quinta-feira, 22 de julho de 2010

É Evidente Que Eu Também Estive Lá

É Evidente Que Eu Também Estive Lá

Para que a bota diga com a perdigota. Para que a prática esteja de acordo com a teoria.
Sim, eu sei... dá um bocado de trabalho!

Amarante - «Ajuda a Salvar o Tâmega»JANTAR DE ANGARIÇÃO DE FUNDOS CONTRA A BARRAGEM DE FRIDÃO JUNTOU CERCA DE 60 PESSOAS


Numa iniciativa da Associação Cívica Pró-Tâmega e da Quercus o repasto aconteceu na sexta-feira, dia 16 de Julho e, apesar das poucas expectativas durante a tarde, a sala de jantar do Restaurante Grelha veio a compor-se com seis dezenas de constestatários.
O Presidente da Associação Cívica Pró-Tâmega referiu ao Amarante TV/Amarante Jornal que “mesmo aqueles que não estão cá pessoalmente, eu sei que estão connosco”. “As causas são para levar até ao fim e nós estamos dispostos, em última análise, a ir até o Tribunal Europeu”, concluiu Luís Van Zeller Macedo.
O representante da Quercus João Branco questionado acerca das fracas expectativas durante a tarde diria: “Por acaso fomos surpreendidos pela positiva, porque estavamos um bocado desanimados mas, afinal, conseguimos juntar cerca de sessenta pessoas”.
Para este dirigente ambientalista o futuro pode ser risonho para aqueles que defendem o Tâmega, ao afirmar que “eu acredito que as acções deste tipo servem para despertar o povo e servem para despertar os autarcas, não só para a não construção da Barragem de Fridão mas, quem sabe, para o desmantelamento da Barragem do Torrão que toda a gente sabe é um nojo”, desabafou.
Artur Freitas da Associação Cívica Pró-Tâmega elege a segurança como sendo a razão mais forte para a não construção: “Em caso de roptura de barragem, a onda de inundação demora 13 minutos a chegar e passa 13 metros acima da ponte, engolindo toda a baixa da cidade e a maior parte do centro histórico”.
Para finalizar as entrevistas, recolhemos o parecer de Emanuel Queirós que nos confidenciou que “acho que este processo só é passível de ser travado nos tribunais. A partir do momento que o Governo decidiu, aceitando todo um plano de barragens, que vai contra toda a hierarquia da lei portuguesa e comunitária, só os tribunais portugueses é que poderão fazer justiça”.
Delfim Carvalho (Texto) / José Carvalho (Fotos), in @marante.jornal - 21 de Julho de 2010
Publicada por Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT) em Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega a 7/21/2010 06:14:00 PM

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