Chefchaouen - Montanhas do Rif - Marrocos
Fotografias de Anabela e Artur Matias de Magalhães
Azul - Chefchaouen
Hoje quero distância de ministra, de secretários de estado, de escolas, de professores descontentes.
Hoje quero evadir-me daqui para fora. Quero mergulhar no azul. Mas deixo desde já um aviso - este post não tem nada a ver com um tal de FCP, parece que também ele muito associado ao azul, até porque os azuis de que falo também não têm nada a ver com o azul do tal do FCP, o único azul, diga-se de passagem, um bocado piroso que eu conheço.
E os azuis de que falo estão à volta da bacia do Mediterrâneo, aqui e ali plantados, de Marrocos à Turquia, não esquecendo a Grécia, e são os azuis mais belos que já me foi dado contemplar.
Os que ilustram este "post" encontram-se todos numa pequena localidade de Marrocos, de seu nome Chefchaouen.
São cerca de mil quilómetros de Amarante a Chefchaouen, Chaouen para os amigos íntimos, como eu, que aqui venho desde 90, e é preciso fazer um desvio na estrada principal, até encontrar a cidade branca e azul ancorada numa das encostas do Rif.
Hoje quero distância de ministra, de secretários de estado, de escolas, de professores descontentes.
Hoje quero evadir-me daqui para fora. Quero mergulhar no azul. Mas deixo desde já um aviso - este post não tem nada a ver com um tal de FCP, parece que também ele muito associado ao azul, até porque os azuis de que falo também não têm nada a ver com o azul do tal do FCP, o único azul, diga-se de passagem, um bocado piroso que eu conheço.
E os azuis de que falo estão à volta da bacia do Mediterrâneo, aqui e ali plantados, de Marrocos à Turquia, não esquecendo a Grécia, e são os azuis mais belos que já me foi dado contemplar.
Os que ilustram este "post" encontram-se todos numa pequena localidade de Marrocos, de seu nome Chefchaouen.
São cerca de mil quilómetros de Amarante a Chefchaouen, Chaouen para os amigos íntimos, como eu, que aqui venho desde 90, e é preciso fazer um desvio na estrada principal, até encontrar a cidade branca e azul ancorada numa das encostas do Rif.
Mas, que importa o desvio, se a cidade vale pelos seus azuis que me enchem os olhos e me aquecem até às entranhas?
Azuis que se misturam de brancos, de verdes-água, azuis que só se conseguem porque os pigmentos são naturais, porque as paredes e o chão são caiados em camadas sucessivas, que se sobrepõem, dando-nos texturas, tonalidades, que nos deixam extasiados a olhar, a absorver os belos e quentes azuis em todos os seus cambiantes.
Azuis de Chaouen. Irrepetíveis azuis de Chaouen que me enchem de energia e me alegram o olhar.
Estava a precisar.
Hoje o dia devia ser pintado de verde...
ResponderEliminarAnabela, eu queria dizer algo diferente mas não sei. Digo apenas que as fotografias estão soberbas.
A fotografia consigo é poesia.
Ou de azul... :)
ResponderEliminarObrigada pelo elogio às fotos.
Chaouen é poesia.