A Tipicidade do Centro Histórico de Amarante

Roupa Estendida - Centro Histórico de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

A Tipicidade do Centro Histórico de Amarante

Se é certo que o Centro Histórico de Amarante devia estar um brinquinho em termos de limpeza, e está muiiiito longe disso, é igualmente certo que, afastando os olhos da merda dos cães, das pombas que esvoaçam aos molhos largando dejectos ácidos por todo o lado que tudo corroem, dos escarros escarrados sem dó nem piedade pelos passeios da city, dos copos de plástico abandonados depois de usados, dos papéis amachucados e atirados para o chão por quem faz do chão da cidade um esgoto, da urina em poças pelas quellhas... e tudo isto porque há pessoas que deveriam chamar-se PORCAS ou RECAS com as letras todas... afastando tudo isto, o centro histórico apresenta-se todos os dias da sua vida enfeitado de pormenores deliciosos como este da roupa a secar, presa pelas pontas, aproveitando o sol.
Gosto disto. Gosto mesmo  muito disto.

O Aquário do Pavilhão 4

Aquário - Pavilhão 4 - EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

O Aquário do Pavilhão 4

O Aquário, de água quente, foi sempre a Jóia da Coroa da Sala dos Alunos do Pavilhão 4 até começar com problemas e ser, por fim, abandonado, ficando caixa vazia e feia. E durante anos a fio, assim permaneceu, caixa vazia e feia.
Ora, um espaço chamado Escola não se pode dar ao luxo de ter dentro de si, ou de ser ele próprio, caixa vazia e feia, sob pena de não estar a cumprir integralmente a sua função de exemplo exemplar, de asseio, de cuidado, de responsabilidade por um espaço que, sendo do Estado, é de todos nós.
Este ano, as professoras de Ciências, dada a luz verde da Direcção da Escola, deitaram mãos à obra e o Aquário, lentamente, vai ganhando visibilidade... e vida.
Na sexta-feira foram introduzidas as plantas, ainda não visíveis nas fotografias que hoje partilho e, durante a próxima semana, serão introduzidos os peixinhos, com a colaboração dos alunos, um peixinho por turma, peixinhos de água fria, pois então, porque são mais económicos e mais resistentes e nós queremos evitar mais problemas de resolução complicada que nos obriguem a encostar o aquário às boxes.
Já vi os miúdos entusiasmados e de olhos a brilhar à volta do aquário... imagino quando por lá nadarem peixinhos coloridos...

To Build a Home

Fotografia surripiada na net

To Build a Home

Tarefa de uma vida. Tarefa de muitas vidas.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Muros da Gentileza

Fotografias surripiadas aqui

Muros da Gentileza

O movimento, ao que parece, nasceu no Irão, numa cidade chamada Mashad e, daí, irradiou para outras cidades, Teerão incluída.
A ideia é excelente e, confesso, estes são os muros de que gosto particularmente. Porque aproximam. Porque não separam.
Replicamos?

Maquetas - O Clube História em Movimento a Trabalhar para o Centro de Recursos da Sala de História


Maqueta de Çatal Huyuk
Fotografias de Anabela Magalhães

Maquetas - O Clube História em Movimento a Trabalhar para o Centro de Recursos da Sala de História

Um dia, escrevi neste blogue:

O caminho faz-se de passos firmes, seguros, pensados e que visam um fim... mas, entretanto, o percurso é um gozo. Apreciemos, pois, o caminho que se faz caminhando... caminhando... caminhando... permanentemente em movimento... porque o imobilismo não condiz com a nossa condição.

Caminhamos juntos, eu e os sócios do Clube História em Movimento, desde o ano lectivo de 2010/2011.
Levantei o Clube do zero, nunca antes tinha existido um clube assim na escolinha e, desde aí, os seus sócios já fizeram isto e isto e isto e isto e isto e isto e isto e isto e aqui e aqui e isto e... nem vos canso mais face a um trabalho que vem já de longe e tem evoluído... o trabalho, os alunos que o frequentam, eu...

Hoje partilho um produto, ainda não final, ainda não terminado, realizado ontem em mais uma sessão do clube "História em Movimento. É a maqueta de parte de uma casa do povoamento de Çatal Huyuk, na actual Turquia. Ainda faltam as escadas, os cercados, as peças de cerâmica nos armazéns, os animais ... e parte da construção propriamente dita que acabaremos, talvez, na próxima sessão do clube.
Mas a ambição deste ano é construir a maqueta do aldeamento todo... será ambição a mais?

Escrevi em 2012, neste mesmo blogue:

Continuaremos com garra. A menos que nos quebrem as pernas.
E ainda assim manteremos os braços... a terminar em dedos que teclam...

Mantenho.

