Novas da PACC
Prova de avaliação pode ser suspensa na próxima semana
Seria bom. Porque (alguma) paz e sossego não têm preço!
sábado, 30 de novembro de 2013
5 de Dezembro - Assembleia da República
Estou a pensar seriamente organizar a minha vida por forma a deslocar-me a Lisboa, à Assembleia da República, no próximo dia 5 de Dezembro.
Sim, eu sei, está muiiiiito frio... e sim, eu sei, Amarante fica deveras looooonge da capital... e sim, eu sei, é uma canseira do catano ir e vir em dia normal que fará no meio de uma semana carregada de testes para corrigir e avaliações para fazer e aulas para cumprir!
Mas, porque penso que este achincalhamento dos professores já excedeu o imaginável num dos meus maiores pesadelos e porque tenho a certeza que o país pagará um preço demasiado elevado, já no presente e no futuro também, à conta desta menorização do trabalho dos professores, eu, orgulhosa Professora defensora da Escola Pública, a sentir-me ultrajada e injuriada por uma tutela que me devia acarinhar, vou tentar estar presente na votação da indignidade. E vou querer saber quem a votou.
Tenho dito.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
PACC - Novas do Provedor de Justiça
PACC - Novas do Provedor de Justiça
Provedor quer professores experientes livres da prova
A corda a partir pelo elo mais fraco?
Provedor quer professores experientes livres da prova
A corda a partir pelo elo mais fraco?
Manif - Praça dos Leões - Porto
Ainda coloquei a hipótese de ir também a esta manifestação cumprindo duas jornadas de luta numa mesma semana mas, por motivos de força maior, não poderei estar presente fisicamente... se bem que estarei presente de coração!
Sempre! A luta continua!
Excelentes Notícias para os Professores dos Quadros
Excelentes Notícias para os Professores dos Quadros
Até a vou transcrever todinha daqui.
Os professores a levarem porrada por todos os lados... não? Ainda será preciso mais?
"Foi publicado em Diário da República o diploma que regula o regime de requalificação da Função Pública. A Lei n.º 80/2013 prevê que os professores do básico e secundário possam ser obrigados a mudar de escola ou de zona pedagógica sem concurso, se houver necessidade.
«Por iniciativa da Administração, pode ocorrer a mobilidade de docentes para outro estabelecimento de educação ou ensino ou zona pedagógica, independentemente do concurso, com fundamento em interesse público decorrente do planeamento e organização da rede escolar, sendo aplicados os procedimentos definidos em diploma próprio», lê-se no diploma que se irá aplicar aos docentes já no ano lectivo de 2014/2015 de acordo com o que negociado com os sindicatos.
Os sindicalistas afirmam, contudo, que o que ficou em texto de lei não é o que foi acordado em sede de negociação.
A Fenprof fala mesmo num «profundo desrespeito pela acta negocial assinada entre o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e as organizações sindicais de professores», sublinhando que ficou estabelecido «nenhum docente poderá ser transferido para uma distância superior a 60 quilómetros da sua residência, sem o seu acordo».
Por isso mesmo, a Fenprof anuncia em comunicado que vai apresentar uma queixa contra o MEC na Procuradoria Geral da República (PGR), acusando o ministério de violar o disposto numa acta negocial.
No mesmo comunicado, os sindicalistas questionam ainda os critérios que serão usados para indicar que professores deverão ir para a mobilidade especial, sublinhando que a lei apenas refere «que será por despacho do director-geral da DGAE, publicado em Diário da República».
A lei n.º 80/2013 aplica-se também aos professores e investigadores do ensino superior, havendo porém uma ressalva que explica que serão «salvaguardadas, quando necessário, as adequadas especificidades em relação ao respectivo corpo docente e investigador» das instituições de ensino superior nos termos dos respectivos estatutos. Uma «redacção ambígua e nada tranquilizadora», na opinião da Fenprof."
margarida.davim@sol.pt
Até a vou transcrever todinha daqui.
Os professores a levarem porrada por todos os lados... não? Ainda será preciso mais?
"Foi publicado em Diário da República o diploma que regula o regime de requalificação da Função Pública. A Lei n.º 80/2013 prevê que os professores do básico e secundário possam ser obrigados a mudar de escola ou de zona pedagógica sem concurso, se houver necessidade.
«Por iniciativa da Administração, pode ocorrer a mobilidade de docentes para outro estabelecimento de educação ou ensino ou zona pedagógica, independentemente do concurso, com fundamento em interesse público decorrente do planeamento e organização da rede escolar, sendo aplicados os procedimentos definidos em diploma próprio», lê-se no diploma que se irá aplicar aos docentes já no ano lectivo de 2014/2015 de acordo com o que negociado com os sindicatos.
Os sindicalistas afirmam, contudo, que o que ficou em texto de lei não é o que foi acordado em sede de negociação.
A Fenprof fala mesmo num «profundo desrespeito pela acta negocial assinada entre o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e as organizações sindicais de professores», sublinhando que ficou estabelecido «nenhum docente poderá ser transferido para uma distância superior a 60 quilómetros da sua residência, sem o seu acordo».
Por isso mesmo, a Fenprof anuncia em comunicado que vai apresentar uma queixa contra o MEC na Procuradoria Geral da República (PGR), acusando o ministério de violar o disposto numa acta negocial.
No mesmo comunicado, os sindicalistas questionam ainda os critérios que serão usados para indicar que professores deverão ir para a mobilidade especial, sublinhando que a lei apenas refere «que será por despacho do director-geral da DGAE, publicado em Diário da República».
A lei n.º 80/2013 aplica-se também aos professores e investigadores do ensino superior, havendo porém uma ressalva que explica que serão «salvaguardadas, quando necessário, as adequadas especificidades em relação ao respectivo corpo docente e investigador» das instituições de ensino superior nos termos dos respectivos estatutos. Uma «redacção ambígua e nada tranquilizadora», na opinião da Fenprof."
margarida.davim@sol.pt
A Palavra a Nuno Crato e Sérgio Lomba
A Palavra a Nuno Crato e Sérgio Lomba
Por mim, a indignidade não se realizará.
Vídeos surripiados ao Paulo Guinote.
