Engendrada no consulado de MLR, implementada à martelada no consulado de Nuno Crato, será para sempre recordada como uma das maiores pulhices feitas por um (des)governante à frente do ministério da educação, aqui propositadamente escrito com letra muito pequena, à totalidade dos professores portugueses. Custou-lhes engolir o sapo, foi uma das primeiras e das últimas medidas tomadas pelo governo mais rápido da nossa história democrática, mas a verdade é que foi ainda num governo chefiado por Pedro Passos Coelho que a PACC se finou, passou, escafedeu, eu sei lá... depois de ter sido implementada no governo anterior, chefiado pelo mesmo Pedro Passos Coelho. Confuso?
Pois acredito que sim. E acredito também que o país se afunda nestes desvarios, nestes conflitos inúteis e artificialmente provocados por gente que, por certo, tem como lema dividir para reinar.
Hoje continuo a orgulhar-me de ter sido expulsa de um Parlamento Português à conta de uma luta que opôs, activamente, muitos de nós à maioria dos deputados parlamentares de então.
E por uma razão muito simples. Eu estava certa e eles errados. Aliás, alguns/muitos de nós estávamos certos e eles errados. E ainda por outra razão, esta mais complicada. Muitos deles, entretanto, escafederam-se em consequência da última consulta popular, foram-se, finaram-se... caso de Nuno Crato, eu continuo por cá, de pedra e cal, aliás, muito de nós continuamos por cá, de pedra e cal, a fazer o que sempre fizemos, mas agora acrescido do apanhar dos destroços, acrescido da "obrigação" de colar os cacos deixados pelo último vendaval que passou pela 5 de Outubro.
Este fado triste, terá um fim?
Governo desmarca Prova de Avaliação de Professores
Nota - Grata à Anvpc - Associação Nacional dos Professores Contratados, à FENPROF e a todos os professores portugueses que se empenharam, de algum modo, nesta luta que foi tudo menos inglória, como se pode comprovar.
E vergonha, FNE, por ter sacrificado os professores contratados com menos de cinco anos de serviço, sujeitando-os a esta humilhação que foi a humilhação da totalidade dos professores portugueses.
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