Manif - 29 de Maio de 2010 - 5 de Outubro - Lisboa Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Amarante Presente
Amarante esteve presente em número suficiente para conseguir assegurar alguma visibilidade. "Amarante!" " S. Gonçalo!" - ouvíamos, de quando em vez, as vozes vindas das pessoas que se amontoavam nos passeios vendo a banda a passar! Quero registar que estiveram presentes zero professores da ESA na Manif de Sábado. Será que uns quantos que saíram estão a fazer falta por lá?! Vá lá... animem-se! A luta continua! Estes políticos para a rua!
Ministério da Educação - Avenida 5 de Outubro - Lisboa Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
O Covil
O covil apresentou-se belo, sóbrio, charmoso, atractivo, etéreo, até mesmo poético e com um não sei o quê de oriental. Quem o vê assim, do exterior, ainda antes da concentração dos manifestantes-professores que não baixam os braços duma luta que se prolongará pelo tempo que eles quiserem, não adivinhará, por certo, o que este edifício encarna e representa para a esmagadora maioria dos docentes deste país: a cabeça do polvo nefasto não sei se está de regresso a terras de Portugal, quanto às pernas, tentaculares, essas saem deste edifício da 5 de Outubro e chegam a cada escola, por mais remoto que seja o sítio onde se encontra edificada, amarfanhando cada professor dentro dela, fazendo dele gato sapato, sem qualquer respeito pelo indivíduo que existe dentro de cada zeco e de cada zeca. Não esquecemos. E não perdoamos.
Conselho de Escolas propõe reorganizar ciclos Projecto do órgão consultivo do Governo deve ser entregue à ministra da Educação até final do ano lectivo 00h30m ALEXANDRA INÁCIO O Conselho de Escolas vai propor à ministra da Educação a reorganização dos ciclos de ensino em três ciclos de quatro anos cada. O projecto vai ser debatido hoje, segunda-feira, no plenário do órgão consultivo do ME, e Álvaro Almeida dos Santos conta com a sua aprovação. Daqui.
Mais um vulcão que entrou em erupção e que talvez provoque danos aqui mais a Sul! Não é mesmo o que estes políticos merecem?
Islândia Partido humorístico ganha eleições a prometer «toalhas grátis» Um partido que promete «toalhas grátis» para os islandeses venceu as eleições autárquicas deste domingo em Reykjavik. Os analistas interpretam o resultado insólito como mais um protesto do eleitorado contra a liderança da ilha virtualmente falida O auto-proclamado «O Melhor Partido», fundado pelo comediante islandês Jon Gnarr, venceu com 34,7% dos votos as eleições autárquicas de Reykjavik, capital da ilha, ficando à frente do institucional Partido da Independência. A primeira-ministra Jóhanna Sigurðardóttir declarou-se «chocada» com a vitória dos humoristas. «O Melhor Partido» conquistou o eleitorado com propostas como a construção de uma Disneylândia na ilha, a compra de um urso polar para o zoo de Reykjavik e a distribuição gratuita de toalhas. «Vamos prometer o dobro dos outros partidos e cumprir o mesmo: nada!», declarou Gnarr durante a campanha. Não é claro se o partido humorístico vai assumir o mandato, sendo a vitória considerada pelos analistas como um voto de protesto dos islandeses contra a liderança política do país. A ilha nórdica encontra-se virtualmente falida depois do colapso do seu sistema bancário, assente na especulação financeira. O governo islandês encontra-se sob pressão internacional para pagar dívidas de instituições nacionais falidas junto de investidores e depositantes estrangeiros. O desemprego disparou e há agora uma inédita corrente de emigração naquele que era um dos países mais avançados do mundo. Daqui.
Manif - 29 de Maio - Avenida 5 de Outubro - Lisboa Fotografia de Não Sei Quem
Fotografias da Manif
Já as vi e são bem representativas do que se passou ontem, na capital. Mas, infelizmente, ando para aqui enredada num problema técnico que só conseguirei superar amanhã... espero!
"Foi o vosso ministro quem pediu o encontro. Aliás, nem faria muito sentido eu pedir um encontro e o primeiro-ministro vir ter à minha casa", disse o músico e escritor brasileiro ao PÚBLICO, através de correio electrónico. Chico Buarque ficou indignado ao saber que a imprensa nacional estava a contar uma versão bastante diferente. O que tem sido noticiado é que Chico Buarque pediu ao presidente brasileiro Lula da Silva para servir de intermediário para ele se encontrar com o primeiro-ministro, já que músico "queria conhecer pessoalmente o governante português". Lula teria falado com logo com Sócrates e este "de imediato" aceitara o convite. Segundo o gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates teria mesmo alterado o seu programa da visita no Rio de Janeiro para estar com o músico.O que aconteceu é que Chico Buarque recebeu o pedido do encontro através do gabinete de Lula da Silva. Disseram-lhe que o primeiro-ministro português o queria conhecer. Ele respondeu que receberia Sócrates em sua casa com gosto. O governante foi então a casa do escritor e músico brasileiro, acompanhado por um ministro do governo de Lula da Silva e por um fotógrafo. Nada mais do que isto." Daqui.
Muito provavelmente. Foi somente a maior manifestação que integrei até hoje e eu estive em todas as manifes de professores. Também na dos 120 mil. Hoje compareceram uns largos milhares deles em luta e em número suficiente para eu não me sentir completamente envergonhada com a minha gente que fala, fala, fala... mas... Ora estes, que hoje prescindiram do seu sábado, que também têm família em casa e montanhas de testes para corrigir, ainda não baixaram os braços, ainda não se acomodaram nesta escola, ainda não se acomodaram neste país feito num oito, ainda não baixaram a cabeça, ainda não perderam a voz. Outros há que não puderam mesmo acompanhar-nos, mas estiveram presentes em espírito! Esses desceram connosco, lado a lado, as avenidas da capital. Beijocas, Elsa D! Muitos thankiús pela mensagem! Estou em crer que na próxima manifestação seremos mais. Porque entretanto o nosso aperto não ficará por aqui e vai ficar mais apertado. E, de aperto em aperto, mais gente vai ter de mexer o rabinho do sofá. Olá se vai! Uma palavra para os professores mais novos, mais uma vez os grandes ausentes na e da luta, sendo que são exactamente aqueles que mais perderão com estas políticas de políticos... nem sei o que lhes chamar... Tenham cuidado. Um dia nós partiremos de vez. E se vocês não lutarem pelos vossos direitos, quem lutará? O vosso futuro apresenta-se negro. Muito negro. Quanto à manifestação de hoje... foi "apenas" colossal! E eu sei. Porque estive lá.