A Palavra a Pepe Mujica


A Palavra a Pepe Mujica

Uma lufada de ar fresco. Uma lufada asseada para escutar com toda a atenção.
Por fim, uma lufada de esperança. Gosto destes revolucionários. Desta gente que não desiste de pensar, de actuar, de tentar mudar o mundo .
Obrigada, Pepe Mujica!
Pena não seres o Meu Presidente.



Nota - Com os meus agradecimentos a Paulo Sotto Mayor.

Welcome Man?


Welcome Man?

Hoje deixo-vos com uma curta animada que nos deixa a pensar. O vídeo é educativo e pode e deve ser abordado em contexto de sala de aula para tratar o desafiante tema "Ambiente".

Welcome Man? A sério?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Crianças Agressivas



Crianças Agressivas

Cada vez há mais casos de crianças que não conseguem controlar a sua agressividade, as suas emoções e que passam à acção sobre quem apanham pela frente - colegas, assistentes operacionais, professores... familiares.
Não sei como se resolve uma situação destes. Mas sei como não se resolve. E deixar a escola resolver não resolverá nada.
Será um até à próxima.

Nota - Este não é um problema exclusivo das crianças. Andam por aí muitos adultos à solta que são um perigo descontrolado.


Dia Abaixo de Cão

Pesca - Praia de Nouakchott - Mauritânia
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Dia Abaixo de Cão

Foi o de hoje. A trabalhar com as minhas ites assanhadas... de novo. Cansativo. Desde o primeiro tempo da manhã ao último da tarde.
Confesso, cheguei exauridinha... o que me vale é que amanhã tenho dia livre...

Vergonha - Educação - Portugal no Seu Pior


Vergonha - Educação - Portugal no Seu Pior

As conclusões agora apresentadas por este estudo não me espantam. Só quem nunca teve turmas de CEF, agora de Vocacional, entretanto já descontinuados, é que pode estar alheado desta realidade... e, mesmo assim, só se andou/anda muito distraído. De facto, estas turmas foram sendo constituídas com os alunos mais problemáticos e carenciados, a todos os níveis, emocional incluído, existentes numa determinada escola e a acumularem retenções nos seus percursos escolares. Claro que existiram sempre honrosas excepções de miúdos e miúdas que, com carências económicas, tinham uma retaguarda minimamente segura e firme apesar das dificuldades. Mas, a maioria, não a tinha, de facto. Foram sempre turmas difíceis. Incomparavelmente mais difíceis do que as turmas do ensino regular. Tive-as por mais de uma década, acumulando sempre uma direcção de turma de uma destas turmas, digamos, muito desafiantes e, fruto desta experiência acumulada no terreno, sei bem do que estou a falar.
Posto isto, a grande conclusão que  é possível tirar face a este estudo é que a Escola Pública Portuguesa está a falhar enquanto promotora e possibilitadora da desejável mobilidade/ascensão social.
Mas será que era possível fazer mais e melhor com a escassez de meios que são alocados a esta mesma Escola Pública? Será que era possível fazer mais e melhor sem uma intervenção/acompanhamento precoces das famílias desde a concepção da criança e depois desde o nascimento da criança? Muitas vezes paridas depois de gestações mal acompanhadas, depois mal nutridas, mal cuidadas, sem acesso aos cuidados básicos, criadas ao deus dará, sem os estímulos nas horas certas, sem os afagos e os aconchegos para que o crescimento se faça de forma harmoniosa, sem rastreios adequados, sem doenças diagnosticadas na hora certa... como é que a Escola Pública consegue fazer ultrapassar, pelo menos minorar, estas lacunas tão graves?
Será que esta é a situação para a qual andaram a trabalhar os anteriores ministros das Finanças? E os anteriores ministros da Educação? Especialmente Nuno Crato?
Aqui ficam as perguntas. Propositadamente sem respostas.

Nove em cada 10 alunos que Chumbam são de famílias mais carenciadas

Nota - Este post foi inicialmente publicado no blogue ComRegras.

Portugal Miserável


Portugal Miserável

Confirmo a miséria abominável de tão mesquinha e pequenina. A mim, andaram a descer-me as notas para que a soma delas não desse excelente. E não foi por causa das quotas. Foi por combinação mesmo. E por acharem que esta fotografia não ficaria registada para todo o sempre como uma nódoa.

Ter mérito no trabalho conta muito pouco em Portugal

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Laura Mvula ou a Defesa da Livre Circulação dos Povos

Fotografia surripiada na net

Laura Mvula ou a Defesa da Livre Circulação dos Povos

Não fora esta circulação dos povos, existente um dia, e Laura Mvula não teria nascido em Birmingham e não teria feito a sua formação no Conservatório desta cidade. E nós teríamos perdido esta Laura Mvula. O isso seria um pecado.
Esta mulher é um hino. À excelência. E tem a África por inteiro dentro dela. E a Europa também. E está tudo a sair-lhe pelos poros.

