quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Respondendo a Eduardo Catroga Sobre a Dívida da Grécia aos Portugueses

 


Gonçalves - Partilha - Grécia
Fotografias de José Gonçalves


Respondendo a Eduardo Catroga Sobre a Dívida da Grécia aos Portugueses

"Duvido muito que os portugueses estejam dispostos a perder os 1.100 milhões de euros que emprestaram à Grécia."

Gostaria de ter visto Eduardo Catroga tão eficaz a fazer contas no caso do dinheiro que os portugueses já perderam para sempre dado de mão beijada a gente paga a peso de ouro... Que gestão! Que colossos mundiais!... e que levou firmas/empresas/bancos gigantes... É tão maravilhosa a gestão privada, não é?... a falências fraudulentas e/ou corruptas ou sucedâneos destas coisas.
Pois eu, respondendo a Eduardo Catroga, sempre lhe vou dizendo que não precisa de se preocupar com a minha parte dos 1.100 milhões emprestados ao povo grego. Devedora para todo o sempre, relativamente à Grécia e ao Povo Grego, dos fundamentos estruturais que estão na origem, e São o Berço da Nossa Civilização Ocidental, dentro da qual, felizmente!, nasci - Democracia, Política, História, Filosofia, Geografia, Oratória, Desporto, Arte, Matemática, Geometria, Urbanismo, Astronomia, Farmácia, Medicina - fica a saber o senhor que, pela parte que me toca, contribuo com alegria para que o povo grego, agora aflito, reencontre o respeito e a dignidade perdidas às mãos de governações corruptas que trouxeram o país onde ele se encontra hoje... sim, eu sei, com culpas populares também pois foram os gregos que votaram nestas escumalhas políticas corruptas que desgovernaram o país durante décadas.
Já agora, fica o senhor a saber que preocupada estou  é com o Meu Dinheiro que, não sendo tida nem achada, os nossos desgovernantes entenderam "doar" às firmas/empresas/banca gigantes que, tendo uma maravilhosa gestão distribuíram lucros e ordenados aos milhares de milhões de euros, mas não a mim!, deixando-me agora a conta para pagar, distribuindo-me agora uma quota parte do prejuízo.
Mas a festa foi bonita, pá... não foi? E se fossem catar piolhos?

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