terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Não à Municipalização da Educação! Menos Poder para os Diretores!


Não à Municipalização da Educação! Menos Poder para os Directores!

Este post foi originalmente escrito para o ComRegras.

Esta é uma das posições mais consensuais entre os docentes - o não à municipalização da educação sai cheio e encorpado nas escolas de Norte a Sul do país, ditado pela maioria dos professores que não quer ouvir falar disto nem se dourarem muito a pílula. E, no entanto, a municipalização da educação está em marcha agora travestida de descentralização.
A Fenprof está atenta e contra, nem podia ser de outra forma. E já prometeu lutar com as armas de sempre - as manifestações, as greves - se o Governo não negociar a descentralização de competências e um novo modelo de gestão para as escolas.
Hoje dou a palavra a Mário Nogueira:
"Fica claro para a Fenprof que, se por causa disto, se por causa de contrariar este caminho de municipalização, tiver que voltar com os professores à rua, tiver que promover lutas que podem passar pelas mais diversas formas - ainda que sejam greves, não importa - contra o processo de municipalização, o Governo pode contar com uma oposição fortíssima da Fenprof, porque esse processo merece uma oposição fortíssima dos professores"
"Não vamos ficar nem a olhar, nem a pensar que por ser um Governo diferente do anterior o processo pode não ser tão mau como o anterior. O que para nós está em causa é o processo, não quem o concretiza."
O Público dá-nos ainda conta de um outro assunto consensual entre os professores: 92% dos professores quer que os directores tenham menos poder, revela o Inquérito da Fenprof realizado a 25 mil docentes.

Municipalização da educação pode levar professores de volta à rua e à greve

Menos poder para os directores, defendem 92% dos professores

É ainda notícia de hoje o modelo de acesso à universidade e o facto de continuar a existir inflação de notas nas escolas privadas.

Sapo
Escolas públicas e privadas querem alterar acesso à universidade

JN
Escolas privadas continuam a inflacionar notas no secundário

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