quarta-feira, 18 de julho de 2012

Não Acreditamos no Ministro Crato


Não Acreditamos no Ministro Crato

Reacções aqui.

Faz algum sentido piorar enormemente as condições de trabalho de quem fica... por agora... porque não se esqueçam que para o ano há mais e que esta história não acaba aqui, o que se reflectirá muito negativamente no trabalho pedagógico que se desenvolverá com os alunos de cada turma, para depois andar a inventar ocupações de última hora, a professores dos quadros que ficam nas escolas com horário zero?
Não seria mais lógico pensar ao contrário e, só para dar um exemplo, diminuir o número de alunos por turma promovendo, assim, o sucesso?
Faz algum sentido estuporar a cabeça dos professores, estoirados por um ano de trabalho extenuante, e esperar que eles regressem em Setembro frescos que nem alfaces acabadas de colher e prontinhos para a luta?
Este ministro brinca. Brinca com toda uma classe profissional. E brinca com uma das coisas mais preciosas para um docente - a sua sanidade mental - atamancando agora desculpas, atamancando agora soluções, atamancando agora certezas de que não dispensará nem um professor dos quadros.
Mas não se esqueçam, quem respira de alívio ao ouvir estas palavras, Crato está já transformado num asco de político, não se esqueçam que ficarão sem componente lectiva, sem turmas atribuídas e com caminho aberto para a chuto futuro, se tal se apresentar aos seus, ou a outros olhos, necessário.
Somos números. Somos coisas descartáveis.
E agora pergunto eu... e os contratados, pá?

Este ministro não tem perdão.
E por isso, mais logo, marcaremos presença nas praças da República deste país. De preto.

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