Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Outono na Barca
Com Troika ou sem Troika o campo permanece no mesmo lugar e a Natureza continua a desempenhar o papel que dela se espera, ano após ano, parecendo nunca se cansar de cumprir ciclos completos de hibernação para retemperar forças logo a seguir e desabrochar em plena Primavera, pujante de vida.
Agora é tempo de ver os castanheiros prenhes de ouriços, os carvalhos repletos de bogalhos, os medronheiros a abarrotar de medronhos... as aves de rapina que permanecem nos céus volteando atentamente à procura de caça e de resto o silêncio da passarada só é entrecortado por mim, de máquina de cortar relva em punho, tratando os meus campos como se fossem esplendorosos relvados. O resultado é o que se vê. Corta e volta a cortar, primeiro uma passagem mais grosseira para logo a seguir passar mais a eficiente máquina que desta vez faz um corte mais rasteiro e conseguir campos desafogados e belos, entrecortados por belos castanheiros quase com trinta anos.
Confesso que tenho aproveitado estes dias ensolarados de Outono que lembram ainda o Verão para fazer vários mergulhos de cabeça em plena natureza, longe do Gaspar e do Coelho, longe de notícias desagradáveis, tantas!, numa tentativa de poupar os meus neurónios a tanta chatice junta.
E a terapia tem-se mostrado eficaz. Os meus neurónios também se alimentam de verde.
Nota - Thanks, João, pela ajuda!
Nota - Thanks, João, pela ajuda!
Estão realmente limpos e belos...tens trabalhado bem.Não te fui ajudar, mas apareço para o magusto.Eheheh
ResponderEliminarUma boa semana de escola e amanhã vamos andar, às 4 horas.
Flora
Estão. Pena que não tenham aparecido para me ajudar... mas já para a castanha... eheheh...
ResponderEliminarBeijocas! Até amanhã!