Aleluia!!! Mário Nogueira Faz-se Ouvir
“Regressamos à rua em Outubro ou Novembro”
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, falou ao CM sobre o sector da Educação.
Correio da Manhã – Pediram uma reunião de urgência com a ministra da Educação. O que pretendem discutir?
Mário Nogueira – A ministra andou a varrer o lixo para debaixo do tapete e não arrumou a casa. Existem vários pontos que estão a provocar uma insatisfação ainda maior nos professores, como os horários de trabalho ilegais, arbitrariedades e os procedimentos abusivos na avaliação de desempenho.
– Isso significa que vão voltar às jornadas de luta, com manifestações na rua?
– Se continuarmos como estamos, não será difícil prever que vamos regressar à rua. Nos próximos dias vamos sentir o pulsar dos professores, e o mais certo é regressarmos já em Outubro ou em Novembro.
– O facto de o aproveitamento dos alunos ter influência na avaliação e progressão dos professores não abre portas à falsificação de resultados?
– Não posso garantir que isso não vá acontecer, mas os professores são pessoas de bem e não vão abdicar nem colocar em causa valores éticos por causa dessa pressão do Governo.
– Que pressão é essa?
– A leitura feita pelos professores – e não só – é que há uma intenção de melhores taxas de sucesso e de aproveitamento escolar. Mais tarde, o Ministério da Educação e o Governo vão aproveitar números, dizendo que são resultado das suas políticas.
– A avaliação dos professores não era um assunto arrumado?
– Com o memorando de entendimento conseguimos que a maioria dos professores não fosse avaliada. Apenas cinco por cento o foi e mesmo neste pequeno grupo já temos centenas de queixas dos professores. Determinou-se que este seria um ano experimental, mas já se começou a perceber que se trata de um modelo pesado. Os professores ou passam o tempo a avaliarem-se uns aos outros ou a darem aulas.
André Pereira
«Acordai!
ResponderEliminarHomens que dormis....»
O que eu ouvi dizer à senhora ministra sobre a notoríssima melhoria dos resultados dos exames, não foi que se fica a dever à facilidade escandalosa dos mesmos, como ficou provado com as milhentas denúncias feitas, de norte a sul do país. Não!
Tal melhoria deve-se às medidas implementadas pela tutela.
«Deixa-me rir... essa história ...não é ...previsível? E dramaticamente trágica!
Olha, com a história da escola a tempo inteiro, tenho cá em casa um adolescente "muito aplicado" que nem podia ouvir falar no final das férias. É que a gente educa-os como professores e como pais, mas não os programa, que eles não têm Enter nem Delete. A coisa, a fazer-se, leva tempo e persistência e exemplo!
Beijos