domingo, 31 de julho de 2016

Human - Yann Arthus-Bertrand


Human - Yann Arthus-Bertrand 

Já falei por diversas vezes neste blogue deste fotógrafo francês de excepção e que eu amo pela qualidade do seu trabalho mas também pela delicadeza, cuidado, respeito, sensibilidade e pertinência com que aborda temas que nos deveriam preocupar a todos mas que a muitos parecem nem de perto tocar.
Hoje volto a um amor chamado Yann Arthus-Bertrand para partilhar Human.
Somos diversos. Cada um de nós consegue mesmo ser único. E esta diversidade espantosamente diversa é muito bela e não tem preço.
A nossa casa comum - a Terra - também não tem preço.

Justificação do trabalho


Trailler


Documentário

sábado, 30 de julho de 2016

Poços - Bar dos Poços - Memórias

Bar dos Poços - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia sei lá eu de quem...

Poços - Bar dos Poços - Memórias

A fotografia desfocada que hoje partilho com os meus leitores é absolutamente inconfundível e marca uma época de Amarante que durou anos a fio e que não voltará mais.
Nas décadas de sessenta, setenta e ainda oitenta, os Poços, mais tarde rebaptizados de Praia Aurora, bombavam a torto e a direito e nós com eles. De notar que, quando digo "com eles", estou-me a referir aos Poços, local de captação da água que abastecia a cidade mas também, simultaneamente, local da praia fluvial mais carismática da cidade de Amarante, praia que toda a gente da minha idade frequentou mais ou menos assiduamente.
Não deixa de ser curioso que, num tempo em que as praias fluviais não estavam na moda, não eram alvo de tantos arranjos e cuidados pelo país fora, Amarante e a sua Praia dos Poços davam cartas no plano interno e no externo também atraindo gente de muitas latitudes e longitudes... quem não se lembra das holandesas, das alemãs, das espanholas, das belgas, das francesas... que por cá poisavam tempos infindos de Verão, algumas reentrando ano após ano... algumas até permanecendo aqui para sempre, já que por aqui se estabeleceram fazendo de Amarante a sua terra bem amada e de adopção... e quem não se lembra dos moços janotas vindos do Porto e até de Lisboa, que por aqui deixavam escoar o Verão, ferrinhos ferrinhos acompanhando as meninas amarantinas... e as estrangeiras também... e quem diz moços diz moças, também elas chegadas da Invicta e da capital e que povoavam Amarante durante os meses de Estio.
Quanta amizade para sempre foi por aqui construída, em dias longos e descontraídos, passados muito dentro de água, tentando escapar à canícula, dura, do Verão Amarantino.
Não posso precisar o ano em que foi construído o Bar dos Poços, o bar que dava apoio a todos quantos faziam desta praia a sua segunda casa durante os longos meses de Verão mas, certamente, datará da década de setenta.
A fotografia que hoje partilho, onde está presente o meu irmão, o meu pai, o meu avô paterno, Rodrigo Queirós, e eu própria, foi captada no Bar dos Poços. Para quem conheceu o espaço, naquelas décadas douradas de Poços, esta identificação não tem nada que enganar.
Aqui desfiámos amizades faladas em muitas línguas... até em língua gestual... que os rapazes e as raparigas da terra sempre foram desempoeirados!... por aqui aprofundámos relações que perduram até hoje. Muitas delas, e as memórias a elas associadas, só morrerão connosco.

Um dia, escrevi:

Nascer em S. Gonçalo, no início dos anos sessenta, implicou quase nascer neste afluente do Douro que corta a minha cidade em duas metades distintas. Implicou aprender a nadar na água escura do rio entre cobras velozes a roçarem o meu corpo. Implicou chegar ao Penedinho... primeira etapa vencida no meu relacionamento com o Tâmega! E chegar ao Penedo Grande atingindo a maturidade fluvial!!! Implicou atravessar o rio, a nado, parar na outra margem, entre a vegetação, enterrar os meus pés nus no lodo macio, olhar à minha volta e ver os cágados e as lontras espraiando-se no rio. Implicou andar nas guigas do Tâmega, remando ora a favor, ora contra a corrente, saltar e mergulhar do pontilhão para a água verde do rio e lanchar, obrigada, com a pele dos dedos encarquilhada, branca e "cozida" pelo excesso de permanência na água, deliciosos pêssegos carecas apanhados nos quintais dos meus avós. Implicou atravessar os açudes, em equilíbrios perigosos, saltando de pedra em pedra, apanhar girinos, com as mãos em concha, para dentro de sacos plásticos transparentes, "caçar" rãs e aprisioná-las dentro de baldes de plástico e ficar a ouvi-las coaxar, numa sinfonia maravilhosa. Implicou viajar até Frariz, conhecendo o leito do rio e as pedras que se atravessavam no caminho e tomar um merecido banho no areal desta praia. Implicou assistir aos salvamentos do Quinzinho da Cerca, de quase afogados, numa repetição quase anual de generosidade e de entrega da sua parte. Implicou esticar-me no sol quente do areal, comer gelados do Mário nos Poços... e... saudades, saudades de um tempo e de um Tâmega que infelizmente não são os de hoje.
Estas memórias de infância são minhas. Mas também são as de muitos da minha geração.
Hoje partilho-as.

