Aconselho o MEC a continuar! É que por cada uma destas, novos estão a chegar à luta. :)
Ministério manda cortar salário total a professores em greve parcial
FENPROF: Ministério aplica descontos salariais ilegais pela greve às avaliações
Adenda às 1:21
Face ao
elevadíssimo nível da greve às avaliações
MEC
ameaça com descontos remuneratórios ilegais
Car@
sóci@ do SPN,
A orientação dada pela Direcção-Geral dos
Estabelecimentos Escolares (DGEstE) às escolas, sobre como calcular o
desconto a efectuar quando um docente falta a uma reunião de conselho de turma,
não tendo nesse dia outro tipo de actividade, é
ilegal!
Neste caso, diz o MEC que deverá
descontar-se um dia completo de salário. Ora, sendo de 35 horas o horário de
trabalho dos professores, em média cada dia corresponde a 7 horas, incluindo,
naturalmente, a componente individual de trabalho. Portanto, incidindo a greve
apenas sobre o serviço de avaliações, seria absolutamente ilegal que, faltando o
professor apenas a esse período de actividade, lhe fosse descontado um dia de
salário. [Ver posição mais elaborada do
SPN]
Por
esta razão, o SPN e a FENPROF exigem que o MEC corrija a sua
orientação.
Mas
as ilegalidades não se resumem à questão anterior. Embora a lei (ECD) estabeleça
que a hora de trabalho se calcule tendo por referência as 35 horas semanais
(artigos 61.º e 76.º do ECD), a aplicação informática que o MEC colocou à
disposição das escolas para o lançamento dos salários dos docentes calcula o
valor dessa hora a partir das 22 horas lectivas o que faz, de imediato, aumentar
o valor do desconto.
É
completamente inadmissível que o MEC pretenda impor às escolas procedimentos
ilegais com o único objectivo de criar dificuldades aos professores que se
encontram em greve, penalizando-os à margem do que a lei permite. O SPN e a
FENPROF não irão tolerar estas ilegalidades cometidas pelo MEC, pelo que, a não
serem corrigidas, merecerão a apresentação de queixa contra este ministério,
tanto nos tribunais como na Procuradoria-Geral da República, assim como colocam
os seus serviços jurídicos à disposição dos docentes que pretendam contestar
individualmente esta abusiva interpretação da
Administração.
Para outras informações sobre as
greves, clicar aqui.
Claro que não podemos continuar a greve indefinidamente, nós sabemo-lo, o MEC também. Temos contas para pagar, filhos, conjuges desempregados... Mas deixo um apelo: mesmo após a realização da reunião (elas acabarão por ser realizadas) ENTREGAR AS PAUTAS O MAIS TARDE POSSÍVEL. Escrevemos muito, existem TENDINITES e, penso não existir nenhum prazo legal para a entrega dos documentos, o que pensam?
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