A Palavra a Adriano Santos e a Aurora Ezkertiar
"Amarante é uma cidade e não uma opinião, habitada por gente excelente e não por haters"
Adriano Santos
Ora vamos lá analisar a afirmação acima transcrita, mas vamos por partes porque isto é complexo.
Facto 1 - Amarante é uma cidade e é-o desde que deixou de ser vila.
Facto 2 - Uma cidade é uma cidade, uma opinião é uma opinião e ambas as duas são coisas diversas. Por conseguinte, uma cidade não é uma opinião e o inverso, já agora, também é verdadeiro e válido - uma opinião não é uma cidade.
Estereótipo 1 - Amarante é habitada por gente excelente.
Facto 3 - Amarante também é habitada por gente excelente... para além de todos os outros tipos de gente que a habita, incluindo a reles e a mal formada.... que também a há.
Facto 4 - Quando eu partilhei o post no meu facebook, a frase escrita por Adriano Santos dizia que Amarante não era habitada por heaters (aquecedores)... e eu concordei. De facto, os aquecedores não habitam a cidade, são coisas inertes, limitando-se apenas a estar abandonados ou ligados, consoante as estações do ano que por aqui se fazem sentir, sempre manipulados pelas pessoas que são os seus donos.
Facto 5 - Posteriormente, o Adriano Santos alterou a palavra heaters para haters, o que, evidentemente, alterou radicalmente o sentido à frase que de aquecedores passou a acabar em odiadores.
Facto 6 - Neste seguimento entrou-me um comentário anónimo... estas riquezas são sempre anónimas... a perguntar-me como reajo ao facto (?) - palavras do anónimo - do Adriano Santos me rotular como hater.
Facto 7 - O Adriano Santos não me rotulou de hater pois para isso teria de associar o meu nome a esta afirmação em concreto, coisa que não fez. Aliás, o meu amigo Adriano Santos conhece-me desde miúda e eu a ele e o meu amigo Adriano Santos sabe bem do que esta casa gasta que é como quem diz do que estes meus neurónios gastam e sabe igualmente muito bem que eles são independentes, irrequietos, resilientes, pensam por si próprios, não estão acolitados em nenhum pálio religioso ou político, não têm cabresto, não prestam vassalagem, não se assustam com facilidade e não cedem a pressões por gigantescas que sejam... e isto desde pequeninos, que fará agora que estão a chegar a uma idade tão... tão... séria!
Facto 8 - O Adriano Santos afirma então que a cidade não é habitada por haters. Bom, eu não afirmo tanto porque não conheço a gente toda da cidade e não sei o que cada um faz nas redes sociais. O que é posso afirmar com segurança que não conheço nenhum. O que é diferente. Lá está, porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Facto 9 - E sim, eu sei que é lixado e até pode ser assustador, que fique bem claro não para mim! ter um blogue onde entram por vezes milhares e milhares de leitores ao dia...eu sei... tudo descontroladito...
Facto 10 - Viva a Liberdade adquirida com o 25 de Abril de 1974! De pensamento e de expressão também!
E sim, são opiniões. Tal e qual como as minhas opiniões, sempre fundamentadas, sobre as políticas encetadas aqui pelo burgo e que eu não me coibirei de manifestar e de partilhar.
"Se mais cidadãs-professoras-pensadoras-escritoras-lutadoras houvesse, como a Anabela Magalhães, menos presidentes da Cristina e dos banqueiros (não dos professores nem dos enfermeiros) haveria, com a ousadia de gozar com a nossa inteligência e o tempo que trabalhámos, com suor, dores e lágrimas!
(...) que boas, as esforçadas resistentes, que dão aulas de cidadania também na net, além dos exemplos de luta na escola, na rua, na AR, no ME e onde tiver de ser, por direitos para tod@s @s cidadãos da polis! "Professora a lutar também está a ensinar!" Todas somos poucas (e poucos) para combater a desinformação e a má -fé dos poderosos "de cima", a ignorância e a alienação d@s explorados por "baixo" e os preconceitos transversais! Força na pena, na imaginação e/ou na transcrição e na greve (para já a do nosso Dia 8M)!"
Aurora Ezkertiar
Pois, mas se reparar na maioria dos textos que são publicados à referência ao seu blogue, quer da igreja, quer do projeto souto moura, quer da barragem de Fridão. Logo, é desculpe-me nem que não tivesse sido a intenção dele, a verdade é que a Anabela é uma dessas haters, pelo menos para o poder local instalado :
ResponderEliminarO que são Haters:
Haters é uma palavra de origem inglesa e que significa "os que odeiam" ou "odiadores" na tradução literal para a língua portuguesa.
O termo hater é bastante utilizado na internet para classificar algumas pessoas que praticam "bullying virtual" ou "cyber bullying".
Basicamente, o hater é uma pessoa que simplesmente não está feliz ou satisfeito com o êxito, conquista ou felicidade de outra pessoa. Assim sendo, preferem "atacar" e "criticar" o indivíduo, expondo-o situações comprometedoras publicamente sobre essa pessoa, ou desvalorizando as ações e vitórias do "alvo".
Não confundir as coisas.
ResponderEliminarPela liberdade de expressão, sempre.
O poder instalado tem de perceber que se hoje é poder amanhã não o será. O poder é sempre coisa efémera e o poder tem igualmente de perceber que está indigitado unicamente para trabalhar em benefício de uma comunidade. Nas últimas críticas que tenho produzido não estou minimamente sozinha. Aliás, têm vindo ter comigo na rua em sinal de apreço e apoio. Mas nem que estivesse sozinha, o poder, ou melhor, quem o ocupa de forma sempre efémera, tem de aprender a lidar com estas mesmas críticas.
ResponderEliminarSe eu sou a citada é apenas pela força que as minhas palavras escritas têm através desta minha casa virtual que é o meu blogue. O que não quer dizer, volto a repetir, que eu seja a única voz discordante de muito do que se está a passar aqui pelo burgo. Há muitas vozes discordantes, algumas até mais acutilantes e críticas mas que acabam por não ter a visibilidade que até merecem.
Quanto aos heaters ou os haters considero que estes dois termos derivam apenas de um momento menos feliz de quem os produziu e não vou perder mais tempo com estas infelicidades.
Sim, Ricardo Pinto, pela liberdade de expressão, sempre! Custou-nos muito a consegui-la, não abriremos mão dela com facilidade.
ResponderEliminar