Nota - Agradeço o envio desta fotografia à minha amiga de infância Francisca Cruz, que, para mim, será sempre a Chiquinha. Até ao fim dos nossos dias.

Bónus!

sexta-feira, 29 de julho de 2016

O FMI a Gozar o Povo Português e a Importância da História


O FMI a Gozar o Povo Português e a Importância da História

Este post destina-se a todos os que se mantêm a leste da História. E a todos os que se marimbam nela. Talvez pensando que ela acabou... só que a História só acabará, talvez!, com o fim da Humanidade e mesmo aí... não sei não! Pode muito bem ser que lhe sobreviva. Para memória futura.
E falta de memória parecem ter muitos dos líderes que nos desgovernam segundo os seus humores.
Vai daí, aproveito para relembrar que, um dia, um rei, que detinha o poder absoluto, escafedeu-se perdendo todo o seu o poder e, mais grave ainda, perdendo a própria vida. Aproveito ainda para relembrar que, um dia, um imperador, que detinha o poder absoluto, escafedeu-se perdendo todo o seu o poder e, mais grave ainda, perdendo a própria vida. Por último, aproveito para relembrar que, um dia, um presidente, que detinha o poder absoluto, escafedeu-se perdendo todo o seu poder e, mais grave ainda, perdendo a própria vida.
Retirei estes exemplos da História mas podia ter retirado outros quaisquer.
Sublinho, a História não acaba(ou) aqui.

Os Palhaços Continuam com as Palhaçadas


Os Palhaços Continuam com as Palhaçadas

A sério, estes palhaços gozam-nos de fininho...

Troika. Autoavaliação do FMI arrasa opções de Vítor Gaspar, que trabalha agora para o FMI

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Do Envelhecimento dos Professores


Do Envelhecimento dos Professores

As políticas laborais seguidas pelos últimos governos, da direita à esquerda passando também pelo centro, no sector da Educação, trouxeram-nos aqui, ao local onde nos encontramos hoje e do qual foi captada uma fotografia de uma paisagem que só nos pode envergonhar enquanto país e que deve deixar preocupados todos os portugueses, independentemente de terem filhos a estudar ou não.
Acho que todos os professores que escrevem sobre assuntos relacionados com a Educação já chamaram a atenção para este gravíssimo problema que um dia destes, lá mais para a frente, rebentará nas mãos de um qualquer governo, de um qualquer ministro... logo se verá... por agora empurremos o problema com a barriga para um futuro que estará mais próximo do que muitos julgam, por agora empurremos o problema para a frente, pensarão, por certo, os nossos governantes, todos eles, independentemente do credo professado... que até pode ser que a batata quente estoure nas mãos dos "outros", daqueles que não têm a "nossa" cor política.
As salas de professores estão mais envelhecidas do que nunca e nunca antes assim estiveram. Esta afirmação, não é uma opinião, é um facto. Porque cada sala de professores neste país revela uma tendência e esta tendência já foi observada por todos quantos as habitam - a maioria dos professores já passou os cinquenta anos, existem professores no activo com mais de sessenta, na faixa dos quarenta já são bem menos... na faixa dos trinta são... um  fenómeno!
Quando comecei a leccionar, com vinte e poucos anos, à escola onde fui colocada chegaram outros e outras da minha faixa etária dando cumprimento a um processo de passagem de testemunho relativamente a outros que se iam aposentando que era absolutamente normal.
Em 2015 escrevi que a passagem de testemunho suave e natural, que já foi habitual um dia, não está a ser feita numa escala compatível com o que seria desejável e normal, porque há um fosso, um hiato, criado artificialmente pelo poder político que travou as saídas de professores o mais das vezes esgotados, muitas vezes demasiado exaustos e impediu o mais possível as entradas de sangue novo, gente com o sangue na guelra, disposta a agitar as instituições e tirá-las, se possível, de alguma letargia existente que se acentuará, por certo, à medida que todo um corpo docente envelhece.
Há gente no activo que acumula bem mais do que 40 anos de serviço... parece-vos justo?
E sendo que nós somos a frente que liga passado ao futuro, sendo que nós somos a profissão com mais responsabilidade relativamente à passagem de testemunho do que já é passado mas também ao despoletar da inovação, ao estimulo da criatividade, do movimento constante em direcção ao futuro, parece-vos decente que se mantenha um corpo docente que enferma do mal do envelhecimento físico... e, quantas vezes!, do envelhecimento mental?E escrevi já em 2016: Ora, deste facto, decorre que a passagem de testemunho, que antes se fazia de uma forma natural e não sobressaltada, é/será feita agora de forma abrupta e solavancada para não dizer mesmo à martelada. Por outro lado a plasticidade, a dinâmica e a capacidade de adaptação, até mesmo o optimismo, de um corpo docente envelhecido não são os mesmos se a média etária desta classe profissional se situa pelos 30, pelos 40 ou pelos 50... um dia destes rondará os 60 anos em Portugal se os políticos que nos governam não tomarem medidas drásticas que possibilitem o rejuvenescimento desta classe que lida, no seu dia-a-dia, paradoxalmente, com os mais jovens, ou seja, que lida com o futuro da Nação. E depois, quem chega é suposto trazer novas visões e estratégias e se quem chega vai trazendo mais do mesmo... pois, estamos conversados.
Acrescento que também não me parece ser perspectiva muito agradável, do ponto de vista dos alunos, verem chegar, sistematicamente, às suas salas de aula, professores com idade suficiente para serem seus avós. E acrescento ainda que também para mim não é perspectiva minimamente atractiva poder pensar numa situação futura em que chego à sala de aula e escuto uns ecos de "Lá vem mais uma velha!"

