quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Recordar a Sufragista Emily Davison


Recordar a Sufragista Emily Davison 

E, em mais um dia de greve dos professores, que eu continuo a cumprir, recordo a todos os meus leitores que a conquista de direitos, ao longo da História, fez-se de lutas muitas e que nada foi conquistado a jogar a feijões.
Assim, e para que nós mulheres, por exemplo, possamos hoje exercer o direito de voto em igualdade com os homens, muita gente, antes de nós, teve de lutar exigindo que tal facto passasse de uma impossibilidade ao seu contrário.
Hoje partilho convosco a luta de Emily Wilding Davison, uma professora inglesa profundamente indignada com o estatuto de inferioridade da mulher, decorrente da mentalidade vigente na época, sufragista, que depois de muitas e variadas lutas, em que chegou a estar presa inúmeras vezes e a cumprir greve de fome, fez a sua luta mais radical, pagando-a com a própria vida.
No dia 4 de Junho de 1913, na grande corrida de cavalos de Epson, colocou-se à frente do cavalo do rei George V e pagou com a vida, depois de ter sido enviada para o hospital onde viria a ser declarada morta quatro dias depois. 
A cena, que tanta tinta já fez correr desde então, ficaria para a posteridade. Gravada em filme.
Em 1918, as mulheres, com mais de 30 anos, puderam, finalmente, votar.
Na sua sepultura está gravado "Actos, não palavras".
E sim, a história desta e de outras sufragistas dava um filme. Aliás, já inspirou/deu um filme.
"Jamais se renda. Jamais desista da luta."
Ou seja, nada muda, até que muda. E é isto.



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