quinta-feira, 11 de abril de 2019

Os Custos da Contagem Integral do Tempo de Serviço dos Professores na Sábado


Os Custos da Contagem Integral do Tempo de Serviço dos Professores na Sábado

A peça saiu hoje na revista Sábado e é de louvar. 
Aleluia, aleluia, aleluia! O bloqueio comunicacional, em parte, foi quebrado.
O Professor Maurício Brito fez as contas que apresentamos no Parlamento, aquando da audição na Comissão de Educação e Ciência a propósito da ILC. E as contas foram deixadas aos senhores deputados da Nação que não podem argumentar com a ignorância. 
As contas são estas:
Ministério da Educação - 600 milhões de euros
Maurício Brito - 320,3 milhões de euros
Mas atenção, "caso a contabilização do tempo congelado fosse diluída, a partir de 2019, em sete anos, o valor anual a despender pelo Estado seria de cerca de 50 milhões."
A peça termina com esta verdadeira pérola, sintomática de um país doente:
"O Excel final foi ainda enviado para 18consultoras, incluindo as de maior dimensão. O grupo de professores pediu-lhes um orçamento pela certificação destas cotas (que têm a discriminação dos valores - da remuneração aos descontos para a CGA, IRS e ADSE - por cada um dos 10 escalões de docentes). Nenhuma aceitou fazê-lo. E duas, por telefone, "assumiram o medo da exposição mediática" como o motivo de recusa".


Nota - A minha admiração e o meu agradecimento, Maurício Brito!

2 comentários:

  1. A esse valor temos de retirar todos os descontos que são feitos pelos professores enquanto funcionários públicos, e que ficam imediatamente retidos pelo estado. Estimo um valor de cerca de 50 por cento. Se considerarmos ainda que os professores do classe média, classe média baixa, e que a maior parte do dinheiro restante será utilizados em despesa corrente, o que está recuperação de tempo de serviço quer dizer ê que fica muito mais barata para o estado e que é um valor interessante que entra na economia real. Mas a ver que aquilo que tem sido propagandeado...

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