Por mim, a indignidade não se realizará.
Vídeos surripiados ao Paulo Guinote.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
CEF - Visita de Estudo - Paupério
Fábrica de Biscoitos Paupério - Valongo
Fotografias de Anabela Matias de MagalhãesA visita guiada à Fábrica de Biscoitos da Paupério, em Valongo, foi a última visita do dia de hoje, isto para acabarmos o dia em beleza, numa degustação nunca antes por mim experimentada.
Sim, os biscoitos saídos desta fábrica que continua a laborar de forma ainda a fazer lembrar outras épocas industriais, são de uma qualidade à prova de bala e convido todos os meus leitores a experimentarem as maravilhas de fidalguinhos, de biscoitos de milho, as línguas de gato... etc, etc, porque a variedade é muita e eu não me quero alongar em demasia!
As visitas decorreram de forma ordeira, prazenteira, mesmo doce! Os alunos souberam estar à altura dos professores acompanhantes, eu, professores Gabriel Vilas Boas, Ana Osório e Elisabete Costa, que, sei-o, aguardam com expectativa as visitas a realizar durante o 2º período.
E agora, daí desse lado, são servidos?
CEF - Visita de Estudo - World Press Photo 2013
Prémio - World Press Photo - Fórum da Maia
CEF - Visita de Estudo - World Press Photo 2013
A exposição de fotojornalismo, patente no Fórum da Maia e organizada em várias categorias como sejam Arte e Entretenimento, Assuntos Contemporâneos, Vida Quotidiana, Notícias Gerais, Natureza, Pessoas nas Notícias, Retratos, Notícias Locais e Desporto, marca especialmente pelas fotografias de guerra captadas aqui e ali, muitas delas na Síria, país onde se vive um autêntico pesadelo de violência quotidiana.
Marcantes também as condições de aprendizagem destes estudantes na Índia, captadas pela lente atenta do fotógrafo, nesta escola improvisada a funcionar por baixo de um viaduto. Os nossos estudantes observaram-nas, alguns meio incrédulos... é bom ver outras realidades... talvez nos ajude a todos a valorizar mais aquilo que por vezes nos parece caído do céu mas é pago pelos impostos de quem trabalha e desconta.
Até 5 de Dezembro, a exposição permanecerá patente ao público no Fórum da Maia, depois partirá para Lisboa... onde passará o Natal!
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
A exposição de fotojornalismo, patente no Fórum da Maia e organizada em várias categorias como sejam Arte e Entretenimento, Assuntos Contemporâneos, Vida Quotidiana, Notícias Gerais, Natureza, Pessoas nas Notícias, Retratos, Notícias Locais e Desporto, marca especialmente pelas fotografias de guerra captadas aqui e ali, muitas delas na Síria, país onde se vive um autêntico pesadelo de violência quotidiana.
Marcantes também as condições de aprendizagem destes estudantes na Índia, captadas pela lente atenta do fotógrafo, nesta escola improvisada a funcionar por baixo de um viaduto. Os nossos estudantes observaram-nas, alguns meio incrédulos... é bom ver outras realidades... talvez nos ajude a todos a valorizar mais aquilo que por vezes nos parece caído do céu mas é pago pelos impostos de quem trabalha e desconta.
Até 5 de Dezembro, a exposição permanecerá patente ao público no Fórum da Maia, depois partirá para Lisboa... onde passará o Natal!
CEF - Visita de Estudo - Pão de Ló de Margaride
Casa do Pão de Ló de Margaride - Felgueiras
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
CEF - Visita de Estudo - Pão de Ló de Margaride
Hoje realizámos a primeira visita de estudo deste ano lectivo com a turma de CEF de 2º ano, curso de Pastelaria/Panificação. Brilhantemente organizada e planificada pelo Professor Gabriel Vilas Boas, Professor que domina as visitas de estudo de trás para a frente e da frente para trás, foi tão rica em experiências proporcionadas a todos - alunos e professores acompanhantes - que terei de a dividir em três partes para tratar convenientemente cada uma delas ou correria o risco de fazer uma postagem extensíssima.
Assim, a saída fez-se um pouco após as 9 horas da manhã em direcção ao centro de Felgueiras onde se situa a Casa, centenária!, do Pão de Ló de Margaride.
Confesso que a minha surpresa foi total. Parece-me que a surpresa foi geral...
A Casa, fornecedora da Casa Real Portuguesa desde 1888 funciona basicamente num primeiro andar situado na Praça da República, nº 304, zona de fabrico e venda ao público a ocuparem estas instalações desde 1900, muito embora a fundação da casa date de 1730, em pleno reinado de D. João V,o nosso rei sol português. As instalações estão bem preservadas, como convém a uma Casa com tão proveta idade, e são deveras belas e acolhedoras, surpreendentes mesmo para os visitantes já que longe dos cânones pensados para uma casa que nada tem a ver com uma vulgar confeitaria, mesmo se antiga.
Visitámos a zona de fabrico, observamos parte do processo de confecção do pão de ló e das cavacas, únicos produtos confeccionados nestas instalações, os alunos questionaram o nosso anfitrião e as senhoras e senhores que trabalhavam cumprindo gestos mil vezes repetidos.
Foi lindo de se ver. E foi lindo de se provar, digo-vos eu, porque a visita terminou com uma degustação de cavacas e pão de ló, acompanhado de um cheirinho de Vinho do Porto, uma combinação feliz que nos caiu que nem ginjas e que recomendo a todos os meus leitores possuidores de bons fígados.
Tchim! Tchim!
À nossa!
Para mais informação visite a Casa do Pão de Ló de margaride, a virtual, claro!, clicando aqui.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Vovó Morcega
Jota em Descanso - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
E quando a noite cai... eis que entra em acção a Vovó Morcega, aquela que dorme depressa e bem porque treinou muito esta competência ao longo da vida!
A Luta Continua - Por Lisboa
A Luta Continua - Por Lisboa
Os professores contratados a fazerem-se ouvir em frente ao MEC, situado na 5 de Outubro.
Gosto! Com vídeo aqui.
Os professores contratados a fazerem-se ouvir em frente ao MEC, situado na 5 de Outubro.
Gosto! Com vídeo aqui.
