Ai que Felicidade!
Ai que felicidade!
A deles.
Claro!
"Refer acumula prejuízos mas aumenta salários dos gestores"
Daqui.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
À Procura
À Procura
Ando à procura do meu seguidor 90.
Eugénio? Paula? Carlos? Adelaide? Salomé? Zé Tó? Paulo? Paula? Helder? Sahel? Xana? Ricardo? Renato? Youssef Miguil?
Está alguém aí?
Ando à procura do meu seguidor 90.
Eugénio? Paula? Carlos? Adelaide? Salomé? Zé Tó? Paulo? Paula? Helder? Sahel? Xana? Ricardo? Renato? Youssef Miguil?
Está alguém aí?
Ainda os Ecos do Meu Relato de Um Dia Abaixo de Cão
Ainda os Ecos do Meu "Relato de Um Dia Abaixo de Cão"
Confesso que estou surpreendida pelas tentativas, inúmeras, de adulteração do conteúdo da minha escrita, no post de domingo passado intitulado "Relato de Um Dia Abaixo de Cão".
Adolescentes e adultos, que por aqui passaram, leram o que eu escrevi, o que eu escrevi é tão claro como água transparente e, mesmo assim, há quem afirme que eu meti todos os alunos do 9º ano no mesmo saco, afirmando, e fazendo correr o boato, que é afirmação minha qualquer coisa como "Todos os alunos do 9º ano, presentes naquela visita, portaram-se miseravelmente."
E eu, que tenho verdadeiro horror a estas generalizações e adulterações de conteúdos,
transcrevo somente as passagens mais significativas do post anterior em que refiro, expressamente, que não foram todos os alunos a contribuírem para o meu dia abaixo de cão.
Aqui vão elas, a vermelho e com letra bem aumentada, porque há jovens e, mais grave, adultos, que por certo andam atacados por um problema de visão que os faz ler o que eu não escrevi, nem poderia escrever... apenas porque não correspondeu à realidade.
"E durante a viagem os palavrões foram-se escapando aqui e ali, sem qualquer respeito pelas professoras que os acompanhavam. Bem sei que não foram os alunos todos, talvez nem meia dúzia de perfeitos desconhecidos, mas eu garanto que por mais anos que viva jamais me deixarei de sentir profundamente incomodada pela linguagem indecorosa, obscena, grosseira e rasca que "vejo" sair da boca de alguns meninos e meninas, estudantes, que se estão a marimbar para tudo e para todos, e se comportam com o à vontade de quem sente que isto aqui é tudo nosso... deles, portanto.
Queria ter um buraquinho algures para desaparecer dali para fora, envergonhada pelo comportamento daqueles alunos de 9º ano, da minha escola, muito embora não meus.
De referir que não foram, evidentemente, todos os alunos. Tive honrosas excepções que, sabendo que eu era professora de História, se interessaram por confirmar onde estava presente o estilo gótico, o manuelino, o barroco e outras curiosidades que tais. Salvaram-se(me) os meus jardineiros, que andaram frequentemente à minha volta e portaram-se como uns senhores."
Tenho dito.
Da próxima só se fizer um esquema.
Confesso que estou surpreendida pelas tentativas, inúmeras, de adulteração do conteúdo da minha escrita, no post de domingo passado intitulado "Relato de Um Dia Abaixo de Cão".
Adolescentes e adultos, que por aqui passaram, leram o que eu escrevi, o que eu escrevi é tão claro como água transparente e, mesmo assim, há quem afirme que eu meti todos os alunos do 9º ano no mesmo saco, afirmando, e fazendo correr o boato, que é afirmação minha qualquer coisa como "Todos os alunos do 9º ano, presentes naquela visita, portaram-se miseravelmente."
E eu, que tenho verdadeiro horror a estas generalizações e adulterações de conteúdos,
transcrevo somente as passagens mais significativas do post anterior em que refiro, expressamente, que não foram todos os alunos a contribuírem para o meu dia abaixo de cão.
Aqui vão elas, a vermelho e com letra bem aumentada, porque há jovens e, mais grave, adultos, que por certo andam atacados por um problema de visão que os faz ler o que eu não escrevi, nem poderia escrever... apenas porque não correspondeu à realidade.
"E durante a viagem os palavrões foram-se escapando aqui e ali, sem qualquer respeito pelas professoras que os acompanhavam. Bem sei que não foram os alunos todos, talvez nem meia dúzia de perfeitos desconhecidos, mas eu garanto que por mais anos que viva jamais me deixarei de sentir profundamente incomodada pela linguagem indecorosa, obscena, grosseira e rasca que "vejo" sair da boca de alguns meninos e meninas, estudantes, que se estão a marimbar para tudo e para todos, e se comportam com o à vontade de quem sente que isto aqui é tudo nosso... deles, portanto.
Queria ter um buraquinho algures para desaparecer dali para fora, envergonhada pelo comportamento daqueles alunos de 9º ano, da minha escola, muito embora não meus.
De referir que não foram, evidentemente, todos os alunos. Tive honrosas excepções que, sabendo que eu era professora de História, se interessaram por confirmar onde estava presente o estilo gótico, o manuelino, o barroco e outras curiosidades que tais. Salvaram-se(me) os meus jardineiros, que andaram frequentemente à minha volta e portaram-se como uns senhores."
Tenho dito.
Da próxima só se fizer um esquema.
Petição
Petição
Parlamento
Pagamento a Inês de Medeiros pode voltar para trás
Por Susete Francisco
O Presidente da Assembleia da República (AR) autorizou o pagamento das viagens de Inês de Medeiros a Paris, mas fez questão de deixar claro que a última palavra cabe aos partidos, avança a edição do SOL esta sexta-feira
E um deles já respondeu ao repto: o CDS quer alterar a lei para impedir que a AR pague viagens a deputados que vivam fora do país.
Daqui.
Entretanto encontra-se uma petição on-line intitulada "Pela renúncia de Inês de Medeiros do cargo de deputada".
Aqui deixo o link. Leiam e assinem, se concordarem. Eu já assinei porque deu-me para pensar... olha se eles vinham todos da China!
E depois ainda pensei nos milhares de professores deslocados, por vezes muito deslocados das suas casas, famílias separadas, gastos em cima de gastos para assegurarem o dia a dia e confesso... piorei o meu estado alérgico.
View Current Signatures - Sign the Petition
To: Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Deputada Inês de Medeiros
Considerando que: 1. A eleição dos/as deputados/as por círculos eleitorais não deve ser apenas nominal, mas pode e deve revestir-se de alguma forma de representatividade dos eleitores de cada um dos distritos portugueses;
2. A deputada Inês de Medeiros foi eleita pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, o mesmo onde se localiza a Assembleia da República, mas onde, pelos vistos, a mesma senhora não reside parte do seu tempo, deslocando-se com frequência a Paris por motivos meramente pessoais;
3. Os dinheiros públicos devem ser usados responsavelmente, de preferência para o benefício da generalidade dos portugueses e não para o usufruto particular de alguns que se tomam por privilegiados;
4. O Estado pode subsidiar as deslocações dos/as deputado/as, mas apenas e só quando estas disserem respeito ao exercício das suas funções parlamentares;
5. É imoral que uma senhora como a deputada Inês de Medeiros, que certamente não passará as mesmas dificuldades financeiras que muitos portugueses, queira esbanjar dinheiro pago pelos (muitos) impostos dos contribuintes nas suas viagens pessoais a Paris;
6. É imoral que, numa altura em que se pedem sacrifícios aos cidadãos portugueses, a senhora deputada Inês de Medeiros não seja capaz de pagar os seus desejos cosmopolitas do seu próprio bolso e espere que sejam os contribuintes a fazê-lo;
7. É imoral que, na actual conjuntura ou em qualquer outra, alguém integre listas de candidatos à Assembleia da República na condição de viagens pessoais ao estrangeiro serem pagas com o dinheiro dos impostos de todos os portugueses. Nós, abaixo-assinados, cidadãos da República Portuguesa, vimos, por este meio, exigir que a senhora Inês de Medeiros renuncie ao cargo de deputada o mais depressa possível! Estamos fartos de representantes parlamentares que se comportam como se não tivessem que prestar contas! Estamos cansados de deputados/as que se tomam por privilegiados acima dos sacrifícios a que condenam o país! E estamos fartos, mas mesmo muito fartos de políticos que dão os piores exemplos sem que isso tenha qualquer consequência de maior. Basta! Não queremos pedidos de desculpas nem remendos como passar a senhora Inês de Medeiros para o círculo da emigração para travestir as suas viagens pessoais de trabalho parlamentar. A irresponsabilidade dos detentores de cargos públicos tem que ter consequências! Queremos que a senhora Inês de Medeiros renuncie o quanto antes ao cargo de deputada da Assembleia da República Portuguesa!
Sincerely,
The Undersigned
Parlamento
Pagamento a Inês de Medeiros pode voltar para trás
Por Susete Francisco
O Presidente da Assembleia da República (AR) autorizou o pagamento das viagens de Inês de Medeiros a Paris, mas fez questão de deixar claro que a última palavra cabe aos partidos, avança a edição do SOL esta sexta-feira
E um deles já respondeu ao repto: o CDS quer alterar a lei para impedir que a AR pague viagens a deputados que vivam fora do país.
Daqui.
Entretanto encontra-se uma petição on-line intitulada "Pela renúncia de Inês de Medeiros do cargo de deputada".
Aqui deixo o link. Leiam e assinem, se concordarem. Eu já assinei porque deu-me para pensar... olha se eles vinham todos da China!
E depois ainda pensei nos milhares de professores deslocados, por vezes muito deslocados das suas casas, famílias separadas, gastos em cima de gastos para assegurarem o dia a dia e confesso... piorei o meu estado alérgico.