Hoje volto a insistir, a propósito de uma notícia saída ontem na imprensa portuguesa, neste que é um problema gravíssimo que afecta as escolas portuguesas.

E quando milhares e milhares e milhares de professores portugueses chegarem à idade da reforma... haverá contingente para os substituir? Não terão desistido já, de esperar por um lugar que parece não levar a lado nenhum, todos os aspirantes a professores deste país?

Não chegam a 500 os professores com menos de 30 anos no ensino público

1ª Guerra Mundial - 102 anos

Trincheiras - Arredores de Verdun - França
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

1ª Guerra Mundial - 102 anos

1ª Guerra Mundial - Frente Ocidental - Campos da Morte

Já percorri esta Frente Ocidental para cima e para baixo, mais a norte e mais a sul, sendo que, durante a minha última peregrinação, andei pela Alsácia e pela Lorena não deixando de visitar a fustigada região de Verdun, palco de uma das mais sangrentas batalhas ocorridas durante esta guerra que, contra todas as expectativas, não foi rápida e se prolongou por quatro longos anos. 
Esta guerra teve o seu início no Verão de 1914, após o assassinato do herdeiro do Império Austro-Húngaro, o arquiduque Francisco Fernando, no dia 28 de Junho, em Sarajevo, capital da Bósnia, cometido pelo sérvio Gavrilo Princip, membro de uma organização secreta chamada Mão Negra, tendo-se concretizado passado um mês deste fatídico acontecimento, no dia 28 de Julho, data da declaração de guerra da Áustria à Sérvia. Os acontecimentos precipitaram-se, imparáveis!,como se ganhassem vontade própria e a História se tornasse não dependente da vontade dos homens, sucedem-se as declarações de guerra e, a 4 de Agosto, a Bélgica, país neutral, foi invadida pelas tropas alemãs que pretendiam chegar rapidamente a Paris. Derrotadas e barradas pelos exércitos francês e inglês na Batalha do Marne, 5 a 12 de Setembro de 1914, os dois exércitos instalaram-se no terreno começando a abrir vastíssimas valas, as trincheiras, de um e de outro lado, pondo assim termo a uma primeira fase da guerra, rápida, conhecida por Guerra de Movimentos e inaugurando uma fase longa, que duraria até 1918, conhecida pela Guerra das Trincheiras. Ora, são estas trincheiras que ainda hoje rasgam, como uma ferida bucólica, que permanece aberta mas não sangra, grande parte do território francês, teatro de guerra, à época, e frente de batalha aqui do lado ocidental. Estes são os "Campos da Morte" da 1ª Guerra Mundial, rasgados ainda pelas crateras das bombas... tantas!!!, rasgados ainda pelas trincheiras, aqui na região de Verdun onde se travaria uma das épicas batalhas ocorridas durante esta guerra, que duraria de 21 de Fevereiro a 18 de Dezembro de 1916 e que provocaria perto de um milhão de mortos de ambos os lados. Quase inimaginável...
Hoje, olhando-as, as trincheiras parecem até lindas, amostras do que foram um dia, serpenteando um território florestado no fim da guerra mas que era agricultado antes da desgraça se abater sobre esta região, desgraça sangrenta que varreu do mapa localidades inteiras e muitas das suas gentes, mas que varreu do mapa principalmente as tropas que serviram de carne para canhão numa guerra desajustada do ponto de vista estratégico face à modernidade e sofisticação das armas envolvidas em combate.
Hoje, olhando-as, quase nem conseguimos imaginar o sofrimento da gente de carne e osso que aqui combateu ao frio, à chuva, à neve, mal alimentada e de moral sabe deus, vivendo na imundice, partilhando o espaço com os ratos e as ratazanas... corpos servindo de alimento a pragas de piolhos, corpos desfeitos pelas bombas, pelos tiros automáticos das metralhadoras, aniquilados pelo armamento químico utilizado pela primeira vez nesta guerra.
Sim, esta foi uma guerra de muitas inovações. De muito sofrimento também. E estes são lugares de peregrinação para muitos de nós, conhecedores da importância da História por motivos profissionais... ou apenas porque sim...