JN - Vigília Pela Educação - Porto
Fotografia, Manhosa, Sobre Jornal
JN - Vigília pela Educação - Porto
A noite estava gelada, estava. E eis que duas professoras, profundamente incomodadas com o que se está a passar na Escola Pública Portuguesa, meteram pés ao caminho e deslocaram-se de Amarante ao Porto, durante uma noite de frio de rachar. Frio de rachar que não nos rachou!
Aviso desde já!
Nota - Bom ver-te, meu querido João Martins! Continuas a fazer falta na EB 2/3 de Amarante!
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
A noite estava gelada, estava. E eis que duas professoras, profundamente incomodadas com o que se está a passar na Escola Pública Portuguesa, meteram pés ao caminho e deslocaram-se de Amarante ao Porto, durante uma noite de frio de rachar. Frio de rachar que não nos rachou!
Aviso desde já!
Nota - Bom ver-te, meu querido João Martins! Continuas a fazer falta na EB 2/3 de Amarante!
Serviço Público de Explicações
Outono no Tâmega - S. Gonçalo - Amarante
Serviço Público de Explicações
Antigamente, quando iniciei o meu trabalho como docente, o meu trabalho na Escola findava com a leccionação das aulas e as poucas reuniões que se iam fazendo ao longo de um ano lectivo. Neste tempo não existiam ainda departamentos e as reuniões realizadas eram as de grupo e as de avaliação e ponto final. Por norma, o meu contacto com os alunos esgotava-se na Escola, salvo uma ou outra combinação de visita de estudo ou até mesmo de mero convívio entre nós... jamais esquecerei a vinda de quase todos os meus alunos da Turma do 10º E, no longínquo ano de 1993, vindos da Secundária do Marco de Canaveses propositadamente para passarem uma tarde de Verão com esta professora, à data ainda a parecer novinha... saudadinhas...
Entretanto, a tecnologia foi-se desenvolvendo e aperfeiçoando, a Internet surgiu a todo o vapor e eis que algures no tempo passado surgiu o Messenger, mais concretamente em 2005, que chegou a ser usado por mais de 230 milhões de pessoas em todo o mundo e que hoje em dia está em vias de extinção, incorporado já no Skype.
Usei muito o Messenger com os meus alunos na ESA, os que apanhei na segunda metade da primeira década do século XXI, não só para nos aproximarmos falando de problemas ou até de gostos e de trivialidades, mas essencialmente usando esta possibilidade de conversa on-line, imediata e instantânea, para o esclarecimento de dúvidas sobre a matéria leccionada nas aulas de História.
Hoje em dia uso o Facebook, destronado que está o anterior Messenger, e os alunos sabem, porque eu me encarrego de lhes martelar todos os anos!, que podem contar comigo para o esclarecimento de qualquer dúvida surgida durante o seu estudo, especialmente durante a preparação que fazem para os testes de avaliação. Durante estes dias que antecedem a realização dos testes tenho o cuidado de me manter o mais possível por aqui, bolinha verdinha acessa no Face, para que o esclarecimento se possa fazer à medida que as dúvidas vão surgindo, sanando-as de imediato. Este meu trabalho de explicações, é gratuito, esclareço-os sempre dizendo para usarem e abusarem... mas eles não o fazem, usam-no com moderação, usado, sempre, infelizmente quase em exclusivo, pelos melhores alunos espalhados pelas várias turmas.
Estou agora num desses períodos de trabalho acrescido...
Nota 1 - É claro que o serviço público de explicações se estende, de quando em vez, a alunos que nem são meus, nem eu conheço de lado nenhum, e que entram em contacto comigo via e-mail que é outra forma de chegar a mim para o esclarecimento de dúvidas pontuais.
Nota 2 - Ainda agora me ri... este post já foi entrecortado por um brevíssimo esclarecimento... graças a deus, né? que este serviço público vai conhecendo algum pouco êxito...
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Antigamente, quando iniciei o meu trabalho como docente, o meu trabalho na Escola findava com a leccionação das aulas e as poucas reuniões que se iam fazendo ao longo de um ano lectivo. Neste tempo não existiam ainda departamentos e as reuniões realizadas eram as de grupo e as de avaliação e ponto final. Por norma, o meu contacto com os alunos esgotava-se na Escola, salvo uma ou outra combinação de visita de estudo ou até mesmo de mero convívio entre nós... jamais esquecerei a vinda de quase todos os meus alunos da Turma do 10º E, no longínquo ano de 1993, vindos da Secundária do Marco de Canaveses propositadamente para passarem uma tarde de Verão com esta professora, à data ainda a parecer novinha... saudadinhas...
Entretanto, a tecnologia foi-se desenvolvendo e aperfeiçoando, a Internet surgiu a todo o vapor e eis que algures no tempo passado surgiu o Messenger, mais concretamente em 2005, que chegou a ser usado por mais de 230 milhões de pessoas em todo o mundo e que hoje em dia está em vias de extinção, incorporado já no Skype.
Usei muito o Messenger com os meus alunos na ESA, os que apanhei na segunda metade da primeira década do século XXI, não só para nos aproximarmos falando de problemas ou até de gostos e de trivialidades, mas essencialmente usando esta possibilidade de conversa on-line, imediata e instantânea, para o esclarecimento de dúvidas sobre a matéria leccionada nas aulas de História.
Hoje em dia uso o Facebook, destronado que está o anterior Messenger, e os alunos sabem, porque eu me encarrego de lhes martelar todos os anos!, que podem contar comigo para o esclarecimento de qualquer dúvida surgida durante o seu estudo, especialmente durante a preparação que fazem para os testes de avaliação. Durante estes dias que antecedem a realização dos testes tenho o cuidado de me manter o mais possível por aqui, bolinha verdinha acessa no Face, para que o esclarecimento se possa fazer à medida que as dúvidas vão surgindo, sanando-as de imediato. Este meu trabalho de explicações, é gratuito, esclareço-os sempre dizendo para usarem e abusarem... mas eles não o fazem, usam-no com moderação, usado, sempre, infelizmente quase em exclusivo, pelos melhores alunos espalhados pelas várias turmas.
Estou agora num desses períodos de trabalho acrescido...