Foi lapso ou foi de propósito? É que a notícia de abertura reza assim, conforme se pode ler aqui.
Centenas manifestam-se contra políticas do Governo (DE) "A manifestação da CGTP arrancou pelas 16h00 do Marquês de Pombal em direcção à Praça dos Restauradores, com largas centenas de pessoas vindas de todo o país a responderem ao apelo da central sindical."
Largas centenas?! Tenham dó! E não é que depois se aprofunda a notícia e o desenvolvimento dá nisto? Ah! Pois! Foi inocente! Pois! É uma notícia da Lusa...
"A CGTP convocou os trabalhadores de todo o país para a manifestação desta tarde, que pode ter sido um dos maiores protestos de sempre. A CGTP estima que cerca de 300 mil pessoas tenham marcado presença na manifestação nacional de hoje, em Lisboa." Leia a notícia aqui.
Governo não adia entregas ao Fisco por que o Estado precisa de dinheiro
(...)O bastonário da OTOC confessou à TSF que ficou surpreendido com o motivo apresentado pelo secretário de Estado das Finanças: não há adiamento de prazos de entrega das declarações, porque «o Estado tem necessidade de dinheiro» e isso «viria baralhar um pouco as contas do orçamento».(...)
Serémos más de 200 mil personas para la manif de hoy. E hoy ainda no habia hablado lo socratiés, o qué és mui peligroso... porqué todos los días debiémos hablar un pouquito para no olbidar la língua marabilhoza de nuestro priméro. Bale! Hasta luego com mutchos quilométros no mío papito!
De hoje a oito dias estaremos em plena praça de S. Gonçalo, assistindo ao indescritível despique dos bombos. Andarei por lá, ou eu não amasse este som forte e sincopado tirado à força de braços poderosíssimos. As festas iniciam-se na próxima sexta e prolongam-se até domingo à noite, atraindo uma multidão de peregrinos e forasteiros. A seu tempo aqui deixarei o programa. Hoje deixo apenas um aperitivo de escuteiras, meninos de procissão e da estátua jacente do santo mais galhofeiro, e safado que conheço, atenção aos doces do dito! - o nosso S. Gonçalo, casamenteiro das velhas - pelas mãos e pelo olhar, belo, do Antero.
"Em 29 de Maio, na rua vamos ser claros: não desculpamos, nem compreendemos... lutamos! A onda de indignação e protesto vai invadir Lisboa e conta contigo... Conta com todos! 14.00 horas, junto ao ME, protestamos contra a inépcia e a incompetência. Reclamamos respeito pelos compromissos assumidos. Exigimos uma política diferente para a Educação! De seguida, convergindo com restantes trabalhadores, protestamos e repudiamos sucessivas reduções do nosso salário e eliminação dos nossos direitos. Exigimos outra política para o país!" Daqui.
Porque subscrevo esta indignação, a manif de amanhã contará com a minha orgulhosa presença. Eu também exijo outra política para o país! Basta de bandalheira!
Professores Tribunal mantém avaliação fora dos concursos de colocação por Lusa Hoje O Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja manteve a decisão de suspensão da avaliação no concurso de professores, anunciou hoje a FENPROF, segundo a qual ficará em causa a atempada colocação de docentes se houver novos recursos. A Federação Nacional de Professores (FENPROF) afirma, em comunicado, que um colectivo de juízes do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja reuniu e decidiu "manter o decretamento provisório da presente providência cautelar". "Com esta decisão abrem-se novos prazos de recurso, é verdade, mas a não ser dado andamento imediato ao concurso, ficará em causa a colocação de professores contratados e por destacamento a tempo de, em 1 de Setembro, se encontrarem nas escolas para iniciarem o ano escolar", considera a estrutura sindical. A FENPROF recorda as posições das organizações sindicais sobre este processo, bem como as dúvidas levantadas pela Provedoria de Justiça e uma recomendação da Assembleia da República, para questionar o Ministério da Educação sobre o que espera quando faltam poucos meses para o início de um novo ano lectivo Para a FENPROF, só há um caminho neste momento: "publicar as listas de ordenação provisória dos candidatos sem que a avaliação seja tida em conta". A organização diz que já é possível utilizar a plataforma informática para os concursos sem incluir a avaliação, dando seguimento ao processo, e que se não for essa a opção "então o ME, por mera teimosia e birra, entrará definitivamente pelos caminhos da irresponsabilidade". Os sindicatos de professores interpuseram providências cautelares e intimações em vários tribunais administrativos para impedir que a avaliação constasse do concurso para o ano lectivo de 2010-2011, por considerarem que iria criar situações de injustiça. Contactada pela agência Lusa, fonte do Ministério da Educação afirmou que a tutela recebeu hoje de manhã a decisão do Tribunal de Beja, estando ainda a analisar a matéria, pelo que remeteu para mais tarde qualquer declaração sobre este assunto. A Assembleia da República aprovou na semana passada, com os votos favoráveis de todos os partidos da oposição, um projecto de resolução do CDS-PP recomendando ao Governo que a avaliação de desempenho não seja tida em conta nos concursos de professores, dada a forma conturbada e desigual como decorreu o processo avaliativo nas diferentes escolas do país na anterior legislatura. Daqui.
Aqui fica o convite, para todos quantos possam assistir ao evento. Quanto a mim, só não poderei estar presente fisicamente... de resto estarei lá, Lelé! Muitos thankiús! Parabéns ao Luís e votos para que corra tudo muiiiiiiiito bem!