View Current Signatures - Sign the Petition
To: Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Deputada Inês de Medeiros
Considerando que: 1. A eleição dos/as deputados/as por círculos eleitorais não deve ser apenas nominal, mas pode e deve revestir-se de alguma forma de representatividade dos eleitores de cada um dos distritos portugueses;
2. A deputada Inês de Medeiros foi eleita pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, o mesmo onde se localiza a Assembleia da República, mas onde, pelos vistos, a mesma senhora não reside parte do seu tempo, deslocando-se com frequência a Paris por motivos meramente pessoais;
3. Os dinheiros públicos devem ser usados responsavelmente, de preferência para o benefício da generalidade dos portugueses e não para o usufruto particular de alguns que se tomam por privilegiados;
4. O Estado pode subsidiar as deslocações dos/as deputado/as, mas apenas e só quando estas disserem respeito ao exercício das suas funções parlamentares;
5. É imoral que uma senhora como a deputada Inês de Medeiros, que certamente não passará as mesmas dificuldades financeiras que muitos portugueses, queira esbanjar dinheiro pago pelos (muitos) impostos dos contribuintes nas suas viagens pessoais a Paris;
6. É imoral que, numa altura em que se pedem sacrifícios aos cidadãos portugueses, a senhora deputada Inês de Medeiros não seja capaz de pagar os seus desejos cosmopolitas do seu próprio bolso e espere que sejam os contribuintes a fazê-lo;
7. É imoral que, na actual conjuntura ou em qualquer outra, alguém integre listas de candidatos à Assembleia da República na condição de viagens pessoais ao estrangeiro serem pagas com o dinheiro dos impostos de todos os portugueses. Nós, abaixo-assinados, cidadãos da República Portuguesa, vimos, por este meio, exigir que a senhora Inês de Medeiros renuncie ao cargo de deputada o mais depressa possível! Estamos fartos de representantes parlamentares que se comportam como se não tivessem que prestar contas! Estamos cansados de deputados/as que se tomam por privilegiados acima dos sacrifícios a que condenam o país! E estamos fartos, mas mesmo muito fartos de políticos que dão os piores exemplos sem que isso tenha qualquer consequência de maior. Basta! Não queremos pedidos de desculpas nem remendos como passar a senhora Inês de Medeiros para o círculo da emigração para travestir as suas viagens pessoais de trabalho parlamentar. A irresponsabilidade dos detentores de cargos públicos tem que ter consequências! Queremos que a senhora Inês de Medeiros renuncie o quanto antes ao cargo de deputada da Assembleia da República Portuguesa!
Sincerely,
The Undersigned
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Correcção e Pedido de Desculpas
Luz - Mosteiro de Alcobaça
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Correcção e Pedido de Desculpas
No passado sábado relatei aqui a minha experiência negativa ocorrida durante uma visita de estudo a Alcobaça.
E desse relato fazem parte as duas afirmações que transcrevo:
"Entrei com o primeiro grupo composto de alunos da EB de Amarante e de Telões."
"Queria ter um buraquinho algures para desaparecer dali para fora, envergonhada pelo comportamento daqueles alunos de 9º ano, da minha escola e de outra do meu concelho, muito embora não meus."
Esclareço desde já que não inventei estes dados, que eu não dou para inventora e sofro até de alergias face às mentiras e aldrabices. Durante a visita fui perguntando a alunos, que à minha volta se comportavam de forma inadequada, a que escola pertenciam, e foram-me respondendo uns que eram da minha escola e outros que eram da de Telões.
Ora chegou-me hoje, por via telefónica, o esclarecimento de que todos os alunos de Telões, sem qualquer excepção, terão entrado no segundo grupo, do qual eu não fazia parte.
Assim sendo, e a fazer fé nesta informação, só me resta corrigir o post anteriormente escrito, o que vai ser feito nesta data e nesta hora, apagar as duas referências incorrectamente feitas e deixar um pedido de desculpas, escrito e público, aos alunos da Escola de Telões.
Assim poderá ler-se, a partir de agora:
"Entrei com o primeiro grupo composto por alunos da EB de Amarante."
"Queria ter um buraquinho algures para desaparecer dali para fora, envergonhada pelo comportamento daqueles alunos de 9º ano, da minha escola, muito embora não meus."
E por hoje a conversa vai ficar por aqui só com um acrescento: sou professora/educadora. Sempre. Os meus alunos sabem-no muito bem. Os passados e os presentes.
É certo que a conversa fica por aqui... mas o meu pensamento voa livre.
Observo. Anoto. Registo. Penso.
Penso.
O Esperado
O Esperado
No fim, sobrará para nós.
"Teixeira dos Santos não exclui possibilidade de aumentar impostos"
No fim, sobrará para nós.
"Teixeira dos Santos não exclui possibilidade de aumentar impostos"
Comportamentos de Novos Ricos ou Como a Parolice Não Tem Fim
Comportamentos de Novos Ricos ou de Como a Parolice Não Tem Fim no País dos Pindéricos
"Loiça pintada a ouro a bordo do avião de Bento XVI"
Daqui.
A juntar à loiça, e ao que mais se saberá, ainda temos o pormenor do microfone revestido a ouro, que está a ser realizado especialmente para Bento XVI.
Este luxo, este ouro, estes sapatos Prada, associados à figura mais alta da hierarquia religiosa católica, continuam a provocar em mim um efeito alérgico até dizer chega.
Continuámos pindéricos. Continuámos parolos. Continuámos com comportamentos de novos ricos. Continuamos ridículos.
E por isso nos afundamos mais e mais a cada dia que passa.
"Loiça pintada a ouro a bordo do avião de Bento XVI"
Daqui.
A juntar à loiça, e ao que mais se saberá, ainda temos o pormenor do microfone revestido a ouro, que está a ser realizado especialmente para Bento XVI.
Este luxo, este ouro, estes sapatos Prada, associados à figura mais alta da hierarquia religiosa católica, continuam a provocar em mim um efeito alérgico até dizer chega.
Continuámos pindéricos. Continuámos parolos. Continuámos com comportamentos de novos ricos. Continuamos ridículos.
E por isso nos afundamos mais e mais a cada dia que passa.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Leviano - Quinta das Lágrimas - Coimbra
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Leviano
Inconstante, escrevo porque sim
Inconstante, escrevo porque não
Inconstante, bate o meu coração.
Inconstante, escrevo a minha história
Inconstante, traço a minha glória.
Inconstante, vivo.
Inconstante, sobrevivo.
Inconstante, sou.
Leviano.
José Pires, em Confissões de uma Existência.
Ponto da Situação - Portugal a Arder
Portugal a Arder - Louredo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Ponto da Situação - Portugal a Arder
Ao não convocar Passos Coelho para uma reunião de emergência, hoje, e, pelo contrário, ao deixar-se convocar pelo líder da oposição, Sócrates assume-se como um político ultrapassado pelos acontecimentos, perdedor, desorientado, acossado e em queda livre. Resta-me saber se, na sua queda pessoal, arrastará o país. Ao que tudo indica, sim, arrastará, porque o seu ego é tão grande que já não lhe permite ver-se ao espelho, reflectido. E isto não é de agora.
Uma coisa eu sei e é certa até para os calhaus sem olhos que também os há neste país - este não é o país prometido por Sócrates.
Valha-me o consolo de não carregar nos ombros a culpa de ter acreditado nele e de ter contribuído para a situação em que nos encontramos. Lamento é que tenhamos chegado aqui, fruto de um autoritarismo, de um autismo e de uma incompetência a toda a prova, que geraram uma animosidade, crispação e conflitualidade crescente na sociedade portuguesa. Não me recordo de ter vivido situação semelhante anteriormente. Cego e surdo a todas as críticas, olhando para o opinador, que emite uma opinião contrária, como o inimigo, Sócrates prestou um péssimo serviço à Nação.
O "só eu sei", "o vai nem que seja à força, porque eu quero e porque eu sou o poder" vão-nos sair caros. Demasiado caros.
Resumindo, Portugal está arder ou, por outras palavras, estamos à rasca.
Nota - Entretanto o fogo propagou-se a Espanha que de AA+ passou hoje a AA.
E apesar de podermos especular, tanto quanto os especuladores mundiais, sobre as verdadeiras razões destas mexidas no "rating" certo, certo, é que alguns países tudo fizeram para se colocar a jeito. Foi o caso português.
Oh Diabo!
Oh Diabo!
S&P corta ‘rating’ espanhol
Pedro Latoeiro 28/04/10 16:30
"Depois de Portugal e Grécia, hoje foi a vez de Espanha ser alvo de ‘downgrade' da parte da Standard & Poor's.
A agência de notação financeira cortou a classificação da dívida espanhola de ‘AA+' para ‘AA'. O ‘outlook' continua negativo, o que sinaliza a possibilidade de um novo ‘downgrade' no futuro.A S&P justifica o corte de classificação com as fragilidades orçamentais do país dirigido por Zapatero e diz projectar agora um crescimento médio anual do PIB de 0,7% até 2016."
Daqui.
S&P corta ‘rating’ espanhol
Pedro Latoeiro 28/04/10 16:30
"Depois de Portugal e Grécia, hoje foi a vez de Espanha ser alvo de ‘downgrade' da parte da Standard & Poor's.
A agência de notação financeira cortou a classificação da dívida espanhola de ‘AA+' para ‘AA'. O ‘outlook' continua negativo, o que sinaliza a possibilidade de um novo ‘downgrade' no futuro.A S&P justifica o corte de classificação com as fragilidades orçamentais do país dirigido por Zapatero e diz projectar agora um crescimento médio anual do PIB de 0,7% até 2016."
Daqui.
Deixem Lá, Foi Só Mais Uma!
Deixem Lá, Foi Só Mais Uma!
"Um progresso absolutamente extraordinário", foi assim que José Sócrates classificou, há um ano, a redução do número de faltas dos alunos, agora desmentida pelo Governo.
Ontem, Maria do Rosário Gama, directora da Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, foi logo de manhã atraída para a proposta de alteração ao Estatuto do Aluno, aprovada pelo Governo na quinta-feira, devido a "uma notícia estranhíssima": "No ano passado, quando alguns de nós contrariámos os dados do ministério e afirmámos que as provas de recuperação tinham provocado o aumento de faltas, as nossas escolas foram alvo da inspecção; e agora é próprio ministério a confirmar o que na altura dissemos?!"