Nota 1 - É claro que o serviço público de explicações se estende, de quando em vez, a alunos que nem são meus, nem eu conheço de lado nenhum, e que entram em contacto comigo via e-mail que é outra forma de chegar a mim para o esclarecimento de dúvidas pontuais.
Nota 2 - Ainda agora me ri... este post já foi entrecortado por um brevíssimo esclarecimento... graças a deus, né? que este serviço público vai conhecendo algum pouco êxito...
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Quadro de Mérito - Professora Ana Isabel Osório
Prof Ana Osório nos Bastidores da Festa - EB 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Hoje volto a Ela, a esta nossa espécie de anjo-da-guarda informático que comigo saltou da ESA para a escolinha quase ao lado, a EB 2/3 de Amarante.
Hoje volto a Ela, a esta exauridinha que trabalha para o Agrupamento de Escolas de Amarante como uma moura, quiçá uma galega, apenas para registar que, sem ela, a entrega dos Prémios do Quadro de Mérito não seria a mesma.
Obrigada, Ana Osório! Também pela tua cumplicidade e paciência!
Quadro de Mérito - Professor Gabriel Vilas Boas
Prof Gabriel Vilas Boas - Eb 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
É sempre ele a dar a cara pelo Agrupamento de Escolas de Amarante já que lhe compete usar a batuta para dar o ritmo adequado à festa, já que assume o papel de mestre de cerimónias por uns breves momentos e cumpre esse seu papel com rigor, como quem desempenha um papel numa peça de teatro tal e qual! É ele quem dá ordem de marcha para que a cerimónia se inicie, se desenvolva nos compassos certos, chamando este e aquele ao palco, esta e aquela também, é ele que dá ordem de encerramento a uma cerimónia, que, penso, foi do agrado de todos e sei que veio gente de fora de Amarante para acompanhar os seus filhos igualmente já ausentes aqui do burgo.
Só um comentário - A festa foi bonita, pá!
Nota - E a história dos cabelos selvagens, Gabriel? Eheheh... certo, deixei-te a gargalhar essa cara séria...
CEF - Entrega dos Prémios de Mérito - Rota das Estrelas
Bolo Realizado pela Turma de CEF da EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Hoje é dia de destacar o magnífico trabalho executado por alguns alunos da minha turma de CEF de Padaria/Pastelaria que, em fim de noite de festa, adoçou a boca e o estômago dos miúdos e graúdos presentes na entrega dos prémios, simbólicos, aos alunos que integraram o Quadro de Mérito.
O bolo, enorme, feito de massa de brigadeiro, estava simplesmente delicioso... asseguro-vos eu que não gostando especialmente de bolos de chocolate chamei a este um figo e num instante uma fatia foi parar ao meu papinho, aconchegando-o até de manhã....
Obrigada, alunos meus!
Obrigada, Professor Paulo Correia!
Nota - Como vêem, a Rota das Estrelas também passou por aqui... eheheh...
Amarante em Grande - Rota das Estrelas
Casa da Calçada - Amarante
Amarante em Grande - Rota das Estrelas
Amarante, mais concretamente o Hotel Casa da Calçada, receberá entre 28 e 30 de Novembro as seguintes estrelas mundiais:
Dia 28 de Novembro - Chefe Vitor Matos e chefe André Silva da Casa da Calçada; chefe Ricardo Costa do The Yeatman, chefe Serge Gouloumès de Le Candille, chefe Benoit Sinthon de Il Gallo d`Oro.
Dia 29 de Novembro - Chefe Fernando Agrasar de As Garzas; chefe Dieter Koschina do Lila Joya; chefe Leonel Pereira do São Gabriel; chefe Albano Lourenço da Quinta das Lágrimas e chefe Jose Antonio Campoviejo do El Corral del Indianu.
Dia 30 de Novembro - Chefe José António Gonzalez Gomes do restaurante el Nuevo Molino; chefe Ludovic Le Forestier do Domaine de la Bretesche; chefe Marcos Moran da Casa Gerardo, chefe Pedro Lemos do Pedro Lemos, chefe Mitch Stamm do Bakery Chef Johnson Wales University, ESA e chefe Francisco Gomes da Confeitaria Colonial
Amarante vai receber 16 'chefs' Michelin
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Amarante, mais concretamente o Hotel Casa da Calçada, receberá entre 28 e 30 de Novembro as seguintes estrelas mundiais:
Dia 28 de Novembro - Chefe Vitor Matos e chefe André Silva da Casa da Calçada; chefe Ricardo Costa do The Yeatman, chefe Serge Gouloumès de Le Candille, chefe Benoit Sinthon de Il Gallo d`Oro.
Dia 29 de Novembro - Chefe Fernando Agrasar de As Garzas; chefe Dieter Koschina do Lila Joya; chefe Leonel Pereira do São Gabriel; chefe Albano Lourenço da Quinta das Lágrimas e chefe Jose Antonio Campoviejo do El Corral del Indianu.
Dia 30 de Novembro - Chefe José António Gonzalez Gomes do restaurante el Nuevo Molino; chefe Ludovic Le Forestier do Domaine de la Bretesche; chefe Marcos Moran da Casa Gerardo, chefe Pedro Lemos do Pedro Lemos, chefe Mitch Stamm do Bakery Chef Johnson Wales University, ESA e chefe Francisco Gomes da Confeitaria Colonial
Amarante vai receber 16 'chefs' Michelin
Ecos de Vigílias Realizadas Numa Noite Gelada
Ecos de Vigílias Realizadas Numa Noite Gelada
Professores protestam no Porto contra "cortes sucessivos" no ensino
Os professores estão à espera dos tribunais?
"Os protestos que inundam as redes sociais contra a prova de avaliação para docentes não têm a expressão correspondente nas ruas – longe disso. Em Coimbra, comentava-se que muitos estarão a contar que a prova seja suspensa." - Público
Porra! Acho que temos aí a geração do like!
Professores protestam no Porto contra "cortes sucessivos" no ensino
Os professores estão à espera dos tribunais?