A Propósito da Bruna da Playboy e da Sua Deslocalização para o Arquivo, Presumo que Muito Morto
Hoje resolvi abordar este assunto, muito embora o assunto já tenha sido completamente dissecado pela imprensa nacional. O assunto Bruna, que abalou e dividiu o país, digamos que em "dos", também foi dissecado pelos amigos cá da "je", em conversas acaloradas no café. As posições foram antagónicas. Por um lado tivemos os rapazes, em bloco, a advogar a contratação de uma Bruna por Escola para combater o abandono escolar, reconhecendo até que o ideal era mesmo não existir aluno privado do direito à sua Bruna. Chegada a esta parte, vou-me abster de reproduzir aqui os epítetos reservados à vereadora de Mirandela, que apareceu a dar a cara pela medida tomada contra o ?"alarme social"? provocado por esta professora de música. Quanto ao mulherio, o mulherio fez o que dele se espera e dividiu-se. Por um lado tivemos uma facção retrógrada e puritana, que não distingue vida privada e vida profissional e que acha que uma professora tem de se comportar sempre como se estivesse com os miúdos pela frente. A outra facção, onde se incluem as marias-rapazes, e euzinha, pois então!, não se sentiu minimamente incomodada com o facto da Bruna ter aparecido nua na revista Playboy, já que isso resultou da sua livre e espontânea vontade. Esta facção defendeu ainda que o que a Bruna faz com o seu tempo livre só a ela diz respeito e não diz respeito a mais ninguém, muito menos diz respeito aos seus patrões, desde que ela não faça as fotografias rodeada dos seus alunos, desde que ela saiba distinguir os dois mundos. O que parece ser o caso. Confesso que não comprei a Playboy. As fotografias que vi foram as que aparecerem na Internet e na imprensa escrita e achei que não primavam pelo bom gosto, pelo meu, pelo menos, que as achei pirosas como o raio que as parta. Mas, uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. A fotografia de nus, femininos e masculinos, é até um tema deveras interessante dentro das várias temáticas possíveis do imenso mundo artístico da fotografia. E o nu deveria ser encarado por todos com absoluta naturalidade. Não é assim que chegámos todos a este mundo? E só faltaria que me enviassem para o tal de Arquivo Muito Morto, só porque decidi ser frequentadora da praia do Meco durante as próximas férias de Verão! Arre! E eu ainda sou do tempo em que as mulheres dos pescadores das praias do Norte entravam água adentro todas vestidas da cabeça aos pés! Com passinhos de lã retornamos a esse tempo? Diacho! Eu não!
Mulherio, mulherio... se assim fora o que faríamos com este exemplo de primeira dama?
O forrobodó aconteceu, ao que me lembro, durante o ano passado, durante um ano de excepcional crescimento económico. Obrigada Em@, por me relembrares este assunto.
Hoje apresento um professor de excepção, de primeira água, que comigo trabalha na EB 2/3 de Amarante. Conheço o Antero há muitos anos, mais concretamente desde a minha primeira passagem pela ESA, que terminou mal, como já tive oportunidade de relatar aqui no blogue, com o director a acabar com o meu horário para eu não ter a mínima hipótese de por lá permanecer, colocada como contratada. Não sei se o Antero saltou fora primeiro do que eu, ele voluntariamente, por certo, mais um que a ESA não soube ou não quis reter, lamentavelmente, eu forçada, e lá nos reencontrámos uns metros abaixo, na EB 2/3 de Amarante. Esse era ainda o tempo do Magalhães na direcção, da aposta num site da Escola num tempo em que nem todas as escolas o tinham, e que se revelou difícil de implementar devido às resistências entre os pares. Cena velha de se ver... quem vai à frente leva porrada a torto e a direito! Pois o Antero lá elaborou o dito e o dito obteve até vários prémios, porque o rapaz, quando faz, não faz que faz. O Antero, sem o saber, foi a minha musa inspiradora no trabalho que viria a desenvolver anos mais tarde, em PowerPoint, quando me desafiava, assim como quem não quer a coisa "Mas está na hora de fazeres uma apresentação diferente dos materiais que usas." E eu a concordar com ele e sem saber por onde pegar o touro pelos cornos. Até que um dia peguei, e deu o que está à vista. Pois o Antero, ia eu dizendo, este professor de Educação Visual que alguns dos meus alunos têm a sorte de ter, é um trabalhador incansável, perfeccionista que nem sei, criativo mais do que quanto baste e é um enooooorme prazer poder apresentar, hoje, um dos sítios onde o podemos encontrar, aqui pela Internet. O Antero, a obra dele, está à distância de um clique rápido, mas a visita terá que ser demorada para escutar, olhar, ver, absorver, para se deixar inquietar, interpelar. O mundo que o Antero partilha com cada um de nós, no seu sítio, é um mundo português em extinção, sofrido, enrugado, encarquilhado. Mas igualmente orgulhoso e digno, apesar de completamente abandonado à sua sorte, quantas vezes madrasta. Observo os rostos, as poses, a envolvência e não deixo de pensar em esteios, esteios feitos de carne e osso, que teimam em resistir à passagem do vendaval e do temporal. Agradeço-te Antero. Agradeço-te muito a partilha do teu talento. E afirmo, aqui e agora, que honras qualquer escola que te tenha nos seus quadros. Infelizes os cegos que não compreendem isto. Clique aqui e aceda aos conteúdos do Antero de Alda. E veja a beleza de filme que eu descobri no YouTube, feito a partir de 37 fotografias da sua autoria. Pelo meio ainda descobri a beleza da Margarida... beijocas, Linda! Saudades tuas... e de outras e outros que deixei para trás... na ESA...
Hoje, ao passar no blogue da professorinha, deparei-me com o relato duma visita de estudo que correu mal e lembrei-me do meu Relato de Um Dia Abaixo de Cão. Quantas semelhanças! Hoje luta-se em várias frentes na exigência de normalidade educativa. Entre ímpares e entre pares também. A luta continua. Todos os dias.
