Blogues e Aulas de História

Blogues e Aulas de História

Quem não caiu agora de para-quedas neste blogue sabe que sou tratadora de muitas crias blogosféricas entre as quais um blogue chamado História 3.º Ciclo que mais não é do que um manual de História on-line, com conteúdos aula a aula, do 7.º ao 9.º ano de escolaridade, sempre disponíveis para quem neles encontrar algum interesse, sejam alunos, sejam professores.
Abri-o no dia 14 de Setembro de 2011, com uma mensagem de boas vindas aos meus novíssimos alunos de então, agora já na universidade, e, desde aí, tem tido, volta e meia, um ou outro ajustamento decorrente das "novidades " emanadas do ME ou do MEC ou decorrente de um refresh que porventura ache pertinente fazer.
Hoje foi dia de voltar a ele e de renovar as minhas primeiras aulas de História que podem ser consultadas clicando aqui e aqui.
A organização de cada aula é sempre a mesma - cada aula dá acesso a um texto sobre determinada matéria, a uma apresentação em PowerPoint, que este ano decidi descodificar, a uma ficha formativa, a pequenos/grandes vídeos e/ou documentários que complementam as matérias abordadas e ainda a sítios interessantes através de hiperligações.
Foi/é trabalho meu, isolado mas muito determinado, nunca desistente.
Aqui o partilho achando que pode, eventualmente, ser útil para alguém.

Evolução

Evolução

Hoje partilho um trabalho em vídeo, excepcional, sobre evolução humana.
Sim, a caminhada foi muito longa até chegarmos aqui, ao local/estado onde nos encontramos e todos devemos ter presente que a caminhada/evolução ainda não acabou.
Para nós, humanos, e para todos os outros.
Grata pelo envio, José Emanuel Queirós!

Ainda a Propósito da Descodificação dos PPT das Minhas Aulas de História do 3.º Ciclo

Diapositivos retirados daqui.

Ainda a Propósito da Descodificação dos PPT das Minhas Aulas de História do 3.º Ciclo

Durante todos estes anos, mais de uma década, que levo de partilha das minhas aulas em PowerPoint, inúmeros foram os pedidos dos códigos de cada apresentação com que as bloqueei para prevenir possíveis alterações, que só eu podia fazer durante todos estes anos. Estes inúmeros e insistentes pedidos dos códigos que permitiriam descodificar os meus PPT partiram de colegas que queriam adaptar o meu trabalho à sua realidade e a todos eu fui dizendo que não.
Claro que não consegui travar o plágio e a apropriação indevida de um trabalho que, codificado ou por codificar, é meu, e foi ver gente sem escrúpulos, nem os vou apelidar de professores porque ser professor não é isto, a conseguir, através de programas por certo manhosos, retirar o último diapositivo, o da autoria, e a colocar logo na abertura o seu nome muito escarrapachadinho aproveitando-se ilegalmente de um trabalho que foi, é e continuará a ser muito suado por mim. E foi vê-los a retirar a autoria das fotografias, fotografia a fotografia, que, não sendo 100% minhas são-no na maioria dos casos.
Enfim, cada um é como cada qual mas a verdade é que, também durante todos estes anos, tive inúmeros colegas a entrarem em contacto comigo e a agradecerem-me o meu trabalho partilhado, pais e encarregados de educação a fazerem o mesmo e até alunos, completamente desconhecidos, o que foi sempre muito bonito e gratificante de se ver. Ainda bem que eu pude ajudar alguém!
Agora, não posso deixar de escrever que, pelo facto de decidir agora partilhar o meu trabalho sem qualquer código que impeça a sua alteração, não é por isso que espero menos respeito por um trabalho que foi/é/será sempre meu e que segue o mesmo figurino das minhas páginas de recursos e do meu blogue - negro, branco, uma pitada de vermelho, uma pitada de azul/verde.
A luta continua. Pelo asseio no trabalho também. E pela partilha e respeito que devemos uns aos outros. Nunca desistirei de tudo isto.

Bom Dia Senhores Professores com Boneco do Luís Costa

Bonequinho e mensagem retirados daqui

Porque o seu, a seu dono!

