Bé, a Londrina Revolucionária - Londres - Inglaterra
Fotografia de Não Sei Quem
Isabel Vasconcelos
A Isabel Vasconcelos, mundialmente conhecida por Bé, é uma amiga de longuíssima data, e conhecemo-nos faz tantos anos que nem me vou pôr para aqui a fazer contas sob pena de me perder nelas.
Hoje o meu "post" vai ser sobre esta minha amiga tão especial que ontem à noite entrou pelo meu blogue adentro, tipo furacão, e que me deixou um monte de comentários reveladores de uma faceta da sua personalidade. A Bé é uma rapariga excessiva, que não cabe dentro dela própria e extravasa extravasa, constantemente, para fora de si própria. Eu adoro pessoas assim.
Conhecemo-nos desde miúdas, vizinhas que éramos, nas casas dos nossos pais, em Cepelos. Devo dizer que a Bé é uma de três irmãs e é precisamente a do meio. Havia a mais velha, a hiper revolucionária, a do meio, a revolucionária, e a mais nova, a tranquila. Havia, e felizmente há, e eu sempre gostei das três. Mas é da revolucionária que quero continuar a falar. A revolucionária, muito próxima de mim em idade (é só ligeiramente mais velha do que eu) tem-me servido estes anos todos de exemplo a seguir. Provavelmente ela vai ficar surpreendida ao ler isto, mas é a mais pura verdade. Porque nunca deixou de procurar ser feliz, porque a palavra desistir não faz parte do seu vocabulário, porque é corajosa ao ponto de mandar Amarante e muitos amarantinos às urtigas, porque recomeça sempre trajectos e escolhe caminhos, nem sempre os mais fáceis, sempre sempre igual a si própria, sempre com a mesma energia que lhe reconheço desde os nossos tempos de infância. Continua a mesma. Bonita, simpática, simples e ao mesmo tempo complexa, hospitaleira, verdadeira, solidária, boa alma, corajosa, de certa forma aventureira, e sei lá mais o quê de bom...Ah, e continua com um aspecto físico invejável de adolescente. Eu disse de adolescente e é para manter, porque a rapariga que hoje passa na rua, enfiada na sua mini-saia, é tal e qual a Bé que eu conheci há muitos anos atrás. A Bé que um dia, éramos nós miúdas, se zangou mesmo a sério comigo, e me correu de sua casa atirando-me com cebolas podres enquanto eu corria espavorida, a sete-pés, procurando refúgio em casa dos meus pais, onde cheguei ofegante. A tal que há quase trinta anos metia a Mel, toda toda decoradinha com molas de roupa, dentro de uma bacia, e fazia corridas com ela pelo corredor da casa da Boavista. A tal que a minha filha conhece desde que nasceu, e de quem diz, sempre que a encontra, "Ó mãe, a Bé está na mesma!"
Nem sempre os nossos trajectos foram paralelos ou coincidiram, mas continua aquela que eu encontro de ano a ano, durante as suas férias passadas cá no burgo, e que me deixa com a sensação de a ter visto ontem. Estando bem longe continua bem próxima de mim.
Pois a Bé, a Revolucionária, também é de há uns anos a esta parte, a Londrina.
Beijocas muito grandes, ó Londrina Revolucionária!
A Isabel Vasconcelos, mundialmente conhecida por Bé, é uma amiga de longuíssima data, e conhecemo-nos faz tantos anos que nem me vou pôr para aqui a fazer contas sob pena de me perder nelas.
Hoje o meu "post" vai ser sobre esta minha amiga tão especial que ontem à noite entrou pelo meu blogue adentro, tipo furacão, e que me deixou um monte de comentários reveladores de uma faceta da sua personalidade. A Bé é uma rapariga excessiva, que não cabe dentro dela própria e extravasa extravasa, constantemente, para fora de si própria. Eu adoro pessoas assim.
Conhecemo-nos desde miúdas, vizinhas que éramos, nas casas dos nossos pais, em Cepelos. Devo dizer que a Bé é uma de três irmãs e é precisamente a do meio. Havia a mais velha, a hiper revolucionária, a do meio, a revolucionária, e a mais nova, a tranquila. Havia, e felizmente há, e eu sempre gostei das três. Mas é da revolucionária que quero continuar a falar. A revolucionária, muito próxima de mim em idade (é só ligeiramente mais velha do que eu) tem-me servido estes anos todos de exemplo a seguir. Provavelmente ela vai ficar surpreendida ao ler isto, mas é a mais pura verdade. Porque nunca deixou de procurar ser feliz, porque a palavra desistir não faz parte do seu vocabulário, porque é corajosa ao ponto de mandar Amarante e muitos amarantinos às urtigas, porque recomeça sempre trajectos e escolhe caminhos, nem sempre os mais fáceis, sempre sempre igual a si própria, sempre com a mesma energia que lhe reconheço desde os nossos tempos de infância. Continua a mesma. Bonita, simpática, simples e ao mesmo tempo complexa, hospitaleira, verdadeira, solidária, boa alma, corajosa, de certa forma aventureira, e sei lá mais o quê de bom...Ah, e continua com um aspecto físico invejável de adolescente. Eu disse de adolescente e é para manter, porque a rapariga que hoje passa na rua, enfiada na sua mini-saia, é tal e qual a Bé que eu conheci há muitos anos atrás. A Bé que um dia, éramos nós miúdas, se zangou mesmo a sério comigo, e me correu de sua casa atirando-me com cebolas podres enquanto eu corria espavorida, a sete-pés, procurando refúgio em casa dos meus pais, onde cheguei ofegante. A tal que há quase trinta anos metia a Mel, toda toda decoradinha com molas de roupa, dentro de uma bacia, e fazia corridas com ela pelo corredor da casa da Boavista. A tal que a minha filha conhece desde que nasceu, e de quem diz, sempre que a encontra, "Ó mãe, a Bé está na mesma!"
Nem sempre os nossos trajectos foram paralelos ou coincidiram, mas continua aquela que eu encontro de ano a ano, durante as suas férias passadas cá no burgo, e que me deixa com a sensação de a ter visto ontem. Estando bem longe continua bem próxima de mim.
Pois a Bé, a Revolucionária, também é de há uns anos a esta parte, a Londrina.
Beijocas muito grandes, ó Londrina Revolucionária!
ARREPIASTE-ME PORRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarAinda bem. É que eu continuo a gostar de arrepiar pessoas.
ResponderEliminarFica muito bem.
Bjs.