Pessoal de Guimarães vai de visita de estudo a Braga. Avisam-se os alunos que não devem levar cachecóis do Vitória nem fazer provocações, avisam-se também os pais que não devem deixar os rebentos levar nada alusivo ao futebol para que não se criem problemas. Dia da visita de estudo: aparecem os alunos com cachecóis do Vitória. Chegados a Braga fazem questão de entrar nos sítios com os cachecóis bem à vista... vão ao shopping e fazem um escarcéu do catano a gritar Vitóóóória, Vitóóóória por ali a dentro. Sim, os professores estão lá, mas quem é professor sabe bem o que é avisar, mandar, dar sermão e tentar segurar um autocarro de garotada com idade para ter juizo mas sem juízo nenhum para a idade. À saída do shopping têm à espera um grupinho de pessoal do Braga pronto para arranjar sarilhos.... e com pedras na mão... Resumindo a coisa em meia dúzia de palavras: entram para o autocarro, os de Braga atiram com pedras, partem os vidros ao autocarro, os de Guimarães pegam nas pedras e atiram-nas aos de Braga. Polícia metida ao barulho, etc, etc... enfim, uma vergonha... Recompensa (SIM) dos meninos: na próxima semana vão outra vez em visita de estudo. (e houve quem tivesse o descaramento de dizer que a visita de estudo correu BEM)
Criédo, cruces, cáñoto! Criédo, cruces, cañoto! Yó nó! Por supuesto qué no! Ni lá mia cassa, qué hará una empriesa miña! Peró hay ainda portuguezitos enganaditos...
"Em alturas eleitorais é normal que se façam os mais diversos juízos sobre os principais candidatos eleitorais. Sobre os candidatos que podem ocupar o lugar de primeiro-ministro surge normalmente uma questão: comprar-lhe-ia um carro em segunda-mão? Se a resposta for positiva o futuro poderá ser auspicioso, já se for negativa as possibilidades de sucesso são diminutas. Não vou nesta crónica dispersar a atenção do leitor com esta rábula automobilística mas, em altura de crise, não posso deixar de colocar uma outra questão que, como se verá, não passa de uma ficção cuja adesão à realidade é, apenas, uma mera coincidência... Imagine-se, então, na posição de um accionista de uma empresa que assiste aos actos de administração de um determinado gestor a quem pode dar ou não o seu voto na Assembleia-Geral. O já referido gestor faz a apresentação da sua actuação nos anos anteriores. Começa por assumir que as dificuldades de liquidez actuais se devem a uma empresa estrangeira que escamoteava a sua situação através de omissões contabilísticas. Para além dela, o gestor lamenta-se que os malditos especuladores têm o desplante de olhar com atenção para os relatórios da empresa, para as suas contas e perspectivas de futuro. Termina com a explicação de que o mundo económico tinha mudado nas duas últimas semanas. Neste discurso omite por completo o facto de nos derradeiros anos as despesas empresariais terem aumentado, as suas contas se terem deteriorado e o endividamento, perante o exterior, ter disparado. Pelo meio, embora em atitude de contenção, anuncia a aquisição de uma nova máquina em parceria com uma empresa concorrente, e um aumento extraordinário e temporário (sem que se saiba para quando o seu fim) dos seus preços. Por fim, anuncia um futuro radioso, sem que ninguém perceba como nem quando virá, apesar de as previsões de crescimento empresarial serem as mais baixas do respectivo sector de mercado. Caro leitor: caucionava a actuação deste gestor? Investia o seu precioso dinheiro nas suas aventuras? Estaria na disposição de o manter à frente da sua empresa? Eu não." Daqui.
Prazo para pedir anulação do contrato com Liscont caducou Económico com Lusa 27/05/10 11:00 A Administração do Porto de Lisboa (APL) e a Liscont defendem que a acção do Ministério Público a pedir a anulação do prolongamento do contrato para o terminal de contentores foi apresentada fora de prazo. Daqui.
Ex.mo(a) Senhor(a) Professor(a): Informamos que o despacho sobre o requerimento para certificação em Competências TIC foi deferido. Para levantar o Certificado em Competências TIC deverá contactar o Centro de Formação de Associação de Escolas CFAE de Amarante e Baião Dados do despacho Autor do despacho: Ana Maria Pinto Fonseca Silveira , CFAE de Amarante e Baião Observações do despacho: Certificação deferida com base na informação do D.E. Data de emissão do despacho: 26-5-2010 Dados do requerimento Requerente: Anabela Maria Mendes P.C.Q.M.Magalhaes Certificação requerida: Competências TIC - Certificado de competências digitais (nível 1) -Certificação por reconhecimento de percurso formativo Fundamentação do requerimento: Tenha frequentado acções de formação contínua no domínio das TIC, com aproveitamento, no quadro do regime jurídico da formação contínua de professores, e correspondentes a um total mínimo de 50 horas, cumpridas no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2000 e 31 de Agosto de 2009.
Mirai ustédes! Aqui está la peligrafía qui pruéba la existência de Rosé! Habia dudas! No las hay más! Para nuestra desgráçia, Rosé habla portunhól e gobierna en portunhól!