Bom Dia Senhores Professores com Boneco do Luís Costa

Confesso que já gargalhei. A mensagem é curta e acutilante, para além de demonstrar o sentido de humor corrosivo de uma pessoa, um entre pares que eu admiro, que jamais será um desistente na luta pela dignificação da carreira docente.
Eu disse carreira docente?! Ó pá, ainda existe mesmo essa coisa?! Ou apenas existe o que resta dela, coisa amarfanhada, borrada, aldrabada, roubada, rasteirada, torpedeada, vilipendiada... por políticos sem escrúpulos? E que tem contado com a pacatez de sindicalistas que mais parecem mandatados para lutar... sim... mas não muito... e o mesmo para... para muitos de nós.
Como diriam os meus alunos... e o que a gente aprende com eles todos os dias!!!... tá-se bem...
Bom Domingo, então! Por aqui está um excelente dia de Sol!

Aulas - PPT - Plágio - Partilha

Aulas - PPT - Plágio - Partilha

Quem acompanha este blogue desde sempre (Fevereiro de 2007) sabe que eu fui/sou Miss PowerPoint mesmo antes de ser Menina das Páginas Web.
Entretanto, os anos foram passando e voltando a passar, as minhas primeiras aulas em PowerPoint, para o 7.º ano de escolaridade, datadas do final do ano lectivo de 2004/2005, foram sendo revistas porque eu sou irrequieta como o raio que me parta e o mesmo fiz com as aulas direccionadas para os anos seguintes, do 3.º Ciclo da escolaridade básica, que é o território onde me movo bem de há muitos anos a esta parte.
Hoje, confesso, mantenho orgulhosamente os dois títulos, tendo até por eles um enormesco carinho porque me saíram do lombo em horas incontáveis de trabalho isolado, num tempo em que as editoras tinham zero e não havia praticamente nada de História, em PowerPoint, disponível na Net.
Hoje mantenho estes dois títulos, sem qualquer problema, para além de todos os outros que, garanto-vos, são inúmeros, alguns deles até bem engraçados.
Posto isto, passemos à frente para dizer que o meu trabalho esteve sempre disponível para quem o quis aproveitar, partilhado que foi, desde 2008, numa página web. Mas as aulas estavam codificadas no sentido em que ninguém as podia alterar - as aulas podiam ser utilizadas sem qualquer problema mas, se alguém quisesse ir ao último diapositivo apagar a minha autoria para colocar a sua, não podia.
Bem, não podia não é bem assim porque há gente de uma falta de ética e desonestidade a toda a prova e os meus leitores, que seguem mais atentamente os meus escritos, por certo recordarão o meu choque perante a apropriação, indevida e nojenta, do meu trabalho, feita por inúmeros professores que, por mero acaso, encontrei na net - (re)ver aqui.
E depois também há aqueles que os usam e que, durante as aulas, fazem de conta que tiveram uma trabalheira danada a construí-los, dando a entender que resultam de trabalho próprio... e depois eu tenho os alunos, escandalizados, a fazerem-me queixa do sucedido... porque eu sou a professora que estou à distância de um clique, porque eu sou a professora cujo trabalho segue sempre o mesmo figurino, imediatamente reconhecível, portanto.
Posto isto, estou a caminhar a passos largos para os 60 anos e jamais serei avaliada com um Excelente... eheheh... muito embora saiba, porque os próprios se encarregaram de mo dizer, escandalizados com as minhas avaliações, que há professores de História portugueses avaliados com Excelente e que usaram os materiais por mim construídos para as suas aulas observadas... o que, confesso, me deixou feliz e satisfeita porque, afinal, o meu trabalho até foi útil para alguém que o soube respeitar.
Este ano lectivo voltei aos 7.ºs anos com quatro turmas e estou, mais uma vez, a rever todo o meu trabalho, a acrescentar as aprendizagens essenciais definidas pelo ME, a ajustar uma ou outra informação, a substituir uma ou outra imagem... e a descodificar por completo as minhas aulas em PowerPoint que se encontram aqui, como sempre, partilhadas. Até ao Neolítico, inclusive, está tudo pronto... até à próxima revisão, claro!... sendo certo que o trabalho não terminará tão cedo.

