Exemplos.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Refugiados
Aqui fica a informação deste seminário que se realizará já no próximo dia 4 de Novembro e onde será abordada a temática "Refugiados e outros desafios para a Europa".
Obrigada pela informação, José Gonçalves!
domingo, 30 de outubro de 2016
Outono
Outono - Serra da Aboboreira - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Anda por aí, à solta, apesar das temperaturas de Verão que estão a atrasar os seus efeitos.
sábado, 29 de outubro de 2016
Prémio de Mérito - Agrupamento de Escolas de Amarante
Prémio de Mérito - Agrupamento de Escolas de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
O post que se segue foi escrito há cerca de um ano mas permanece actual. Por isso o recupero. Porque ontem o Agrupamento de Escolas de Amarante entregou os Prémios de Mérito a 93 alunos que não cabiam em si de contentes. A cerimónia, que pela primeira vez contou com a presença do Presidente da Câmara de Amarante, foi bonita de se ver, enxameada que estava de rostos verdadeiramente iluminados por uma luz interior serena, digna, briosa de quem só pode sentir satisfação pelo dever bem cumprido.
A noite de ontem foi de entrega do Prémio de Mérito aos Melhores Alunos do Agrupamento de Escolas de Amarante.
O tema é polémico. Mesmo entre nós, Professores, o tema está longe de ser consensual dividindo-se as opiniões entre aqueles que defendem a sua extinção, achando que quem se distingue já se distingue pelo nível alcançado, e aqueles que defendem a sua manutenção como reconhecimento/estímulo à prossecução de um esforço que tem de ser continuado.
Eu, confesso, partilho da segunda visão, esclarecendo que desde que a atribuição do Prémio de Mérito não tenha apenas em conta os resultados escolares puros e duros, isto para precaver e salvaguardar possíveis atropelos e baixarias, isto para ser meiga no português aplicado!, relativamente a outros que poderiam ser encarados apenas como rivais a derreter ou a abater.
A luta pelo alcance do melhor resultado possível deve ser apenas travada no interior de nós mesmos, é uma luta que deve ser nossa e que não nos deve afastar do respeito pelo outro e que não nos deve afastar da solidariedade, tão ausente, tantas e tantas vezes!, das nossas sociedades actuais.
Assim, desde que a atribuição de um Prémio de Excelência ou de Mérito tenha em conta, para além do nível cognitivo alcançado, as atitudes demonstradas ao longo de todo um ciclo de escolaridade, eu acho bem que se distingam estes alunos que não nos fazem perder tempo em contexto de sala de aula, que mantêm uma postura exemplar, que encaram o seu papel a sério, que querem aprender, que querem saber mais e mais, que trabalham forte e feio, muitas vezes indo além do solicitado pelos seus professores, que frequentam a Escola dando o seu melhor, que são cumpridores, que são disciplinados, criativos, solidários e que, enfim, procuram a excelência. E afirmo mais - felizmente, ainda os há na Escola Pública. Felizmente ainda temos excelentes alunos que continuam a escolher permanecer na Escola Pública.
Que a Escola Pública se una para os aplaudir uma vez ao fim de todo um ciclo de trabalho esforçado e continuado, não me parece nada descabido.
Eu aplaudo-os. Tenho-os, por vezes, dentro da minha sala de aula. Nesta noite de entrega de Prémios de Mérito, aplaudo-os com toda a força e vigor. E agradeço-lhes por existirem. Porque a minha vida seria infinitamente mais pobre sem eles. Ok, sem todos os outros também... mas hoje falamos destes, por uma noite falamos destes... e isto não me parece demasiado.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Vergonhas - Chicoespertismo
Confesso que se há coisa que me tira do sério é esta actividade desenvolvida por gente nada séria que anda por aí à solta a inventar habilitações e graduações inexistentes para se auto-promover à custa de mentiras monumentais que, em três tempos, ficam escarrapachadas nos jornais... basta os jornalistas passarem esta gente toda que gravita à volta dos bigs bosses ministeriais a pente fino... et voilá! Já vão dois! Este último, a ser verdade a informação veiculada, até refinou a indignidade e não fez a coisa por menos- auto-proclamou-se detentor não de uma mas sim de duas licenciaturas! Afinal, custaram-lhe todas o mesmo e quem inventa uma também bem pode inventar duas!
Se o ministro da Educação sabia e o encobriu... só pode ser coisa grave.
Aguardo as cenas dos próximos capítulos.
Chefe de gabinete inventou dois cursos e o ministro da Educação segurou-o. Demitiu-se agora.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
FENPROF - Novas do Mário Nogueira à Atenção dos Jotinhas Laranjas
Sim, o Governo é aquela coisa a que alguém chamou Geringonça. A herança, essa é pesada e vem essencialmente do Crato e daquela outra senhora cujo nome não mais foi repetido neste blogue.
Quanto ao Mário Nogueira, cara principal da FENPROF, bom, esse continua com o mesmo bigode e com a vitalidade de sempre.
Sorry, Jotinhas!
