Portfólio DigitalNão sei se já falei do meu
portfólio digital neste blogue, mas se falei sei que não teve direito a
post. Vai daí hoje é o dia da sua "apresentação oficial" muito embora ele se encontre publicado desde que o fiz, apesar de muito incompleto.
Aqui vai mais uma história.
No final de 2007 começou a ganhar terreno no meu pensamento a necessidade de seguir o pessoal mais moderno que se aloja na
net e de elaborar o meu
portfólio digital. Quando penso fazer uma coisa tenho logo de passar à acção sob pena de me tornar inquieta e insatisfeita, sentimentos que eu não gosto de cultivar em mim. Passei à acção. Como não sabia nada do assunto pedi umas dicas ao meu formador, responsável primeiro por este
Blogue, Valente de seu nome, que prontamente me enviou para o meu e-mail uns
links que me puseram a ler em inglês, inglês!, sobre o que é isto do
portfólio.
E o que é que eu aprendi sobre
portfólios? Partilho quatro ou cinco ideias mestras.
1 - Um
portfólio nunca está terminado e está em permanente transformação, em permanente ebulição... assim à imagem e semelhança deste
blogue...
Gostei da ideia de haver sempre trabalho e alterações a fazer, caminhos a percorrer, novas paisagens a descobrir. Amo isto. Foi o primeiro ponto a favor do
portfólio.
2 - Um
portfólio tem uma pessoa dentro... assim à imagem e semelhança deste
blogue...
Confesso que também me fascinou esta ideia. Gosto de tudo o que é personalizado pela intervenção do seu dono, gosto desta pegada indelével que se deixa na areia do deserto... Foi o segundo ponto a favor do
portfólio.
3 - Um
portfólio traduz o rumo da pessoa que leva dentro... assim à imagem e semelhança deste
blogue...
Mais uma vez me
identifiquei completamente com esta ideia. Gosto de rumos, de percursos, de caminhos que se fazem com mais ou menos dificuldades, de muros que se transpõem, de subidas
íngremes percorrendo cristas de dunas gigantescas... Estou muito habituada a isto e amo estas dificuldades. Foi o terceiro ponto a favor do
portfólio.
4 - Mas fazer um
portfólio em papel? Pensei nos gastos de impressão, nos gastos em papel, no
prejuízo para a humanidade que era imprimir toda a minha tralha profissional que é muita... não, decididamente não. Seria digital. Afinal eu sou uma rapariga moderna, não? Foi o quarto ponto a favor do
portfólio, desta vez digital.
5 - Mas onde o fazer? Onde o alojar na rede? Depois de "conversas" na
net com o Valente e o
Helder Barros decidi alojá-lo numa página do Google, seguindo o mesmo princípio estético e organizativo da minha página de recursos. E o funcionamento das páginas web do
Google é extremamente fácil, mesmo para mim que sei pouco disto. E assim foi. E senti-me cómoda. E foi o quinto ponto a favor do
portfólio, digital, claro!
Logo que apanhei uma aberta no meu céu, que correspondeu à paragem dos 3 dias de Carnaval e em que eu não saí para lado nenhum, meti mãos à obra.
O
portfólio que agora apresento aos meus leitores está longe, mas longe! de estar como eu quero. Foi fruto do trabalho desses dias e não mais lhe peguei até ontem em que passei a tarde a alterar o tipo de letra utilizada nalgumas páginas e a mandar para as calendas gregas uma página
inteirinha que hoje já se encontra refeita. Ufa! Que trabalheira!
Partilho a informação. Mais uma vez me disponibilizo para ajudar quem sabe menos do que eu. Também recebi ajuda de outros e não me esqueço disso.
Obrigada Valente pela ajuda pronta. Obrigada
Helder por me ajudares sempre que preciso. Obrigada
Ester pela dica das páginas do Google, que eu desconhecia por completo. Obrigada Pedro pelas impressões que já trocámos sobre o assunto e que, muito embora para vocês sejam ajudas insignificantes a verdade é que para mim são, muitas vezes, fundamentais.
A vida é um toma lá dá cá. Acho que abri este
blogue dizendo mais ou menos isto, noutro contexto. Repito-o.
E não é porque vem por aí aos trambolhões uma coisa chamada Avaliação de Desempenho que eu vou mudar de atitude. Vou continuar a partilhar. Corresponde ao que eu acho correcto. Se partilharem comigo eu cresço pessoal e profissionalmente. Transformo, e ao transformar enriqueço-me. Já falei sobre isto neste blogue. Por isso retribuo da forma que posso e sei. Divulgo. Se as pessoas não andam por aqui, e o por aqui é a
Net, progredirão muito, mas mesmo muito mais lentamente. Estou farta de dizer isto. Até já ando um pouco cansada, porque o mais das vezes sinto-me a pregar no deserto e para gente licenciada, o que me deixa sempre com um enorme sentimento de frustração.
Mas também não é porque vem por aí aos trambolhões uma coisa chamada Avaliação de Desempenho que eu vou deixar de trabalhar segundo o meu método, segundo o meu ritmo, segundo os meus objectivos. Sempre trabalhei muito. Continuo a trabalhar muitíssimo. E não é que gosto?
Porque eu sou uma cigarra. Sem deixar de ser uma formiga. Ou vice-versa. É-me indiferente. Mas é que me recuso mesmo a mudar estas características que são minhas!
Já o disse lá muito atrás neste
blogue. A minha filha pergunta-me frequentemente "Mãe, tu não paras?!" A resposta é invariavelmente a mesma. "Paro, filha. Paro quando morrer."
Aqui deixo o link
http://anabelapmatias1.googlepages.com/home que se encontra em permanência na barra da direita deste
blogue, no capítulo "Os meus sítios mesmo meus".
Para quem quiser espreitar. Porque continuo a não ter esqueletos nos meus armários.