"Os meus postais" - 6 . Edição Pedro Barros / Manuel Carneiro
Arquinho e Memórias de Infância
O meu colega dos bancos de escola e amigo de longa data, Pedro Barros de seu nome, autor do blogueDas Margens do Rio, um amante incondicional de postais antigos, nomeadamente de Amarante, ofereceu-me três postais de uma Amarante que só subsiste em parte e que ele continua a editar amorosamente, desta vez em parceria com Manuel Carneiro. O tema fotografado é um Arquinho que o meu avô Rodrigo conheceu muito bem, um chão empedrado que o meu avô pisou infinitas vezes e uma casa comercial que ainda hoje subsiste sem grandes alterações na fachada, a famosa Casa Rodrigo Ferreira da Cunha, do senhor Rodrigo Ferreira da Cunha, padrinho de baptismo do meu avô paterno, que dele ganhou o nome. A casa em primeiro plano, que se vê à direita, já não existe há muito e essa e outras construções foram demolidas para dar lugar a uma praça, a Praça do Arquinho, desafogada é certo, mas que, desde o seu nascimento, tem conhecido sucessivas alterações de visual, nem sempre para melhor, até muito pelo contrário. Ampliem a imagem e procurem pequenos pormenores de uma Amarante, de um Portugal, algures pela década de vinte, que não existe mais. Curiosas são as minhas memórias dos anos sessenta, que guardo em mim, de gente que chegava das aldeias em dias de mercado ou feira de gado, vestidos de forma não muito diferente à que podemos observar na fotografia, os homens de capote ou samarra, chapéu na cabeça, camisa branca de colarinhos, as mulheres de preto carregado, muitas, lenços na cabeça, saias compridas rodadas e amplas, socas nos pés, carregando cestos cobertos de produtos variados, carros de bois ainda passarinhando-se pela cidade, cavalos e burros... o moleiro que acompanhava a par e passo o seu burro carregado de sacos de farinha, moída nas azenhas do rio, ainda em funcionamento durante a minha infância, e que passava à porta de casa dos meus pais regularmente; a leiteira carregada de leite ainda quente, acabado de tirar das tetas da vaca e que eu bebia, frequentemente, logo ali... sim eu sei, um perigo, nem sei como sobrevivi! E a senhora que chegava a casa dos meu avós com tabuleiros de queijos frescos pousados em folhas verdes de vide e bolas de berlim envoltas em panos, das quais ainda hoje sinto saudades. Muitas saudades do sabor mil vezes saboreado daquelas delícias comidas devagar, daquelas bolas caseiras de comer e chorar por mais! E ainda a Maria, a senhora que vinha todos os dias, religiosamente, buscar o balde da lavagem, que era feita em casa dos meus pais num aproveitamento levado ao extremo de todas as sobras de comida e de gordura e que servia para alimentar os porcos do Sr. Augusto, pai da Maria e nosso vizinho não muito distante. E do Arquinho dos anos vinte divaguei para Amarante da minha infância, herdeira directa desta Amarante do postal. Hoje mergulhei nas minhas memórias de infância e num tempo que já não existe há muito. Obrigada, Pedro!
Primeiro foram os bloggers. Os chatos. Os chatos e as chatas. Sempre maledicentes e cegos perante o progresso e a bondade que Sócrates queria que todos vissem e nós sem vermos nada de nada, pelo menos nada de jeito e até muito pelo contrário. Breve breve estará o país quase em uníssono a gritar: Tirem-nos deste filme! Deste filme escabroso como o raio que o parta!
"Publiquiado en el Públiquio de hoy, beite y cinquo de Mayo, tercia fieria. Parece que toda la rente se está quedando biciada, coño." Palabra de nuestro maestro en el facebu, João Pedro Graça, qués lo mismo qué en siocratiés Juan Pedrito Graça de Portucale! Eo posso testemuñiar: ésto és como una maladía que se pega e no despega más. Una bez contraído lo diatcho, lo Siócratiés, lo dito no despega más e és como una carrássa.
Bale, hombre!
Como dice Ana Sofia Borges Iestie grupio es : piórrierio piá! Quierés espreitár? Bai áqui.
Suemos famuesos... e hermuesos. Falámos afincadamiente la nueba linguarre de Rosé! Porqué no queremos ficar pára trás. E nuestro gruipiu à salido em el I. Suemos famuesos! Iupi! Arriba! Arriba! E estói preocupadita com el Rapón! Com la deuda del Rapón! Confiesso. E con ló conrunto de los países européos.
O vídeo de que todos falam: Sócrates e o portunhol na TVE Publicado em 24 de Maio de 2010 Actualizado há 47 minutos
Era para ser uma simples entrevista no programa televisivo “Desaynos de TVE”, mas as declarações de José Sócrates estão a espalhar-se pela internet. Não propriamente pelo conteúdo, mas sim pelo castelhano do primeiro-ministro que o próprio classifica de “portunhol”. A entrevista de Sócrates anda a fazer furor sobretudo nas redes sociais. Durante o fim-de-semana, uma das brincadeiras do Twitter pôs vários utilizadores portugueses a tuitarem em portunhol. Dos “lienkes” aos “simelhanti”, as palavras foram sendo escritas numa mistura entre o português e o espanhol. Uma iniciativa que começou no Facebook, com o grupo Rosé Siocratiés. No programa, a entrevistadora agradece a José Sócrates ter falado em espanhol. O primeiro-ministro lá diz que não, que o seu espanhol é muito pobre, mas remata com a frase: “É um prazer poder falar portunhol na televisão espanhola”. Veja o vídeo. Daqui.
Razões para apoiar a Manifestação de 29 de Maio Publicado em Educação por APEDE em 24/05/2010 "Porque temos sofrido, nos últimos vinte anos de governação, todo um conjunto de opções políticas, no domínio económico-financeiro, que apenas agravaram as insuficiências estruturais de Portugal, criando uma ilusão de desenvolvimento que se vê agora dramaticamente desmentida;
porque essas escolhas desastrosas, de que os Governos foram principais responsáveis, acompanharam o aprofundamento das desigualdades sociais entre os pobres, a classe média e os muito ricos, o aumento exponencial da corrupção e do tráfico de influências, a promiscuidade entre o sistema político-partidário e a esfera dos negócios privados, bem como a reinstauração de monopólios que alimentam os interesses de uns poucos, sem quaisquer vantagens para a economia nacional;
porque o nosso país continua à espera das reformas necessárias no campo da Educação e da Justiça, sem as quais continuaremos na cauda da Europa;
porque os dois principais partidos, que têm partilhado a governação deste país, estão hoje reduzidos a agências de emprego para políticos medíocres e carreiristas, com vergonhosos percursos pessoais, que não os têm, contudo, impedido de ascender a cargos de elevada responsabilidade, nos quais tomam, de forma sempre impune, decisões que hipotecam o futuro de Portugal;
porque são esses políticos, ao serviço de um mundo empresarial dependente de relações promíscuas com o Estado, que agora recorrem à receita invariavelmente seguida, sobrecarregando os trabalhadores com todos os encargos da crise e poupando os que, tendo-a gerado, mais lucraram com ela;
porque nenhuma das gravosas medidas agora impostas irá contribuir para ultrapassarmos, de forma duradoura e sustentada, a crise em que nos mergulharam, prevendo-se, pelo contrário, que a recessão seja acentuada, que o desemprego aumente ainda mais e que o endividamento continue a crescer;
porque toda esta política está desenhada para minar e destruir direitos sociais e laborais conquistados no decurso de décadas de lutas difíceis e duras;
porque é tempo de juntar os trabalhadores de todos os sectores profissionais, públicos e privados, para dizer BASTA;
porque é tempo de unir trabalhadores efectivos e contratados, empregados e desempregados, na certeza de TODOS se encontram hoje precarizados e de que os direitos de uns são os direitos de TODOS;
porque é tempo de exigirmos uma inversão de políticas que não penalize os que sempre são penalizados e que responsabilize quem tem efectivamente de ser responsabilizado;
a APEDE apela a que TODOS participem na Manifestação do dia 29 de Maio, sem, contudo, deixar de manifestar o seu profundo descontentamento com a forma como as cúpulas sindicais têm vindo a conduzir o processo de luta dos professores, alienando aquela que deveria ser a sua base de apoio, assinando um acordo com o Ministério que preserva uma série de bloqueios graves na nossa profissão e enredando-se em contradições escandalosas no que toca ao concurso de colocação de professores.
