Castanheiro em Fundo Azul e Branco - Barca - Serra da Aboboreira
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Azul
Foi o tema de um dos meus primeiros posts. O azul, cor do céu, do mar, dos Jardins Majorelle e das minhas calças de ganga, continua a ser uma das minhas cores favoritas. Gosto tanto da cor azul que a estendo sistematicamente à loiça onde como, aos copos onde bebo, às cadeiras onde me sento, às blusas com que me visto.
Continuo a gostar de entrar no azul, seja nas minhas calças de ganga, nas minhas blusinhas com nós, laços, lacinhos e folhinhos, seja no mar ou no ar. Continuo a associar a cor azul a tempo de férias em praias e mares distantes, a voos desenfreados pelos ares fintando o branco das nuvens, a deserto a morrer no azul azulíssimo do mar.
Ou será exactamente o contrário? Ou será que é o mar, azul, que morre, inteiramente rendido, inteiramente abraçado pelo deserto num abraço escaldante de morte?
E ao azul junto o preto, e junto o branco, e obtenho a trilogia perfeita através da silhueta de um quase centenário castanheiro da minha Barca.
Sem comentários:
Enviar um comentário