"Os protestos que inundam as redes sociais contra a prova de avaliação para docentes não têm a expressão correspondente nas ruas – longe disso. Em Coimbra, comentava-se que muitos estarão a contar que a prova seja suspensa." - Público
Porra! Acho que temos aí a geração do like!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Vigília - Balanço
Vigília - Balanço
Um êxito... de cabelos brancos.
Tenho dito.
Nota - Juro que este país me preocupa. Juro que temo pelo futuro.
Um êxito... de cabelos brancos.
Tenho dito.
Nota - Juro que este país me preocupa. Juro que temo pelo futuro.
Em Defesa da Escola Pública
Hoje há uma acção de luta no Porto, em frente à DREN, das 20 às 22 horas. Trata-se de uma vigília, do meu ponto de vista mais do que pertinente, dado o momento em que nos encontramos, de permanente ataque à Escola Pública que se quer digna e asseada, e que exige que saiamos todos a terreiro lutando pela sua defesa.
Eu defendo-a. Defendo-a com unhas e dentes. Com as minhas palavras e mais ainda com os meus actos que tanto podem passar por aqui, como por aqui ou por aqui, por aqui, ou ainda por aqui.... e por aqui... e paro sob pena de vos maçar demasiado.
Grande conhecedora desta Escola que se quer feita com letra maiúscula, que foi a minha enquanto estudante, muito embora tenha cumprido os cinco primeiros anos de estudo no privado, do qual guardo, no geral, péssimas recordações, que foi a da minha filha até ela entrar na Universidade e que é a minha Escola desde que nela ingressei como docente, tenho a comunicar aos meus leitores que, por agora, sou professora do quadro do meu agrupamento, não estou, por agora, com o meu lugar ameaçado, não tenho de fazer o miserável exame de dia 18... mas, apesar disto, vou deslocar-me ao Porto durante esta noite que se adivinha gelada como o raio que a parta.
E como eu acho que a Escola Pública se defende dentro da sala de aula, na rua e no café, durante as aulas e nas acções de luta, quando se reflecte ou se actua sobre ela... como eu acho que ela se defende nas horas boas e também nas más... Vou.
Capice?
Nota - Aproveito para partilhar o calendário de luta de um sindicato que não é o meu, mas não me interessa, porque o que me interessa é a união conseguida em termos de luta sindical e essa está assegurada na Plataforma de Sindicatos já reactivada.
A luta continua. Aqui neste post e mais daqui a um bocado, na Invicta!
Novas da FENPROF - A Luta Continua
Novas da FENPROF - A Luta Continua
Este post é especialmente dedicado aos que dizem que os sindicatos não fazem e não servem para nada.
E já agora... onde vais estar hoje, pelas 20 horas?
Prova de ingresso – passado, presente e futuro próximo
Car@ sóci@ do SPN,
Preparava-me para redigir esta mensagem começando com um pequeno historial do que tem sido o combate por parte do SPN e da FENPROF à vulgarmente designada Prova de Ingresso – oficialmente Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades –, mas achei por bem não o fazer, pois, mesmo que numa versão resumida, tal intento iria necessariamente tornar a mensagem mais extensa do que normalmente se pretende neste tipo de comunicação. Em vez disso, deixo aqui os links para duas páginas específicas do SPN onde podes aceder a essa informação: uma com um pequeno resumo da acção desenvolvida e uma outra onde vai sendo colocada toda a informação sobre este assunto, pelo que estará em constante actualização.
Quanto ao que fazer agora, são muitos os docentes contratados e desempregados que se nos dirigem, por exemplo perguntando se se devem ou não inscrever na prova. Ora, se há coisa que o SPN não pode fazer nesta matéria é dar conselhos, pois se trata de uma decisão individual e, a concretizar-se a realização da prova – o que estamos, por todos os meios, designadamente legais e institucionais, a tentar evitar –, uma decisão de enorme importância para o futuro profissional de cada um.
O que podemos, sim, aconselhar, e sem receios, é que, pelo menos, os docentes abrangidos por esta absurda prova não se apressem demasiado a inscrever-se na mesma, uma vez que, antes do termo do prazo para essa inscrição (18 horas continentais do próximo dia 28, 5.ª feira), pode algum dos tribunais em que foram interpostas providências cautelares não aceitar a argumentação do MEC e decretar provisoriamente a suspensão da prova. A acontecer tal decretamento, todo o calendário proposto pelo MEC seria completamente irrealizável, já que o Sindicato teria, pelo menos, 3 meses para dar entrada à acção principal e os muitos meses que habitualmente tais acções demoram a ter decisão poriam em causa não apenas a realização da prova relativa a este ano escolar, mas também, provavelmente, pelo menos, a de 2014/2015. Acresce referir que, embora tal não fosse provavelmente o caminho seguido pelo MEC, em rigor, o decretamento de suspensão só se aplicaria, por efeito de uma determinada decisão, aos sócios representados nessa acção específica.
Quanto ao futuro próximo, aqui deixamos desde já algumas datas e respectivas iniciativas:
Ø Hoje, dia 25, pelas 20 horas, frente à antiga DREN, Vigília pela Escola Pública, que constituirá mais um espaço de denúncia de todos os ataques de que a educação e os professores têm sido vítimas;
Ø A decorrer: envio de e-mails de protesto aos deputados da Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República;
Ø 5 de Dezembro, 14h30: deslocação à Assembleia da República, para assistir à apreciação parlamentar sobre a “prova de ingresso” e discussão de petições contra a sua realização, agendadas para esse dia. Seguir-se-á uma Concentração de Professores frente ao Parlamento. Apela-se aos Professores que se apresentem de roupa negra, reforçando dessa forma o seu protesto;
Ø 18 de Dezembro: Greve a todo o serviço previsto que se relacione com a realização desta prova, caso esta se mantenha. Se a data for alterada ou a prova repetida, a FENPROF convocará greve para a(s) nova(s) data(s).
