Catedral de Santa Maria das Flores - Florença - Itália
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
O título foi roubado ao Paulo Guinote. De resto vou apenas relatar o que sei... e nem tudo... apenas porque dava para aqui uma novela deprimente, de fazer chorar as pedrinhas da calçada... ou então... o seu contrário que também sei histórias de contornos hilariantes, passadas aqui pelos arrabaldes e que já me arrancaram gargalhadas atrás de gargalhadas, de ir às lágrimas mesmo!
Na minha Escola a avaliação dos Coordenadores foi posta em prática há uns tempos e de forma não anónima. A mim não me impressiona nada o assinar o meu nome por debaixo de elogios ou de críticas, que assumo de forma frontal porque não sei ser de outro modo. De mim as pessoas podem esperar coerência, uma coisa à frente e a mesmíssima atrás e já aqui publiquei textos de crítica ao funcionamento da minha escolinha e publiquei muitos mais elogiosos do trabalho que por lá se faz. Apenas porque observo atentamente, penso, interiorizo, amadureço, formulo opiniões e assumo-as, para o bem e para o mal. De mim podem esperar honestidade e nada mais para além disso e se me perguntam a opinião eu dou-a, assumindo os riscos da crítica que deve ser feita sob pena da avaliação não servir absolutamente para nada por apenas ser dela um simulacro.
Vem este discurso a propósito dos medos que me foram relatados, alguns na primeira pessoa, sobre esta avalição não anónima e tenho a certeza, pelo que me foi transmitido, volto a frisar, até na primeira pessoa, que algumas pessoas não responderam de forma honesta com medo de represálias...
Lamento que assim seja. Lamento muito que assim seja. Porque revela-me um tipo de sociedade que eu abomino e com o qual eu preferia não contactar.
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