Por isso, vamos estar na Manifestação de 29 de Maio sem abdicarmos da nossa atitude crítica, onde se destaca a exigência de um plano de luta consequente para os professores, com uma auscultação rigorosa às bases e total independência de interesses políticos-partidários."
Já o sabia, mas faltavam-me os dados concretos, que saíram na quinta-feira com a Visão - Pois serão os portugueses com menos rendimentos os que mais pagarão para a superação da crise. Confesso que, ao digitalizar os dados, gravei-os como "Nojeira". Apenas porque é mesmo de uma nojeira que se trata e isto para não lhe chamar coisa pior. É por estas e por outras que irei a Lisboa no próximo sábado. Porque uma coisa é certa - se os portugueses não mexerem o rabinho do sofá, escrevam, teremos mais mãos a mexer-nos nos bolsos não tarda nada. É favor clicar sobre a imagem para ampliar.
Buelbo aqui ao espanhuel/portunhol de nuestro gran gran poliglota nacional! És um placer oubir-te, Rosé! He trazido lo línquío, e lo resto, del blogue Meditación en Pastelaría, da Ana Crestina Leopardo... perdón, Leonardo! És más uno, uno bídeo más. Runtos, todos runtitos, encontraremos más preciozidás cómo esta. Hay un concursito no blogue de Ana, peró, confiesso, lo perdi porque gargalhei... e no se puede... no se puede... los tiempos són tristes e nós no podemos gargalhar, solamente trabarrar para encher más los bolsitos de los políticos nacionales. Bale! Bale! Aqui está lo línquíu para nosotros en facebu.
A Caminho... - Astúrias - Espanha Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Queríeis!
Como eles nos querem: de cabeça baixa, acéfalos, palas nos olhos, obedientes ao chefe, sem alaridos, a caminho da imolação. Que fique bem claro que eu não vou por aí. Muito menos o resto.
Esta situação inacreditável de pedintes, que pedem dinheiro para pagar os empréstimos anteriormente contraídos, que agora vivemos, é uma inevitabilidade? É. É uma inevitabilidade da incompetência.
Como já afirmei lá mais atrás neste blogue, esta será uma manifestação que contará com a minha presença. Continuo a observar o país que me rodeia e a registar o adormecimento geral, a apatia, o desinteresse, os braços caídos perante a adversidade. O país encontra-se numa situação gravíssima, preso por cordéis sobre o abismo. Não dou o mínimo de crédito aos governantes que, para mim, têm desgovernado a nação, com Sócrates como principal responsável. Daí a minha desesperança. Atacou sectores da sociedade portuguesa de forma errada e intolerável. O meu sector é apenas um exemplo. E para o melhorar? Que nada! Nunca foi tão penoso trabalhar na Escola em Portugal. Antes de Sócrates pelo menos tínhamos paz nas escolas e quem queria dar o litro dava. Agora os conflitos abrem-se a torto e a direito, numa desestabilização constante, com consequências graves para a Escola Pública. Noutros sectores, felizmente estou rodeada por gente que exerce profissões muito diversificadas, o mesmo panorama, as mesmas e outras queixas, a consciência que estamos pior hoje, do que estávamos ontem, antes do caos governativo socialista. Parte da população, nos entretantos, vive de papas, de campeonatos, de estrelatosfugazes. Não é a minha maneira de estar na vida. Nunca foi, espero que nunca venha a ser. Contra ventos e marés recuso o pensamento derrotista dominante do "façamos o que fizermos não adiantamos nada" que ouço constantemente. Por isso vou à manif. Entre os vermelhos, estando longe de ser vermelha, mas irmanada no protesto que os nossos (des)governantes deverão ouvir. Não aceito esta (des)governação. E tenho plena consciência de que não ficaremos por aqui com gente desta. Infelizmente virão pecs e mais pecs que procurarão disfarçar a coisa, sem que a coisa se resolva, reacção típica de muitos compatriotas - coisa que não se vê, não existe, e o que há a fazer é esconder o lixo por debaixo do tapete sem que nos livremos verdadeiramente dele. Irritante, isto. Por isso vou à manif. Porque o lixo existe. E porque temos que o assumir claramente. E agora um pequeno teste à capacidade prática, que não teórica, de reacção do meu povo. Quem me acompanha? Sendo certo que quem está a gostar do rumo escolhido, e está contente com os resultados dos últimos seis anos de governação socialista, não deverá integrar uma manifestação de protesto deste tipo...
"(...) os ministros e outros altos funcionários foram instados a renunciar a viagens de táxis e a viajar nos transportes públicos como qualquer cidadão."
Daqui e é claro que a notícia não se refere a Portugal porque por cá, esta gente, anda toda de popó com motorista! Mas é que não fazem a coisa por menos!
Confiesso... ésto yá birou mania e desde qué pertenienso al gruipiu de Facesbu todos los días treino afincadamiente la lengua portunhol ou de Rosé Siocratiés. És una terápia muy buenazita para mantener um poiquito, bale, de sanidá en los neuróniozitos, coitaditos, qué por estos días andaban tristes con la situación del país. Ahora é bé-los aos saltitos de contentitos... los neuróniozitos... porque si no puedes con ellos te debes runtar a ellos.. Runtei-me a ellos e estoy más contentita. Te quieres runtar à mi gruipiu? Hacemos lo têgêbê todos runtitos! Bale! Bale!