Nota 1- Se alguém quiser usar as fotografias, façam os favor de estar à vontade desde que não omitam a autoria das mesmas.
Nota 2 - Este post foi recuperado deste blogue e serve para assinalar uma data fatídica que hoje se relembra. Porque é importante relembrar o que por esta Europa já aconteceu... não?

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A Palavra a Três Perigosos Esquerdistas


A Palavra a Três Perigosos Esquerdistas

Pacheco Pereira, António Lobo Xavier e Miguel Sousa Tavares.

Piu piu piu...



Overdose de Palhaçada - Um País nas Mãos de Um Moedas?


Overdose de Palhaçada - Um País nas Mãos de Um Moedas?

Ó valham-me os deuses todos que um só já não chega para consertar o desconserto!

Carlos Moedas: "Deu muito trabalho convencer os meus colegas"

Recordando as Afirmações de Maria Luís Albuquerque


Recordando as Afirmações de Maria Luís Albuquerque

"Se eu fosse ministra as sanções não se colocavam"

Talvez sim. Acontece que com Mário Centeno afinal as sanções também não se colocaram. Acontece ainda que, a existirem sanções sobre Portugal, estas seriam sobre o período em que Maria Luís Albuquerque exerceu o cargo de ministra das finanças de Portugal.
Confuso? Náaaaaaaaaa... nada que um olhar ligeiramente atento não descortine de imediato.
E é apenas por estas e por outras como estas, tão más como estas ou ainda piores do que estas, que o PSD continua a cair nas intenções de voto.
Que desastre de exercício político!

PSD afunda nas sondagens

Novas dos Palhaços que Habitam a Comichão Europeia


Novas dos Palhaços que Habitam a Comichão Europeia

É oficial: a Comichão Europeia está ocupada por palhaços... com todo o respeito pelos verdadeiros palhaços... bem entendido!
São palhaços perigosos, estes, os que não têm qualquer consciência das palhaçadas que protagonizam em filme difundido em directo para todo o mundo. Tomam decisões arbitrárias segundo a importância dos países promovendo a discriminação, pois!, a negativa mesmo, aquela que todos juram não seguir segundo/seguindo os valores maiores que deveriam agregar este grupo que mais parece de tolinhos!
Assim, perante o mesmo pecado praticado por diversos pecadores... ora deixa-me cá ver quem daqui é o mexilhão e pumbas! Toca de armar um gigantesco caso recheado de especulações muitas... mas só para alguns!, no caso os mais vulneráveis, os menos poderosos, em suma, os Senhores Mexilhões do Sul.... com todo o respeito!
E como se não bastasse esta palhaçada, estes palhaços que todos os dias minam a credibilidade das instituições europeias por dentro... estarão mandatados por forças ocultas para fazerem isto mesmo?, não satisfeitos com a obra já realizada, toca de inventar a palhaçada seguinte que foi/é tirar da cartola um castigo para os mexilhões de sempre e que se traduz por aquilo a que agora pomposamente se chama Sanção Zero.
Mas esta "gente", a sério!, não tem mais nada para fazer do que gastar o dinheiro dos nossos impostos em palhaçadas deste calibre?
Depois queixem-se... pois é... o comum dos mortais leva-vos cada vez menos a sério... ohhhhhhhh...