FENPROF intenta novas acções judiciais contra o Ministério da Educação, agora em defesa dos docentes que entraram nos quadros a partir de 2013
Esgotada que parece a via do diálogo, FENPROF recorre aos tribunais, já no dia 28, para tentar o seu correcto enquadramento na carreira
Car@ sóci@ do SPN,
A FENPROF sempre se manifestou contra a chamada “norma-travão”, sendo essa mais uma razão por que não chegou a acordo com a equipa de Nuno Crato em relação ao regime de concursos, cujo processo de revisão se deverá iniciar em breve.
Como a FENPROF sempre afirmou, aquela norma, dita travão, tem o nome adequado: a pretexto de travar o recurso abusivo à contratação, trava, isso sim, a entrada nos quadros de milhares de professores contratados com muitos anos de serviço; trava o enquadramento correcto na carreira, daqueles que, apesar de tudo, entraram nos QZP. Essa é a razão por que, na revisão do regime de concursos, a FENPROF pretende travar tal norma, substituindo-a por outra que seja justa e promova, efectivamente, a estabilidade dos docentes.
Questão, porém, que nunca se deveria ter colocado e/ou já deveria ter sido resolvida é a do enquadramento na carreira dos docentes que entraram nos quadros de zona pedagógica através dos concursos externos extraordinários de 2013 e 2014 e dos ordinários realizados em 2013, 2015 e 2016. Estes docentes, alguns com vinte ou mais anos de serviço, foram todos integrados no 1.º escalão da carreira, índice salarial 167, precisamente o mesmo que lhes era aplicado enquanto contratados. Esta é uma situação que consideramos ilegal e profundamente discriminatória, prejudicando gravemente cerca de 4200 docentes, pois há docentes que, com igual tempo de serviço, estão em escalões distintos, simplesmente porque uns entraram antes e outros depois de 2013.
Sobre essa matéria, depois de, sem êxito, ter tentado resolver este problema com a anterior equipa ministerial, a FENPROF recorreu à Provedoria de Justiça, tendo esta emitido opinião que reconhece a incorrecção da situação. Uma situação que, acrescentava a posição divulgada, decorre do facto de não ter sido publicado instrumento legal adequado, no caso, uma Portaria.
Com essa posição da Provedoria de Justiça, a FENPROF voltou a pressionar o ME, que, entretanto, mudou de titular, tendo levado o problema, entre outros, ao ministro Tiago Brandão Rodrigues, logo na primeira reunião realizada. Face à falta de resposta do ME, a FENPROF integrou este assunto no Dossier entregue ao ministro na reunião realizada em 29 de Julho, ficando, então, a aguardar uma resposta formal.
A resposta chegou em 4 de Outubro e é taxativa: “A questão aqui colocada, embora referente a outra norma do ECD (n.º 3 do artigo 36.º), tem, no entanto, idêntico enquadramento em termos de limitação constante das sucessivas disposições orçamentais, impedindo, portanto, a resolução da questão conforme aos interesses manifestados por essa Federação”.
A FENPROF discorda frontalmente desta posição do ME e, por essa razão, o seu gabinete jurídico, reunido poucos dias após terem sido recebidas as respostas do ME às questões contidas no já referido Dossier, decidiu avançar com quatro acções, uma por região do Continente, uma vez que este problema se circunscreve ao território continental. A entrega das acções nos tribunais terá lugar na próxima sexta-feira, dia 28 de Outubro.
Estas acções a apresentar pelos Sindicatos da FENPROF são em representação abstracta dos seus associados que se encontram na situação, o que dispensa estes professores de qualquer procedimento, excepto se, mais tarde, algum dos juízes responsáveis pelos processos vier a solicitar essa informação. Caso os tribunais emitam acórdãos favoráveis à pretensão dos professores e educadores representados pelos Sindicatos da FENPROF, bastará que estes confirmem na respectiva escola a sua sindicalização num dos sindicatos da FENPROF do Continente: SPN, SPRC, SPGL ou SPZS.
As acções serão entregues na sexta-feira, dia 28 de Outubro, às 10:30 horas, sendo que, no caso do SPN, a entrega será feita no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, contando com a presença da Coordenadora do SPN, Manuela Mendonça.
Lembramos ainda que este é apenas mais um conjunto de acções sobre aspectos que, apesar de ilegais, o ME respondeu negativamente quando instado pela FENPROF à sua resolução, no Dossier que apresentou em Julho passado. Um outro conjunto de acções, bem recente, referiu-se aos intervalos do 1.º Ciclo e outras acções foram já interpostas ou estão em preparação relativamente a outos aspectos que também não mereceram do ME resposta positiva.
Saudações sindicais!
‘A Direcção
José Manuel Costa
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Em tribunal - A Estranha Condição dos Professores dos 4.º e 6.º Escalões
E aí vamos nós outra vez. Depois das acções interpostas pela FENPROF, eis que chega a vez do SIPE. Desta vez a acção colectiva contra a tutela entrará pela mão do Sindicato Independente e Democrático dos Professores (SIPE).
Porque, se não vai a bem, o ministério da educação tem de ir a mal. Ou seja, tem de ser obrigado pela Justiça a fazer justiça.
Professores "presos" nos 4.º e 6.º escalões têm a haver 27 milhões
Refugiados
Hoje convido-vos a ler uma excelente reportagem sobre os refugiados na Alemanha.