Com atraso, mas mais vale tarde do que nunca. É sobre Educação. O convidado foi Paulo Guinote. Garanto-vos que tem passagens hilariantes. Ou será que são deprimentes? De tão reais?...
Estoy contentita. Ando hablando espaniól por aqui, para treinar bastante la nueba linguarre que és muy difícil, pero, com Siocratiés como maestro, brebe brebe dançaremos uno tango fuerte, carago! Gracias, gracias, compañero Octábio! Bale! Olé!
Nueba achega para la compilación de lo espaniól técnico. Mutchas grácias, Octábio, por el contributo muy preciozito! Muchas grácias también por lo trabárro de lo reportero d`Express, Martim Silva, que ha compilado esta preciozidá de nuestro gobernante más poliglota. Arriba, arriba! Aqui está lo línquio que João me ha dechado neste bloguito para lo grupio de nosostros. Porqué se non podemos nada contra eles, tenemos nosotros que nos runtar a eles... bale?
Porque pelo facto de sermos poder isso não nos dá inteiros poderes.
Retroactividade Função pública envia sobretaxa do IRS para tribunal por JOÃO CRISTÓVÃO BAPTISTAHoje Sindicatos acusam o diploma de violar a Constituição por ter efeitos retroactivos e já anunciaram que vão pedir ao Tribunal Constitucional que se pronuncie sobre esta matéria Daqui.
"honduche66 — 24 de maio de 2008 — sur 500 km, une vache, 2 gendarmes, une station deserte et un bus de pelerins prosternés dans le sable, tournés vers La Mecque. C'est tout."
Sabia que ainda sobrevivem no Sahara? Estes testemunhos vivos, de um clima mais favorável e ameno e de um território bem mais verde e húmido, resistem em pleno Sahara, confinados a um espaço exíguo, aqui na Mauritânia. Hoje os meus caminhos vão ter ao Sul.
Já falei dele por diversas vezes neste blogue. Os amigos que se ganham em viagens mais ou menos radicais, mais ou menos penosas, mas sempre gratificantes e enriquecedoras de almas, como são as especialíssimas viagens ao deserto, são amigos que permanecerão para sempre nos nossos corações. Foi/é o caso deste. Ligámo-nos através do Sahel, através do espampanante deserto da Líbia.
Este é o meu amigo mais radical, o que larga tudo por largas temporadas e aí vai ele percorrendo destinos inóspitos do planeta. Pois hoje recebi dele este aperitivo de informação da viagem que encetará em Julho e que ligará o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico. Coisa pouca. São só mais de vinte mil quilómetros de mota, que se iniciarão em S. Petersburg e terminarão em Vladivostok, no Pacífico, e que demorarão, por certo, mais de um mês a serem percorridos.
Já sei que o rapaz chegará cá rebentado. Mas também sei que chegará de sorriso rasgado e de olhos a brilhar de entusiasmo.
Confiesso - no lo soy mui amanté de facesbooks peró no resisti, carago, a hacer parte deste grupio para lo qual fui invitada por Luis e aderi ao grupio do Facesbook "Rosé Siocratiés". Quiem me siegue?
"Nosotros apreciamos bastante (mucho) la léngua que nuestro primierio ministrio habla quando está bien dispuesto y que casi se parece con una espécie de Castelhano, ou asi. Y esto porque quando ele está mail dispuesto habla in ingueliche, lo que no es la nuestra especialidade, por lo que quiem quiera que aga uno otro grupo de apoyo para eso, coño. Aqui es rigorosamente prohibido escribir en qualquiera otra léngua que no sea el Siocratiés, bale?"
Mãos de Jardineiros - S. Gonçalo - Amarante Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Teresa Mafalda
Hoje, no dia em que sei que perderei, em grande parte, o meu 112, que funciona também como 112 para muitos dos meus alunos dos Cursos de Educação e Formação, e para não repetir agora o que já ficou dito aqui, deixo apenas a afirmação bem clara, límpida e cristalina - O governo deste país não merece funcionários públicos como a Teresa Mafalda. E deixo-lhe o meu agradecimento pessoal, reconhecido e sentido, pela ajuda imprescindível que sempre me prestou, dentro e fora de horas normais, em consultas tardias, pelas duas ou três da manhã que nós somos meias morcegas e mulheres sempre muito atarefadas, através do MSN, sobre as melhores estratégias para acudir a este ou aquele miúdo, a esta ou aquela alma a precisar de cuidados suplementares. Para ilustrar este post escolhi as mãos de alguns dos meus jardineiros, simbolizando a união entre pares, o trabalho solidário, a entreajuda desinteressada em que o objectivo não é a Teresa Mafalda, não sou eu, mas é um alguém terceiro, em formação, muitas vezes em sofrimento, a precisar de ajuda, a precisar de muita ajuda. Mais uma vez, Mafaldinha, tiro-te o meu chapéu em público. O governo deste país, decididamente, não te merece. Tenho dito. E já sabes que te amo.
