quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Greve - Esclarecimentos do SPN


Greve - Esclarecimentos do SPN


Greve de amanhã, dia 27 de outubro – Informação aos Educadores e Professores


Car@ sóci@ do SPN,

Tendo chegado ao nosso conhecimento dois comunicados do SPZN, questionando as razões da greve de amanhã e desmobilizando os professores e educadores para a mesma, comunicados estes replicados com o mesmo intuito por alguns diretores, a Direção do SPN entende prestar os seguintes esclarecimentos.

- O que preside à adesão a uma greve é a concordância do trabalhador com as razões que levaram à sua convocação e não o facto de o trabalhador ser sindicalizado ou não sindicalizado;

- Legalmente, apenas é necessária a existência de um pré-aviso de greve de uma organização sindical representativa do setor, o que sucede no caso, uma vez que a FENPROF fez um pré-aviso de greve, permitindo assim que qualquer docente do ensino público, do Continente ou das regiões autónomas, possa aderir à greve;

- As razões da convergência da FENPROF com toda a Administração Pública para a greve de 27 de outubro são, entre outras, exigências como o descongelamento efetivo das carreiras em janeiro de 2018, o aumento real dos salários e a recuperação do poder de compra, mas também concursos justos e melhores condições de trabalho, o regresso da gestão democrática às escolas, a criação de um regime específico de aposentação, a integração de toda a atividade com alunos na componente letiva, o fim do processo de municipalização ... e a recuperação dos anos de congelamento e a contagem integral do tempo de serviço, como se constata no Pré-Aviso de greve entregue ao ME e a outros serviços;

- A discriminação dos educadores e dos professores relativamente aos outros funcionários públicos, designadamente na não contagem do tempo de serviço congelado, não retira razões de adesão à greve; pelo contrário, acresce.

Os professores do Norte podem contar com o SPN, com ações concretas e não com proclamações vãs, não só amanhã, mas logo no sábado, na concentração de professores do EPC reclamando um contrato coletivo que os dignifique, na greve ao trabalho com alunos inscrito na componente não letiva de estabelecimento, de 6 de novembro a 15 de dezembro e em todas as ações que a FENPROF venha desenvolver até à votação final global do Orçamento do Estado.

Concluímos, assumindo que a união faz-se somando, não subtraindo.

A Direção do SPN

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