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Polémica com as Subvenções Vitalícias
As subvenções vitalícias, embora existentes há já alguns anos, só em 2011 é que foram alvo de polémica na sequência das medidas de austeridade impostas pelo XIX Governo Constitucional. Esta polémica tem por base a manutenção das subvenções sem qualquer redução quando o valor da reforma do cidadão comum é reduzida em duas prestações e em valor percentual mensal.
Em Outubro de 2011, o Diário de Notícias publicou uma lista de beneficiários que acumulavam a subvenção com os rendimentos de uma vida ainda activa em cargo de gestão de topo. Em Janeiro de 2011, o mesmo jornal havia publicado um artigo onde revelava alguns nomes. Alguns desses nomes foram:
- Eduardo Catroga com 9.693 €
- Carlos Melancia com 9.150 €
- Daniel Sanches com 7.316 €
- Luís Filipe Pereira com 5.663 €
- Correia de Campos com 5.524 €
- Jorge Coelho com 2.400 €
- José Lello com 2.234 €
- Duarte Lima com 2.200 €
- Armando Vara com 2.000 €
- Dias Loureiro com 1.700 €
O artigo de Janeiro, que passou despercebido talvez por então não estarem em vigor certas medidas de austeridade, apresenta um dado bastante relevante do peso desta subvenção:
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- Data: 2011.01.11
- Fonte: DN
- Autor: Rui Pedro Antunes
Último relatório da CGA mostra que Estado gastou mais 3,5 milhões de euros com 383 deputados do que com os 22 311 pensionistas que ganham até 217 euros. Gastos com este "privilégio" têm aumentado todos os anos. Em 2011, regista-se valor mais elevado de sempre com este tipo de reformas: 9,1 milhões de euros. Enquanto um funcionário público trabalha em média 30 anos para ter acesso à reforma, os políticos que até 2005 estiveram oito ou doze anos no cargo ganharam direito a uma pensão para toda a vida.
Na sequência desta polémica, as várias forcas politicas e o Governo reagiram com propostas de alteração e algumas condenações da situação, tendo a voz mais critica sido de Francisco Louçã com o exemplo dos membros Bloco de Esquerda não usufruírem desta subvenção.
Como exemplos de hipocrisia e arrogância tivemos as declarações de Ângelo Correia e Manuel Dias Loureiro que, apesar de estarem activos e bem remunerados, consideram a subvenção como um direito adquirido que não abrem mão. Ver como referência as contradições sobre os direitos adquiridos de Ângelo Correia.
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