A Palavra ao Paulo Guinote
"Tem estado a ser a aberração mais recente deste processo todo. Relatores, CCAD e “júris de avaliação” têm recusado relatórios e grelhas de evidências com base em critérios altamente subjectivos.
Já nem falo dos que só querem em papel, enquanto outros só querem em digital. Falo da recusa de conjuntos de evidências ou de algumas específicas, só porque não se percebe bem o quê. Já aqui referi a recusa em aceitar a obtenção do grau de mestre como evidência de valorização profissional, mas há coisas tão ou mais mais giras como, por exemplo, ser recusada pura e simplesmente a entrega das evidências, por não ser preciso para ter Bom, enquanto em outros casos, para o mesmo Bom recusam-se evidências que não documentem o processo da evidência, mas apenas o poduto. Há ainda quem recuse algumas evidências quando se remete para documentos já produzidos anteriormente ou arquivados e disponíveis online. Há quem obrigue a apresentação de matrizes, grelhas e planificações, mesmo quando são comuns a um grupo disciplinar, enquanto há quem recuse estes materiais, exactamente por serem individuais.
Há de tudo um pouco.
Teria a sua graça, numa perspectiva de teoria do caos, caso não se olhasse para muitas das pessoas que são responsáveis por esses abusozinhos de poder, esses delíquios de sapiência pura, e não encontrássemos quem nunca seria capaz de distinguir uma evidência por muito evidente que ela fosse e quem só sabe fazer uma referência bibliográfica se a copiar de um guia qualquer. Mas o poder foi-lhes entregue para o poderem exercer, transformando em autoridade administrativa o que não passa de mediocridade intelectual.
Aliás, esta ADD tem algo em comum com as Novas Oportunidades pois permitiu que se elevasse a auto-estima de muito boa gente, certificando como competentes para algo quem só sabe contar estórias."
Amplio este post do Paulo apenas porque a estupidez parece não ter fim...
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