Porque hoje lembrei-me da sorte que a minha filha teve em nascer num país em paz, sorte que se prolongou aquando da chegada do meu neto, sorte que espero se prolongará por muitos e longos anos por aqui e, já agora, por ali e por acolá. Porque a Terra é a nossa casa comum e temos mesmo de nos amanhar aqui, não é assim?
Pobretes? Seremos... talvez... mas que não nos faltem duas condições primordiais para que a nossa existência se mantenha: paz e saúde.
Vieram de longe e em fuga, mas agora são os novos europeus
Parabéns, Miúda!
J - Espanha
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Que a vida te seja leve leve...
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Educação Física Volta a Contar para o Acesso ao Superior
Não me vou pronunciar sobre esta notícia, até porque encontro lógica nos argumentos esgrimidos pelas duas partes da barricada - uma que apoia esta decisão e outra que está radicalmente contra. Serve este post apenas para constatar que continuamos na dança política do mete e tira. Neste caso, disciplinas.
Educação Física vai voltar a contar para a média de acesso ao superior
domingo, 23 de outubro de 2016
Domingo de Professora - Trabalho e Envelhecimento
Domingo de Professora - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
É um facto, os professores, esses malandros que gozam de muiiiiiiitas férias, sofrem de um mal não existente em muitas profissões que é o carregarem resmas de trabalhos de casa... é isso mesmo!... para casa.
É assim que, em temporadas em que o trabalho aperta na escolinha, como é uma fase em que testamos as aprendizagens aos nossos alunos, transportamos paletes de testes para corrigir que nos acompanham para o nosso mais íntimo lar.
Confesso que tenho "sorte" pois "só" tenho seis turmas atribuídas, mas há por aí colegas meus, de História por exemplo, com onze turmas atribuídas e a loucura total de papelada "à solta" pelas respectivas casas.
Acresce a este problema o envelhecimento dos professores. Parece coisa pouca... mas não é!
Veja-se o meu caso. Se ainda há pouco tempo, no ano passado, era capaz de corrigir testes a fio, sentadinha na cadeira que acompanha a minha secretária de trabalho existente cá em casa, agora não sou mais capaz porque me assaltam umas valentes dores nas pernas que me fazem alterar a posição e procurar novas estratégias físicas para aguentar o exercício que, para além de físico, é também intelectual.
E foi assim que cheguei à posição de corrigir testes com as pernas ao alto, meia sentada meia deitada, obrigada Le Corbusier!, numa tentativa de corrigir resmas de testes neste Domingo chuvoso em que apetece estar a dormitar enroscada numa manta, num qualquer sofá à solta por aí...
Eu, de Cabeleira?!
Eu, de Cabeleira? - Amarante
Fotografia de Zé Falcão
Colega, amigo de longa data, a bem dizer padrinho desta blogger, encontra-me hoje na rua e dispara "Ahhh... és mesmo tu! Como estás sempre na brincadeira, quando postaste aquela fotografia, com o cabelo comprido, pensei que tinhas uma cabeleira!"
Não vejo a hora de ir à tosquia... para ser tosquiada sem que isso me transforme numa ovelhinha... rssssssss...
sábado, 22 de outubro de 2016
A Jota Esse Dê e o Mário Nogueira
As ideias que saem destas jovens? cabeças formatadas num aparelho partidário são deprimentes e só nos podem deixar a todos preocupados. Porque, por certo, daqui sairá o futuro pê esse dê que talvez... talvez!... consiga ser um bocadinho pior do que aquilo que é hoje... e hoje já é suficientemente assustador. Para mim... claro!
Ora os jotas esses dês perderam uma excelente oportunidade para estarem calados.
Porque até eu, que não sigo o Nogueira a par e passo, sei por onde anda o perigoso sindicalista. E o perigoso sindicalista, vejam só o desplante!, anda a tratar de defender uma parcela de associados - professores do 1º ciclo - que começaram a ser discriminados com o governo da coligação de má memória e que, fruto de uma cratice, estão a trabalhar bastante mais tempo por semana do que qualquer outro professor, do pré-escolar ao secundário!
E, vejam só!, aguardou que este ministro corrigisse a trajectória, coisa que não foi feita... e não é que este perigoso sindicalista avançou com queixas nos tribunais administrativos e fiscais portugueses contra aquilo que, parido pelo governo pê esse dê cê dê esse foi mantido pela actual geringonça?!
Pois é! Volto a repetir, perderam uma excelente oportunidade para estarem calados. E talvez também tenham perdido uma excelente oportunidade para apresentarem uma qualquer ideia genial para o país em vez de andarem a curtir uma obsessão... que só pode ser doentia.
Obsessão... pelo Mário Nogueira?!!!!!!! A sério?!!!!!
E se se tratassem?
Deixo mais dois links. Só para quem é da jota esse dê e está cheiiiiinho de saudades dele!
Fenprof contesta exclusão do tempo dos intervalos do horário dos docentes do 1º ciclo
Professores levam ministério a tribunal
Moral da História - Nem a Geringonça está a salvo do perigoso sindicalista!
