Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Cortinas
Detesto cortinas. Ainda não falei sobre isto no meu blogue mas é um sentimento que me acompanha desde que me lembro.
É claro que cresci numa casa com cortinas, sanefas, reposteiros e outras coisas que tais em tudo o que era janela e porta. Enfim, uma casa tipicamente portuguesa aquela onde cresci. Assim, todas as janelas e portas de casa dos meus pais tinham protecções que impediam que se visionasse de fora para dentro e que igualmente impediam que se visionasse de dentro para fora. Sempre detestei aquela barreira entre mim e o exterior, entre mim e a Natureza, presente, lá fora. Por outro lado, sempre fui um espírito curioso gostando de percepcionar o que vai no interior das casas. É mesmo um dos meus prazeres de férias, em aldeias ou cidades, principalmente de noite, percepcionando bibliotecas, quadros nas paredes, candeeiros, movimentos de famílias, quietudes de gentes.
Vai daí, desde que me apanhei em casa minha, desde os vinte anos, portanto, tenho o prazer de ter finalmente janelas e portas completamente nuas, como sempre fora meu desejo.
Hoje, passados 25 anos, as minhas janelas continuam despidas de trapos, permitindo uma comunhão estreita entre o interior e o exterior, entre o exterior e o interior.
Detesto cortinas. Ainda não falei sobre isto no meu blogue mas é um sentimento que me acompanha desde que me lembro.
É claro que cresci numa casa com cortinas, sanefas, reposteiros e outras coisas que tais em tudo o que era janela e porta. Enfim, uma casa tipicamente portuguesa aquela onde cresci. Assim, todas as janelas e portas de casa dos meus pais tinham protecções que impediam que se visionasse de fora para dentro e que igualmente impediam que se visionasse de dentro para fora. Sempre detestei aquela barreira entre mim e o exterior, entre mim e a Natureza, presente, lá fora. Por outro lado, sempre fui um espírito curioso gostando de percepcionar o que vai no interior das casas. É mesmo um dos meus prazeres de férias, em aldeias ou cidades, principalmente de noite, percepcionando bibliotecas, quadros nas paredes, candeeiros, movimentos de famílias, quietudes de gentes.
Vai daí, desde que me apanhei em casa minha, desde os vinte anos, portanto, tenho o prazer de ter finalmente janelas e portas completamente nuas, como sempre fora meu desejo.
Hoje, passados 25 anos, as minhas janelas continuam despidas de trapos, permitindo uma comunhão estreita entre o interior e o exterior, entre o exterior e o interior.
Neste caso permitindo uma visão constante sobre o jardim pedregoso do escorpião azul.
Mas é claro que não tenho esqueletos nos meus armários.
Pois, pois, a consciência tranquila é um óptimo sonífero, minha Anabela de Janelas sem Cortinas.Se não tens nada a esconder, por que hás-de tapar as janelas? Bem, eu tenho cortinas muito transparentes e fluídas, mas partilho contigo o gosto por "ver" o que entrevejo numa janela, à noite. E não me fico por aí: romanceio à vontade, imagino o que estão a dizer, crio diálogos, beijos e discussões. Eu, que não sou capaz de inventar uma desculpa quando preciso dela, crio um romance enquanto o diabo esfrega um olho. Os autocarros também são bons para "espreitar" as almas. E quantas vezes penso: "O que está a ver em mim esta jovem com ar de um gato que acabou de laber um pires de leite?" Mas não adivinho... Prefiro adivinhá-la a ela... Bem, cada um tem a sua mania, não é da sabedoria do Povo? Um beijo da Carmo (PS. É tarde para mudar. Vou ser assim, paciência!)
ResponderEliminarVejam só esta!
ResponderEliminarPinto da Costa desculpabiliza os alunos do 9 C do Carolina Michaeelis!
Convidados pelo Presidente Pinto da Costa os alunos e executivo do Carolina Michaellis foram atendidos no Auditório do Estádio do Dragão.
O mesmo terá dito aos alunos incluídos os do 9C… Que também os jogadores da bola têm castigos!!! Cumprem-nos e depois fica tudo bem!
Mas quando é que os alunos do 9ºC pediram desculpa à professora Adozinda Cruz (“A Tona estragou-nos a festa”).
À Escola.
A DREN.
Ao País?
Ainda está tudo a zero!
Vejam só esta!
É mesmo uma das minhas paixões, deambular ao acaso pelas ruas e "espreitar" os "interiores".
ResponderEliminarÉ claro que cá em Portugal ainda temos a barreira das cortinas...
E sim, adormeço em 10 minutos!! :D
E lembrei-me... quando vais, Carmo?
E aqui se faz "prosapoesia" entre um comentário e outro. Que beleza! Quando os comentários ainda conseguem ( e se calhar são para isso mesmo) ir muito mais além do que os origina.
ResponderEliminarE Carmo, sempre vais não é? Eu penso que é a 10, não é? Para a minha terra. Estou ansioso. Terei notícias "fresquinhas".
E Anabela, as fotografias estão um espectáculo.
Meus Amores, vou no dia 10, sim. Chegarei, se Deus quiser, às sete horas de Domingo. Assim que chegar à porta de saída do avião o cheiro de Áfrico inunda-me e bem lá do profundo do meu ser, digo para mim "Obrigada, Senhor, estou em CASA!"
ResponderEliminarOntem falei para Moçambique. Os 1500 euros da Alexandrina vão abrir um poço novo! Que suspiro bom eu dei agora!
Mas eu tenho internet. Há lá internet móvel, meninos! Só se me barrarem a porta é que se vêem livres de mim. Beijo grato pelo vosso carinhoso interesse.
PS. O sr. Pinto da Costa tem autorização para dar aulas? Alguém lhe terá encomendado o trabalho? Ora não passe o sapateiro além da chinela!...
Pois, Carmo já respondeste à minha dúvida. Estamos mesmo num mundo global com tudo de bom e de mau que isso implica. Neste caso de muito bom porque nos vai permitindo trocar experiências.
ResponderEliminarQuanto ao facto de África ser "Home" já falei disto por diversas vezes no meu blogue. Eu sinto-o de cada vez que piso aquele solo. Estará inscrito nos meu genes?
Meus, é claro! Meus genes. :D
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