Nota 1 - Se eu podia manter todo este trabalho fechadinho a sete chaves desde que o iniciei? Poder podia... mas não seria certamente a mesma coisa e a sua dona não seria, por certo, eu.

Nota 2 - Os alunos, é claro, serão sempre quem nunca se esquecerá de nós... pelos bons ou pelos maus exemplos que lhes deixarmos de herança.

A Propósito de Uma Homenagem a Uma Professora

A Propósito de Uma Homenagem a Uma Professora

A Professora chama-se Ausonia Donato e a homenagem que lhe prepararam, sem que ela desconfiasse sequer, é deveras emotiva e levanta-nos questões que nos devem preocupar a todos durante o exercício desta profissão tão importante mas também tão desvalorizada, aqui e do outro lado do oceano, neste nosso país irmão que é o Brasil.
Vejam e escutem. Tanta questão para pensar... tanta aproximação...



E agora para conhecer melhor o percurso desta especial Professora, aqui vos deixo um outro vídeo. Não deixem de o ver que vale muito a pena.

Évora/Yábura 3D

Évora/Yábura 3D

Com os meus agradecimentos ao meu irmão, José Emanuel Queirós, que, sempre que encontra algo que me pode interessar, tem o cuidado de me enviar.
Aqui fica a partilha, especialmente pertinente para quem lecciona História à miudagem.

Dia Europeu do Desporto na Escola/Greve pelo Clima

Dia Europeu do Desporto na Escola/Greve pelo Clima

Amanhã é dia de muita coisa. Por exemplo, de greve pelo clima... que eu não farei.

Não porque não tenha preocupações ambientais, que tenho, mas porque já tinha decidido, antes de saber desta greve, participar nas comemorações do Dia Europeu do Desporto na Escola.

Portanto, amanhã será dia de pinchar com o meu querido professor de Recharge, Nuno Queirós! Isto antes de encostar às boxes... por breves momentos.

Eu - Babada

Em Movimento - S. Gonçalo - Amarante

Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Eu - Babada

Desculpem lá mas isto é mesmo bonito.
É que uma Amiga Muito Minha escreveu hoje que eu tenho a força de um furacão e a doçura de uma brisa.
Ó pá, confesso que foi um dos momentos felizes do dia!

(Muito grata, Maria Isabel Futuro Silva​!)

Anabela, Como Estamos de Lutas?

Anabela, Como Estamos de Lutas?

Pois, por mim, e por agora, não estamos, respondi eu na escolinha... a não ser que as lutas voltem a ser sérias e voltem a ser a sério.
Durante os últimos anos de exercício desta complexa profissão apenas participei activamente em duas grandes lutas:
- uma, a greve convocada pelo S.TO.P que fez estremecer o governo no final do ano lectivo anterior, e dentro dele o ministério da educação, apesar de todos os boicotes à luta, apesar da contra-informação, apesar das ordens ilegais enviadas às escolas, apesar dos inspectores, das notícias que, sendo-o, nunca viram a luz do dia, e que fez estremecer a fenprof - "traidores" foi o que Mário Nogueira chamou a quem lutava nas escolas pelo respeito a toda uma classe, "esta greve não é a nossa" foi o que Mário Nogueira proferiu entre dentes num qualquer programa de televisão... como se a luta de professores tivesse dono e como se o dono disto tudo, ou da luta, fosse ele.
- outra, a Iniciativa Legislativa de Cidadãos que chegou a bom porto, apesar da indiferença e do alheamento da maioria dos professores, apesar do boicote expresso do pcp e da fenprof, mas que deu em zero... nunca por falta de comprometimento de quem a pensou, redigiu e deu o corpo ao manifesto por ela, que fique bem claro! e sim pela falta de muita vergonha na cara dos senhores deputados que, salvo o ps, sempre fizeram questão de afirmar um princípio básico - o tempo de serviço é para se contar por inteiro aos professores. Sim... e depois?! Não tinham uma maioria parlamentar?!