Daqui, para quem quiser ler a notícia na íntegra.
"Um progresso absolutamente extraordinário", foi assim que José Sócrates classificou, há um ano, a redução do número de faltas dos alunos, agora desmentida pelo Governo.
Ontem, Maria do Rosário Gama, directora da Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, foi logo de manhã atraída para a proposta de alteração ao Estatuto do Aluno, aprovada pelo Governo na quinta-feira, devido a "uma notícia estranhíssima": "No ano passado, quando alguns de nós contrariámos os dados do ministério e afirmámos que as provas de recuperação tinham provocado o aumento de faltas, as nossas escolas foram alvo da inspecção; e agora é próprio ministério a confirmar o que na altura dissemos?!"
Daqui, para quem quiser ler a notícia na íntegra.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Utópico
Utópico - Florença - Itália
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Acordado, a dormir
Sonho.
Mesmo sem querer,
Utópico.
*
José Pires
José Pires
(Roubado ao Confissões de uma Existência)
Confissões de Uma Existência
Confissões de Uma Existência
A Elsa enviou-me o link pedindo-me para espreitar. E eu assim fiz. Espreitei.
E amei ser recebida por um José Pires que eu reconheci como sendo o meu José Luciano, aluno meu por três anos consecutivos e que, de quando em vez, reencontro aqui pelas ruas da city.
O blogue está uma beleza. Fundo preto, que eu amo, letras vermelhas, que eu também amo, pensamentos poéticos e profundos que o moço nunca andou por aqui a ver passar os comboios. Não andava em pequenino, que fará agora!
Ah! E uma escolha musical de primeira espera-nos por lá, onde somos recebidos com ternura e afecto, a condizer com o dono daquele espaço onde apetece ficar.
Longa vida, José Luciano!
Foi um prazer reencontrar-te na enormesca, mas também acolhedora, blogosfera.
Sou tua seguidora. Com muito gosto e prazer.
E recomendo o teu sítio aos meus seguidores que desejem passar por lá, enriquecendo-se.
http://conficoesdeumaexistencia.blogspot.com/
A Elsa enviou-me o link pedindo-me para espreitar. E eu assim fiz. Espreitei.
E amei ser recebida por um José Pires que eu reconheci como sendo o meu José Luciano, aluno meu por três anos consecutivos e que, de quando em vez, reencontro aqui pelas ruas da city.
O blogue está uma beleza. Fundo preto, que eu amo, letras vermelhas, que eu também amo, pensamentos poéticos e profundos que o moço nunca andou por aqui a ver passar os comboios. Não andava em pequenino, que fará agora!
Ah! E uma escolha musical de primeira espera-nos por lá, onde somos recebidos com ternura e afecto, a condizer com o dono daquele espaço onde apetece ficar.
Longa vida, José Luciano!
Foi um prazer reencontrar-te na enormesca, mas também acolhedora, blogosfera.
Sou tua seguidora. Com muito gosto e prazer.
E recomendo o teu sítio aos meus seguidores que desejem passar por lá, enriquecendo-se.
http://conficoesdeumaexistencia.blogspot.com/
Sorry! As notícias São Péssimas!
Sorry! As Notícias São Péssimas!
Roubini
"Os Governos falam em reformas mas não as implementam"
Pedro Latoeiro 27/04/10 10:15
Roubini alertou, em 2006, para uma crise mundial que se viria a confirmar.
Nouriel Roubini considera que o problema grego é apenas "a ponta do icebergue" de uma crise que está já a alastrar-se para outras economias.
"Os recentes problemas na Grécia são apenas a ponta do icebergue de uma crise global de dívida soberana", escreve o economista no site da ‘Roubini Global Economics'."Os investidores do mercado obrigacionista já apontaram à Grécia, Espanha, Portugal, Reino Unido, Irlanda e a Islândia, impulsionando as ‘yields' dos títulos de dívida pública. É provável que apontem agora para outros países como o Japão e os Estados Unidos", prevê.Roubini também alerta para o facto de, ao que parece, ninguém ter aprendido nada com a crise financeira. Isto porque, argumenta, "os Governos falam em reformas mas não as implementam" e "a indústria financeira continua a actuar como sempre, apesar do debate sobre a necessidade de mais e melhor regulação". No seu entendimento isso poderá levar a crise mais profunda e mais perigosa do que a que atingiu as economias desenvolvidas nos últimos anos.
Daqui.
Roubini
"Os Governos falam em reformas mas não as implementam"
Pedro Latoeiro 27/04/10 10:15
Roubini alertou, em 2006, para uma crise mundial que se viria a confirmar.
Nouriel Roubini considera que o problema grego é apenas "a ponta do icebergue" de uma crise que está já a alastrar-se para outras economias.
"Os recentes problemas na Grécia são apenas a ponta do icebergue de uma crise global de dívida soberana", escreve o economista no site da ‘Roubini Global Economics'."Os investidores do mercado obrigacionista já apontaram à Grécia, Espanha, Portugal, Reino Unido, Irlanda e a Islândia, impulsionando as ‘yields' dos títulos de dívida pública. É provável que apontem agora para outros países como o Japão e os Estados Unidos", prevê.Roubini também alerta para o facto de, ao que parece, ninguém ter aprendido nada com a crise financeira. Isto porque, argumenta, "os Governos falam em reformas mas não as implementam" e "a indústria financeira continua a actuar como sempre, apesar do debate sobre a necessidade de mais e melhor regulação". No seu entendimento isso poderá levar a crise mais profunda e mais perigosa do que a que atingiu as economias desenvolvidas nos últimos anos.
Daqui.
Oh! Diacho!
Oh! Diacho!
Infelizmente os "arautos da desgraça" parecem ter toda a razão e Portugal já entrou pelo cano.
Ok, estamos bem dentro dele... e agora?
E agora senhores governantes?
Oficial
S&P baixa ‘rating' português para nível mais baixo de sempre
Pedro Latoeiro e Rui Barroso 27/04/10 16:00
Tal como Económico antecipou em primeira mão, a S&P acaba de reduzir a notação da dívida portuguesa em dois níveis, de ‘A+' para ‘A-'.
Trata-se da pior classificação desde a primeira classificação da S&P para Portugal, em 1992, ainda no tempo do escudo, segundo dados da Bloomberg.
Tão negativo quanto isso é o aviso da agência de notação financeira de quer poderá voltar a cortar a classificação da dívida portuguesa se o défice e a dívida nacional derem sinais de descontrolo.
"O ‘downgrade' de dois níveis reflecte o nosso entendimento de que Portugal enfrenta riscos orçamentais acrescidos", justifica Kai Stukenbrock, da S&P, uma das mais poderosas agências de notação financeira.
A nova classificação da dívida portuguesa, de ‘A-' significa que Portugal é tido como segundo país mais arriscado pela zona euro, deixando de estar ao mesmo nível de Chipre, Itália e Eslováquia. Pior que Portugal só a Grécia, que tem um ‘rating' de ‘BBB+'.
O ‘rating' funciona como uma espécie de cartão de visita quando um Estado ou uma empresa procura financiamento nos mercados internacionais. Quando mais baixo for a classificação atribuída pelas agências, mais caro sairá a emissão de dívida.
Daqui.
Infelizmente os "arautos da desgraça" parecem ter toda a razão e Portugal já entrou pelo cano.
Ok, estamos bem dentro dele... e agora?
E agora senhores governantes?
Oficial
S&P baixa ‘rating' português para nível mais baixo de sempre
Pedro Latoeiro e Rui Barroso 27/04/10 16:00
Tal como Económico antecipou em primeira mão, a S&P acaba de reduzir a notação da dívida portuguesa em dois níveis, de ‘A+' para ‘A-'.
Trata-se da pior classificação desde a primeira classificação da S&P para Portugal, em 1992, ainda no tempo do escudo, segundo dados da Bloomberg.
Tão negativo quanto isso é o aviso da agência de notação financeira de quer poderá voltar a cortar a classificação da dívida portuguesa se o défice e a dívida nacional derem sinais de descontrolo.
"O ‘downgrade' de dois níveis reflecte o nosso entendimento de que Portugal enfrenta riscos orçamentais acrescidos", justifica Kai Stukenbrock, da S&P, uma das mais poderosas agências de notação financeira.
A nova classificação da dívida portuguesa, de ‘A-' significa que Portugal é tido como segundo país mais arriscado pela zona euro, deixando de estar ao mesmo nível de Chipre, Itália e Eslováquia. Pior que Portugal só a Grécia, que tem um ‘rating' de ‘BBB+'.
O ‘rating' funciona como uma espécie de cartão de visita quando um Estado ou uma empresa procura financiamento nos mercados internacionais. Quando mais baixo for a classificação atribuída pelas agências, mais caro sairá a emissão de dívida.
Daqui.
Acrescento
Transepto Antes da Invasão - Mosteiro de Alcobaça
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Acrescento
Este post é um acrescento ao "Relato de Um Dia Abaixo de Cão".
Afinal havia outra, a fazer fé nos próprios alunos que testemunharam a coisa. E assim acrescento que alguns alunos, não sei se dois, se três, se dez, que participaram na visita de sábado ao Mosteiro de Alcobaça, andaram por lá a beber sumos de lata por palhinhas e deixaram as latinhas por lá espalhadinhas, em cantinhos, não sei se no interior, se no exterior do Mosteiro.
Confesso que este comportamento específico me escapou por completo, mas presumo que os alunos, que relataram tais factos hoje de manhã, não tenham estado a inventar enterrando-se cada vez mais.
Se o relatado corresponde à realidade ocorrida no sábado, só acrescento que, se assim foi, foi miserável.
Rufus Wainwright
Rufus Wainwright
Depois não digam que eu não avisei.
Este menino, que eu amo, estará no Coliseu do Porto no próximo dia 6 de Maio.
Absolutamente imperdível.
Ah, Maio boooooooom!
Depois não digam que eu não avisei.
Este menino, que eu amo, estará no Coliseu do Porto no próximo dia 6 de Maio.
Absolutamente imperdível.
Ah, Maio boooooooom!