De qualquer forma, e porque a vertente informativa é também muito importante, aqui chamamos a atenção para alguns links específicos sobre esta malfadada prova:
Ø Guia da prova (mas não deixes também de consultar o Guia Anti-Prova, organizado pela FENPROF)
Se, por qualquer motivo, não conseguires abrir os links acima, copia para o teu browser os seguintes endereços:
- Página específica do SPN com resumo de acções da FENPROF
- Página com toda a informação sobre a prova de ingresso
- Vigília pela Escola Pública
- Envio de e-mail de protesto aos deputados da Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República
- Deslocação à Assembleia da República
- Guia da Prova
- Guia Anti-Prova
- Site do IAVE sobre a prova
- Aviso n.º 14185-A/2013
- Decreto-Regulamentar n.º 7/2013, de 23 de Outubro
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Tudo começa com um bom professor...
Em Defesa da Escola Pública
Saudações sindicais!
'A Direcção
José Manuel Costa
domingo, 24 de novembro de 2013
Alcino Soutinho - 1930-2013
Alcino Soutinho - 1930-2013
Foi com enorme tristeza que soube da morte de Alcino Soutinho ocorrida hoje, na sua casa do Porto. Alcino Soutinho deixou-nos, felizmente para todos nós, uma vasta obra arquitectónica que podemos continuar a apreciar e que perdurará para além da sua morte física.
Nós, amarantinos, apreciamos um bocadinho dela todos os dias.
Obrigada, Senhor Arquitecto!
Dou-lhe a palavra, a propósito da sua intervenção no Museu Amadeo de Souza-Cardoso.
Foi com enorme tristeza que soube da morte de Alcino Soutinho ocorrida hoje, na sua casa do Porto. Alcino Soutinho deixou-nos, felizmente para todos nós, uma vasta obra arquitectónica que podemos continuar a apreciar e que perdurará para além da sua morte física.
Nós, amarantinos, apreciamos um bocadinho dela todos os dias.
Obrigada, Senhor Arquitecto!
Dou-lhe a palavra, a propósito da sua intervenção no Museu Amadeo de Souza-Cardoso.
Vigília Contra a Prova Pela Escola Pública
É já amanhã. Preciso duma boleia de Amarante para o Porto que a minha senhora carrinha resolveu morrer ontem de forma inesperada.
Quem vai à vigília desta cidade maravilhosa que é Amarante?
O/A P da Prova
Recorte surripiado ao Cão Danado
E depois de abrir o post dando a palavra ao José Adelino Maltez, dou a palavra, corrosiva e genial, ao Luís Costa:
"Cuntinu-o a subersidiar aquéis que num kerem ser pirús de Natal."
E ainda do Luís Costa... eheheh... felizes os professores que atacados no que têm de mais precioso, a dua dignidade, conseguem manter o seu sentido de humor!
Trabalho - Apresentações em PowerPoint - História - 9º Ano
Caminhada com Pés na Terra -S. Gonçalo - Amarante
Trabalho - Apresentações em PowerPoint - História - 9º ano
Ontem foi dia de trabalho muito. Sim, eu sei, foi sábado... mas isso não me impediu de frequentar a última sessão de uma acção de formação que terminei ontem, ufa! ufa! ufa!, retirando algum/bastante descanso ao meu pêlo tão dele necessitado e de continuar o trabalho iniciado em 2005, que prossegue, imparável, agora com cada vez mais dificuldades, MEC, sem dúvida, o obstáculo principal da vida profissional desta professora.
Não garanto que, nos próximos dias, se o MEC mo permitir, não vá dar outro arranjo às duas últimas apresentações agora publicadas aqui e partilhadas gratuitamente.
Sim, eu sei, sou esquisita... e continuo a caminhar...
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Ontem foi dia de trabalho muito. Sim, eu sei, foi sábado... mas isso não me impediu de frequentar a última sessão de uma acção de formação que terminei ontem, ufa! ufa! ufa!, retirando algum/bastante descanso ao meu pêlo tão dele necessitado e de continuar o trabalho iniciado em 2005, que prossegue, imparável, agora com cada vez mais dificuldades, MEC, sem dúvida, o obstáculo principal da vida profissional desta professora.
Não garanto que, nos próximos dias, se o MEC mo permitir, não vá dar outro arranjo às duas últimas apresentações agora publicadas aqui e partilhadas gratuitamente.
Sim, eu sei, sou esquisita... e continuo a caminhar...
sábado, 23 de novembro de 2013
A Palavra a Joana Salgado
A Palavra a Joana Salgado
Nem mais, Joana Salgado! Agradecida por dares a cara por tantos.
Nem mais, Joana Salgado! Agradecida por dares a cara por tantos.
Contra a Prova Marchar Marchar
Contra a Prova Marchar Marchar
Adolescentes responderam à escolha múltipla da prova e passaram
Meia centena de professores em vigília de velas contra a prova de avaliação
Professores vão acampar junto à Universidade de Coimbra contra a prova de avaliação
Nove organizações sindicais unem-se contra a prova de avaliação de professores
Adolescentes responderam à escolha múltipla da prova e passaram
Meia centena de professores em vigília de velas contra a prova de avaliação
Professores vão acampar junto à Universidade de Coimbra contra a prova de avaliação
Nove organizações sindicais unem-se contra a prova de avaliação de professores
O Tuga
É uma caricatura... eu sei...
Nota - Com os meus agradecimentos ao Alberto Martins pelo envio da preciosidade.
Entrega dos Prémios de Mérito - EB 2/3 de Amarante
Entrega dos Prémios de Mérito - EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
A cerimónia decorreu ontem à hora prevista e ficou pautada por uma elegância, beleza, cuidado, delicadeza, pertinência e felicidade nunca por mim observada antes numa cerimónia deste tipo.
A Câmara Municipal fez-se representar pela nova vereadora Lucinda Silva Fonseca Moreira que detém os pelouros da Acção Social e Programas, Educação, Saúde e Defesa do Consumidor e que será, por certo, a continuadora e aprofundadora duma relação que se quer franca e sólida entre esta entidade e o nosso agrupamento.
Nesta cerimónia estiveram igualmente presentes o presidente do CCA, António Carlos Sousa Laranjeira Lima, mais conhecido entre nós por Professor Taí, e que ali representou uma parceria que já deu e continuará a dar frutos magníficos em termos de aprofundamento da música e da dança proporcionada a todos os alunos do nosso agrupamento que frequentam o maravilhoso ensino articulado.... porque a Escola que queremos para os nossos filhos e netos não pode ser uma Escola redutora e reduzida à Matemática, ao Português, à Química, à História e à Geografia... mas deve/tem de Ser Arte.