Oficial: Comissão vai avançar com a proposta de sanção zero a Portugal

terça-feira, 26 de julho de 2016

Dos Crimes Hediondos ao HÁ FEST, aos Sésamos e Ainda Umas Notas Soltas




Dos Crimes Hediondos ao HÁ FEST, aos Sésamos e Ainda Umas Notas Soltas

Os dias têm sido negros e as notícias que nos vão chegando só podem deixar-nos a todos intranquilos com o que se está a passar um pouco por todo o mundo, da localidade mais pequena, e da qual ninguém ouviu falar, até à cidade mais badalada e cosmopolita, as notícias chegam-nos recheadas de crimes hediondos de múltiplos matizes mas sempre sempre horríveis. Parece uma guerra de um tipo novo, extensiva a qualquer sítio do planeta a cada dia mais instável, despoletada aleatoriamente por pessoas cada vez mais instáveis e desajustadas, mas também despoletada por quem quer imprimir, propositadamente, ao curso dos dias, esta matriz.
Perante isto, o que fazer?
Confesso que perante esta pergunta só tenho uma certeza - se soçobrarmos ao terror perderemos todos.
E desta primeira reflexão salto para a realidade local, por agora a salvo desta maluqueira cada vez mais generalizada.
Continuámos, neste Verão de estorricar, em modo Festa, agora já entrados no HÁ FEST. 
Confesso que gosto deste programa que valoriza a prata da casa e que vai para além do simples concerto potencializador do ajuntamento de pessoas muitas e potencializador, por essa via, do comércio local... mas que, em troca, drena muitas divisas para fora dos Municípios não sabendo eu, com certeza, para que lado pendem as contas s no final, feito um balanço sério e não mascarado dos números.
É certo que o comércio local precisa deste alento e destas lufadas de ar fresco mas as Câmaras Municipais devem ir, do meu ponto de vista, mais longe do que a simples organização e promoção de eventos que se conseguem contratando artistas, de preferência de renome, e que atraem muito público sob pena de serem confundidas com Organizações de Eventos. Também devem evitar, do meu ponto de vista, a Overdose dos Eventos segundo aquele princípio que eu tenho para mim como bom de que um patel de nata é uma coisa maravilhosa... mas se forem mil é uma coisa tenebrosa...
Posto isto, e depois destes notas soltas em que aparentemente saltei de assuntos não ligados uns aos outros... mas só aparentemente porque não podemos fugir a um mundo global que é o nosso... convido os meus leitores a manterem a normalidade possível no seu dia-a-dia e para isso alerto para este programa tão cheio de eventos que ocorrerão aqui pelo centro histórico de Amarante sublinhando a presença de um grupo de teatro amador que guardo no meu coração - os Sésamos entram em acção no dia 28 de Julho, pelas 19 horas, no ... sim... nesse mesmo... no Antigo Largo de S. Pedro agora Largo para Além de Medonho.
Apareçam. Estão todos convidados. 

Nota - Para lerem o programa com conforto, é favor clicarem sobre as imagens.

Pintar a Manta Pintando Murais


Mural Pavilhão 4 EB 2/3 de Amarante
Fotografias de Miguel Taxa

Pintar a Manta Pintando Murais

Este mural, que hoje praticamente se concluiu na entrada do Pavilhão 4 da EB 2/3 de Amarante, foi inicialmente concebido pelo Miguel Taxa, acrescentado pelo Antero Pereira com os motivos que remetem para Amadeo e executado e pintado por muitas mãos, de alunos, de professores e até de filhos de professores, transformando o que era uma parede velha e cheia de tralha num mural quente e caloroso que dará as boas vindas aos alunos que serão nossos já a partir de Setembro.
Hoje, em conversa com alunas que foram minhas um dia e que frequentarão o 12º no próximo ano lectivo e em conversa com aluna que jamais foi minha mas que, nem sei como!, sinto minha também um pouco, falamos exactamente da importância destes projectos que se executam e que misturam mãos de profes com mãos de alunos, todas dando voltas à mesma massa com um objectivo comum e que pode ser este, aquele ou ainda aquele outro. Hoje falamos destes currículos ocultíssimos que toda a Escola deve saber manter e incentivar porque aproximam, acolhem, acarinham, amadurecem, enriquecem. As gerações futuras querem-se activas e intervenientes e não pasmadas perante a vida.
O Pavilhão 4 está agora bem melhor do que estava antes. Muito há ainda a fazer, é certo. Mas já não falta tudo. A este mural falta até bem pouco para estar definitivamente terminado. Apenas uns retoques... que serão dados. A tempo de em Setembro estar tudo um brinquinho.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Diz o Roto do Nú


Diz o Roto do Nú

Ou será que fica melhor "Diz o Nú do Roto"?

