O Ministro da Educação, hoje, fez frente à Comissão Parlamentar de Educação e, pelo que li aqui, esteve à altura do que eu espero de um Ministro da Educação. Acusado de radicalismo por um deputado do PSD, que devia ter vergonha na cara depois da passagem do radical ministro Nuno Crato pela 5 de Outubro, que só soube fazer asneiras em cima de asneiras, com a criação de disciplinas de primeira e de segunda, a extinção de EVT, o retrocesso de um ensino que unicamente visa o conhecimento com a reintrodução de objectivos travestidos de metas curriculares, a trapalhada impensável da calendarização de exames a meio do terceiro período, o inenarrável exame de Inglês de Cambridge, o exame aos professores contratados, a confusão da fórmula matemática errada... rsssssss... e vou parar por aqui sob pena deste post ficar gigantesco!... respondeu de luva branca e prometeu trabalhar "radicalmente a favor do aluno". Ora aqui está coisa que eu subscrevo. O Ministério da Educação, na pessoa do ministro que o tutela e de todos os que abaixo dele trabalham, tem de trabalhar radicalmente a favor do aluno. O mesmo se passa, evidentemente, com as instituições que a este ministério respondem, sejam elas agrupamentos ou escolas, o mesmo se passa com cada um de nós, professores.
Eu até me atreveria a dizer que o senhor ministro deve trabalhar "furiosamente a favor do aluno".
É o que eu faço, enquanto professora. Todos os dias da minha vida. Até quando estou de fim-de-semana, até quando estou de férias. Porque eu sou aquela rapariga que trabalha com e para os alunos sentindo um enorme prazer. Aliás, os alunos seguraram-me na profissão todos estes anos. Unicamente a eles eu devo Ser Professora, continuar a Ser Professora.
Nota 1 - Não votei nele.
Nota 2 - Quando tiver de criticar, critico.
Nota 3 - Revolucionará ele, no bom sentido, a Educação em Portugal? É que foi deixada em estado parecido com o cancro...
Nota 4 - Limpe a legislação que vigora neste sector... obscena de labiríntica.
Nota 5 - Seja capaz de inspirar Professores e Alunos
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