domingo, 5 de abril de 2020

Educação em Tempos de Pandemia


Educação em Tempos de Pandemia

A tutela, na área da Educação, está a reflectir muito e a preparar/estudar muitos cenários e muitas intervenções muito mais musculadas... isto para seguir a nova moda da terminologia política.
De lá, daquele bunker sem fundo, saíram apenas, e até agora, umas vagas orientações e, das entrevistas que já foram realizadas ao ministro e ao seu secretário de estado mais conhecido e mexido, que eu vi, têm saído pouco mais do que vulgaridades.
Assim, terminamos o segundo semestre na sexta-feira, outros acabaram o segundo período fez na sexta-feira passada oito dias e todos estamos na mesmíssima situação, ainda sem sabermos o que se vai passar, o que vai acontecer daqui para a frente.
As universidades portuguesas, se estão lembrados, foram as primeiras instituições de ensino a encerrar. Só posteriormente encerramos nós, por ordem geral, vinda de cima para baixo.
Não sabemos o que vai acontecer a seguir. Mas sabemos que já há universidades a assumirem o inevitável: é que, quanto mais achatarmos a curva dos infectados, mais o planalto será estendido no tempo o que empurrará para dias de percurso de cume de planalto consecutivos lá para fins de Abril, inícios de Maio, inviabilizando a retoma do ensino presencial.
Assim, como abrir o ensino secundário no início de Maio, em condições de segurança para alunos, professores e restantes membros das comunidades educativas?
Como terminar este ano lectivo com alguma normalidade quando a anormalidade nunca vista e nunca experienciada está aí, por todo o lado, à vista de todos?
E por que razão não escuto nem uma palavrinha para a menina dos olhos do ministério que foi...ainda é?... a flexibilização?
E as escolas que estão em semestralidade de ano e de disciplina... o que fazem com disciplinas que mal tinham começado?
E... e...? Os problemas são tantos e tão variados... mas a verdade é que tudo tem remédio excepto a morte. Dou um exemplo - eu vivi em tempos de passagens administrativas, sem beneficiar delas, e não vi mortes à conta desse facto.
Agora, infelizmente, este coronavírus mata.
Aqui deixo um apanhado de notícias variadas que precisam de confirmação institucional por parte dos governantes.
Deixo um pedido - Não nos aflijam... mais... não há mesmo necessidade.

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