História, para o 7.º ano de escolaridade, que terei, previsivelmente, no próximo ano lectivo. Façam o que eu espero que façam os meus alunos: percorram, investiguem, achem caminhos pois é certo que "O caminho faz-se caminhando" e, como diz sempre pessoa Amiga, "Pelo sonho é que vamos!"

O Tomate da Vovó

O Tomate da Vovó - Serra da Aboboreira
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

O Tomate da Vovó

Ele sabe que este tomate é o meu primeiro. Assim, hoje, ao ver a fotografia que lhe mostrei da minha querida hortinha que já produz um tomatinho todo pimpão, desatou numa alegria a berrar a plenos pulmões " A vovó tem um tomate! A vovó tem um tomate!"

E não é que tenho mesmo?!

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Partilha - Experiências com o Google Slides


Partilha - Experiências com o Google Slides

A formação decorreu ontem, à distância claro está!, e foi muito produtiva. Esta professora, irrequieta como o raio que a parta, nascida e criada no longínquo e atrasado século XX, adapta-se, nunca desiste, corre e salta, rodopia, enfim, moderniza-se por forma a cativar a miudagem para as suas aulas.
Este trabalho, realizado no Google Slides e que hoje partilho, não está concluído mas já serve para se ver o funcionamento desta sala de aula virtual, a partir da qual os alunos poderão aceder a um manual on-line, que abarca praticamente todas as aulas do 3.º Ciclo de escolaridade de História, a vídeos de apoio, que servem para consolidar aprendizagens, enfim, ao que for, previamente preparado por esta prof que se recusa parar.
Em regime presencial ou à distância, as aulas estavam/estão e estarão à distância de um clique, agora com novas e modernaças roupagens.
Este foi o meu primeiro trabalho no Google Slides e serviu só para experimentar o funcionamento da coisa. Agora recomeçarei, a partir de uma fotografia da minha verdadeira Sala de História que o covid, infelizmente, anulará já a partir do próximo ano lectivo.
Cliquem, na imagem, em aula e depois cliquem, na imagem, no ecran do pc.
Como primeira experiência, valeu!
Muito grata à ESTGL e a todos os formadores que partilharam/partilham e partilharão connosco ferramentas tão mas tão interessantes! Muito grata a uma fadinha informática do meu agrupamento, Ana Osório de seu nome, pelos seus conselhos, dicas, ensinamentos a todos quantos querem aprender, a todos quantos querem progredir.
Por último, deixo-vos aqui o link para a página da Escola, no youtube, e aqui para o Facebook. Quem sabe encontram por lá formação que vos interesse...

domingo, 12 de julho de 2020

A Minha Opinião Quanto à Semestralidade das Disciplinas em Contexto de Pandemia

Imagem retirada daqui.

A Minha Opinião Quanto à Semestralidade das Disciplinas em Contexto de Pandemia

A semestralidade das disciplinas entrou, no meu agrupamento, no 3.º Ciclo, há dois anos, com as disciplinas de História e de Geografia. Estendeu-se, durante o ano lectivo que ainda decorre, às disciplinas de Físico-Química e de Ciências. Toda a gente, que leu este meu post escrito durante o primeiro semestre deste ano lectivo, sabe que eu gostei da experiência que me foi proporcionada pela tomada desta opção no meu agrupamento e que decorreu da elaboração e implementação de um Projecto de Inovação Pedagógica que a tutela aprovou para o meu agrupamento.
No entanto, e face à conjuntura actual de pandemia, que previsivelmente se vai agravar com a chegada dos próximos Outono e Inverno penso que seria de interromper a experiência face ao superior interesse dos alunos.
Vá que a miudagem, que este ano ficou quase sem aulas presenciais às disciplinas de História e de Físico-Química, ou às de Geografia e Ciências, ou ficou quase sem aulas presenciais a disciplinas decorrentes de uma qualquer outra combinação e, azar dos azares, tem de confinar, por período que nós agora não adivinhamos, exactamente num tempo em que estão a decorrer as aulas das disciplinas que agora, estes alunos, pouquíssimo conheceram em período presencial?
Pois... não correremos o risco de estarmos a prejudicar o percurso destes alunos limitando as suas escolhas em futuro não muito distante? Não correremos o risco de poder, hipoteticamente, penalizar os mesmos e às mesmas disciplinas, aprofundando, assim, a disrupção a estas disciplinas decorrente desta não resolvida pandemia? Não poderemos estar a condicionar, de forma insuportável, as escolhas futuras dos miúdos?
É que, por muito que saltem e corram, o ensino à distância nunca terá a qualidade de um ensino presencial e será sempre um remendo, um remedeio, que sim, é bem melhor do que nada, mas que não chega aos calcanhares da magia dos olhos nos olhos que acontece numa Sala de Aula.

Borboleteando

Borboletas da Barca - Serra da Aboboreira - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Borboleteando

E as borboletas continuam impávidas e serenas, borboleteando por aí, em torno de restos de lavanda que já foi fresca mas que continua cheirosa que nem sei.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Novas (Muito Más) da Pandemia



Notícias (Muito Más) da Pandemia 

A informação já circulava mas agora chegou em forma de alerta feito por um grupo de cientistas e pela OMS. Mas calma, professores e alunos!, o "nosso competentíssimo" ministro da Educação já deu ordens contrárias ao desavergonhado do corona vírus que nos apoquenta os dias. E ele, pobre coitado, não terá outro remédio e prontos, vai obedecer-lhe, certinho sabido, cegamente, mal chegue à porta de uma sala de aula portuguesa.
O respeitinho é muito lindo... é, não é?

Em espaços fechados, aerossóis do vírus podem viajar dezenas de metros
 
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