"O Medo, Ainda e Sempre"
Professora escondida atrás de Óculos de Sol - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de JP
Continuo a dar a palavra a um de nós. A um de nós muito especial, porque o seu nome é Paulo Guinote. Porque gosto dela, da palavra do Paulo Guinote, mesmo se, por vezes, não a subscrevo.
Não foi o caso deste post. Subscrevo-o do início ao fim, pensando nas órtigas amarantinas...
"Custa-me ler notícias sobre questões relativas à Educação e confirmar que ainda há gente que tem receio de assumir as suas ideias e convicções em nome próprio. Ou que nem sequer arriscam falar por receio de serem identificad@s e sofrerem represálias, de proximidade ou dos braços longos dos aparelhos controladores. Somos quase sempre os mesmos e quantas vezes não é por falta de tentar que sejam outros a falar. Vão por mim, mostrar medo é pior. Dar a cara e o nome, mesmo sofrendo-se as consequências faz-nos sentir melhor. Embora seja bem verdade que por vezes custa a suportar tanta filhadaputice como tive e tenho a honra e o privilégio de sofrer na pele. Mesmo quando é apenas pelas costas, em registo de pé de orelha para tentar desacreditar quem desalinha. Só que o jardim é pequeno, leva-se pouco tempo a dar com as órtigas."
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
A Palavra a Um Nobel
We live in a political world
Love don't have any place
We're living in times
Where men commit crimes
And crime don't have any face
Love don't have any place
We're living in times
Where men commit crimes
And crime don't have any face
We live in a political world
Icicles hanging own
Wedding bells ring
And angels sing
And clouds cover up the ground
Icicles hanging own
Wedding bells ring
And angels sing
And clouds cover up the ground
We live in a political world
Wisdom is thrown in jail
It rots in a cell
Is misguided as hell
Leaving no one to pick up the trail
Wisdom is thrown in jail
It rots in a cell
Is misguided as hell
Leaving no one to pick up the trail
We live in a political world
Where mercy walks the plank
Life is in mirrors
Death disappears
Up the steps to the nearest bank
Where mercy walks the plank
Life is in mirrors
Death disappears
Up the steps to the nearest bank
We live in a political world
Courage is a thing of the past
Houses are haunted
Children unwanted
The next day could be your last
Courage is a thing of the past
Houses are haunted
Children unwanted
The next day could be your last
We live in a political world
The one we can see and feel
But there's no one to check
It's all a stacked deck
We all know for sure that it's real
The one we can see and feel
But there's no one to check
It's all a stacked deck
We all know for sure that it's real
We…
Convite
Aqui vos deixo o convite para o lançamento do livro "Alminhas e Cruzeiros do Concelho de Amarante", da autoria de António Patrício, que ocorrerá no próximo dia 29 de Outubro, pelas 15:30, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira. A apresentação estará a cargo de um amigo de longuíssima data - Pedro Barros - e conta com o apoio da Câmara Municipal de Amarante.
Apareçam! Tenho a certeza que serão recebidos com a costumeira simpatia por todos os intervenientes.
Ciberbullying
Os vídeos são do Youtube Canadian Safe School Network e mostram-nos como o ciberbullying é um nojo asqueroso, não diferente do bullying, apenas com mais visibilidade e alcance.
Estes miúdos e miúdas lêem tweets sobre eles próprios, reveladores do calibre de quem os escreveu, cobardemente, por detrás de um teclado.
O que é o outro? Branco, negro, mestiço, loiro, magro, gordo, pobre, rico, chinês, árabe, europeu, americano, muçulmano, ateu, cristão...? O que é o outro?
O que, sendo diferente de mim, é igual a mim?
Pois se todos somos Homo sapiens sapiens, pertencentes à mesma espécie e à mesma sub-espécie... pois se todos nascemos e morremos, independentemente da honra e glória alcançadas...
Respeito pelo outro, precisa-se!
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Escola Secundária de Felgueiras
Apresento-vos uma Escola que não é a minha. Apresento-vos uma Escola onde não tenho a honra de trabalhar. E que, do ponto de vista das instalações, mete a minha num chinelo em três tempos. Sei-a exemplar. E, por isso, a partilho hoje. Relembrando que esta é uma situação injusta, com escolas de primeira e escolas de terceira num mesmo país. Relembrando ao ministério da Educação que deve, com urgência, colmatar estes desequilíbrios. Para que exista um mínimo de equidade, em termos de infraestruturas, na Escola Pública.
Além do mais esta escola tem uma particularidade. Fundada no mesmo dia e ano em que foi fundada a Escola Secundária de Amarante, comemorou 40 anos de existência enquanto a ESA já comemorou o seu cinquentenário.
E esta?!
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Tem a Palavra a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas
Sobre os novos impostos sobre bebidas com elevados níveis de açúcar.
E sim, Alexandra, muitas das nossas crianças andam a comer pessimamente.
Em Tribunal - Os Intervalos nos Horários dos Professores do 1º Ciclo
O ministério da Educação vai ter de responder na Justiça pela discriminação negativa existente para com os professores do 1º ciclo relativamente à não contagem dos intervalos como tempo lectivo nos seus horários.
