Refugiados da 1ª e 2ª Guerras Mundiais
Como estou inscrita como voluntária na Plataforma de Apoio aos Refugiados, a PAR envia-me frequentemente as novas de como estão a decorrer os trabalhos preparatórios da futura integração desta gente que foge de um país devastado. Não sei se a integração decorrerá sempre de forma perfeita... seja lá o que for isso!. Agora que tudo está a ser feito de forma impecável, lá isso está!
A síntese pode ser lida aqui. Vale a pena ler tudo. Até para desfazer alguns mitos.
Nota 1 - Tenho abordado esta questão dos refugiados nas minhas aulas, com os meus alunos do 9º ano. O tema - a 1ª Guerra Mundial, ocorrida de 14 a 18, propicia esta abordagem.
A história reza assim: a 4 de Agosto, os alemães invadem a Bélgica, país neutral, executando o Plano Schlieffen, de 1905, que visava a rápida ocupação da França e a França.
Mas "Não passarão" tornou-se um lema levado muito a peito pelas tropas aliadas estacionadas na Frente Ocidental e os alemães foram travados na Batalha do Marne - 5 a 12 de Setembro de 1914 - pelas tropas francesas e inglesas, mas já não muito longe de Paris, a cerca de 150 km da capital da República Francesa.
Ora, este confronto provocou os primeiros refugiados neste nosso lado de cá, mas também os houve provocados pelos confrontos da Frente Balcânica e da Frente Leste, refugiados internos e externos, belgas e franceses. Sim, éramos nós, ocidentais, população civil as vítimas da invasão germânica, as vítimas dos confrontos entre os dois exércitos inimigos, sim, éramos "nós" que fugíamos.
E isto é para o que serve a História. Para relembrar que ontem fomos nós, hoje são eles.
Voltarei a este assunto durante as minhas aulas... é que, não contentes com a Primeira Guerra Mundial, os europeus, gente tão fina e civilizada, haveria de parir a Segunda... com consequências ainda bem mais nefastas...
Nota 2 - O trabalho de um voluntário da PAR também se faz por aqui... na blogosfera e nas redes sociais.
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