É caso para dizer, à laia de comentário, que estes políticos têm muitas latas.

Juncker sobre ida de Durão Barroso para a Goldman: "Eu não o teria feito"


domingo, 24 de julho de 2016

A Propósito das Touradas e do Seu Financiamento - Vergonha


A Propósito das Touradas e do seu Financiamento - Vergonha

Sejamos claros. Muitas pessoas comem animais e dão-se muito bem com tal costume. Aliás, a Humanidade pulou e avançou à conta deste consumo iniciado pelos hominídeos que primeiro introduziram pequenos animais na sua alimentação e depois animais de grande porte como mamutes e afins. Muitos milhões de anos passaram entretanto sobre esses tempos remotos que ficaram por certo gravados no nosso ADN colectivo e que não nos afastaram completamente do prazer da caça, da perseguição e da luta... mesmo se hoje em dia normalmente tão desequilibrada entre peça de caça e caçador.
Confesso que não sou fundamentalista nesta coisa do consumo de animais e gosto mesmo da carne de frango, de cabrito, de leitão, de codorniz, de javali, de boi, de cavalo e até de dromedário e eu sei lá mais o quê que já me foi dado a provar nas minhas andanças pelo mundo. E também gosto de peixe, acho que de todo... e adoro mesmo aquele camarão pequenino chamado da costa. Espero, como é óbvio, que na hora de matar qualquer animal que vai ser consumido pelo homem, este não tenha comportamentos sádicos e inflija sofrimento desnecessário aos desgraçados dos bichos que acabarão no meu prato. Quem diz no meu, diz também no vosso, gente que integra esta bicheza na sua dieta alimentar. Mas isto é uma coisa completamente distinta daquilo que se passa nas touradas e diria mesmo que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
O espectáculo a que chamam tourada é tão nojento quanto qualquer outro espectáculo em que se inflige sofrimento propositado a um animal para gáudio de uma multidão, como chamar-lhe... insensível?... retrógrada?... bárbara?... talvez sedenta de sangue?
E que esse espectáculo nojento e bárbaro, onde se pratica uma violência gratuita sobre um animal, seja financiado com o dinheiro que é nosso, com dinheiros públicos, com o dinheiro de cada português contribuinte é, no mínimo, um asco de atitude de que todo o político se deveria afastar, deveria saber evitar e da qual deveria fugir a sete pés. E... no entanto... o projecto de lei que pretendia pôr cobro ao financiamento público das touradas não passou na nossa Assembleia da República, no dia 20 de julho de 2016. Sim, leu bem, não estamos algures no império romano no ano 16 e sim, é certo, já passaram dois mil anos sobre esse ano, muita água passou igualmente sob os arcos da Pont du Gard... e sim, já tivemos tempo para nos tornarmos mais humanos e menos asquerosos.
Bem sei, a coisa mexe com muitos interesses instalados, mexe com verbas obscenas que interessa manter a circular e vai daí há que não afrontar a coisa.
Assim, foi ver deputados do PCP, do PS, do PSD e do CDS a chumbarem um projecto lei mais do que justo, diria até maduro de Humanidade. Para todos eles, sem excepção, para todos quantos votaram contra - e bem sei que alguns deputados do PS votaram a favor do projecto lei -, argumentando com a tradição, os interesses económicos, os interesses turísticos e eu sei lá mais o quê, o meu maior e veemente vómito.

Assim, sem mais.

Parlamento chumba projetos de lei para acabar com financiamento público das touradas

Parlamento chumba proibição de menores nas touradas

E de sinal contrário.

Europa aprova fim dos subsídios para as touradas


Atentados

Porta Fechada - Azul - Chefchaouen - Marrocos
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Atentados

Estão imparáveis e são imprevisíveis. Acordar e depois escutar ou ler as notícias do dia é já quase sinónimo de tomar conhecimento de um qualquer atentado perpetrado aqui ou ali, mais próximo ou mais distante de nós, quase sempre com algumas dezenas de mortos e de feridos à mistura e que são sempre, nestes casos, gente anónima que estava no local errado, à hora errada, para seu enorme azar.
E a vida continua, feita de sortes e de azares ditados por terceiros, impostos por terceiros que nos vão condicionando os passos, lenta mas inevitavelmente.
Um dia destes a besta andou à solta na Alemanha. Ontem soltou-se no Afeganistão. Hoje no Iraque.
Sempre um inferno. Sempre o mesmo inferno já aqui na Terra.
Conseguiremos desatar este nó?

sábado, 23 de julho de 2016

Tom Zé - Geração Y


Tom Zé - Geração Y

Subversivo, corrosivo, irónico, provocador, quase quase aos 80 anos de idade mantém-se crítico como só ele sabe ser da sociedade em que vive mergulhado e jamais alheado.