A primeira acção, colocada pela FENPROF, já entrou hoje no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto. Amanhã entrarão mais três.
Porque estas discriminações são intoleráveis. Com Crato, pai da discriminação, ou com a Geringonça, que a perpetua.
A palavra à FENPROF:
"Diversos estudos, o último dos quais divulgado esta semana pelo CNE, têm confirmado que os professores portugueses são os que trabalham mais horas dentro da OCDE. Porém, neste grupo profissional, há um subgrupo que é ainda mais castigado pela tutela: os professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que são os únicos cujas pausas entre períodos letivos (intervalo da manhã ou da tarde, conforme o turno de atividade) não se integram na sua componente letiva.
Para além de discriminatória em relação a todos os colegas da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, bem como em relação aos docentes do 1.º Ciclo que exercem nas Regiões Autónomas, esta situação aumenta o horário letivo de trabalho dos docentes em 2.30 horas semanais, sendo estes obrigados, nesses tempos, a desenvolverem atividades diversas, como apoios, AEC, coadjuvações, substituições ou mesmo titularidade de turma.
Esta situação discriminatória foi criada pela equipa de Nuno Crato e mantida pela de Tiago Rodrigues que, oficialmente, alega tratar-se de um problema que decorre da matriz curricular do 1.º Ciclo, sem, contudo, se comprometer com futura alteração, apenas revelando disponibilidade para estudar o assunto. A verdade, contudo, parece ser outra e prende-se com o recurso a trabalho gratuito para garantir horas de atividade para as quais deveriam ser contratados mais profissionais.
A Provedoria de Justiça já se pronunciou sobre a matéria, reconhecendo a razão dos professores, e o gabinete jurídico da FENPROF entende estar-se perante uma violação do regime previsto no Estatuto da Carreira Docente, quanto à duração e organização do trabalho, bem como perante uma violação do princípio da igualdade. A própria Secretária de Estado Adjunta e da Educação, em reposta à Provedoria de Justiça, reconheceu “desajustes” na norma.
Face à situação criada, os Sindicatos da FENPROF, com sede no continente, decidiram avançar, cada um, com uma Ação Administrativa de Impugnação da Norma, em representação dos respetivos associados, a entregar nos seguintes Tribunais Administrativos, no seguinte horário:
- Norte, dia 19 de outubro (quarta), pelas 10.30 horas, no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, estando presentes, entre outros dirigentes, a Coordenadora do SPN, Manuela Mendonça, e a Coordenadora do Departamento do 1.º Ciclo, do SPN, Maria José Araújo;
- Centro, dia 20 de outubro (quinta), pelas 10.00 horas, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, estando presentes, entre outros dirigentes, a Coordenadora do SPRC, Anabela Sotaia, e a Coordenadora do Departamento do 1.º Ciclo, do SPRC, Celeste Duarte;
- Lisboa, dia 20 de outubro (quinta), pelas 10.00 horas, no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa (Campus de Justiça – Bloco G), estando presentes, entre outros dirigentes, o Secretário-Geral da FENPROF, Mário Nogueira, o Coordenador do SPGL, José Alberto Marques, e o Coordenador do Departamento do 1.º Ciclo, da FENPROF, Manuel Micaelo;
- Sul, dia 20 de outubro (quinta), pelas 09.30 horas, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja, estando presentes, entre outros dirigentes, o Coordenador do SPZS, Manuel Nobre, e a Coordenadora do Departamento do 1.º Ciclo, do SPZS, Maria da Fé Carvalho.
Convidamos os/as Senhores/as Jornalistas a acompanharem esta iniciativa que é muito importante para os professores do país da OCDE em que os professores estão sujeitos a maior número de horas de trabalho."
Secretariado Nacional da FENPROF
18/10/2016
18/10/2016
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Esclarecimento Sobre a (i)Legalidade dos Horários dos Professores
Este primeiro quadro, dos 25 tempos lectivos, refere-se apenas aos horários do 1º ciclo.
O esclarecimento chega-nos pela mão da competentíssima FENPROF.
O seu horário está legal? Confirme.
Nota 1 - O quadro um refere-se unicamente ao 1º ciclo.
Nota 2 - Com os meus agradecimentos ao João Paulo.
Da Falta e da Importância dos Funcionários Não Docentes nas Escolas Públicas Portuguesas
Hoje destaco as notícias saídas na imprensa nacional que nos dão conta da falta... já crónica?... de funcionários não docentes nas escolas portuguesas. Presumo que esta referência aos funcionários não docentes seja equivalente a assistentes operacionais.
O problema tem barbas e sente-se, provavelmente, na maioria das escolas deste país, muito embora este problema se tenha vindo a agravar nos últimos anos, correspondentes aos anos da intervenção da Troika em Portugal e aos anos em que o governo de coligação PSD/CDS quis ir para além dos cortes impostos pela Troika e desatou a cortar a torto e a direito, mesmo no que não devia ser cortado, nomeadamente nos recursos humanos, que já eram, à data, deficitários, em tantas e tantas escolas do país.
Hoje, a Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, por decisão do seu director, Pedro Abrantes Pimentel, não está a funcionar. Este encerramento deve-se a uma greve dos funcionários e o motivo invocado é precisamente este - faltam funcionários não docentes nesta escola.
