sexta-feira, 20 de março de 2015

A Palavra a Maria Luís Albuquerque

 
A Palavra a Maria Luís Albuquerque

Desde que este governo chegou ao poder legislou forte e feio no sentido de desvalorizar o valor do trabalho e, para isso, decretou cortes nos salários, congelamentos das carreiras, aumentos brutais de impostos, cortes na protecção de quem trabalha, aumento dos horários de trabalho, diminuição dos dias de férias, diminuição no número de feriados nacionais... e provocou um aumento brutal da taxa de desemprego. A par, promoveu cortes na saúde, cortes na educação, cortes nas pensões, incentivou os jovens a emigrar e eu sei lá mais o quê de malfeitorias que estes políticos fizeram questão de aplicar, quais chicotadas no dorso da generalidade dos portugueses.

Agora, parece que falam para mentecaptos, do alto da burra, mais parecendo que estão a gozar com todos os portugueses que têm pelo menos um neurónio, ou mais!, dentro da respectiva caixa craniana.

Afirmou Maria Luís Albuquerque, ontem, na sessão de encerramento das jornadas da JSD:

"Independentemente dos benefícios e dos estímulos e do interesse que temos em estimular isso, vocês que são jovens, multipliquem-se"

E foi aplaudida por jovens! Não é incrível?! É caso para perguntar... mas concentraram-se neste encontro jovens sem qualquer neurónio?!

Juro que estes governantes cada vez mais me fazem lembrar o tempo da outra senhora em que nos queriam pobrezinhos e a procriar...

2 comentários:

  1. Concordo em absoluto com o seu comentário. Antes de o ler, li um texto do José António Saraiva no jornal 'Sol' em que este arrola toda uma série de motivos para as mulheres não terem filhos, quase esquecendo o motivo económico, a meu ver, o principal. Ou seja, a falta de emprego, e quando se tem emprego, a precariedade, os parcos rendimentos do trabalho, a pressão patronal sobre os trabalhadores, a pobreza a alastrar mesmo tendo emprego, a emigração forçada. Claro que a visão do Saraiva é uma visão de classe de quem tem o cu cheio. Fala de barriga cheia. O que poderíamos esperar?

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  2. O comportamento destes políticos, que têm responsabilidades acrescidas nas escolhas da Nação, tem-se pautado por uma lata sem fim. Isto para ser meiga...

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