Continuo a gostar dele. Do protesto. E da gente que protesta contra o marasmo instalado. Foram poucos, é certo, mas fizeram um estardalhaço tal que até tiveram eco no blogue do Ramiro!
Obrigada, Paulo Ambrósio, por não desistires.
"Fui o primeiro a chegar. Fomos três às 17h00, uns dez às 17h45 (altura em que os jornalistas presentes debandaram por via da "bomba" recém-caída do internamento do Eusébio) e às 18h15 uns vinte. Sim, fomos vinte. Mas vinte que demos a cara por toda a actualmente apagada e narcotizada Classe Docente. Devolvendo desta forma o enxovalho primo-ministerial à procedência."
Paulo Ambrósio
"Fomos poucos,é verdade, mas os suficientes para, em luta e na rua, devolver esta vergonhosa "sugestão" ao seu autor, o ainda primeiro-ministro de Portugal - cada vez mais, na realidade, dócil encarregado de negócios em Lisboa da chanceler alemã.
Somos portugueses, não aceitamos ser espoliados de todos os direitos, a começar pelo direito constitucional ao trabalho.
Recusamos agora ser deserdados e, por fim, exilados ou extraditados da nossa própria nação, que - apesar de todas as malfeitorias que esta gente lhe faz há 36 anos - amamos e à qual continuamos a ser fiéis.
Como escreveu lapidarmente um dos maiores expoentes da nossa cultura, também ele há 500 anos exilado por esta mesma gente, "entre os portugueses traidores houve, algumas vezes".
Saibamos dar-lhes hoje, firme e combativamente, o mesmo destino que os conjurados de 1640 deram aos do seu tempo!
"PASSOS, EMIGRA, TU!" - A LUTA CONTINUA!"
Protesto dos professores contratados e desempregados
E não vamos parar!
2 comentários:
Fizeram muito bem esses colegas!
parabéns!
E têm razão quando dizem que a classe parece narcotizada...
Então desde o "facto consumado" da ADD, modelo lurdesco com retoques alçado-cratianos,parece que não existem, para a maioria tantos e tantos motivos para protesto!
Mas não podemos desistir!
Boas Festas, Anabela!
Beijinho! :)
(e boas festas para esses colegas do protesto).
Não me parece que a ideia fosse juntar milhares de pessoas. As que foram foram as suficientes para mediatizar o caso. E foi importante.
Boas festas, Margarida!
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