Ou seja, no Verão passado, um grupo de professores lutou contra três inimigos, sendo que dois eram externos - ME/governo e ainda os senhores pulhíticos deputados - enquanto um terceiro acoitava-se no meio de nós, disfarçado de grande e eterno lutador.
Assim sendo, e voltando à resposta inicial, não contem mais comigo para andar de petições ou abaixo-assinados na mão a pedinchar assinaturas a quem perdeu o respeito por si próprio... muito embora eu até as/os possa assinar, não contem comigo para manifestações fofinhas no 5 de Outubro ou em qualquer outra data, ou para greves de um dia, dois que sejam!
Se quiserem lutar a sério, estarei lá, dando o meu corpo às balas com a certeza que, entrando na luta, nunca serei uma desistente.

Novas do Pântano - Ao que Nós Chegamos!

Novas do Pântano - Ao que Nós Chegamos!

E por agora é só isto.

A Palavra aos Alunos

Alunos da Escola Primária de S. Pedro - S. Gonçalo - Amarante

A Palavra aos Alunos

"Os professores marcam, fazem a diferença e as relações estabelecidas com eles têm enorme impacto para toda a vida"

A ler.

Alunos querem aulas com pausas para conseguirem manter concentração e interesse

Pedido - Ocean Alive (ONG de Setúbal)

Pedido - Ocean Alive (ONG de Setúbal)

Asseguram-me que este vídeo, que aborda um projecto de mulheres do mar de Setúbal, e que partilho neste post, está em fase final de um concurso promovido pela ONU. Para o colocarem em primeiro lugar só têm de desatar a vê-lo de forma desenfreada porque o necessário são visualizações no Youtube.

Aqui o deixo. Bonito.

Amarante - Um Exemplo de Encravanço Municipal com Consequências Pedagógicas

Oficina "Arqueólogo Por Um Dia" - E. B. 2/3 de Amarante

Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Amarante - Um Exemplo de Encravanço Municipal com Consequências Pedagógicas

Tenho para mim que as instituições devem ter estruturas leves e expeditas para poderem responder atempadamente às solicitações de parcerias propostas para que estas se possam realizar em tempo útil e oportuno.
Depois de várias conversações com quem de direito do Museu Amadeo de Souza-Cardoso, ajustando procedimentos e pretensões, solicitei por e-mail enviado no passado dia 4 de Setembro, conforme combinado, duas sessões de um Atelier/Oficina de Arqueologia Experimental do Paleolítico a realizar preferencialmente durante as duas primeiras semanas de aula em horário a ajustar entre nós. De facto, um atelier ou oficina experimental de arqueologia, em que os miúdos possam meter a mão na massa, proceder como um verdadeiro arqueólogo, escavar cada um o seu espaço, encontrar um espólio - um instrumento lítico, o resto de uma fogueira, um concheiro, restos de ossadas, uma vénus... - limpar, registar, fotografar... enfim, tomar contacto com uma profissão que usa métodos de trabalho bem específicos e técnicas de análise próprias, tão importante para o conhecimento do nosso passado comum, pareceram-me uma excelente motivação logo no início do 7.º ano de escolaridade com esta professora que não desiste de repensar e reformular aulas, ainda para mais agora com um horário em que existem dois tempos seguidos de 50 minutos duas vezes por semana. É que esta actividade cai que nem ouro sobre azul nos conteúdos iniciais do 7.º ano de História.
Tudo me estava a parecer a rolar sobre rodas, já estava até a ver as caritas de entusiasmo dos meus alunos... não fora o tempo estar a passar e a resposta ser sempre a mesma de cada vez que solicito qualquer informação sobre o estado da coisa, pedida para a semana de 16 a 20 ou, o mais tardar, para a semana de 23 a 27 - Está para despacho do senhor presidente da Câmara.
Ora, eu não gosto de chover no molhado, muito menos de perder tempo, nem tão pouco de insistir insistir insistir e, por isso, aguardarei calmamente que o senhor presidente se pronuncie sobre tão trivial e insignificante assunto para um presidente de uma câmara municipal que, digo eu, deve ter assuntos bem mais importantes com que se entreter.
Não estaria na hora do MMASC ter mais autonomia? - pergunto eu, sem entender como uma trivialidade destas tem de ser despachada pelo senhor presidente!