Aí ai
Meu bem
Tire a calcinha
Aí ai
Galope meu laptop
Oi oi
Me clone
Aí no seu smartphone
Me bote online, não me largue
Ipad, ipad, ipod, aí pode
Vem depressa, porque
Meu bem, meu bem, meu bem, meu bem

Daqui a alguns anos
Vamos ter de governar - ah, ah!
Daqui a alguns anos
Vamos ter de governar - ah, ah!
Daqui a alguns anos
Infelizmente governar

Oh, e os nossos ideais, ai, quem diria
No mesmo camburão da burguesia
Uma renca de parentes atender
Nos ritos e delitos do poder

Puta, que tragédia
Desaba sobre nós!
Logo depois que a ilusão tem voz

Oh oh, yes!
Wireless
Um e. t
Dentro do hd
Mas, além disso
O ambiente é compromisso
Porque já somos o pós-humano
E o novo antropomórfico bando, ô

Vem depressa, porque
Meu bem, meu bem, meu bem, meu bem

Daqui a alguns anos
Vamos ter de governar - ah, ah!
Daqui a alguns anos
Vamos ter de governar - ah, ah!
Daqui a alguns anos
Infelizmente governar
Daqui a alguns anos
Infelizmente governar


What a Wonderful World

What a Wonderful World - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

What a Wonderful World

Só para contrariar... um bocadinho... vá...



Nota 1 - Agradeço o envio desta pérola ao Costa Carvalho, amarantino dos sete costados que, habitando a Invicta Cidade do Porto, tem por aqui o seu coração.
Nota 2 - As fotografias que ilustram este post são (de) Amarante. E não me venham dizer que podiam ser de outro sítio qualquer... sff...

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Caçando Pokemons em Amarante

Caçando com Cães - sahara - Líbia
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Caçando Pokemons em Amarante

Juro que o João Pinheiro Pinetree tem razão - a febre dos pokemons instalou-se em Amarante... e nem sei se somente nas camadas mais jovens.
Hoje partilho com vocês meia dúzia de coisas que já apurei, depois de jantar, junto de uns adolescentes vindos do Porto que tentaram sucintamente explicar-me como funciona a caça ao pokemon.
Ora, parece que a coisa é assim - Há uns pokemons mais fáceis de caçar do que outros. Há também pokemons mais banais do que outros e há mesmo uns pokemons muiiiiiiiiiiiiiiiita raros que fogem por todos os lados e mais alguns. Depois há uns incensos ou lá o que é! que os jogadores podem usar para atrair os ditos cujos... e toca de partir à procura deles munido com todas as armas possíveis e imaginárias.
Por exemplo, hoje à noite havia muitos pokemons do outro lado da Ponte Velha, aqui mesmo em Amarante, disseram-me eles, e aí estava concentrada muiiiiiiiiiita gente a tentar apanhar pokemons sendo que um deles era muito muito raro e muito muito difícil de apanhar e, mesmo com tanto caçador junto a tentar apanhar o gajo... a verdade é que este se escapuliu, talvez para azucrinar a cabeça de mais uns quantos caçadores... de telemóvel em punho.
Também ouvi dizer que ontem, pelas 4 horas da matina, havia resmas de pokemons no Largo Muito Para Além de Medonho...
E assim estamos. Ontem o Homem caçava peças reais com cães. Hoje... caça peças virtuais que se chamam pokemons...

 E olha olha... pois não são os meus alunos também para ali armados em caçadores de pokemons?!

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Pokemon - Só para Avisar que a Virose Já Chegou a Amarante

Cena de Caça - Sahara - Líbia
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Pokemon - Só para Avisar que a Virose Já Chegou a Amarante

Pelo menos a acreditar no João Pinetree... Pinheiro Vlog... eu sei lá...
Quanto mundo nos separa destas sociedades neolíticas representadas nesta cena de caça do agora deserto líbio...

O Ministério da (Des)Educação


O Ministério da (Des)Educação

Me engana, vai, que eu gosto...

E para vos desenganar, sorry, continuo a afirmar que o Estado Português, pela mão dos políticos que sucessivamente vão ocupando cargos e carguinhos, da direita à esquerda passando também pelo centro, corta onde não devia, deixando o que devia cortar intocado, praticamente intocado, aparentemente tocado... esta última hipótese a mais linda... veja-se o caso das PPP, só para citar um exemplo possível da sem vergonhice total.

Me engana, vai, que eu gosto...

E depois espantam-se por lerem frases como "vira o disco e toca o mesmo"!