Ai que pecado... se esta fusão não se desse...



A Palavra a Alice Costa - Gente Feliz Com Lágrimas

Alice Costa
Fotografia sei lá eu bem de quem...

A Palavra a Alice Costa - Gente Feliz Com Lágrimas

Hoje partilho, com enorme gosto, a primeira entrevista realizada pelo Gabriel Vilas Boas, autor do blogue Sete Pecados (I)mortais para o blogue ComRegras.
Conheço a Professora entrevistada, Alice Costa de seu nome. Infelizmente, a Alice Costa já não povoa a minha Escola. E digo infelizmente porque a minha Escola tinha tudo a ganhar com ela tanto a nível profissional como humano.
Saudades tuas, Alice Costa! Saudades do teu sorriso, da tua paciência, do teu equilíbrio, da tua compreensão, do teu esforço, da tua resiliência, do teu trabalho com os miúdos das turmas que partilhamos um dia...

Entrevista a Uma Professora Contratada – Gente Feliz Com Lágrimas.

Maria Alice Azevedo Costa é uma professora da escola pública que começou a lecionar em 1997. Durante quase duas décadas percorreu o país ensinando Inglês, Português e, mais recentemente, trabalhando com os alunos da Educação Especial. Natural do Marco de Canavezes, distrito do Porto, está atualmente a lecionar em Lisboa. Perto de casa só esteve sete anos, porque os outros doze passou-os em sítios tão distantes como a ilha Terceira, nos Açores, Guimarães, Gaia, Viana do Castelo, Lousada, Cinfães, Baião, Rebordosa, Paredes, Amarante, Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo.
Milhares de quilómetros percorridos, milhares de alunos diferentes pela frente, muitos obstáculos pessoais e profissionais ultrapassados, muitas lutas diárias vividas com paixão e a almejada meta da vinculação ainda por cortar.