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Olhar de Fora Para Portugal
Olhar de Fora Para Portugal
Pois é... não nos estão a ver com bons olhos...
Com que então... very, very, very...?
Precisarão de óculos?
O que diz Teixeira dos Santos?
O que diz José Sócrates?
Precisarão de óculos?
Pois é... não nos estão a ver com bons olhos...
Com que então... very, very, very...?
Precisarão de óculos?
O que diz Teixeira dos Santos?
O que diz José Sócrates?
Precisarão de óculos?
Da Importância do Respeito Através do Silêncio
Mosteiro de Alcobaça - Alcobaça - Portugal
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Da Importância do Respeito Através do Silêncio
Tenho andado em conversações com os meus botões sobre a importância do respeito através do silêncio que todos nós devemos a pessoas e a locais, em circunstâncias determinadas.
Recordei-me de uma viajem à Turquia, feita já lá vão uns bons quinze anos, e do exercício que fiz, no interior das várias mesquitas visitáveis por ordem dos turcos.
Para quem não está muito familiarizado com o mundo islâmico, devo esclarecer que a maioria dos países veda, por completo, a entrada nestes recintos a não muçulmanos, ou seja, a não crentes no Islão. A mesquita é entendida como um local de culto, coisa muito séria para os crentes, não é para servir de local que se exibe, e onde se observam muçulmanos(as) nas suas orações diárias, no seu contacto íntimo com Alá.
Confesso que na Turquia entendi as razões que lhes assistem, muito embora eu amasse entrar em todas elas, da Jordânia à Líbia, da Tunísia a Marrocos, das Maldivas à Mauritânia, para observar e para disparar, em absoluto silêncio, a minha máquina fotográfica, registando na mente, e na memória digital, tudo o que me interpela.
Nas mesquitas onde entrei, na Turquia, fiz um exercício curioso e observei de fora, com o distanciamento necessário que me permitiu entrar na pele do outro. Descalça, de cabelos e ombros tapados, obrigatório para quem quer entrar dentro delas, vesti a pele de um(a) muçulmano(a) a assistir ao circo montado para/pela turistada - grupos de italianos, de portugueses, de franceses, de alemães, de espanhóis... que aquilo parecia uma Babel, escutavam os guias nas respectivas línguas, que, para se fazerem ouvir entre tanta língua estranha, tentavam falar uns mais alto do que os outros. A turistada, curiosa, colocava questões procurando fazer-se ouvir também ela, e eu, na pele do observador estranho a tudo aquilo, na pele do outro, do muçulmano, pensei -"Meu deus! Que chiqueiro! Que falta de respeito por um lugar de culto para tantos milhões de crentes!" - e dei comigo a pensar que por certo, e face a tal panorama diário, também eu vedaria aqueles locais aos turistas que, aos molhos, camionetas e camionetas deles, iam chegando e profanando o silêncio daquele local.
Eu, a que não tem religião, a que ainda não se conseguiu decidir sobre um qualquer deus, senti-me profundamente incomodada pela falta de respeito, inconsciente por certo, por aqueles espaços de culto, por aqueles espaços que são património mundial da humanidade.
No sábado senti o mesmo. No mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, local de culto para milhões de católicos, património mundial da humanidade, local onde o Hélio casou e baptizou os seus filhos, se lá estivesse como responsável e assistisse a semelhante profanação do dever de respeito e de silêncio, exactamente no espaço devotado ao silêncio pelos monges da Ordem de Cister, teria colocado toda a gente na rua. E eu também vinha. E era merecido.
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Da Importância do Respeito Através do Silêncio
Tenho andado em conversações com os meus botões sobre a importância do respeito através do silêncio que todos nós devemos a pessoas e a locais, em circunstâncias determinadas.
Recordei-me de uma viajem à Turquia, feita já lá vão uns bons quinze anos, e do exercício que fiz, no interior das várias mesquitas visitáveis por ordem dos turcos.
Para quem não está muito familiarizado com o mundo islâmico, devo esclarecer que a maioria dos países veda, por completo, a entrada nestes recintos a não muçulmanos, ou seja, a não crentes no Islão. A mesquita é entendida como um local de culto, coisa muito séria para os crentes, não é para servir de local que se exibe, e onde se observam muçulmanos(as) nas suas orações diárias, no seu contacto íntimo com Alá.
Confesso que na Turquia entendi as razões que lhes assistem, muito embora eu amasse entrar em todas elas, da Jordânia à Líbia, da Tunísia a Marrocos, das Maldivas à Mauritânia, para observar e para disparar, em absoluto silêncio, a minha máquina fotográfica, registando na mente, e na memória digital, tudo o que me interpela.
Nas mesquitas onde entrei, na Turquia, fiz um exercício curioso e observei de fora, com o distanciamento necessário que me permitiu entrar na pele do outro. Descalça, de cabelos e ombros tapados, obrigatório para quem quer entrar dentro delas, vesti a pele de um(a) muçulmano(a) a assistir ao circo montado para/pela turistada - grupos de italianos, de portugueses, de franceses, de alemães, de espanhóis... que aquilo parecia uma Babel, escutavam os guias nas respectivas línguas, que, para se fazerem ouvir entre tanta língua estranha, tentavam falar uns mais alto do que os outros. A turistada, curiosa, colocava questões procurando fazer-se ouvir também ela, e eu, na pele do observador estranho a tudo aquilo, na pele do outro, do muçulmano, pensei -"Meu deus! Que chiqueiro! Que falta de respeito por um lugar de culto para tantos milhões de crentes!" - e dei comigo a pensar que por certo, e face a tal panorama diário, também eu vedaria aqueles locais aos turistas que, aos molhos, camionetas e camionetas deles, iam chegando e profanando o silêncio daquele local.
Eu, a que não tem religião, a que ainda não se conseguiu decidir sobre um qualquer deus, senti-me profundamente incomodada pela falta de respeito, inconsciente por certo, por aqueles espaços de culto, por aqueles espaços que são património mundial da humanidade.
No sábado senti o mesmo. No mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, local de culto para milhões de católicos, património mundial da humanidade, local onde o Hélio casou e baptizou os seus filhos, se lá estivesse como responsável e assistisse a semelhante profanação do dever de respeito e de silêncio, exactamente no espaço devotado ao silêncio pelos monges da Ordem de Cister, teria colocado toda a gente na rua. E eu também vinha. E era merecido.
domingo, 25 de abril de 2010
Relato de um Dia Abaixo de Cão
Possibilidade de Fuga - Mosteiro de Alcobaça - Alcobaça
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Relato de Um Dia Abaixo de Cão
Ontem foi dia de passeio a Alcobaça e, enquanto me lembrar do que me enervei sentindo-me perfeitamente impotente para pôr cobro a comportamentos verdadeiramente inadmissíveis, não acompanharei em viagem de não sei o quê alunos que desconheço.
Os alunos eram todos de 9º ano, idade mais do que suficiente para terem todos juízo e saberem muito bem o que andam a fazer nesta vida, e saberem como estar aqui, ali ou acolá. Ocupavam três camionetas. Na minha camioneta ia a turma da qual sou directora, os meus queridos jardineiros, e mais duas turmas lá da escola. E durante a viagem os palavrões foram-se escapando aqui e ali, sem qualquer respeito pelas professoras que os acompanhavam. Bem sei que não foram os alunos todos, talvez nem meia dúzia de perfeitos desconhecidos, mas eu garanto que por mais anos que viva jamais me deixarei de sentir profundamente incomodada pela linguagem indecorosa, obscena, grosseira e rasca que "vejo" sair da boca de alguns meninos e meninas, estudantes, que se estão a marimbar para tudo e para todos, e se comportam com o à vontade de quem sente que isto aqui é tudo nosso... deles, portanto.
Confesso que me enervei. Por dentro. Por fora lá lhes fui pedindo, educadamente, para não usarem aquele tipo de linguagem sempre que daquelas línguas de lavagem saía o que eu tive de gramar.
Chegados a Alcobaça entrámos em dois grupos distintos já que não era aconselhável entrar tanta moçarada de rompante. Entrei com o primeiro grupo composto por alunos da EB de Amarante.
E foi aqui, dentro de um dos edifícios mais belos e espirituais que conheço, que começou o meu calvário. Os meus jardineiros andaram à minha volta, e eu só lhes fazia sinal de silêncio com o dedo em riste sobre os lábios, enquanto olhava em redor, virando-me para os outros, os desconhecidos, dizendo baixinho "Isto não pode ser! Não podem fazer este barulho! Isto não pode ser!". Só que pelos vistos podia e eu fui assistindo a um verdadeiro chiqueiro de gente que quer lá saber se está num local de culto ou no meio de uma rave na floresta da Amazónia!
Desde falarem alto e bom som, darem guinchos estridentes talvez para testarem o eco, andarem em correrias, insultarem-se uns aos outros, andarem aos empurrões e às caçadinhas, a tudo de impensável me foi dado assistir durante o tempo daquela visita. E eu tentando atalhar aqui e ali, em absoluto desespero, com a perfeita consciência do meu fracasso total. "Vocês não podem fazer este barulho aqui dentro!"; "Falem baixo!"; "Estão num local de culto!" A alguns questionei-os mesmo "És católico(a)?" . Viravam-se para mim estupefactos "Sou!" - foi a invariável resposta, como se fosse uma evidência estampada nas suas caras. - "Pois eu não sou e estou profundamente incomodada com o vosso comportamento aqui dentro. Para um católico, esta é a Casa de Deus. Respeitem-na!"
Mas qual quê! Impossível contê-los, impossível controlá-los.
Queria ter um buraquinho algures para desaparecer dali para fora, envergonhada pelo comportamento daqueles alunos de 9º ano, da minha escola, muito embora não meus. Queria ter tido uma possibilidade de fuga, uma escapatória... que não tive.
De referir que não foram, evidentemente, todos os alunos. Tive honrosas excepções que, sabendo que eu era professora de História, se interessaram por confirmar onde estava presente o estilo gótico, o manuelino, o barroco e outras curiosidades que tais.
