terça-feira, 26 de novembro de 2019

Criada Plataforma para Denúncia das Escolas com Amianto


Criada Plataforma para Denúncia das Escolas com Amianto

É inacreditável como neste país se consome tanto tempo às voltas com o Jesus... ou com o Mourinho... e isto só para dar dois pequenos mas actuais exemplos... e não se investe tempo em exigências mais do que elementares, como seja a exigência da retirada de um produto comprovadamente cancerígeno de todos os edifícios escolares, mas não só... há hospitais que também estão cobertinhos com placas de fibrocimento contendo a substância proibida desde 2005.
É inacreditável como neste país os políticos vão empurrando os problemas com a barriga para a frente e não se passa nada... o senhor primeiro ministro prometeu erradicar o amianto até 2018? Pois prometeu... e depois?! O ministério da Educação não divulga a lista dos edifícios com amianto? Pois não divulga... e depois?!
É inacreditável tudo isto? Nem por isso.
Enquanto a população não for mais vigilante, actuante, exigente, crítica... com aquilo que realmente interessa... pois teremos a exacta qualidade de políticos que temos, nem mais, nem menos.

Hoje denunciei a existência de amianto na Escola Básica de Amarante nesta plataforma que tem ainda poucos dias de vida.
Se a sua escola também tem placas de fibrocimento... mas não só, aconselho o visionamento das fotografias!... denuncie! E vai ver que não dói nada... a denúncia.

"A associação ambientalista Zero e o Movimento Escolas sem Amianto lançaram uma plataforma para recolher denúncias e queixas sobre a presença de amianto nas escolas do país. Pretendem criar uma lista que ajude as comunidade educativas a reivindicar a remoção de amianto.  
“Há Amianto na Escola”. Movimento Escolas Sem Amianto e associação ambientalista ZERO têm repetido este alerta que se aplica a diferentes escolas. Agora, os dois movimentos juntaram-se para criar uma plataforma com este nome com o objetivo de recolher informações “em todo o território nacional” de escolas que tenham este material cancerígeno.  
Os ambientalistas apresentam duas vias para fazer chegar a informação: ou através do e-mail amiantonaescola@gmail.com ou preenchendo o formulário on-line. Depois, as denuncias serão acompanhadas e verificadas pelos responsáveis do MESA e da ZERO e constarão de uma listagem nacional.  
O coordenador do MESA, André Julião, explica que “não existe uma lista oficial pública e exata do número de escolas com amianto de norte a sul do país” por isso pretende-se disponibilizar “uma ferramenta acessível a todos e que permita conhecer o real estado do parque escolar no que se refere à presença de amianto”. E esta lista deve incluir “não só as escolas públicas, sob tutela do Ministério da Educação ou das câmaras municipais, mas também os colégios particulares e escolas privadas em geral que contêm amianto”.  
É por não se conhecer a verdadeira dimensão do problema que Íria Roriz Madeira, arquiteta e membro da ZERO, coloca a possibilidade desta ser “porventura bastante maior do que o que as entidades oficiais reportam”. Até porque o diagnóstico efetuado nas escolas é “baseado, sobretudo e quase exclusivamente, na presença de fibrocimento, existindo muitos outros materiais potencialmente contendo amianto que podem não ter sido removidos nas escolas já sujeitas a intervenção onde apenas foi identificado e retirado o fibrocimento”." (...)

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