O teu percurso profissional enquanto professora foi atípico: primeiro professora de Inglês, depois de Português e agora professora de Educação Especial. Isso tornou-te, involuntariamente, melhor professora?
 A educação especial surgiu como mais um recurso que me complementou. À questão se me tornei melhor professora não te posso responder, pois essa avaliação deixo para os meus alunos. Todavia, consigo dizer-te que cada vivência contribui para o meu crescimento enquanto professora.
Os professores contratados são os mais bem preparados e atualizados professores da Escola Pública portuguesa?
Não gostaria de fazer um juízo desses, porém acredito que cada vez mais os professores contratados se preparam e atualizam mais para o exercício das suas funções. Aliás, é a este grupo de professores que são exigidas todas as qualificações e todos os requisitos. Na BCE, por exemplo, “eram” aqueles critérios todos: formação específica, experiência na área, avaliação, dinamização, etc. Até o registo criminal e o atestado de robustez física, os professores contratados têm de fazer prova. Curiosamente, entrando-se nos quadros, todos estes requisitos deixam de ser relevantes e deixam de ser solicitados.
Os professores efetivos são os “instalados” do sistema?
Não querendo ser injusta com aqueles professores efetivos que continuam a dedicar-se à sua profissão, e eu conheço alguns, na minha opinião há um número bastante significativo daqueles que se “instalaram” no sistema.
O Ministério da Educação determinou o fim da BCE (Bolsa de Contração por Escola). Concordas com esta medida? No teu entender, qual o método mais correto para a contratação de professores?
Concordo plenamente. Já vai tarde. A BCE foi o concurso mais injusto. Julgo que a lista de graduação será o método mais correto para a contratação de professores.
Como resolver o problema dos professores contratados há vários anos sem causar injustiças entre eles?
Aplicando a mesma lei que obriga as empresas privadas a cumprir. Isto é, se o professor é necessário e tem três contratos com o Ministério deveria passar aos quadros, salvaguardando o caso de professores que, como eu, lecionam há quase duas décadas e que, por injustiças como a BCE e a dita norma travão, ainda permanecem contratados.
Achas que os vários sindicatos de professores têm feito tudo o que está ao seu alcance para vincular os professores que estão em regime de contrato há vários anos?
Não sou sindicalizada nem estou por dentro do trabalho por eles desenvolvido, mas tenho a sensação de que poderiam ser mais persistentes nesta questão.
Os sindicatos deviam apenas discutir com o governo questões laborais ou também deviam marcar uma posição clara quanto à política educativa que os professores defendem para a Escola portuguesa?
Acho que, se calhar, uma coisa devia implicar a outra.
Costumas sentir pressões de elementos da Direção das escolas onde lecionastes para melhorares as notas de alunos “problemáticos”, no sentido de facilitar a sua transição ou dos melhores alunos para que este atinjam determinada média?
Felizmente nunca senti qualquer pressão. Sei que as Direções têm de mostrar resultados, sei que apelam às responsabilidades de cada um de nós, mas comigo nunca nenhum elemento das Direções por onde tenho passado me pressionou para fabricar resultados.
O atual modelo de gestão das escolas públicas portuguesas, que muitas vezes perpetua os diretores no poder, é benéfico ou prejudicial ao aumento da qualidade de ensino?
Acho que não é apenas o atual modelo de gestão de escolas públicas que perpetua os diretores à frente das escolas, também os anteriores modelos o permitiam. Quanto ao ser benéfico essa continuidade, é como tudo, se o diretor corresponder às necessidades da escola, esta só ganha com o seu trabalho.
O que achas do chamado “Ranking” das escolas?
Acho uma verdadeira farsa. Discordo com os princípios orientadores de tal comparação de resultados. É como comparar uma grande cidade cosmopolita a uma simples aldeia no interior.
O que pensas das recentes medidas do novo Ministro da Educação quanto ao sistema de avaliação, com o aparecimento das provas de aferição e o fim dos exames do 4.º e 6.º anos?
Concordo com as medidas. Nos exames do 4.º e 6.º anos fazia-se a comparação entre o incomparável. Quanto às provas de aferição, há toda uma cultura de se desvalorizar tudo o que não é quantificável para a nota, porém poderá servir como um descritor para cada escola.
As escolas públicas portuguesas têm as condições materiais necessárias para que os professores desenvolvam corretamente o seu trabalho com os alunos?
Neste momento existem as escolas que tem todas as condições físicas com bons recursos materiais e aquelas que estão no esquecimento, onde muitas vezes até o básico falta. Esta dicotomia mostra um bocadinho a realidade das nossas escolas públicas.
Achas que as escolas privadas melhoram a Educação em Portugal ou apenas aprofundam as desigualdades sociais?
Não acho de todo que as escolas privadas tenham melhorado a educação em Portugal. Cumpriram apenas com a sua função. Têm recursos que a escola pública não tem. Não são escolas de massas, pelo contrário, são escolas seletivas e em alguns casos ainda beneficiam do erário público.
Que imagem fazem os portugueses do professor? Essa imagem têm em conta as diferenças entre o professor contratado e oprofessor efetivo?
Julgo que a grande maioria tem uma visão negativista do professor. Veem-nos como ociosos (muitos dias de férias), muito implicativos com as crianças (quando exigimos).
Na escola portuguesa, há uma excessiva cultura da nota?
Sim, há uma excessiva cultura pela nota.
Que valências deve ter o professor atual?
O professor atual tem de amar a sua profissão, ser dinâmico, estar atualizado e ter espírito aventureiro. 😉
Que consequências teve para a tua família andares duas décadas a saltar de escola em escola?
A família para mim é tudo. Como deves imaginar não é nada fácil chegar ao fim de semana e fazer a mala, partir para mais de 300 kms, deixando marido, filho e pais, estes com doenças como Parkinson e Alzheimer. Levo as saudades, as preocupações, a ausência dos momentos em família. E tudo isto que levo e que pesa mais do que a mala, também fica com eles. Felizmente, somos uma família consistente que se apoia mutuamente, pois de outra forma, se calhar já a teria perdido.
No que diz respeito aos professores efetivos versus professores contratados, hoje em dia não sinto tanta discriminação relativamente a estes últimos, pelo contrário, sinto que nos valorizam e apreciam.
Ser professora faz-te feliz?
Hoje, é com tristeza que te digo que me sinto cansada e muito injustiçada. Ainda assim sinto o apelo pelo ensino, o que me leva a avançar. O meu estado de alma pauta-se pela desilusão em virtude das políticas educativas que têm sido implementadas. No entanto, há um sentimento antagónico, porque quando estou em frente aos meus alunos, quando sou professora, ensino, partilho, demonstro e aprendo. Aí sou feliz.
Vinte anos é muito tempo. Muito tempo para continuar a acreditar que um dia a vinculação vai chegar, muito tempo longe da família e com a casa às costas, muito tempo para acreditar em erráticas políticas de educação por parte dos vários Ministérios da Educação, mas também muitos dias, semanas e meses de uma profissão vivida com gosto e paixão comoventes que temos de aproveitar e agradecer. Como diria Camões, n’Os Lusíadas:
“A gente vem perdida e trabalhada
Já parece bem feito que lhe seja
Mostrada a nova terra que deseja.”

EVT - De Regresso?


EVT - De Regresso?

