Restos Mortais de Roseira - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
No dia 16 de Maio resolvi fazer uma experiência/teste à honestidade das pessoas que passam à minha porta. Querendo ajudar a embelezar Amarante, e porque acho que este embelezamento não depende só do poder local e depende também de cada um de nós, plantei uma roseira mesmo à entrada de minha casa.
Pois tenho-vos a dizer que a dita não aguentou quieta nem quinze dias! No início desta semana, alguém de poucos escrúpulos, munido de tesourinha, cortou três hastes floridas e como duas estavam presas à restante roseira, e não podendo demorar sob pena de ser apanhada/o, fugiu com uma e deixou duas para trás, cortadas, a secar ao sol, definitivamente mortas. Os seus restos mortais estão agora na minha cozinha...
Isto é mesmo de gente que não presta, de gente ladra, que acha lícito mexer em propriedade alheia, em coisa que não é sua pertença, pensando, quiçá! que isto é tudo nosso... não sendo.
Não sendo! Isto não é tudo nosso. Haja respeito!
Entretanto, ontem, plantei cactos pequeninos junto à parede de minha casa, esperando que lhes dessem tempo para enraizar, crescer, florir e se propagar... pois nove já desapareceram de ontem para hoje batendo esta experiência o recorde da indignidade.
Depois espantam-se com as actuações das pessoas que nos representam, saídas de nós...
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