sábado, 9 de janeiro de 2021

A COVID-19 e as Escolas - A Palavra, Irónica, a Paulo Guinote

 


A COVID-19 e as Escolas - A Palavra, Irónica, a Paulo Guinote 

Irónica e lúcida.

"Na semana que vai terminando chegou-se conclusões interessantes acerca da forma de propagação do vírus. Ele não é sensível ao tempo (não reconhece o Natal ou o Ano Novo, entrando por eles adentro sem cerimónias), mas é sensível ao espaço (reconhece os portões das escolas e fica do lado de fora, porque não trouxe cartão)."

E eu acrescento que somos os verdadeiros guerreiros da saúde contra o coronavírus e que o melhor que os nossos governantes têm a fazer é ordenar, de imediato, que todas as actividades económicas se reorganizem segundo a nossa lógica guerreira de combate descomunal ao coronavírus e que parem, imediatamente!, de decretar confinamentos pois a solução está já encontrada.

Assim, vamos lá abandonar o entra só uma ou duas pessoas de cada vez em lojas super amplas e em onde restringem a entrada do pessoal ao máximo, já que o segredo é, para uma sala de 40 metros quadrados, enfiar... vá lá... 25 pessoas, encostadinhas duas a duas, muito importante, com máscara!, por períodos de 100 ou de 200 minutos seguidos, para depois fazer um intervalo de 10 e, nesses 10, fazer um arejamento e renovação do ar que até dói de tão espectacular que é, e voltar a fechar tudinho até ao toque de saída final.

Ora porra! Nem sei para que é que as bibliotecas nas escolas e as salas ocupadas pelos membros das direcções têm um limite tão curto de pessoas (2 ou 3) que lá podem entrar/estar em simultâneo!

Pois se nas salas de aula é que se combate o coronavírus...

1 comentário:

Anónimo disse...

Se se combate o vírus nas salas de aula, podem colocar lá os salões de beleza, quem sabe uma barraquinhas para se continuarem a realizar feiras ... já que estamos no Inverno , não esquecer do vendedor de castanhas e do vendedor de farturas.
O vírus é alérgico às escolas...

 
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