Bati-me pela manutenção da disciplina de EVT como se esta fosse a minha disciplina. Quem frequenta este blogue há mais tempo sabe bem que eu não luto só pelas causas que afectam o meu umbigo e que vou a luta também pelos outros, sempre que me parece que os outros estão a ser injustamente atacados.
Nuno Crato acabou com a disciplina de EVT, por razões exclusivamente económicas, pretendendo acabar com o par pedagógico que a leccionava. Do meu ponto de vista e fartei-me de o escrever à época, a disciplina de EVT fazia e continua a fazer sentido já que as duas vertentes de EV e ET se complementam sendo coisas bem diferentes, sendo coisas não desprezíveis no currículo, sendo até coisas bem importantes no currículo e, sendo disciplinas de carácter eminentemente prático e ET até com algum grau de perigosidade, difíceis de gerir por um professor para - Pasme-se! - trinta alunos. Eu continuo a reconhecer a importância dos Trabalhos Manuais e do Desenho na minha formação e estas não podem ser aquela coisa inexpressiva e menorizada no currículo da Escola em Portugal.
Há época vivi um episódio deprimente que jamais pensei viver - de petição  nas mãos pela manutenção da disciplina de EVT no currículo - esta - dirigi-me a um colega de EVT para que este a pudesse assinar. Espanto dos espantos, o colega de EVT recusou-se a assinar a petição Pela manutenção de dois  professores a leccionar Educação Visual e Tecnológica. Nesta sequência, três mil professores de EVT foram para o olho da rua. Pena que esse colega não tenha sido um deles e que esteja já reformado. Só para ver como elas mordem na pele. 

Regresso de dois professores por sala abre portas a contratações

Bom Dia, Alegria!

Amores-Perfeitos - Toscana - Itália
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Bom Dia, Alegria! 

Underworld - I Exhale

Hindi Zahara

Fotografias retiradas da net

Hindi Zahara

Hoje volto a esta marroquina. Porque amo a música dela. E porque amo esta junção de mundos, esta junção de ritmos ocidentais, árabes e berberes.

Que pecado se esta fusão não se desse...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Memórias da Grande Marcha de Professores - Paulo Guinote


Memórias da Grande Marcha de Professores - Paulo Guinote

Fui a esta. Pela primeira vez, integrei uma manifestação de rua e desci até à capital. Fomos 100 mil. E fui a quase todas após esta. Apenas porque, desde aí, quase tudo piorou em Educação.
Aguardo, com expectativa, o lançamento deste livro de Paulo Guinote.

Memórias da grande marcha dos professores


O que ficou de um dia que uniu toda uma classe.

No dia 8 de Março de 2008 realizou-se em Lisboa aquela que se pode considerar a maior manifestação de uma classe profissional em Portugal em tempos de Democracia. Em simultâneo, foi o primeiro grande momento de contestação social dos tempos digitais, em que se ultrapassaram os métodos tradicionais de mobilização e se recorreu a todo um novo conjunto de plataformas de comunicação à distância, desde SMS a redes sociais, da circulação de inúmeros emails a debates na blogosfera. Da rotunda do Marquês de Pombal à Praça do Comércio desfilou uma multidão calculada em 100 000 pessoas.
Este livro recupera e ilustra esse dia e tudo o que o envolveu, a partir do testemunho de dezenas de participantes e observadores dessa grande marcha, cruzando o olhar de manifestantes e jornalistas e lembrando muito do que se escreveu e disse na comunicação social, em confronto com o que era escrito e produzido em termos gráficos no que se convencionou designar como blogosfera docente.

Auschwitz - 71 Anos da Sua Libertação pelos Russos

Auschwitz - Polónia
Fotografia de João Carvalho

Auschwitz - 71 Anos da Sua Libertação pelos Russos

O vídeo que hoje partilho, não aconselhável a pessoas mais sensíveis, serve para alertar para os perigos com que nos defrontamos, mais uma vez, aqui mesmo, numa Europa que vai deixando de lado, cada vez mais, os valores da Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
Profunda tristeza sinto perante a constatação do afastamento de valores que pautaram e estiveram sempre presentes na minha Educação e que permanecem em mim.

E agora? Não aprendemos nada com a História? Repetiremos os erros do passado?




Amarante - A Escola Abominável ou Santos da Casa Têm Que Fazer Milagres

Visitas de Estudo - Museu Amadeo de Souza-Cardoso
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Amarante - A Escola Abominável ou Santos da Casa Têm de Fazer Milagres