Nota 1 - Quem me manda a mim querer puxar pelos galões desta terra quando podia ter combinado estes ateliers/oficinas experimentais com a Escola Profissional de Arqueologia aqui do vizinho concelho do Marco de Canaveses? É que, a esta hora, já estaria tudo realizado em tempo oportuno, com o profissionalismo que lhes reconheço e que já experimentei - ver aqui -, e sem que da escola de arqueologia tivessem que pedir licença à presidência ou, sei lá, ao próprio papa!
Nota 2 - Vou continuar a aguardar... quem sabe este assunto não é despachado lá mais para o Natal e chega junto com o peru?!

Amarante - E Lá Cortaram o Matagal

Estrada para os Poços - S. Gonçalo - Amarante

Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Amarante - E Lá Cortaram o Matagal

Então Amarante não fica muito mais asseada se for cuidada com amor e carinho?
Pois fica! Por isso, agora sim!, sinta-se mesmo convidado e apareça!
É com alegria que informo todos os meus leitores que já podem percorrer a maravilhosa estrada que nos pode levar aos Poços sem ter de ir pela estrada por causa das ervas loucas que alastravam e tomavam conta dos passeios como se estes fossem coisa própria... coisa própria das ervas!
É caso para dizer "Quem os viu e quem os vê!!!!" Ora confirme clicando aqui.

Tâmega - A Denúncia de José Emanuel Queirós

Cianobactérias do Tâmega - Ontem - Tujidos - Amarante

Fotografia de José Emanuel Queirós

Tâmega - A Denúncia de José Emanuel Queirós

O TÂMEGA EM CALDO AGONIZANTE

"Vista da EN 210 (Tujidos - Salvador do Monte) sobre as águas retidas no rio Tâmega pela albufeira da represa do Torrão, onde o tapete de revestimento verde reflecte a face apodrecida de comunidades humanas ribeirinhas sem respeito nem interesse pelo seu ambiente mais próximo. Hoje (22.SET.), e desde 1988, o Tâmega continua a processar as águas recebidas na bacia transformando-as num caldo químico deplorável, contra a lei, sem infractores nem responsáveis."

Pode ler mais aqui.

Trabalho - Aulas de História em PowerPoint

Centro de Recursos da Sala de História - E B 2/3 de Amarante

Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Trabalho - Aulas de História em PowerPoint

Hoje recupero um post escrito, neste blogue, em 2013 e que se mantém, no geral, perfeitamente actual. Hoje, tal como em 2013, o meu trabalho continua a passar por estas fases todas... mais umas quantas, quantas vezes ocultas e que eu aqui nem abordo.
Que fique bem claro, as minhas aulas nunca se esgotarão em apresentações em PowerPoint assim ou assado, sempre da minha autoria, moldadas palavra a palavra, imagem a imagem, esquema a esquema... por mim.
E dou um exemplo - As minhas primeiras aulas do 7.º ano de escolaridade também andam à volta de maravilhas, umas originais outras réplicas, em pedra, em osso, em pele, em haste de cervídeo, em tripa, em raiz de silvas, em cogumelo, em madeira, em pigmentos naturais... todas retiradas do armário não vazio da Sala de História... e até em madeixas de cabelos cortadas com um afiadíssimo biface.
E sim, queridos alunos, nada como ver ao vivo e a cores as propriedades do sílex para entender as razões que explicam o seu uso preferencial no Paleolítico, certo?