E este acontecimento relembra-nos que muitas mais escolas deste país precisam urgentemente desta mão-de-obra indispensável para que a máquina-escola funcione de forma oleada. Porque é preciso abrir as escolas, abrir os pavilhões, abrir as salas de aula, ligar os computadores, assegurar a assistência a docentes e a alunos dentro dos pavilhões durante o período lectivo, assegurar que o civismo reina entre os alunos durante os intervalos, porque é preciso acompanhar alunos ao Gabinete do Aluno, acompanhar alunos que por este ou aquele motivo têm de se deslocar a um hospital, porque é preciso manter todo o espaço escolar bem cuidado e limpo, assegurar a ordem na cantina, assegurar a limpeza em exteriores e interiores, assegurar o funcionamento do bar, acompanhar alunos com necessidades educativas especiais...
Se os funcionários não docentes existissem em número suficiente, talvez a história relatada hoje pelo Sol pudesse ter um outro final. Não é certo mas... quem sabe talvez...
Greve de funcionários deixa alunos da Escola Secundária Pedro Nunes sem aulas
Bloco acompanha com "preocupação" falta de auxiliares nas escolas
Sindicatos dizem que mais 300 funcionários nas escolas não chegam
"Bocas" no Facebook levam a confronto violento na escola
E ainda...
Empresas suíças convidadas a testar modelo de educação dual em Portugal
Marisa Matias questiona Comissão sobre discriminação de alunos portugueses no Luxemburgo
Nota - Post inicialmente publicado no ComRegras.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Professores Mais Velhos e Indisciplina
Não me espanta que sejam os professores mais velhos os que mais se queixam de indisciplina em Portugal. Perseguidos durante anos e anos pelos políticos que foram ocupando a 5 de Outubro, verdadeiras vítimas de bullying por parte da entidade patronal, a dada altura os professores foram autênticos sacos de boxe onde ministros, secretários de estado, directores regionais, jornalistas... descarregavam fúrias e frustrações muitas, foram vendo a sua autoridade minada por vários ângulos e minada exactamente por quem mais os devia acarinhar - a Tutela.
Diz Alexandre Henriques, do blogue ComRegras, em entrevista a Clara Viana, que "muitos (professores) sofrem de burnout educativo, em que a falta de reconhecimento e estagnação profissional, o aumento da idade da reforma, o desgaste em lidar com alunos cada vez mais problemáticos, o distanciamento geracional, o choque cultural e tecnológico entre estes, podem originar fortes conflitos em sala de aula". E eu subscrevo as suas palavras. O desânimo é muito e é palpável. E entretanto já passaram dez anos de uma instabilidade brutal, de uma estagnação profissional brutal, de um rapinanço de recursos do nosso trabalho de que não há memória outro igual e passamos dez anos em que muitos destes se assemelharam a anos de guerrilha com muitos dos professores mais velhos a entregarem-se a uma luta constante e desgastante contra as invenções estapafúrdias originadas nas pessoas que foram passando pelo Ministério da Educação.
Por outro lado, a acrescentar a este minar constante e externo da autoridade dos professores, de mais difícil superação quando se é mais velho, a crise também fez mossa do lado dos alunos que viram as dificuldades de toda a ordem aumentarem muitas vezes exponencialmente, causando-lhes angústias, revoltas, inquietações, instabilidades, restrições materiais, alimentares e outras, dificuldades de ajustamento de comportamentos... que os alunos só podem arrastar consigo para dentro da escola porque não conseguem largar tudo isto à entrada do portão.
Acresce a tudo isto a imposição da criação dos mega-agrupamentos, o aumento do número de alunos por turma, o aumento de horas de trabalho dos professores nas escolas, o aumento da carga burocrática... e temos um corpo docente esmagado e a tempestade perfeita que foi sendo semeada e está agora a ser colhida. E se os mais novos são, à partida, os mais resistentes, a verdade é que o corpo docente nas escolas portuguesas está envelhecido até dizer chega e já não tem o dinamismo de outrora. E é que elas podem não matar, mas moem.
E pagam-se.
Professores mais velhos são os que mais se queixam da indisciplina
Alunos portugueses mais indisciplinados com os professores mais velhos
Indisciplina na sala de aula aumenta quando os professores são mais velhos
Portefólio de História - Apresentação
Escola EB 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Portefólio de História - Apresentação
Todo o portefólio de História deve conter um texto de apresentação do seu autor, para além de outras secções que fazem com que o dito seja um portefólio e não um mero amontoado de folhas. Forneço aos meus alunos um guião, ver aqui, para eles se orientarem mas também lhes digo sempre que espero que os seus portefólios sejam como os seus donos, ou seja, todos diferentes, todos iguais, a cada um a sua identidade. Hoje peguei no portefólio do T. E gostei do que li. Pedi-lhe autorização para publicar o seu texto, muito belo, coisa que o T. fez prontamente, esboçando um certo espanto e admiração.
Partilho a sua apresentação. Porque são felizes os Professores que têm Alunos a pensar e a sentir assim. E feliz é a Escola que acolhe meninos e meninas assim.Quem sou eu?