Sempre que lecciono 9ºs anos, não falho a organização de visitas de estudo ao Museu Amadeo de Souza-Cardoso. O modernismo do início do século XX faz parte integrante da matéria leccionada neste último ano do 3º ciclo de escolaridade e, ademais, o museu está apenas à distância de uns passos a pé pelo centro histórico, tão belo e pitoresco, de Amarante e está apenas à distância de um levantamento de rabo da cadeira da sala de aula... isto para quem gosta de dar aulas sentado, o que não é, manifestamente, o meu caso.
Já aqui referi a estranheza e a tristeza que sinto sempre que tenho turmas de 9º que à pergunta "Quem nunca visitou o Museu Amadeo de Souza-Cardoso?" responde com muitos deditos no ar pertencentes a gente em formação acelerada, que não sabe se o interior do museu é branco ou é preto e que não faz a mais pequena ideia da riqueza e importância do seu recheio.
Já fui muito diplomata ao fazer e escrever as críticas a uma escola que se permite à arrogância de não dar a conhecer aos alunos que a frequentam, muitos desde o pré-escolar, um autor que é só o expoente máximo da pintura portuguesa do seu tempo, que ainda para cúmulo, é nosso conterrâneo e que nós temos a felicidade de "possuir" e, ao mesmo tempo, não dar a conhecer um Acácio Lino, um António Carneiro, ambos Amarantinos de gema, e ainda tantos e tantos vultos maiores das artes portuguesas do século XX e XXI... e tudo isto quando, ainda por cima!, temos pessoal muito qualificado e preparado neste museu e que guia os visitantes preparando excelentemente as visitas de acordo com as faixas etárias a que elas se destinam.
Não se arranjará um pretexto(zito) para nos ciclos anteriores fazer umas visitas ao Museu Amadeo de Souza-Cardoso? Pergunto eu que continuo a abrir a boca de espanto porque 50% de alunos numa turma, ou mesmo mais noutras, me confessa nunca ter entrado num equipamento municipal, nosso, portanto!, que ainda por cima não lhes cobra a entrada.
Por isso, e porque estou cansada de ser diplomata e estou já sem pachorra para isso, por ter já dado muito para este peditório, escrevo: A escola abominável em Amarante é aquela que permite que alunos residentes neste concelho, nesta cidade, desde que nasceram, a maior parte, cheguem ao 9º ano de escolaridade sem nunca terem entrado no Museu Amadeo de Souza-Cardoso.

É claro que eu podia adoçar esta afirmação para não ferir as susceptibilidades duma escola que permanece muito presa à sala de aulas, muito presa ao saber livresco ou, agora mais modernaça, ao saber PowerPointesco e que continua sem se preocupar em proporcionar aos seus alunos outras vivências, outras experiências, outras oportunidades, caminhos e trilhos outros, sem se preocupar em abrir janelas e portas escancarando-as de par em par. Poder, podia, é certo, mas não estaria a cumprir o objectivo deste post. É que há uma certa escola que precisa dum abanão gigante para se mover e modernizar, para tomar consciência do tempo que vive, situado no século XXI... vai fazer dezasseis anos...
E, só para terminar, o tempo não voltará atrás. E, é certo, santos da casa terão de fazer milagres.
Digo eu.

Parabéns, Marco Barbosa!

Fotografia surripiada na net

Parabéns, Marco Barbosa!

E atenção, Marco Barbosa não é distinguido numa área qualquer já que a área em que é distinguido é a do empreendedorismo social.

Bonito!

"Forbes" põe português no top dos mais influentes sub-30

Vergonha - Agora Um Mau Exemplo Vindo do Reino da Dinamarca... e Não Só

Imagem surripiada na net

Vergonha - Agora Um Mau Exemplo Vindo do Reino da Dinamarca... e Não Só

Raios de camelos do Norte! Também os há por lá e não sei se somente à conta do aquecimento global.
Tempo de recordar o Abominável Decreto de 21 de Fevereiro de 1939 que obrigava todos os judeus à entrega de metais e pedras preciosas ao Estado igualmente Abominável...
Ou seja, os imigrantes, refugiados ou o que sejam, espoliados do seu país, são agora também espoliados dos seus bens.

Dinamarca já pode confiscar bens aos imigrantes

Alemanha também confisca bens dos refugiados

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Vergonha - Um Péssimo Exemplo Vindo de Jerónimo de Sousa Arroja


Vergonha - Um Péssimo Exemplo Vindo de Jerónimo de Sousa Arroja

Até ia dizer uma asneira, camarada! Em alternativa, deixo apenas uma correcção... não, Jerónimo de Sousa Arroja, não chegava arranjar uma candidata engraçadinha porque teriam de arranjar uma candidata muito bela. E, já agora, esganiçada sff!

Podíamos arranjar uma candidata engraçadinha, mas não somos capazes de mudar

Pois... antes fossem capazes...

Vergonha - Um Péssimo Exemplo Vindo de Itália


Piazza della Signoria - Florença
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Vergonha - Um Péssimo Exemplo Vindo de Itália

Ah, camelos! Não me digam que têm vergonha do legado nu que vos coube em herança?

Itália cobre estátuas de nus na visita de líder iraniano

Nota - Este não é um exemplo de respeito pelo líder iraniano. Este é um exemplo de desrespeito por cada um de nós.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Tiago Brandão Rodrigues


Tiago Brandão Rodrigues

Por ele próprio. Numa produção do Canal 180.
Bonito!