Salvaram-se(me) os meus jardineiros, que andaram frequentemente à minha volta e portaram-se como uns senhores. Movimentaram-se calmamente, falaram baixo, não lhes ouvi um palavrão, não se pegaram uns com os outros, não andaram aos empurrões, não se insultaram uns aos outros.
Na próxima aula não deixarei de lhes afagar a alma e não me esquecerei de lhes agradecer aquele comportamento exemplar que pude observar em cada um deles. Obrigada alunos meus. Quanto a vocês... foi um orgulho poder acompanhar-vos neste passeio escolar.
Quanto aos outros, aos que eu desconheço, pena que não lhes possa chegar como cheguei a estes que, depois de fazerem um mea culpa em relato escrito do seu mau comportamento, chegaram à conclusão que só lhes restava fazer um pedido escrito de desculpas, que foi feito e foi entregue em mão a quem de direito.
Correcção
Correcção
Hoje abri o dia com uma notícia sobre aquilo que me pareceu ser uma descida à rua convocada pela Fenprof. Afinal parece que apenas parece, mas e se e coiso e tal.... e afinal não é bem assim... li eu no JN ainda agorinha de manhã.
É um sinal dos tempos, meus senhores. É um sinal dos tempos.
Hoje abri o dia com uma notícia sobre aquilo que me pareceu ser uma descida à rua convocada pela Fenprof. Afinal parece que apenas parece, mas e se e coiso e tal.... e afinal não é bem assim... li eu no JN ainda agorinha de manhã.
É um sinal dos tempos, meus senhores. É um sinal dos tempos.
Patrick Watson - The great Escape
Patrick Watson - The great Escape
Bad Day
Lookin for a way, home
Lookin for the great escape
Gets in his car and drives away
Far from all the things that we are
Puts on a smile and breathes it in and breathes it out
He says Bye Bye, Bye to all the noise
Oh he says, Bye bye, bye to all the noise
Hey Child things are lookin down
That's ok you don't need to win anyways
Don't be afraid Just eat up all the grey and it will fade all away
Don't let yourself fall down
Bad day lookin for the great escape
He says bad day, lookin for the great escape
Bad Day
Lookin for a way, home
Lookin for the great escape
Gets in his car and drives away
Far from all the things that we are
Puts on a smile and breathes it in and breathes it out
He says Bye Bye, Bye to all the noise
Oh he says, Bye bye, bye to all the noise
Hey Child things are lookin down
That's ok you don't need to win anyways
Don't be afraid Just eat up all the grey and it will fade all away
Don't let yourself fall down
Bad day lookin for the great escape
He says bad day, lookin for the great escape
25 de Abril
Cravos Vermelhos - 25 de Abril
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
25 de Abril
Este Não Foi o país prometido.
Este Não É o país esperado.
Queremos outro.
Exigimos outro.
Manif
Manif
Educação: Fenprof junta-se à manifestação nacional da administração pública marcada para o final de maio
24 de Abril de 2010, 20:58
Montemor-o-Novo, Évora, 24 abr (Lusa) - O secretário geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, anunciou hoje que os docentes vão juntar-se à manifestação nacional da administração pública marcada para o final de maio.
O responsável sindical falava aos jornalistas à margem da sessão de encerramento do 10.º Congresso Nacional dos Professores, que decorreu em Montemor-o-Novo, no distrito de Évora.
Recordando que "está marcada uma grande manifestação de trabalhadores para o dia 29 de maio", Mário Nogueira garantiu que os docentes "querem juntar-se ao protesto, para que tenham visibilidade nesse dia".
Daqui.
Educação: Fenprof junta-se à manifestação nacional da administração pública marcada para o final de maio
24 de Abril de 2010, 20:58
Montemor-o-Novo, Évora, 24 abr (Lusa) - O secretário geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, anunciou hoje que os docentes vão juntar-se à manifestação nacional da administração pública marcada para o final de maio.
O responsável sindical falava aos jornalistas à margem da sessão de encerramento do 10.º Congresso Nacional dos Professores, que decorreu em Montemor-o-Novo, no distrito de Évora.
Recordando que "está marcada uma grande manifestação de trabalhadores para o dia 29 de maio", Mário Nogueira garantiu que os docentes "querem juntar-se ao protesto, para que tenham visibilidade nesse dia".
Daqui.
sábado, 24 de abril de 2010
Adivinha
Mosteiro de Alcobaça - Alcobaça
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Adivinha
Hoje visitarei, em silêncio e profundo recolhimento a condizer com o espírito da "casa", um dos monumentos mais belos da arquitectura portuguesa.
Hoje reencontrarei a espiritualidade deste lugar feito de paixão e magia pura.
Quem se atreve a adivinhar o meu destino "virtual" a partir da fotografia acima postada?
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Será?
Será?
Tema/enigma pertinente para pensar durante o fim-de-semana... aqui vai ele, a propósito das afirmações do dr. Mário Soares:
Será que o facto do primeiro-ministro responder na Comissão de Inquérito acarreta uma descredibilização do cargo em si?
Será que é o cargo em si que desvaloriza o primeiro-ministro?
Ou será o primeiro-ministro, ele próprio, a enxovalhar a coisa até dizer chega?
Tema/enigma pertinente para pensar durante o fim-de-semana... aqui vai ele, a propósito das afirmações do dr. Mário Soares:
Será que o facto do primeiro-ministro responder na Comissão de Inquérito acarreta uma descredibilização do cargo em si?
Será que é o cargo em si que desvaloriza o primeiro-ministro?
Ou será o primeiro-ministro, ele próprio, a enxovalhar a coisa até dizer chega?
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Novas do Conselho de Ministros
Novas do Conselho de Ministros
Novo estatuto da carreira docente e sistema de avaliação mais justo
2010-04-22
O Conselho de Ministros de 22 de Abril aprovou o estatuto da carreira docente e o sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente, na sequência do Acordo com as organizações sindicais de 8 de Janeiro. Reforça-se a articulação entre a avaliação do desempenho, agora simplificada, e a progressão na carreira; mantém-se a adequada articulação com o modelo de avaliação do desempenho da generalidade dos trabalhadores da Administração Pública; valoriza-se a senioridade na profissão; e estrutura-se a carreira numa única categoria. Termina, assim, a distinção entre professores e professores titulares, mas mantêm-se mecanismos de selecção para ingresso na profissão e uma estrutura de carreira que valoriza e premeia o mérito.
Daqui.
Novo estatuto da carreira docente e sistema de avaliação mais justo
2010-04-22
O Conselho de Ministros de 22 de Abril aprovou o estatuto da carreira docente e o sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente, na sequência do Acordo com as organizações sindicais de 8 de Janeiro. Reforça-se a articulação entre a avaliação do desempenho, agora simplificada, e a progressão na carreira; mantém-se a adequada articulação com o modelo de avaliação do desempenho da generalidade dos trabalhadores da Administração Pública; valoriza-se a senioridade na profissão; e estrutura-se a carreira numa única categoria. Termina, assim, a distinção entre professores e professores titulares, mas mantêm-se mecanismos de selecção para ingresso na profissão e uma estrutura de carreira que valoriza e premeia o mérito.
Daqui.
Dia da Terra - Home
Tons de Verde em Dia da Terra - Em Andamento - França
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Dia da Terra - Home
É só uma chamada de atenção para a importância do cuidar amorosamente do planeta que é Home para todos nós.
Perdoa-me!
Perdoa-me!
A novela continua. Deprimente. Agora assistimos à reedição do deplorável "Perdoa-me!"
Que mais teremos de gramar?
Quanta mais poeira atirarão para os nossos olhos?
"O ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, está na comissão de inquérito e já disse que se vai recusar a responder a qualquer pergunta.
Numa intervenção inicial, aproveitou para "pedir as devidas desculpas ao primeiro-ministro", por ter invocado o seu nome nas conversas que foram publicadas, lembrando que se o fez "fê-lo abusivamente" e tem que "assumir as suas responsabilidades".
Daqui.
A novela continua. Deprimente. Agora assistimos à reedição do deplorável "Perdoa-me!"
Que mais teremos de gramar?
Quanta mais poeira atirarão para os nossos olhos?
"O ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, está na comissão de inquérito e já disse que se vai recusar a responder a qualquer pergunta.
Numa intervenção inicial, aproveitou para "pedir as devidas desculpas ao primeiro-ministro", por ter invocado o seu nome nas conversas que foram publicadas, lembrando que se o fez "fê-lo abusivamente" e tem que "assumir as suas responsabilidades".
Daqui.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Gotan Project
Gotan Project
Já falei deles muitas vezes neste blogue. Porque os amo. E porque os seus tangos, impregnados de sons e movimentos insolentes de paixão, sensualidade e erotismo são altamente inspiradores para um qualquer mortal. Pelo menos para mim são, e, desde o primeiro segundo em que os ouvi/vi, rendi-me a eles. Aos três.
Estão linkados no meu blogue porque têm, para além de um som belo como o raio que o parta, uma imagem que me tira, literalmente, do sério.
Estarão no Coliseu do Porto, no próximo dia 8 de Maio.
Absolutamente imperdível. Garanto-vos.
(Os do Sul poderão vê-los e ouvi-los no dia anterior, 7 de Maio, no Coliseu de Lisboa.)
Já falei deles muitas vezes neste blogue. Porque os amo. E porque os seus tangos, impregnados de sons e movimentos insolentes de paixão, sensualidade e erotismo são altamente inspiradores para um qualquer mortal. Pelo menos para mim são, e, desde o primeiro segundo em que os ouvi/vi, rendi-me a eles. Aos três.
Estão linkados no meu blogue porque têm, para além de um som belo como o raio que o parta, uma imagem que me tira, literalmente, do sério.
Estarão no Coliseu do Porto, no próximo dia 8 de Maio.
Absolutamente imperdível. Garanto-vos.
(Os do Sul poderão vê-los e ouvi-los no dia anterior, 7 de Maio, no Coliseu de Lisboa.)