Quando cheguei à E.B. 2/3 de Amarante, vinda directamente da ESA, fui informada que integraria a equipa do PTE lá da Escola, uma vez que a direcção achou que a minha integração nesta equipa poderia ser uma mais valia para a mesma, o que muito me honrou e faço por não desmerecer. Depois de umas sondagens sobre se teria clientela entre os meus pares para umas sessões de PowerPoint, páginas web e blogues, matérias em que me desenrasco com relativa facilidade, deitei pés ao caminho e espetei lá no placard da sala de professores a minha disponibilidade para ensinar o pouco que sei. Não sou de informática, tenho plena consciência de que os meus conhecimentos nesta área são muito limitados, mas a verdade é que estou num patamar mais elevado face a quem não sabe ligar o computador, a quem tem dificuldade em trabalhar com o word, a quem nunca realizou um PowerPoint, uma página web ou um blogue e mistura tudo tudo sem saber distinguir cada uma destas coisas numa baralhação sem fim. Aos meus pares, agora pupilos, deixo-os logo à vontade. "Vais fazer!" era o que me dizia o Helder Barros e eu fazia, pois que remédio! Ora estes aprendizes terão de o fazer também, sob pena de não aprenderem nadinha. Por isso lanço-os às feras, que é o mesmo que dizer aos computadores. "Queres aprender a fazer um blogue? Então vais já abrir um." "Queres fazer um PowerPoint? Então vais fazer." As teorias são poucas, alguns princípios básicos sobre o conceito da coisa e à medida que as dificuldades vão surgindo vão sendo superadas com a minha ajuda. "Como se introduz uma imagem no PowerPoint? Como se move para outro sítio? Como se diminui ou aumenta?" são questões que já não se colocam para nós, que executamos estes gestos mecanicamente, mas que, para quem começa, podem ser um bicho de sete cabeças. Espero partilhar os meus conhecimentos de forma produtiva. Para isso concebi sessões individualizadas e personalizadas, como lhes gosto de chamar. Nada de turmas vastas. Um ou dois elementos por sessão, sessões combinadas entre as partes, a funcionar aqui ou ali, desde que com computadores à frente de cada "formando", com a duração que queiram, que eu estou inteiramente aos dispor no meio dos aprendizes. Aprende-se fazendo. É assim que se percorre o caminho e o meu também não fugiu a esta regra. E aprende-se com os outros, com quem sabe mais do que nós. A seguir temos o dever de partilhar esta informação e de a espalhar, cada dia mais e mais, numa ramificação sem fim. Continuo a acreditar na partilha. Defendo-a com unhas e dentes, contra ventos e marés. E, acima de tudo, pratico-a da única forma que sei e que é praticando. E eu já fui uma totó no que a computadores diz respeito. Costumo contar a história, que aqui deixarei registada já de seguida, depois de afirmar "Sou uma absolutamente igual a vós". Já a deixei registada neste blogue, lá mais atrás no tempo e hoje recordo-a com um enorme sorriso e até gargalhadas de verdadeiro deliciamento. Há poucos anos atrás, estando eu a trabalhar com um rato sem fios, assisti à morte do dito. Abana daqui, abana dacolá e nada, o rato não ressuscitava. Socorro filha minha e lanço-lhe um lancinante e já angustiado pedido de ajuda que se traduziu em "J, o rato avariou!" Claro está que me sujeitei à ironia misturada com gozo pegado de receber em troca um "Mãe, e se lhe mudasses as pilhas?!"
data19 de maio de 2010 17:05 assunto[Certificação em Competências TIC] Emissão de parecer.
Ex.mo(a) Senhor(a) Professor(a):
Informamos que foi emitido parecer POSITIVO ao seu requerimento para certificação em Competências TIC. O processo foi agora encaminhado para o Director do Centro de Formação de Associação de Escolas, para emissão de despacho. Dados do parecer Autor do parecer: Director do Est. Ensino 'Escolas de Amarante' , Director de Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Amarante Observações do parecer: Comprova com elementos constantes no processo individual. Data demissão do parecer: 19-5-2010 Dados do requerimentoRequerente: Anabela Maria Mendes P.C.Q.M.Magalhaes Certificação requerida: Competências TIC - Certificado de competências digitais (nível 1) -Certificação por reconhecimento de percurso formativo Fundamentação do requerimento: Tenha frequentado acções de formação contínua no domínio das TIC, com aproveitamento, no quadro do regime jurídico da formação contínua de professores, e correspondentes a um total mínimo de 50 horas, cumpridas no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2000 e 31 de Agosto de 2009.
O texto que agora transcrevo foi-me enviado pela Elsa C, a quem agradeço desde já a partilha. Foi escrito em 1931 mas continua absolutamente actual e, em grande medida, retrata a realidade portuguesa neste ano de 2010. Chegou-me acompanhado por uma pergunta - O futuro do nosso país? - a que respondo com um rotundo Não. Não é o futuro porque é já o presente.
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. 'O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experiência socialista nesta turma. Ao invés de dinheiro, usaremos as suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"... Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou. Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa. O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela foi baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado."Quando a recompensa é grande", disse ele, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável." "É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a. " AdrianRogers, 1931
Jardineiros em Estágio no Paraíso Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Ainda os Meus Jardineiros
Hoje foi dia de os visitar, logo pela manhã, bem cedinho. Impunha-se uma visita da DT acompanhada de papeladas várias pois professora que se preze, especialmente DT, anda constantemente grelhada em grelhados para todos os gostos, assim e assado, frito e cozido. Mas é que nem tive tempo de colocar os pés fora do meu carro e já estava a receber rasgados elogios aos moços e moças que estão a deixar atrás de si um rasto de enorme respeito. E foi assim com toda a gente com quem falei, todos a elogiaram o comportamento exemplar daqueles rapazes e raparigas que chegaram a bom porto e trabalham agora no paraíso. Sim, porque o local onde agora estagiam estes jardineiros não podia ter sido melhor escolhido e é, por certo, um paraíso na terra feito de jardins frondosos e belos, com arbustos e árvores excêntricas e canteiros de flores com nomes como amores-perfeitos e cristas-de-galo. Lamento que outros tenham ficado para trás. Mas é a vida. Quem não merece não merece e seria até de uma enormesca injustiça que quem não se esforça, quem não mostra responsabilidade, quem se está mais ou menos a marimbar para a Escola, tivesse agora acesso a este paraíso verde onde abundam flores de todas as formas, de todas as cores, de todos os odores. É a vida. Preciosa demais para ser desperdiçada, preciosa demais para ser encarada com uma atitude displicente, às vezes até desprezível. Anda muita gente enganada por aí, dentro e fora das escolas. Anda muita gente a querer enganar-nos por aí. Mas a verdade verdadinha é que as oportunidades que nos são dadas o mais das vezes são-nos dadas uma vez e, ou as agarramos com unhas e dentes, ou ficamos a vê-las escoarem-se entre os nossos dedos, o mais das vezes para sempre. Fiquem bem, jardineiros meus!
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