SÁBADO, 27 DE ABRIL DE 2013

Trabalho - Publicação de Recursos Pedagógicos de História em PowerPoint

Trabalho/Lazer - Barca - Serra da Aboboreira - Amarante

Fotografias de Artur Matias de Magalhães

Trabalho - Publicação de Recursos Pedagógicos de História em PowerPoint

Esta é a terceira fase do meu trabalho, muito embora seja a primeira fase visível já que até à publicação das minhas apresentações em PowerPoint tudo fica entre mim e mim, numa primeira fase - a fase em que fotografo, digitalizo, construo o esqueleto, os esquemas, selecciono a informação, as imagens, a animação... com que construo pedra a pedra os meus queridos PowerPoints. Segue-se uma segunda fase em que o meu trabalho fica entre mim e os meus alunos e esta também passa despercebida do grande público.
Depois, quando publico o meu trabalho na Internet, na minha página de recursos, entro na terceira fase do meu trabalho, primeira pública, em que abro janelas múltiplas para o mundo da lusofonia sabendo que as minhas páginas têm seguidores do lado de cá e do lado de lá do Oceano Atlântico.
Mas o trabalho, nesta fase, ainda não está pronto. Hoje foi dia de publicação das duas últimas apresentações em PowerPoint que podem ser consultadas aqui. Falta-me, no entanto, publicar a aula propriamente dita no meu blogue História 3.º Ciclo e ainda pesquisar no Tubes um ou outro vídeo de apoio que complemente o estudo aos meus alunos.. e aos alunos que não são meus também... e esta é a quarta fase, segunda pública.
Esta transparência de janelas sem cortinas não é bem entendida por todos, eu sei.
Há quem considere que eu me estou a armar aos cucos, que tenho a mania que trabalho... e que blá, blá, blá...
Aos meus detratores, poucos e maus, diga-se de passagem, respondo com trabalho muito, afincado, determinado, persistente, resiliente... - que se confunde com lazer, que chatice! - e deixo um aviso - nunca me manietarão.
Não assim.

Nota - A foto é de uma abelha... mas podia ser eu... com asas... a voar... a voar...

Amarante - Novas do Matagal Urbano - Boas Práticas, Precisam-se!

Centro Histórico de Amarante - S. Gonçalo - Amarante

Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Amarante - Novas do Matagal Urbano - Boas Práticas, Precisam-se!

Cortar o matagal em meia rua/quelha, é coisa que não lembra ao diacho... só que lembra a alguém e foi assim mesmo que a deixaram durante um bom par de dias/semanas - quelha meia limpa/quelha meia por limpar.
Entretanto, já cortaram as ervas loucas do restante velho empedrado da quelha que também é minha e que foi promovida, sem mesmo pedir, coitada!, a rua.
Só que, as boas práticas que mandam cortar e limpar tudo de seguida ainda não estão interiorizadas por aqui.
É um problema que se arrasta há anos. Vêm os funcionários, cortam o matagal e deixam este mesmo matagal espalhado pela via pública um, dois... três dias, enfim, o que for!, num nojo que mete dó.
É claro que não há pachorra para ter a entrada cheia de ervas cortadas, arrastando-as com os pés, onde se agarram que nem lapas, para o interior de casa.
Vai daí, toca a varrer tudo, amontoar tudo, num serviço público que, um dia destes, cobrarei à edilidade. Afinal... bem que me podiam contratar como avençada... eheheh... no meio de tantos nem se daria pela minha presença... os funcionários cortavam as ervas loucas e eu apanhava-as de seguida e colocava-as num compostor... que me dizem?

Exposição - Neo Barroco - Gatilho

Exposição - Neo Barroco - Gatilho 

Infelizmente não pude estar presente na inauguração da exposição de alunos da Gatilho que foi inaugurada ontem, aqui mesmo nesta rua que é minha e deles.
Mas lá irei, não tarda nada. Porque estes meninos e meninas merecem todo o nosso apoio.

História - Parceria Público-Privada

Parceria Público-Privada . S. Gonçalo - Amarante

Fotografias de Miguel

História - Parceria Público-Privada

Somos um par de orgulhosas e felizes Professoras de História. Uma está na Escola Pública desde sempre, a outra já por lá passou mas encontra-se há décadas a leccionar no Privado.
Estabelecemos uma excelente parceria público-privada, o mais das vezes a trabalhar neste escritório que é nosso e sempre à volta de umas quantas chávenas de café... para mim sempre curto.
Trabalho com ela como se o trabalho saísse de um próprio deus a trabalhar com os anjos. Falamos a mesma linguagem, falamos do mesmo modo dos nossos alunos, das nossas aulas, trocando sempre estratégias que vamos descobrindo juntas ou em separado e que reunimos num enriquecimento mútuo que não tem preço.
Hoje andamos às voltas com o Paleolítico. E ela diz-me que somos Paleolíticas mas que somos lindas. E eu, confesso, estou tentada a concordar com ela.
Quem me dera ter-te na minha escolinha, minha Amiga!

