Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
O dia um do Reencontro com a História fez-se de uma viagem de mais de mil quilómetros que me levou de Amarante a Granada, tendo por companheiros de route os já históricos Miguel, Zé Maria, Toninho, Zé Rui e Nazaré... para além da minha pessoa, claro está!
A saída fez-se bem cedinho, mais concretamente pelas 6 horas da manhã, e a viagem contemplou várias paragens técnicas para os costumeiros cafés, esticanços de pernas e o mais que foi calhando, almoço já em terras de Espanha, em Zafra, e alas que se faz tarde para a bela Granada, cidade onde não colocava os pés há vinte e sete anos, feitos este passado Carnaval.
O hotel reservado ficava bem localizado, no centro da cidade, que é o que se quer nestas andanças e depois de uma breve passeata para sentir a cidade e de uns tapeos restava-nos ainda um programa que nos levaria já noite dentro ao bairro típico do Albaicín, o bairro onde a influência moura é mais visível nas ruas estreitas e nas cármenes, casas típicas onde não podem faltar os pátios, grandes ou pequenos de notória influência mouriscas. Impossível não visitar o Mirador de San Nicolás onde nos detivemos por momentos apreciando a silhueta inconfundível do Alhambra, belíssimamente iluminado, num incentivo claro à contemplação e de bónus ainda contemplámos uma Granada literalmente deitada aos nossos pés.
Depois destas passeatas noturnas, nada melhor do que acabar a noite já sábado adentro, numa cueva gitana de Sacromonte, encosta perfurada por cuevas e mais cuevas que serviram em tempos de habitações aos ciganos que aí se instalaram após a conquista de Granada, em 1492, pelos Reis Católicos Fernando e Isabel, assistindo a um típico espectáculo de garra gitana traduzida em Flamengo.
O dia um do reencontro estava agora cumprido! Havia somente que descançar o corpo e aquietar a alma... Alhambra, Alhambra, aqui vou eu!
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