domingo, 24 de janeiro de 2016

Se Stonehenge Falasse

Stonehenge - Centro de Recursos da EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Se Stonehenge Falasse

Se este Stonehenge falasse, teria muito que contar tais as peripécias em que esta maqueta já se viu envolvida e diria que esta réplica livre foi realizada pela S no ano lectivo de 2013/2014, estava a sua autora no 7º ano de escolaridade e que esta Professora de História, à época, deu eco desta maravilha aqui.
Mas a maravilha, maqueta de Stonehenge era enorme e foi logo uma aventura para chegar à escolinha pois não cabia numa mala de carro normal tendo a S de "fretar" uma carrinha de mala mais do que generosa, para conseguir colocar Stonehenge na Sala de História, enriquecendo assim, generosamente, o nosso Centro de Recursos.
E a maqueta lá ficou apoiada em duas mesas escolares, posteriormente no balcão e nas costas de uma cadeira, depois de passar de lado pelas portas do Pavilhão 4. Demasiado grande, portanto, e a pedir com urgência um corte no seu tamanho para se adequar ao espaço disponível nesta sala muito nossa.
Um dia trouxe-a para casa, com a licença da Sílvia, descolei as peças, guardei-as e mandei a sua base para cortar de um tamanho adequado à profundidade do balcão onde será colocada. O carpinteiro, para variar, é para hoje é para amanhã e eis que um dia me diz que perdeu a base de Stonehenge, que não sabe o que se passou, que já correu a carpintaria toda e que não encontra aquela base tão verdinha que eu para lá enviei. Vai daí, cortou uma base nova numa placa de madeira, que remédio!, segundo as medidas por mim entregues e deixou-me a nova base aqui em casa.
No cimo das escadas, altas horas da noite, lá fui eu refazendo o puzzle até estar tudo prontinho e a maqueta ficou só pendurada pela pintura da base e  pela colagem das peças. Entretanto andei em pinturas interiores e, um dia, não tendo acautelado a coisa, entro em casa e eis que  os pintores dos meus interiores, salvo seja! subiram as escadas, passaram para as pinturezas do andar de cima e como a maqueta estorvava, toca de desfazer tudo... rsssssss...
Mas a culpa foi minha... que deixei a coisa à mão de semear daqueles dois... e esta aventura aconteceu já no Verão passado... que foi conturbado e cheio de afazeres para mim. Entretanto iniciam-se as aulas, o primeiro período voa, Mercado Nazareno já em período de interrupção lectiva, festividades logo de seguida e eis que as aulas recomeçam e, Anabela Maria, é agora ou nunca, antes que o trabalho se complique lá pela escolinha.
Desta vez montei a oficina de trabalhos manuais na mesa da sala e, noite adentro, aos pouquinhos, ergui de novo Stonehenge. A Jóia de Luz  foi acompanhando o processo, entusiasmado. Comprei a tinta verde, fui retirando as peças e pintando a base, a tinta seca rápido, colei tudo muito bem coladinho com cola quente... et voilá! maqueta de Stonehenge pronta... ufa ufa!
E eis que chego da escola para o almoço... credo! Credo!!! Quem andou a chafurdar a maqueta de Stonehenge?!
Por incrível que pareça não foi a minha Jóia de Luz pequenina... rsssssss... mas a outra mais velha, o meu querido father que, olhando para o guião ao contrário, por certo!, olhou para a coisa e a coisa pareceu-lhe toda mal feita e resolveu meter pés ao caminho (des)compondo completamente Stonehenge, deixando-a sem pedra sobre pedra...
Eu, garanto-vos, estive quase a arrancar os cabelos, um a um, da minha pobre cabeça...

E eis que chego aqui, ao dia de hoje, maqueta de Stonehenge concluída, tudo no seu sítio, comme il faut. Portanto, amanhã colocarei a dita no Centro de Recursos da Sala de História esperando que a dita cuja sossegue...
Sossegas, maqueta de Stonehenge?

Nota - Muito obrigada, S! Pelo teu generoso trabalho/contribuição para o enriquecimento de uma sala que, sei-o, é do vosso especial agrado.



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