Pandemia - Previsões de Uma Reles Professora
Estamos no meio do mar revolto. E ainda a procissão vai no adro.
Depois de um início de ano lectivo só aparentemente calmo, que se seguiu a uma preparação do mesmo no mínimo atabalhoada, sem se acautelarem distanciamentos e outras coisas que tais, com mensagens políticas bipolares e contraditórias entre si - hoje mesmo, no dia em que se batem máximos de pessoas infectadas são permitidos casamentos com dezenas de pessoas e a assistência de quase 30 mil pessoas no Grande Prémio de Fórmula 1 - com ausência de rastreios para detectar assintomáticos, ausência de testagem para contactos de positivos, demora exagerada na obtenção de resultados... e o mais que está a acontecer e inúmeras vezes por aqui foi denunciado, os políticos deste país estavam à espera de quê?
Que os resultados fossem outros? Que o estuporado do SARS-CoV 2 zarpasse para outras paragens... quiçá para uma praia deserta onde não incomodasse pessoa alguma?
Atendendo a que hoje estamos como estamos, as minhas previsões para os próximos tempos são que as escolas, pelo menos nas regiões onde os casos se multiplicam como cogumelos em dias húmidos de Outono, entrarão em teletrabalho, de forma mista ou total, não tardará muito tempo, sendo que esta será apenas uma questão de dias, de poucas semanas, talvez.
Prevejo que, o que eu não queria mesmo mesmo que acontecesse, e que tudo continuo a fazer no que de mim depende para que não aconteça, vá, infelizmente, acontecer.
Senhores Professores, é melhor começarem a mentalizar-se - Quem vai mandar por uns tempos vai ser o estuporado SARS-CoV2.
Concordo inteiramente consigo!
ResponderEliminarNeste caso, é caso para dizer infelizmente. E aí vamos nós!
ResponderEliminar