Esteve igualmente presente o representante dos pais e encarregados de educação, meu amigo de longuíssima data, Francisco José Miranda Macedo Coutinho, para além de todos os encarregados de educação, pais e restantes familiares e amigos de alunos ontem premiados. Claro está que a comunidade educativa também esteve representada ao mais alto nível, desde logo com a direcção em peso a dizer presente, professores de todos os ciclos, assistentes operacionais e os homenageados especiais de ontem, os Alunos.
Os discursos foram pertinentes mas breves, como é de bom tom e adequado, digo eu, para uma cerimónia onde também marcaram presença muitas crianças ainda pequenas.
Os números de dança e de música - violino, piano, viola, clarinete... espero não me estar a esquecer de nada - foram excelentemente escolhidos e interpretados por alunos que são simultaneamente nossos e do CCA.
Devo fazer referência a duas interpretações individuais que foram particularmente marcantes para mim - a muito jovem Inês Correia e o seu violino e Miguel Varejão, rapaz de múltiplos talentos, a demonstrar que tocador e instrumento musical, neste caso guitarra, podem ser Um Só!
Muitos parabéns a todos! Muitos parabéns a toda a comunidade educativa que se consegue unir e dizer presente na hora certa, no lugar certo, ontem, hoje, amanhã. Muitos parabéns a todos quanto dão o litro no seu dia-a-dia para manter a Escola Pública com a dignidade que ela nos deveria, a todos, merecer.
Por último, parabéns do tamanho do mundo extensivo a todos os alunos, muito especiais, ontem justamente destacados.
Nota 1 - Sei que há pessoas que não concordam com a instituição destes prémios, que sentem repugnância em destacar os melhores mas tal não é, definitivamente e sem qualquer margem de dúvida, o meu caso.
Do meu ponto de vista, o trigo tem de ser especialmente acarinhado... sob pena de se poder transformar em joio durante o seu crescimento, durante a sua formação... até por mimetismo... até por contágio... livra! Livra! Fartos de joio estamos nós!
Digo eu.
Nota 2 - Ainda me faltam uns destaques... mas isso terá de ficar para próximo post, sob pena desta postagem ficar extenssíssima e nem ser lida pelo meus estimados leitores.
Tenho dito.
Nota 3 - Escrita às 22:35 - Para que não restem dúvidas - Em lado algum, na minha nota 1, eu afirmo que quem não recebeu este prémio é joio.
Capice?
Carta aberta de um professor ao primeiro-ministro: não farei qualquer exame retroactivo
Carta aberta de um professor ao primeiro-ministro: não farei qualquer exame retroactivo
Divulgando, carta aberta surripiada aqui.
"O meu nome é Manuel Maria de Magalhães e sou professor profissionalizado do grupo 410 (Filosofia), desde 2002. Desde então fui contratado por 13 escolas, em cinco distritos diferentes (Viana do Castelo, Braga, Porto, Guarda e Viseu). Em todas excedi sempre aquilo que me era pedido, como prova o reconhecimento, em alguns casos público e formal, que alunos, colegas, órgãos das escolas e encarregados de educação prestaram ao meu trabalho.
Estou de acordo consigo num ponto: a Educação não está bem,apesar dos esforços de tantos, mas residirá apenas na classe docente a causa desse mal? Já reparou que todos os governos eleitos impuseram uma política de Educação diametralmente diferente dos anteriores? Já se deu conta que a Educação foi verdadeiramente uma área em que se "atirou dinheiro" para cima dos problemas na esperança que passassem? No ensino, como em muitas outras áreas, também existiu o privilégio do betão face à formação. Quantas escolas não têm psicólogos, sobretudo clínicos, que tanta falta fariam aos inúmeros casos dramáticos que assolam milhares de alunos? Que vínculos tem o Estado, através da Segurança Social, para ajudar a estabelecer pontes entre as famílias e a Escola? O que se (não) tem feito em termos de prevenção da indisciplina em ambiente escolar, seja na sala de aula ou fora dela? O que fez o Estado para promover a autoridade (não autoritarismo) do professor e do auxiliar de acção educativa que ainda é tratado, à maneira do Estado Novo, como um mero contínuo, desprezando o seu vital papel nas escolas? Construir ou renovar escolas não chega… Se quer introduzir alterações em atitudes e comportamentos dos docentes, este não é seguramente o melhor caminho. Se analisar a formação que o ministério nos disponibiliza, constatará que não tem, na maioria dos casos, qualquer interesse em termos pedagógicos. Já pensou em fomentar a ligação entre as universidades e as escolas neste sentido? Ao persistir neste caminho, Vossa Excelência encerra em si o pior modelo de docência: o do professor que obriga os alunos a uma avaliação para a qual não os preparou.
Não temo como nunca temi qualquer forma de avaliação, mas não me sujeito ou humilho perante este cenário a que Vossa Excelência nos quer forçar. Não farei qualquer exame retroactivo, imposto de forma ditatorial. Se o preço a pagar for a exclusão definitiva do ensino, assumo-o. Mais importante do que as palavras que proferimos é o exemplo que perdura. A dignidade não está à venda e não posso ser incoerente com tudo o que tenho passado aos alunos que o Estado me entregou. Ainda assim tenho a esperança que Vossa Excelência tenha a humildade (uma das maiores, se não a maior, virtude humana) de reconhecer o erro que esta medida encerra e procurar novas soluções."
Professor de Filosofia
Ainda sobre a prova, pode ler a opinião de Leonor Santos, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
O que revela esta prova sobre o estar em sala de aula?
Divulgando, carta aberta surripiada aqui.
"O meu nome é Manuel Maria de Magalhães e sou professor profissionalizado do grupo 410 (Filosofia), desde 2002. Desde então fui contratado por 13 escolas, em cinco distritos diferentes (Viana do Castelo, Braga, Porto, Guarda e Viseu). Em todas excedi sempre aquilo que me era pedido, como prova o reconhecimento, em alguns casos público e formal, que alunos, colegas, órgãos das escolas e encarregados de educação prestaram ao meu trabalho.