Adenda - Ela é amanhecer e eu sou anoitecer. Ela é claridade e eu sou escuridão. Ela é loira e eu sou morena. Ela é floral e eu sou terra bravia. Ela é coquette e eu sou básica. Ela é doce e eu sou picante. Ela é paz e eu sou tempestade. Ela é anjo e eu sou demónio.
Acho que nos completamos.

Convite - S.TO.P

Convite - S.TO.P

Garanto-vos que se vivesse em Lisboa ou nos seus arredores não o perderia.

"As próximas eleições legislativas serão determinantes das políticas (educacionais, laborais, sindicais, etc) dos próximos anos. Por uma questão democrática não convidámos apenas os representantes de partidos com assento parlamentar mas também partidos sem assento parlamentar para ouvirmos as suas propostas e nos ajudarem a esclarecer eventuais dúvidas. Este debate é organizado conjuntamente pelo S.TO.P. e pelo STCC (trabalhadores dos call centers)."

Daqui.

Perda

Perda

Hoje, Amarante perdeu um Homem Bom que acompanhou a vida escolar e profissional de muitos de nós, amarantinos e não só, de várias gerações. Recordo-o desde a Livraria Tulipa. Trabalhador incansável, afável, tinha sempre uma palavrinha especial para os seus clientes, alguns de muitas décadas. Estava sempre ali, no seu posto de trabalho... que só podia exercer com um gosto e uma disponibilidade que sempre me pareceram inesgotáveis. Vai fazer muita falta por aqui.
Hoje, agradeço-lhe o amparo que me deu durante quase toda a minha vida e recordo, mais uma vez, as palavras de conforto de Mia Couto - Nenhuma pessoa é uma só vida.

A Palavra a Marie Toussaint

A Palavra a Marie Toussaint

Marie Toussaint escreveu no Twitter:

“A portuguesa Elisa Ferreira era vice-governadora do Banco de Portugal quando um banco estatal financiou o projeto de uma empresa cujo vice-presidente era seu marido. Agora é nomeada para os fundos regionais pelos quais o marido é responsável por esses fundos para Portugal. Keep cool.”

E pronto, estamos nisto. De escândalo em escândalo até ao escândalo final.

Elisa Ferreira vai tutelar fundos distribuídos pelo marido. Eurodeputados falam em conflito de interesses

Já Somos Uma Cleptocracia?

Recorte retirado daqui.

Já Somos Uma Cleptocracia?

Ou, tecnicamente, ainda não?

Comunicado - Município de Amarante

Comunicado - Município de Amarante

O comunicado que ilustra este post surge na sequência de notícias vindas hoje a público - ver aqui e aqui - de investigações em curso sobre alegadas viagens pagas por uma determinada empresa e feitas por vários autarcas de várias autarquias. Ora, nesta lista, surge a autarquia de Amarante.
Aqui deixo o comunicado, retirado daqui, e suficientemente esclarecedor para não deixar qualquer dúvida. Se houve convite e este não foi aceite por qualquer membro ou funcionário que integra o executivo municipal, então, aqui por estas bandas, não há caso.
Como Amarantina, só posso ficar satisfeita por não ter de gramar com parangonas arrastando o nome de Amarante pelo lamaçal.
De resto, não tendo esta notícia qualquer fundamento, eu exigiria, no mínimo, um pedido de desculpa formal. Ao mesmo tempo, não deixaria de ponderar fazer algo mais.

Nota - O que é que se passa com a imprensa neste país? Deu-lhes para a invenção?! E se a imprensa e os jornalistas em causa estão inocentes... a culpa será do Ministério Público?!!! Ou há aqui algum gato com o rabo de fora que de momento me está a escapar? Qualquer resposta positiva a estas perguntas, que agora deixo no ar, é, no mínimo, perturbadora.