Novas da FENPROF
Novas da FENPROF
A FENPROF reúne esta quarta-feira, dia 21 de Abril, pelas 11.30 horas, na Provedoria de Justiça. Esta reunião destina-se a apresentar as preocupações que já foram publicamente manifestadas sobre as consequências da consideração da avaliação de desempenho atribuída aos docentes em 2009 para efeitos do concurso que agora decorre. Como a FENPROF já divulgou, caso a avaliação se mantenha como factor de graduação profissional, criar-se-ão situações de grande injustiça e algumas, até de legalidade e constitucionalidade duvidosa.
Também esta quarta-feira e na manhã de quinta-feira, a FENPROF entregará acções em tribunais. Em princípio, serão quatro acções que poderão assumir contornos diferentes de região para região.
Pode ler mais aqui.
A FENPROF reúne esta quarta-feira, dia 21 de Abril, pelas 11.30 horas, na Provedoria de Justiça. Esta reunião destina-se a apresentar as preocupações que já foram publicamente manifestadas sobre as consequências da consideração da avaliação de desempenho atribuída aos docentes em 2009 para efeitos do concurso que agora decorre. Como a FENPROF já divulgou, caso a avaliação se mantenha como factor de graduação profissional, criar-se-ão situações de grande injustiça e algumas, até de legalidade e constitucionalidade duvidosa.
Também esta quarta-feira e na manhã de quinta-feira, a FENPROF entregará acções em tribunais. Em princípio, serão quatro acções que poderão assumir contornos diferentes de região para região.
Pode ler mais aqui.
Anedota
Número de Circo - Área de Serviço - Espanha
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Anedota
«Rui Pedro Soares passava no ministério para falar das coisas que o preocupavam»
Mário Lino garante que nunca falou com este administrador sobre assuntos da PT e que não foi ele a sugerir o seu nome
Por: Catarina Pereira 19-04-2010 19:04
Mário Lino não esconde: Rui Pedro Soares, arguido no processo Face Oculta, é seu amigo. Falam «de futebol», «de assuntos privados». «Às vezes ele passava no ministério para falar das coisas que o preocupavam», contou, mas «nunca» da PT.
«Podem ter a certeza que eu não falei sobre qualquer matéria da PT com ele. Eu nisso sou muito rigoroso: PT só com Henrique Granadeiro», garantiu.
A anedota continua aqui.
E é caso para dizer que a política de "Pão e Circo" continua a todo o vapor. Neste caso trata-se, por certo, de um número de Circo.
Mais do Mesmo
Mais do Mesmo
Educação
Parlamento aprova audição urgente de Isabel Alçada
Económico com Lusa 20/04/10 21:50
O Parlamento aprovou hoje a audição, com carácter de urgência, da ministra da Educação para prestar esclarecimentos sobre o concurso de colocação de professores.
Nota - Se ainda tiver pachorra, leia a notícia toda aqui.
Educação
Parlamento aprova audição urgente de Isabel Alçada
Económico com Lusa 20/04/10 21:50
O Parlamento aprovou hoje a audição, com carácter de urgência, da ministra da Educação para prestar esclarecimentos sobre o concurso de colocação de professores.
Nota - Se ainda tiver pachorra, leia a notícia toda aqui.
Informação Pertinente
Informação Pertinente
Recebida por e-mail. Obrigada CA.
Reza assim:
"Mapa impressionante... Colocando o cursor sobre cada país, além de indicar quantos nascem e morrem no mundo a cada instante, indica a população de cada país e as emissões de CO2.
É impressionante o movimento na China e na India. Verifique que a população da Europa não consegue se substituir. Em contrapartida, a da África e a da Ásia não param de aumentar. Ponha o mouse em cima de um país e vc terá a informação de quantas pessoas nascem e morrem a cada momento, a população de cada país e o que ele produz de CO2.
http://www.breathingearth.net/
Recebida por e-mail. Obrigada CA.
Reza assim:
"Mapa impressionante... Colocando o cursor sobre cada país, além de indicar quantos nascem e morrem no mundo a cada instante, indica a população de cada país e as emissões de CO2.
É impressionante o movimento na China e na India. Verifique que a população da Europa não consegue se substituir. Em contrapartida, a da África e a da Ásia não param de aumentar. Ponha o mouse em cima de um país e vc terá a informação de quantas pessoas nascem e morrem a cada momento, a população de cada país e o que ele produz de CO2.
http://www.breathingearth.net/
Anedota
Anedota
O alemão pergunta:
- 'Entschuldigung, können sie Deutsch sprechen?' - Os dois alentejanos ficaram mudos.
Tentou de novo:
- Excusez-moi, parlez vous français?' - Os dois continuaram a olhar paraele impávidos e serenos. - 'Prego signori, parlate italiano?' - Nada, por parte dos alentejanos.
- 'Hablan ustedes español?' - Nenhuma resposta.
- 'Please, do you speak english?' - Nada...
Angustiado, o alemão desiste e vai-se embora.
Um dos alentejanos vira-se para o outro e diz:
- Talvez devêssemos aprender uma língua estrange'ra...
- Mas pra quê, compadre? Aquele parvalhão sabia cinco... e adiantou-lhe alguma coisa?
O alemão pergunta:
- 'Entschuldigung, können sie Deutsch sprechen?' - Os dois alentejanos ficaram mudos.
Tentou de novo:
- Excusez-moi, parlez vous français?' - Os dois continuaram a olhar paraele impávidos e serenos. - 'Prego signori, parlate italiano?' - Nada, por parte dos alentejanos.
- 'Hablan ustedes español?' - Nenhuma resposta.
- 'Please, do you speak english?' - Nada...
Angustiado, o alemão desiste e vai-se embora.
Um dos alentejanos vira-se para o outro e diz:
- Talvez devêssemos aprender uma língua estrange'ra...
- Mas pra quê, compadre? Aquele parvalhão sabia cinco... e adiantou-lhe alguma coisa?
terça-feira, 20 de abril de 2010
Novela - Luta de Professores
Arre Burro - Florença - Itália
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Novela - Luta de Professores
Quando penso nesta novela interminável em que se transformou a luta dos professores, com muita negociação para tudo permanecer na mesma, e quando penso no seu samba de enredo com manifs cheias de palavras de ordem que os sindicalistas não passaram, nem passam, à prática, mais vejo a coisa negra em termos de futuro profissional.
Na minha escola reinam, entre os contratados, os pedidos de aulas assistidas, que eu nem me atrevo a comentar porque nem me sinto com legitimidade para isso. É que estão coisas tão sérias em jogo como ficar ou não ficar colocado, ficar mais perto ou mais longe de casa. fruto de ultrapassagens derivadas de uma avaliação de desempenho absolutamente duvidosa e trapalhona.
Para cúmulo o ME exige agora que os professores falseiam as suas avaliações. Sim, bem sei que a mentira parece que está na moda mas, garanto, não me parece que tenha sido adoptada adoptada em grande escala entre nós, como parece ter sido entre os políticos nacionais.
E assim sendo voltamos ao mesmo. Cansativo. Desgastante. Nojento. Repugnante.
Não fora o trabalho com os miúdos e acho que já tinha baixado os braços.
Dicas Úteis - Viagem a Florença
Florença - Berço do Renascimento - Itália
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Dicas Úteis - Viagem de Carro a Florença
São pouco mais de 2 mil quilómetros que se fazem confortavelmente em dois dias de viagem, feitos sempre em auto-estrada, vias rápidas, ou similares.
Se o objectivo é chegar rapidamente ao destino, e esse destino é Florença, a mais de 2 mil quilómetros de distância, não convém parar para ver seja o que for, por mais que pelo caminho lhe apareçam tentações como Carcassonne, cidade medieval envolta em muralhas belissimamente restauradas, ou mesmo o Mónaco, aninhado entre as montanhas e o mar. Pare só para tomar uns cafés, satisfazer necessidades técnicas, esticar as pernas. Na volta poderá dosear as visitas a seu bel-prazer.
A primeira etapa pode muito bem ser Casa - Toulouse, etapa que se cumpre na boa para quem já saiu de casa e foi dormir a Marrakech. Quanto à segunda etapa, um pouquito mais leve, ficará para o segundo dia de viagem.
Em termos de portagens, e porque já várias pessoas me solicitaram os dados, a coisa conta-se assim:
País Basco - 9.80 €
França - 69.25 €
Itália - 33.60 €
Assim, e depois das portagens somadas, temos 112.65 € gastos para chegar à cidade berço do Renascimento. É claro que se for com mais tempo disponível pode sempre colocar a "Tonta" a escolher-lhe um percurso sem portagens e reduzirá estes gastos a zero, mas tenha em atenção que, se andar por estradas secundárias, ou mesmo terciárias, uma beleza em França, precisará de mais um bom dia para chegar ao seu destino.
Quanto aos gastos em gasolina ou gasóleo estes estão dependentes dos gastos do seu veículo, sendo certo de que vale a pena fazer este jogo - saia somente com o combustível suficiente para chegar a Espanha, aí ateste o depósito e volte a atestar antes de passar para França. Garanto-lhe que vale bem a pena ter este cuidado.
E por hoje é tudo, em termos de dicas de viagem. Reservarei as dicas do café para um próximo post.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A Fenprof Também Acordou e Lembrou-se de Rugir
A Fenprof Também Acordou e Lembrou-se de Rugir
Inspirada no vulcão, a Fenprof também acordou e lembrou-se de rugir.
Ou será que ainda só mia?
"Concurso: delegação da FENPROF entrega no Ministério da Educação abaixo-assinado com mais de 16 000 assinaturas"
Daqui.
"Teimosia do Governo no concurso valerá o regresso dos Professores à rua e aos tribunais"
Daqui.
Inspirada no vulcão, a Fenprof também acordou e lembrou-se de rugir.
Ou será que ainda só mia?
"Concurso: delegação da FENPROF entrega no Ministério da Educação abaixo-assinado com mais de 16 000 assinaturas"
Daqui.
"Teimosia do Governo no concurso valerá o regresso dos Professores à rua e aos tribunais"
Daqui.
A Terra Ruge
A Terra Ruge
Primeiro esperneou e esbracejou em tremores de terra sem fim. Agora a terra faz tudo isto e muito mais - esperneia, esbraceja e ruge.
