domingo, 10 de julho de 2011

Falos/Doces de S. Gonçalo


Doce de S. Gonçalo, Pequenino, Digitalizado


Falos/Doces de S. Gonçalo

Já falei deles aqui, aqui, aqui e aqui e sei que provocam admiração para quem não lida com os ditos e os manuseia desde pequeno(a).
Hoje volto aos falos apenas porque o meu Padeiro, fazedor de um pão único e fabuloso daquele que até no dia seguinte se come com agrado, resolveu fazer um falo/doce de S. Gonçalo, com 21 metros de comprido, que deu brado por aqui e pelos arredores, e que se arrisca seriamente a ir para o Guiness já que esta minha terra, aninhada à sombra do brejeiro do santo que apenas é beato, casamenteiro das velhas, por que não casais as novas, que mal te fizeram elas? produz fenómenos estranhos, de quando em vez e de vez em quando.

Hoje recordei aquela malandrice feita a um casal muito amigo e chique, do Puerto carago!
Pois a malandrice foi simples e não teve nada que saber - enviei doces de S. Gonçalo embrulhadinhos em pacote catita, telefonema prévio a avisar da chegada da doçaria mas nada de dar conta do tipo de doçaria que ia na encomenda, e aí vai ela, a dona da casa, ataca o embrulho na cozinha, à frente da sua empregada avisando-a da chegada da sobremesa... ai ai ai... e eis que lhe saltam os falos, popularmente conhecidos por quilhões, para estupefacção e embaraço das duas.

A minha memória já não é o que era e vai daí já não me lembro se os falos foram comidos ao lanche ou se foram sobremesa depois do jantar...

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