"Eu sou o T. Adoro a escola. É um sítio onde me sinto feliz e motivado. Gosto de aprender coisas novas e de ter novas experiências. Acho que a escola forma-nos e prepara-nos para a vida. Ensina-nos tanto a matéria como o respeito e a educação.
Gosto muito da área de humanidades, mas o meu grande sonho é ser cantor, pianista e compositor. A música faz-me sentir bem e faz-me lembrar a escola: tanto para atingir uma nota muito alta como ser bom aluno com excelentes notas, é preciso trabalho e dedicação.
Outra das minhas paixões é a escrita. Adoro escrever e ler também. Ao ler um livro, tiro ideias para escrever o meu. Gosto particularmente dos livros de aventura e mistério.
Gosto muito também de desenhar. Gosto de imaginar uma coisa e desenhar livremente.
Por último, mas não menos importante, gosto da minha família e dos meus amigos.
Este sou eu!"
domingo, 16 de outubro de 2016
Professora de História?!
Professora de História?!
Fotografia de José Falcão Vinhós
Feliz, entre amigos de longuíssima data! Alguns que se arrastam desde a primeira metade dos anos sessenta... sim, do século passado, está bom de ver!
Aqui disfarçada de organizadora de eventos... e de cabelos ao vento... rsssss...
Comemoração - O 27 de Setembro a 16 de Outubro
O 27 de Setembro a 16 de Outubro
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Foi hoje. Hoje juntamos gente que fez parte do mesmo grupo de amigos e que participou um dia nas festas de encerramento das férias de Verão, fechadas oficialmente para cada um de nós no dia 27 de Setembro, dia em que íamos à água, nos Poços, todos vestidos, quer chovesse quer fizesse sol. Depois tínhamos a Festa de Garagem, feita de música que saía de um gira-discos portátil que eu ainda conservo cá em casa... e, adeus Verão! Em Outubro iniciava a escola e era tempo de nos despedirmos condignamente antes deste regresso marcado com antecedência.
Hoje foi dia de reunião para os membros do Grupo. Nos anos setenta só havia dois grupos de adolescentes aqui no centro da cidade. Um era o nosso. Extenso, contava até com membros, ou melhor, membras! estrangeiras que falavam várias línguas e que hoje, infelizmente, não conseguimos localizar.
Hoje fomos 30 e não, não comparecemos todos e não, também não conseguimos colocar a conversa toda em dia... meus deuses, alguns de nós não se cruzavam há quase 40 anos...
Muitos chegaram do Porto, outros vieram de Matosinhos e até de Oeiras vieram propositadamente para este almoço, alguns arrastando consigo mulheres e homens com quem partilham agora a vida. Muitos de nós casaram dentro deste extenso grupo e assim se mantêm até hoje. Muitos de nós só temporariamente abandonaram o burgo que nos viu nascer e aqui residem desde sempre. Muitos de nós já conversam sobre netos... que já os têm... que a vida é feita de percursos variados e distintos mas que também têm muito em comum.
Hoje foi dia de beijos muitos, de abraços calorosos e apertadinhos, de aconchegos vindos directamente dos anos setenta do século passado.
Quem disse que a História tinha acabado?!
SEGUNDA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2010
27 de Setembro
27 de Setembro
Acho que nunca me referi a esta data como sendo especial para mim e para muitos dos amigos que conservo desde a infância.
A data de 27 de Setembro marcou, durante toda a minha adolescência, o adeus aos tempos descontraídos das férias e era comemorada à altura, com um último banho nos Poços, colectivo, em que todo o grupo, qual bando de passarada à solta e livre, esvoaçava pelo pontilhão dos poços em direcção à água, todos vestidinhos dos pés à cabeça.
Eram os anos setenta... ai meus deuses, ai meus deuses! que pecado de irreverência!
Por vezes organizávamos bailes de garagem e foi aí que muitos dos nossos namoros começaram, acabaram, recomeçaram... que a vida de adolescente era mesmo assim à época, feita de crescimento acelerado e experimentações conjuntas.
Ah! E aquele célebre 27 de Setembro, com baile na garagem do prédio da P que acabou com choradeiras colectivas... vou ver se me lembro da ordem... o P a chorar no meu ombro por causa da P, eu a chorar no ombro do P por causa do A, o A com problemas por causa de outra P, a P com problemas por causa do Z, o Z com problemas por causa da A e pelo meio uma galega doida, a Marion, que ia provocando estragos aqui e ali e a luz do prédio inteiro que se finou por causa do J!
Hoje já não há banhos todos vestidinhos em correrias malucas para a água do Tâmega e também já não há bailes de garagem. Hoje não temos mais direito aos dias que escorriam devagar, descontraídos, com um mundo cheio de coisas boas pela frente que íamos conquistar...
Hoje os 27 de Setembro apenas sobrevivem na minha/nossa memória individual e colectiva.
Acho que nunca me referi a esta data como sendo especial para mim e para muitos dos amigos que conservo desde a infância.