Não me admira. Se estivesse no lugar dela, eu também esperneava, esbracejava e rugia. Furiosamente.
"Hekla pode ter entrado em erupção e pode causar novos problemas na Europa."
Daqui.
Primeiro esperneou e esbracejou em tremores de terra sem fim. Agora a terra faz tudo isto e muito mais - esperneia, esbraceja e ruge.
Não me admira. Se estivesse no lugar dela, eu também esperneava, esbracejava e rugia. Furiosamente.
"Hekla pode ter entrado em erupção e pode causar novos problemas na Europa."
Daqui.
Exposição Comemorativa do 25 de Abril
Cartaz - 25 de Abril - Biblioteca Maria Eulália Macedo
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Exposição Comemorativa do 25 de Abril
A montagem da exposição começou na passada sexta-feira e hoje, da parte da manhã, tudo foi ultimado. Na sua preparação, o grupo de História do 3º Ciclo, constituído por mim própria e pela professora Irene, contou ainda com a ajuda inestimável das professoras Leonor Vahia, Virgínia Rebelo e ainda com a incansável dona Susana, funcionária absolutamente indispensável ao bom funcionamento da Biblioteca Maria Eulália Macedo, espaço onde decorrerá esta exposição que aqui permanecerá até à próxima sexta-feira.
A exposição fez-se com a prata da casa, uns belíssimos cartazes alusivos à efeméride, propriedade do grupo de História, e trabalhos diversos de alunos do 9º ano. Na biblioteca passará ainda, ininterruptamente, o precioso filme "Capitães de Abril", de Maria de Medeiros.
As bandeiras de Portugal não foram esquecidas. Os cravos vermelhos também não.
A revolução de todas as promessas permanece em nós, na memória de todos quantos viveram esses tempos únicos de esperança, inesgotável, em dias de sol sem fim. Ainda os aguardamos. Aos dias de sol sem fim. E ainda aguardamos o cumprimento de muitas promessas feitas nestes dias que rebentaram de/em energia pura.
Ângelo Ochôa
Ângelo Ochôa - Confeitaria Mário - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Ângelo Ochôa
A actividade estava programada e decorreu hoje, conforme o planeado, na ESA, sob a batuta da Elsa C., nossa anfitriã por um dia, numa casa que também já foi minha.
Foi uma oportunidade rara para, mais uma vez, privar com o Poeta, desta feita para o escutar, para escutar a sua poesia, para escutar os seus ensinamentos, para escutar as suas interrogações sobre tudo e sobre nada, enfim, para o ouvir dissertar sobre a vida.
O auditório estava cheio com alguns professores e, acima de tudo, cheio de alunos que beberam as palavras descomprometidas, soltas, cheias, significativas do Poeta que tão generosamente falou, declamou, partilhou.
A tarde ficou ainda mais rica com as intervenções das minhas queridas Filó e Cristina A. e de um aluno que cantou à capela.
Foi uma tarde excelentemente passada, entre amigos. Ele e nós, nós e ele. E a poesia que se desprendeu ao sabor da vontade do poeta, ao sabor da ocasião.
Muito obrigada, Ângelo!
"À janela
estou dentro
e fora"
Ângelo Ochôa
domingo, 18 de abril de 2010
A Luta Continua
A Luta Continua
E se fôssemos todos para a rua?
Teimosia do Governo no concurso valerá o regresso dos Professores à rua e aos tribunais
A FENPROF avançará para os tribunais caso não seja encontrada uma solução política (pelo Governo ou Assembleia da República) para resolver uma das mais graves injustiças alguma vez cometidas pelo Ministério da Educação no âmbito dos concursos de docentes: a imposição da avaliação de desempenho como factor de cálculo da graduação profissional (“nota” considerada para a ordenação dos candidatos que concorrem a uma colocação). Independentemente da posição que se tenha sobre a consideração da avaliação para este efeito (como se sabe, a FENPROF discorda), manda o bom-senso que, no concurso que decorre, ela não se considere, dada a forma desigual e, em alguns aspectos, caótica como decorreu o ciclo de avaliação anterior.
Devido à teimosia do Governo, já tornada pública pela ministra Isabel Veiga, muitos professores terão de se candidatar a um concurso público prestando declarações falsas, o que é crime, sob pena de não poderem concorrer. De facto:
- Todos os professores avaliados quantitativamente com 8 ou mais valores são obrigados a inscrever no formulário electrónico uma “nota” compreendida entre 6,5 e 7,9;
- Já os que, nas regiões autónomas, foram apenas avaliados qualitativamente, são obrigados a colocar um valor quantitativo que não lhes foi atribuído, mas, se o não fizerem, ficam impedidos de concorrer;
- Se, por outro lado, trabalharam nas actividades de enriquecimento curricular ou em qualquer outra situação em que não foram avaliados (por exemplo, os docentes cedidos a escolas profissionais de hotelaria), ou vêem esse tempo perdido ou terão de referir uma avaliação que não obtiveram;
Por fim, terão as escolas de optar entre validar candidaturas que contêm elementos falsos e invalidar, pelo menos, os dados falsos, pondo em causa toda a candidatura. Estes são apenas alguns dos problemas, a que acrescem outros como o impedimento de os docentes em exercício nas regiões autónomas poderem ser candidatos a “destacamentos por condições específicas”, ou a atribuição de menções qualitativas que correspondem, não à qualidade do desempenho do docente, mas ao facto de o formulário da avaliação ter “arredondado” por excesso as classificações.
Inaceitável
Estas são razões suficientemente fortes para que a FENPROF, não havendo uma solução política que se conheça até final de segunda-feira (as soluções técnicas existem), recorra aos tribunais, o que deverá acontecer na quarta-feira, pois é absolutamente inaceitável que o governo, perante um concurso público, como é o caso deste, imponha procedimentos que lhe retiram transparência, objectividade e equidade, princípios que deverão, obrigatoriamente, ser respeitados.
Caso o Governo, apenas por teimosia, decida manter a sua decisão, a FENPROF mobilizará os professores para lutarem contra ela, remetendo para o seu Congresso, que reunirá já na próxima semana, a decisão sobre o tipo de acções a desenvolver.
O Secretariado Nacionanl da FENPROF
17/04/2010
Daqui.
E se fôssemos todos para a rua?
Teimosia do Governo no concurso valerá o regresso dos Professores à rua e aos tribunais
A FENPROF avançará para os tribunais caso não seja encontrada uma solução política (pelo Governo ou Assembleia da República) para resolver uma das mais graves injustiças alguma vez cometidas pelo Ministério da Educação no âmbito dos concursos de docentes: a imposição da avaliação de desempenho como factor de cálculo da graduação profissional (“nota” considerada para a ordenação dos candidatos que concorrem a uma colocação). Independentemente da posição que se tenha sobre a consideração da avaliação para este efeito (como se sabe, a FENPROF discorda), manda o bom-senso que, no concurso que decorre, ela não se considere, dada a forma desigual e, em alguns aspectos, caótica como decorreu o ciclo de avaliação anterior.
Devido à teimosia do Governo, já tornada pública pela ministra Isabel Veiga, muitos professores terão de se candidatar a um concurso público prestando declarações falsas, o que é crime, sob pena de não poderem concorrer. De facto:
- Todos os professores avaliados quantitativamente com 8 ou mais valores são obrigados a inscrever no formulário electrónico uma “nota” compreendida entre 6,5 e 7,9;
- Já os que, nas regiões autónomas, foram apenas avaliados qualitativamente, são obrigados a colocar um valor quantitativo que não lhes foi atribuído, mas, se o não fizerem, ficam impedidos de concorrer;
- Se, por outro lado, trabalharam nas actividades de enriquecimento curricular ou em qualquer outra situação em que não foram avaliados (por exemplo, os docentes cedidos a escolas profissionais de hotelaria), ou vêem esse tempo perdido ou terão de referir uma avaliação que não obtiveram;
Por fim, terão as escolas de optar entre validar candidaturas que contêm elementos falsos e invalidar, pelo menos, os dados falsos, pondo em causa toda a candidatura. Estes são apenas alguns dos problemas, a que acrescem outros como o impedimento de os docentes em exercício nas regiões autónomas poderem ser candidatos a “destacamentos por condições específicas”, ou a atribuição de menções qualitativas que correspondem, não à qualidade do desempenho do docente, mas ao facto de o formulário da avaliação ter “arredondado” por excesso as classificações.
Inaceitável
Estas são razões suficientemente fortes para que a FENPROF, não havendo uma solução política que se conheça até final de segunda-feira (as soluções técnicas existem), recorra aos tribunais, o que deverá acontecer na quarta-feira, pois é absolutamente inaceitável que o governo, perante um concurso público, como é o caso deste, imponha procedimentos que lhe retiram transparência, objectividade e equidade, princípios que deverão, obrigatoriamente, ser respeitados.
Caso o Governo, apenas por teimosia, decida manter a sua decisão, a FENPROF mobilizará os professores para lutarem contra ela, remetendo para o seu Congresso, que reunirá já na próxima semana, a decisão sobre o tipo de acções a desenvolver.
O Secretariado Nacionanl da FENPROF
17/04/2010
Daqui.
Título de Coronel e Pedido de Divórcio
Primavera - Pont du Gard - Sul de França
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Título de Coronel e Pedido de Divórcio
A história, verídica, que hoje conto, passou-se durante a semana que agora finda, com a minha direcção de turma.
Directora de turma que se preze tem sempre uns ralhetes e avisos à navegação dirigidos aos seus pupilos, neste caso uma turma dos Cursos de Educação e Formação.