As Editoras de Manuais, o Ministério da Educação, o Orçamento Familiar Despudoradamente Assaltado e a Saúde dos Alunos


As Editoras de Manuais, o Ministério da Educação, o Orçamento Familiar Despudoradamente Assaltado e a Saúde dos Alunos

A relação entre editoras de livros escolares e o ministério da Educação já me pareceu mais saudavelmente distanciada e descomprometida do que a existente durante o consulado de Nuno Crato.
Só assim se compreende que em período de intervenção da Troika e em período de grande agravamento das condições de vida das famílias portuguesas, os livros escolares tenham aumentado mais de 10% fruto de uma negociata entre ambas as partes que assegurou às editoras um aumento fixo de 2,6% ao ano, desde 2012, em consequência de um acordo assinado entre ambas as partes que revogou o anterior, mais justo, que indexava os preços dos manuais à inflação - se este acordo se mantivesse, as editoras teriam, para o mesmo período, um aumento de preços de somente 0,1%... não vos parece, no mínimo!, estranho?
É caso para dizer Estado, Estado, os restantes sectores da economia também querem negociatas dessas!
Depois há ainda a questão da lei não cumprida da vigência dos manuais pelo período de seis anos tais as reviravoltas sofridas e impostas pela tutela que, não acautelando a estabilidade e os interesses das famílias, acautela, e de que maneira!, os interesses das editoras.
Assim, qualquer mudança é pretexto para a edição de novos manuais e estes não transitam de irmãos para irmãos tendo os pais e encarregados de educação e o próprio estado também, portanto todos nós, contribuintes, de suportar, ano após ano, a compra de novos manuais escolares com diferenças por vezes pouco mais do ténues entre os anteriores e os posteriores.
Por último, alerto de novo a Tutela para a questão, gravíssima, de saúde pública, que decorre do peso das mochilas literalmente arrastadas pelos alunos que frequentam as escolas portuguesas. Já dei conta do peso, obsceno, de mochilas de 10 kg carregadas às costas por miúdos de 12 e 13 anos que pesam 40 kg... e alguns nem isso.
Compete à Tutela, já que as Editoras parecem não querer saber disto para nada, impor pesos limite por manual e impor a divisão dos manuais em três blocos, a usar um por trimestre.
As costas dos miúdos portugueses agradecem... para que não se volte a verificar aquele exemplo do aluno(a) franzino(a) que, finda a aula, coloca a sua mochila às costas e cai para trás, estatelando-se imediatamente no chão, vergado por um peso brutal que não lembra ao diacho e cuja solução a tutela vem descurando, ano após ano, quando tem em si a chave e o poder para a sua rápida resolução.

A notícia que deu origem a esta reflexão pode ler-se aqui.

Nota - Post originalmente publicado no blogue ComRegras.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Aquário - EB 2/3 de Amarante

Aquário - Eb 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Aquário - EB 2/3 de Amarante

O Pavilhão 4 da EB 2/3 de Amarante teve um aquário de água fria durante anos a fio onde nadaram muitos e variados peixes. Depois, deu-lhe um peripaque qualquer e o aquário, antes lindo e vibrante de vida, ficou para ali só e abandonado, coisa sem interesse e feia perdida num armário à entrada de parte das salas de aulas.
Até este ano. Chega de letargia. Mudança, precisa-se! A Vida é feita de Movimento! E de Acção!
O Pavilhão 4 da EB 2/3 de Amarante renova-se a cada dia que passa e é neste contexto que entra este novo/velho aquário que voltará a ter Vida, insuflada pelas profes de ciências.
De momento está a ser testado. Quando estiver povoado, darei novas.

Se Stonehenge Falasse

Stonehenge - Centro de Recursos da EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Se Stonehenge Falasse

