sexta-feira, 29 de abril de 2016

Novas, Boas, do ME


Novas, Boas, do ME

Porque era um absurdo conceder mais crédito horário às escolas que menos dele necessitavam e que conseguiam, já sem ele, obter melhores resultados escolares do que as outras duplamente desfavorecidas, aplaudo esta medida e aplaudo o facto de ter sido pensada no decurso deste ano lectivo para ser implementada no próximo. Aplaudo ainda o facto de deixar de existir discriminação negativa relativamente às escolas mais complicadas que, no geral, se situam em meios sócio-económicos mais desfavorecidos e onde os seus alunos não alcançam um nível de conhecimento atingido facilmente em muitas outras pelos seus alunos. Tem lá jeito que escolas onde os alunos têm mais dificuldades não acedam a créditos horários extra deixados em exclusivo para escolas em que os alunos, já sem este benefício, alcançam os melhores resultados? Só na cabeça de Crato.
E o mesmo se pode dizer para a taxa de abandono que também contribuía para o crédito horário atribuído às escolas. Tem lá jeito que escolas situadas em meios sócio-económicos favorecidos, onde a taxa de abandono é inexistente e este problema nem se coloca pois os alunos têm todos projectos de vida mais ou menos ambiciosos e que passam por uma formação, tem lá jeito, volto a repetir, que sejam exactamente estas as escolas que beneficiam de mais crédito horário concedido pela tutela?! Só na cabeça de Crato.
Pois, a crer no projecto de despacho de organização do ano lectivo, que já foi enviado para os sindicatos e que o Arlindo divulgou aqui, a realidade concebida por Nuno Crato, deprimente realidade, já era!
Eu aplaudo.

Resultados dos alunos deixam de contar para dar prémios às escolas

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