Os primeiros momentos da aula são sempre por mim guardados para saber se as férias foram boas, se as festas correram pelo melhor, se aproveitaram para descansar, se os alunos se portaram bem e não deram cabo da cabeça aos pais, se há reclamações sobre as notas... enfim, o procedimento normal em qualquer turma, mesmo onde não exerça estas funções tão especiais. De seguida entra a directora de turma propriamente dita - Atenção às tuas notas, tens de subir as negativas; atenção à pontualidade, já melhoraram, na generalidade das disciplinas, mas ainda há gente que pode fazer melhor; atenção às faltas, não quero ninguém a faltar... já sabem que só têm permissão para faltar se estiverem a morrer; atenção que já no próximo mês de Maio entram em estágio e quando entrarem nas empresas estarão a representar a E B 2/3 de Amarante... quero comportamentos exemplares; atenção às senhas tiradas para o almoço que nem sempre foram coincidentes com as refeições consumidas... não sei se têm a noção que são refeições que a escola paga e que vão direitinhas para o caixote do lixo. Francamente, nem parece vosso não pensarem nestas coisas! Tanta gente a morrer à fome por este planeta e vocês a terem este comportamento verdadeiramente inadmissível.
E as chamadas de atenção continuaram, sucedendo-se umas às outras sem grandes interrupções, por vezes dirigidas ao conjunto da turma, por vezes com destinatários bem particulares.
Sim, perguntam vocês, mas o que têm a ver o título de coronel com um pedido de divórcio?
Pois estão ligados, porque os ganhei, aos dois, nesse dia.
A dada altura, o mais malandro da turma, por certo já cheio dos muitos ralhetes a ele dirigidos, resolve responder a cada um deles com um - "Sim, coronel! Sim, coronel!" - que deixou os restantes alunos da turma de sorriso rasgado de orelha a orelha. E, às tantas, um outro, excelente miúdo, trabalhador, sempre muitíssimo bem disposto e sorridente, resolve virar-se para mim e informar-me, com ar solene, - "Professora, quero o divórcio!"
É claro que as gargalhadas ficaram incontidas, tal o inesperado da coisa, e já combinámos - dar-lhes-ei o divórcio, a todos, amigável, lá para a segunda quinzena de Julho.
Até lá, jardineiros... aguentem-se com a "coronel"!
sábado, 17 de abril de 2010
Mais do que Loucura?
Mais do que Loucura?
"Ministra reafirma que avaliação vai contar para o concurso de colocação de professores
A ministra da Educação, Isabel Alçada, reafirmou hoje que a avaliação de desempenho vai contar para o concurso de colocação de professores, a decorrer desde segunda-feira, mostrando-se confiante que o diferendo com os sindicatos seja «ultrapassado»"
Daqui.
"Ministra reafirma que avaliação vai contar para o concurso de colocação de professores
A ministra da Educação, Isabel Alçada, reafirmou hoje que a avaliação de desempenho vai contar para o concurso de colocação de professores, a decorrer desde segunda-feira, mostrando-se confiante que o diferendo com os sindicatos seja «ultrapassado»"
Daqui.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Correcção a Sócrates
Correcção a Sócrates
"Manso é a tua tia, pá!"
José Sócrates, primeiro de Portugal
Sim, eu sei, são manias de professora que corrige centenas de portefólios de fio a pavio ao ano... mas, confesso, não resisto. É que das duas três: "Manso é o teu tio, pá!" ou, em alternativa,
"Mansa é a tua tia, pá!"
Não há volta a dar a isto pois, até ver, nem o novo acordo ortográfico revogou as regras de concordância em género, ainda em uso no português, falado ou escrito.
Pois é! É o que dá tirar licenciaturas ao Domingo, pá!
"Manso é a tua tia, pá!"
José Sócrates, primeiro de Portugal
Sim, eu sei, são manias de professora que corrige centenas de portefólios de fio a pavio ao ano... mas, confesso, não resisto. É que das duas três: "Manso é o teu tio, pá!" ou, em alternativa,
"Mansa é a tua tia, pá!"
Não há volta a dar a isto pois, até ver, nem o novo acordo ortográfico revogou as regras de concordância em género, ainda em uso no português, falado ou escrito.
Pois é! É o que dá tirar licenciaturas ao Domingo, pá!
Grunho Nele... Dele... Sei Lá Eu...
Daqui.
O Grunho Nele... Dele... Sei Lá Eu...
Estará ele possuído pelo Grunho?
Será ele o próprio Grunho?
Sei lá eu...
Subir de Tom
Subida ao Céu/Paraíso - Florença - Itália
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Subir de Tom
Parece-me bem. Muito embora a Fenprof também tenha culpas no cartório relativamente à situação em que hoje nos encontramos.
Mas sim... pois! Esqueceram-se que a conversa foi muita mas que a prática nada mudou.
E, assim sendo, estamos hoje onde estávamos ontem... anteontem... há um ano... e nem vou pensar mais no assunto sob pena de ter de começar a trepar pelas paredes cá de casa.
As nossas vozes chegarão ao céu?
E nós, professorzecos, teremos já a entrada garantida algures lá no paraíso?
"Fenprof pondera impugnar concurso"
Daqui.
Excelentes Notícias
Excelentes Notícias
Crescimento da Economia portuguesa permanece abaixo da média europeia
Hoje às 10:10
Um estudo da consultora Ernst and Young conclui que a Economia nacional vai continuar a crescer menos do que a média da Zona Euro, e que o Governo deverá recorrer ao aumento de impostos.
Daqui.
Crescimento da Economia portuguesa permanece abaixo da média europeia
Hoje às 10:10
Um estudo da consultora Ernst and Young conclui que a Economia nacional vai continuar a crescer menos do que a média da Zona Euro, e que o Governo deverá recorrer ao aumento de impostos.
Daqui.
Excelente Exemplo
Excelente Exemplo
EDP, PT e Zon travam proposta do Governo para cortar salários
Filipe Alves e Cátia Simões 16/04/10 00:05
O salário fixo de António Mexia atingiu os 703 mil euros em 2009, a que se soma um prémio anual de 600 mil euros.
Governo defende um corte salarial de 5% no salário fixo da equipa de gestão e o não pagamento de prémios, mas a proposta nem sequer vai ser discutida.
Daqui.
EDP, PT e Zon travam proposta do Governo para cortar salários
Filipe Alves e Cátia Simões 16/04/10 00:05
O salário fixo de António Mexia atingiu os 703 mil euros em 2009, a que se soma um prémio anual de 600 mil euros.
Governo defende um corte salarial de 5% no salário fixo da equipa de gestão e o não pagamento de prémios, mas a proposta nem sequer vai ser discutida.
Daqui.
Eu Também
Eu Também
Mas quem é que lhes deu autorização para esbanjarem o dinheiro dos meus impostos em foguetório? mas isto faz algum sentido, num país que se arrisca a não ter dinheiro nem para a tanga necessária para cobrir as intimidades?
D. Duarte critica. Eu também.
"D. Duarte critica despesa de 10 milhões com festas do centenário da República"
Daqui.
Mas quem é que lhes deu autorização para esbanjarem o dinheiro dos meus impostos em foguetório? mas isto faz algum sentido, num país que se arrisca a não ter dinheiro nem para a tanga necessária para cobrir as intimidades?
D. Duarte critica. Eu também.
"D. Duarte critica despesa de 10 milhões com festas do centenário da República"
Daqui.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Novela Sem Fim à Vista
Novela Sem Fim à Vista
"Ordem de destruição está a ser reanalisada por Noronha de Nascimento, presidente do Supremo, soube o Económico."
Daqui.
"Ordem de destruição está a ser reanalisada por Noronha de Nascimento, presidente do Supremo, soube o Económico."
Daqui.
A Palavra a Morais Sarmento
A Palavra a Morais Sarmento
Vale a pena escutar a audição de Morais Sarmento, no passado dia 30 de Março, na Assembleia da República, mais concretamente na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura. A audição demora quase uma hora mas, garanto-vos, voltando a insistir na ideia, vale a pena assistir a cada minuto.
Morais Sarmento "toureia" e"encorna" Henrique Granadeiro e pelo caminho reduz a m**** um insuspeitado deputado pêesse da Nação, de que não recordo o nome, colocando-o na lamentável e indelicada posição de dar de frosques antes do terminus da mesma. Sendo que o requerimento desta mesma audição partiu do pêesse, pois então, que isto é tudo gente porreira. Por certo saiu antes de rebentar de vergonha, pelo triste papel a que ali se prestou, que se materializou numa vermelhidão sem fim e que parece até ficar a dever-se a um bom tintol verde cá da minha região.
Ah! E pelo caminho ainda provocou mais danos colaterais, numa Inês de Medeiros a ler os 365 dias de governação de um governo pêessedê, tudo isto enquanto o seu "convidado" prestava declarações, agravando a situação ao ser a primeira a de dar de frosques, no que foi seguida, mais tarde, pelo tal digníssimo.
Foi bonito de se ver. E não é que me tinha escapado por completo este momento alto da política portuguesa? Não fora a Ana Cristina Leonardo...
Para visualizar é favor clicar na hiperligação a vermelho.
20100330 - Audição de Nuno Morais Sarmento
Vale a pena escutar a audição de Morais Sarmento, no passado dia 30 de Março, na Assembleia da República, mais concretamente na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura. A audição demora quase uma hora mas, garanto-vos, voltando a insistir na ideia, vale a pena assistir a cada minuto.
Morais Sarmento "toureia" e"encorna" Henrique Granadeiro e pelo caminho reduz a m**** um insuspeitado deputado pêesse da Nação, de que não recordo o nome, colocando-o na lamentável e indelicada posição de dar de frosques antes do terminus da mesma. Sendo que o requerimento desta mesma audição partiu do pêesse, pois então, que isto é tudo gente porreira. Por certo saiu antes de rebentar de vergonha, pelo triste papel a que ali se prestou, que se materializou numa vermelhidão sem fim e que parece até ficar a dever-se a um bom tintol verde cá da minha região.
Ah! E pelo caminho ainda provocou mais danos colaterais, numa Inês de Medeiros a ler os 365 dias de governação de um governo pêessedê, tudo isto enquanto o seu "convidado" prestava declarações, agravando a situação ao ser a primeira a de dar de frosques, no que foi seguida, mais tarde, pelo tal digníssimo.
Foi bonito de se ver. E não é que me tinha escapado por completo este momento alto da política portuguesa? Não fora a Ana Cristina Leonardo...
Para visualizar é favor clicar na hiperligação a vermelho.
20100330 - Audição de Nuno Morais Sarmento