Em termos de formação contínua de professores desprezei sempre as acções de formação promovidas pelo ministério através das suas direcções regionais, que conjugam o verbo "encher" na perfeição, para procurar na academia a continuação dos meus estudos sob a forma de congressos ou mesmo na execução de duas pós-graduações nas áreas em que o meu grupo disciplinar se move. Em todas as escolas o meu trabalho foi avaliado, de acordo com o estipulado, tendo inclusivamente sido dos primeiros a submeter-se voluntariamente às "aulas assistidas". Em consequência das suas políticas educativas encontro-me no corrente ano desempregado e sem perspectivas de encontrar colocação nesta área, tal como dezenas de milhares de colegas meus, muitos deles com uma história profissional bem mais dura do que a minha e muitos mais anos de serviço. É neste quadro que Vossa Excelência, através do seu ministro da Educação, nos quer obrigar a fazer um exame para poder continuar a concorrer ao ensino. Era a humilhação que faltava e a maior de todas.
Ao enveredar por este caminho, Vossa Excelência está a descredibilizar todos os docentes com provas dadas nesta causa que é tomada como uma missão em prol do desenvolvimento do país. Está a descredibilizar as universidades que nos formaram e as escolas que nos avaliaram. Está a destruir a credibilidade do próprio ensino, através de uma avaliação retroactiva, sem fundamento, obscura nos seus contornos, pois até esta data pouco se sabe sobre o processo, que é mais próprio de regimes ditatoriais revolucionários do que de democracias maduras, onde todas as partes devem ser ouvidas.Estou de acordo consigo num ponto: a Educação não está bem,apesar dos esforços de tantos, mas residirá apenas na classe docente a causa desse mal? Já reparou que todos os governos eleitos impuseram uma política de Educação diametralmente diferente dos anteriores? Já se deu conta que a Educação foi verdadeiramente uma área em que se "atirou dinheiro" para cima dos problemas na esperança que passassem? No ensino, como em muitas outras áreas, também existiu o privilégio do betão face à formação. Quantas escolas não têm psicólogos, sobretudo clínicos, que tanta falta fariam aos inúmeros casos dramáticos que assolam milhares de alunos? Que vínculos tem o Estado, através da Segurança Social, para ajudar a estabelecer pontes entre as famílias e a Escola? O que se (não) tem feito em termos de prevenção da indisciplina em ambiente escolar, seja na sala de aula ou fora dela? O que fez o Estado para promover a autoridade (não autoritarismo) do professor e do auxiliar de acção educativa que ainda é tratado, à maneira do Estado Novo, como um mero contínuo, desprezando o seu vital papel nas escolas? Construir ou renovar escolas não chega… Se quer introduzir alterações em atitudes e comportamentos dos docentes, este não é seguramente o melhor caminho. Se analisar a formação que o ministério nos disponibiliza, constatará que não tem, na maioria dos casos, qualquer interesse em termos pedagógicos. Já pensou em fomentar a ligação entre as universidades e as escolas neste sentido? Ao persistir neste caminho, Vossa Excelência encerra em si o pior modelo de docência: o do professor que obriga os alunos a uma avaliação para a qual não os preparou.
Não temo como nunca temi qualquer forma de avaliação, mas não me sujeito ou humilho perante este cenário a que Vossa Excelência nos quer forçar. Não farei qualquer exame retroactivo, imposto de forma ditatorial. Se o preço a pagar for a exclusão definitiva do ensino, assumo-o. Mais importante do que as palavras que proferimos é o exemplo que perdura. A dignidade não está à venda e não posso ser incoerente com tudo o que tenho passado aos alunos que o Estado me entregou. Ainda assim tenho a esperança que Vossa Excelência tenha a humildade (uma das maiores, se não a maior, virtude humana) de reconhecer o erro que esta medida encerra e procurar novas soluções."
Professor de Filosofia
Ainda sobre a prova, pode ler a opinião de Leonor Santos, Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
O que revela esta prova sobre o estar em sala de aula?
FENPROF - Apelo à Luta
FENPROF - Apelo à Luta
Com sacrifício pessoal, lá estarei.
Com sacrifício pessoal, lá estarei.
Vigília pela Escola Pública
25 de Novembro | 20h / 22h | Em frente à DGEstE (ex-DREN)
Car@ sóci@ do SPN,
O Orçamento para 2014 tem previsto mais um enorme corte na Educação. A Escola Pública receberá menos 317 milhões de Euros, enquanto o ensino privado terá mais 2 milhões em 2014. Não há sinal mais claro do que este quanto à aposta deste governo.
Parte significativa do corte de 317 milhões é feita à custa dos salários dos recursos humanos do Ministério da Educação e Ciência, em relevo para o pessoal docente e assistentes operacionais. A verdade é que, nos últimos anos, os Governos congelaram carreiras, cortaram dias de férias e até feriados. De nada serviram essas políticas. Agravaram a austeridade, cortaram salários e pensões e roubaram subsídios. No entanto a situação do país, ao invés de melhorar, piorou.
Mas o Governo parece não quer ver o óbvio – este não é o caminho! Não é roubando nos salários, não é despedindo professores e não é realizando provas absurdas que vão resolver os problemas do nosso país e especificamente na educação!
Nuno Crato continua a cortar nos recursos humanos, a empobrecer o currículo dos alunos, a diminuir drasticamente as horas de apoio aos alunos com necessidades educativas especiais, mas tem como objectivo o investimento na dimensão privada do sistema educativo. É um dos pilares da Nossa Democracia que está em causa!
Por tudo isto que a Direcção do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) apela a todos, em especial a quem viva no Grande Porto, que se juntem à Vigília pela Escola Pública, na próxima segunda-feira, dia 25 de Novembro, frente à DGEstE (ex-DREN – Rua António Carneiro, Porto), entre as 20 e as 22 horas. Esta pretende ser uma iniciativa destinada tanto a professores como a pessoal não docente e estudantes, mas que esperamos possa ser suficientemente abrangente para poder contar com todos aqueles que apostem, como nós, na Defesa da Escola Pública.
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Tudo começa com um bom professor...
Em Defesa da Escola Pública
Saudações sindicais!
'A Direcção
José Manuel Costa