Se este Stonehenge falasse, teria muito que contar tais as peripécias em que esta maqueta já se viu envolvida e diria que esta réplica livre foi realizada pela S no ano lectivo de 2013/2014, estava a sua autora no 7º ano de escolaridade e que esta Professora de História, à época, deu eco desta maravilha aqui.
Mas a maravilha, maqueta de Stonehenge era enorme e foi logo uma aventura para chegar à escolinha pois não cabia numa mala de carro normal tendo a S de "fretar" uma carrinha de mala mais do que generosa, para conseguir colocar Stonehenge na Sala de História, enriquecendo assim, generosamente, o nosso Centro de Recursos.
E a maqueta lá ficou apoiada em duas mesas escolares, posteriormente no balcão e nas costas de uma cadeira, depois de passar de lado pelas portas do Pavilhão 4. Demasiado grande, portanto, e a pedir com urgência um corte no seu tamanho para se adequar ao espaço disponível nesta sala muito nossa.
Um dia trouxe-a para casa, com a licença da Sílvia, descolei as peças, guardei-as e mandei a sua base para cortar de um tamanho adequado à profundidade do balcão onde será colocada. O carpinteiro, para variar, é para hoje é para amanhã e eis que um dia me diz que perdeu a base de Stonehenge, que não sabe o que se passou, que já correu a carpintaria toda e que não encontra aquela base tão verdinha que eu para lá enviei. Vai daí, cortou uma base nova numa placa de madeira, que remédio!, segundo as medidas por mim entregues e deixou-me a nova base aqui em casa.
No cimo das escadas, altas horas da noite, lá fui eu refazendo o puzzle até estar tudo prontinho e a maqueta ficou só pendurada pela pintura da base e  pela colagem das peças. Entretanto andei em pinturas interiores e, um dia, não tendo acautelado a coisa, entro em casa e eis que  os pintores dos meus interiores, salvo seja! subiram as escadas, passaram para as pinturezas do andar de cima e como a maqueta estorvava, toca de desfazer tudo... rsssssss...
Mas a culpa foi minha... que deixei a coisa à mão de semear daqueles dois... e esta aventura aconteceu já no Verão passado... que foi conturbado e cheio de afazeres para mim. Entretanto iniciam-se as aulas, o primeiro período voa, Mercado Nazareno já em período de interrupção lectiva, festividades logo de seguida e eis que as aulas recomeçam e, Anabela Maria, é agora ou nunca, antes que o trabalho se complique lá pela escolinha.
Desta vez montei a oficina de trabalhos manuais na mesa da sala e, noite adentro, aos pouquinhos, ergui de novo Stonehenge. A Jóia de Luz  foi acompanhando o processo, entusiasmado. Comprei a tinta verde, fui retirando as peças e pintando a base, a tinta seca rápido, colei tudo muito bem coladinho com cola quente... et voilá! maqueta de Stonehenge pronta... ufa ufa!
E eis que chego da escola para o almoço... credo! Credo!!! Quem andou a chafurdar a maqueta de Stonehenge?!
Por incrível que pareça não foi a minha Jóia de Luz pequenina... rsssssss... mas a outra mais velha, o meu querido father que, olhando para o guião ao contrário, por certo!, olhou para a coisa e a coisa pareceu-lhe toda mal feita e resolveu meter pés ao caminho (des)compondo completamente Stonehenge, deixando-a sem pedra sobre pedra...
Eu, garanto-vos, estive quase a arrancar os cabelos, um a um, da minha pobre cabeça...

E eis que chego aqui, ao dia de hoje, maqueta de Stonehenge concluída, tudo no seu sítio, comme il faut. Portanto, amanhã colocarei a dita no Centro de Recursos da Sala de História esperando que a dita cuja sossegue...
Sossegas, maqueta de Stonehenge?

Nota - Muito obrigada, S! Pelo teu generoso trabalho/contribuição para o enriquecimento de uma sala que, sei-o, é do vosso especial agrado.



sábado, 23 de janeiro de 2016

Rádio Ativa - Gonçalo Santos

Rádio Ativa - EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Rádio Ativa - Gonçalo Santos

A funcionar na minha escola há muitos anos, a Rádio Ativa, menina dos olhos do professor Manuel Augusto Almeida, atrai todos os anos um grupo heterogéneo de miúdos e miúdas interessados em contribuir para o bom funcionamento desta rádio que é local e é muito nossa.
Esta semana que agora acaba foi uma semana de muitas e variadas emoções: a Radio Ativa subiu literalmente as escadas e foi dar música aos profes num dos seus redutos, a Sala de Professores, servindo-se de uma pão de forma pequenina que irradiava excelente música passarinhando de lado para lado com os miúdos e miúdas atrás e, ao que parece, em parceria com a Associação de Estudantes, levou o Gonçalo Santos ao Pavilhão Central onde se desenrolou o concerto do Gonçalo e do Mateus que eu tive oportunidade de registar para a posteridade através de meia dúzia de fotografias meio desfocadas.
Tenho-vos a dizer que o rapaz é dono de uma excelente voz. Maravilhosa, até... e fui escutando por lá uns zuns zuns... entre gritinhos daqui e dali... que em breve teremos novidades saídas da voz do Gonçalo. Aguardo com expectativa.
Força Gonçalo Santos! Força Amarantino!



Nota - Gostaria de não deixar nada por referir sobre as excelentes iniciativas que vão acontecendo na minha escola, às várias disciplinas. Mas nem sempre consigo, com enorme pena minha, até porque a divulgação que aqui faço é feita ao sabor dos meus apetites e emoções... e do tempo disponível. Apesar do meu cuidado e preocupação, há sempre actividades que me escapam, tal a riqueza observada. Gostaria que os senhores professores que as engendram se encarregassem também de as divulgar.
Porque uma escola fechada sobre si própria, hermética, não transparente e que não estabelece pontos de comunicação privilegiados com a comunidade em que se insere é, do meu ponto de vista, uma escola de parte do século XX... mas não, decididamente!, do XXI.