terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Triste Fado o Nosso - A Municipalização da Educação

 
Triste Fado o Nosso - A Municipalização da Educação

Não sou adepta da municipalização da Educação. Não vislumbro vantagens decorrentes da possibilidade de se poder esquartejar um currículo nacional até 25% do seu desenho total num país pequeno como o nosso e que não tem no seu seio assimetrias assim tamanhas que o justifiquem resultantes de diferentes culturas, diferentes etnias, diferentes povos que por aqui habitem. Não reconheço essa autoridade ao poder político, seja ele central ou local e penso mesmo que essa competência só deve ser dada a quem tem preparação pedagógica para tomar tais decisões. Assim como não reconheço ao poder político, central ou local, competência para definir e decidir sobre a dimensão das turmas que existirão em Amarante, em Felgueiras, em Ourém... onde quer que seja!
E, confesso, para uma independente política como eu, a perspectiva da concretização desta municipalização não poderia ser mais triste...

E, armada agora em futuróloga, garanto, isto vai dar um péssimo resultado.

Se quiser pode ler uma notícia sobre esta tristeza aqui.
Entretanto a FENPROF já reagiu. E é claro que está contra.

Municipalização da Educação: segunda versão de contrato tenta tornear críticas mas mantém o essencial

Nota - É claro que não faltarão professores a defender a municipalização... ai os lugarzinhos... talvez... asseguradinhos... talvez num futuro próximo? Num futuro liderado pelo pê esse? Pelo pê esse dê? O que, para o caso, tanto dá!

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