A data de 27 de Setembro marcou, durante toda a minha adolescência, o adeus aos tempos descontraídos das férias e era comemorada à altura, com um último banho nos Poços, colectivo, em que todo o grupo, qual bando de passarada à solta e livre, esvoaçava pelo pontilhão dos poços em direcção à água, todos vestidinhos dos pés à cabeça.
Eram os anos setenta... ai meus deuses, ai meus deuses! que pecado de irreverência!
Por vezes organizávamos bailes de garagem e foi aí que muitos dos nossos namoros começaram, acabaram, recomeçaram... que a vida de adolescente era mesmo assim à época, feita de crescimento acelerado e experimentações conjuntas.
Ah! E aquele célebre 27 de Setembro, com baile na garagem do prédio da P que acabou com choradeiras colectivas... vou ver se me lembro da ordem... o P a chorar no meu ombro por causa da P, eu a chorar no ombro do P por causa do A, o A com problemas por causa de outra P, a P com problemas por causa do Z, o Z com problemas por causa da A e pelo meio uma galega doida, a Marion, que ia provocando estragos aqui e ali e a luz do prédio inteiro que se finou por causa do J!
Hoje já não há banhos todos vestidinhos em correrias malucas para a água do Tâmega e também já não há bailes de garagem. Hoje não temos mais direito aos dias que escorriam devagar, descontraídos, com um mundo cheio de coisas boas pela frente que íamos conquistar...
Hoje os 27 de Setembro apenas sobrevivem na minha/nossa memória individual e colectiva.
Clube História em Movimento - "Um Novo Começo..."
Maqueta de Çatal Huyuk
3ª Sessão do Clube História em Movimento
Anta ou Dólmen, Menir e Alinhamento - S. Gonçalo - Amarante
Clube "História em Movimento" - Eb 2/3 de Amarante
História em Movimento - EB 2/3 de Amarante
Visita de Estudo ao CIMMA - Amarante
Sessão do Clube História em Movimento - EB 2/3 de Amarante
Recursos Pedagógicos da Sala de História
Cartaz da Exposição - Amarante na Cartofilia - EB 2/3 de Amarante
Visita de Estudo à Igreja de S. Domingos - S. Gonçalo - Amarante
Sócios de Honra do Clube de História - EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Magalhães
Já demos o pontapé de saída, na sexta-feira passada, aos dois últimos tempos da tarde. Ou seja, recomeçamos, mantendo uma tradição que teve o seu início um ano após a minha colocação na EB 2/3 de Amarante, no ano lectivo de 2010/2011.
Este ano, tal como no ano passado, eles, os Sócios do Clube, não apanham a camioneta das 16:30 com os restantes colegas, hora a que sairiam se não quisessem frequentar o Clube de História e eu também não lhes desejo bom fim-de-semana às 13:50, no fim da aula de Formação Cívica. Eu dei mesmo cabo de uma tarde livre de trabalhos na escolinha para reentrar aos dois últimos tempos da tarde, de peito cheio, porque, apesar das dificuldades de conciliação de horários sentidas nos últimos anos, sócios do Clube História em Movimento não me têm faltado, ano após ano, e, assim sendo, é ver-nos a "inventar" novos desafios para que aqueles dois tempos sejam sempre prazenteiros e abram, bem!, o fim-de-semana sempre tão próximo e também tão desejado!
Na última sessão pedi um texto ao L. para reabrir o blogue História em Movimento, blogue que se alimenta essencialmente das sessões do Clube homónimo.
O L. frequenta o 8º ano de escolaridade e hoje enviou-me o maravilhoso texto que se segue:
Um novo começo…
O fim de mais uma semana.
Uma semana que por vezes queremos que acabe à velocidade da luz e outras vezes
que dure tanto como um ano. Umas vezes cansativa, outras vezes bem-sucedida ou
menos bem conseguida. Apesar dos acontecimentos decorridos neste período, agora
já nada importa, pois quando conseguimos ouvir o silêncio de uma escola vazia
no final de uma sexta-feira e quando avistamos a professora com algum objecto novo
para nos mostrar ou um tema novo para discutir, tudo se avizinha diferente,
como se algo inóspito estivesse prestes a melhorar aquelas entediantes e longas
sextas-feiras. Este é também o momento em que podemos expor ideias próprias,
desabafar com os nossos colegas e professora. O sorriso que brota de cada alma
presente na sala 4.6, explicita de uma forma clara aquele que é o melhor Clube
de HISTÓRIA que alguma vez existiu, e no qual estamos inseridos.
Tantas recordações deleitosas
guardadas do último ano do clube de História como os vários trabalhos
realizados, as visitas efetuadas a vários pontos de uma cidade maravilhosa e principalmente
o ambiente de alegria e brincadeira saudável apresentado em cada sessão,
tornaram estes períodos inesquecíveis, não esquecendo, claro, os sábios
conselhos da professora (“ Com juízo”).
E assim foi passado um
ano. Contudo, espero que consigamos manter este espírito, limar as pontas
soltas que outrora não foram mencionadas e ressuscitar trabalhos inacabados.
E
como foi dito no início desta nossa jornada “ Ano novo, vida nova”.
Nota - Este texto foi também partilhado no blogue História em Movimento que pode ser visitado se clicarem aqui.
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