O Erro de Passos Coelho


O Erro de Passos Coelho

Passos Coelho cometeu um erro. Vá lá... um errito... coisa pouca, é certo, atendendo ao nível a que ele já nos habituou. Costumeiro em dizer as maiores barbaridades pela boca fora, em dizer isto e o seu contrário, em dizer as maiores mentiras com a maior cara de pau tomando-nos a todos por parvos, estúpidos, acéfalos... eu sei lá... no Conselho Nacional do seu partido, produziu uma pérola, mais uma!, que ficará, por certo, nos anais das pérolas produzidas por políticos deste país.
À partida até pode parecer a uma pessoa menos atenta que a frase até não enferma de muito erro já que basta alterar o Eles para Nós e ajustar o verbo para rebentamos... e quanto ao resto deixa estar porque a coisa até não está mal de todo e corresponde parcialmente à verdade. É que quatro anos de governação liderada por este senhor primeiro ministro acompanhado pelo ministro das finanças Vítor Gaspar e pela secretária de estado Maria Luís Albuquerque, posteriormente elevada à pasta de ministra das finanças pela demissão do primeiro, têm mesmo de ser contabilizados no somatório geral do espatifanço da banca portuguesa onde se somam parcelas como a que junta banqueiros e políticos gananciosos e nada escrupulosos isto para ser branda nas palavras... e que durante anos a fio, com governos do PSD, CDS e PS, fizeram o que lhes deu na real gana, distribuíram honrarias, cargos, honorários e lucros a contento deles mesmos para, no final, enviaram a giganteca conta do forró aqui ao Zé Pagode que pagou, paga e vai pagar bufando ou deixando de bufar.

Por aqui, pela minha zona, temos uma expressão que se pronuncia de forma muito exclamada e que se coaduna muitos bem com a situação presente e que é... que puta de lata!
Vou repetir: Que puta de lata, senhor ex-primeiro ministro!

"Eles rebentam com os bancos e depois vêm dizer que a culpa é minha e da Maria Luís"

 

HÁ FEST


HÁ FEST

Não sei se os meus leitores já repararam... mas nós, por aqui, estamos imparáveis. E talvez assim a gente esqueça as desgraças... as locais, as nacionais, as mundiais.

Da "Demência" Crescente

Museu de Serralves - Porto
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Da "Demência" Crescente 

Turquia. 50 mil pessoas foram detidas, afastadas ou suspensas após golpe falhado

Theresa May diz estar preparada para autorizar ataque nuclear

Ataque com machado faz vários feridos na Alemanha. Suspeito abatido

FMI coloca banca portuguesa entre os riscos para a economia mundial

Um pokémon apanhado em direto num jornal televisivo? Sim, aconteceu

Donald Trump nomeado candidato republicano à Casa Branca

Eu podia continuar... mas quem é que aguenta?

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Equilíbrio & Pinheiro



Equilíbrio e Pinheiro

Trabalham muitas vezes juntos e eu adoro-os. Ao Equilíbrio, conheço-o desde o seu nascimento pelo nome de Gonçalo Costa, filho de colega muito amada que aqui veio parar à conta de um casamento/parceria feliz, e nunca me esqueço das suas pedrinhas de miúdo atiradas contra as vidraças das portas viradas para a rua existentes no meu escritório... chamando-me para o café...
Quanto ao João Pinheiro, filho igualmente de colega muito amada... qual é mesmo a receita para produzir um rebento assim criativo?!... o meu conhecimento é mais recente, fruto de cruzamentos nestas coisas da movida amarantina que está verdadeiramente imparável e a qual ele integra seja através da música, do Youtube onde possui um canal e sei lá eu mais o quê que o rapaz não pára e tem uma energia inesgotável.
Muitos parabéns aos dois. Sempre que vejo um trabalho vosso fico a pensar que esta vossa parceria é uma parceria deveras feliz. E que resulta. Muito.
Mesmo se em trabalho casual, entre gravações, só pelo gozo, como foi o caso deste Vitorioso!

Exposição Gatilho/Porta 43 - Homenagem a Ernesto de Melo e Castro


Exposição Gatilho/Porta 43 - Homenagem a Ernesto de Melo e Castro

Estes dois eventos, a Exposição Homenagem a Ernesto de Melo e Castro presente na Gatilho/Porta 43 e a apresentação do livro Oceanografias, de Antero de Alda, cruzam-se via este último poeta citado e chamado Antero de Alda, um dos mais importantes representantes da poesia visual portuguesa da actualidade. Já falei aqui neste blogue inúmeras vezes deste meu estimado e precioso colega, Professor na EB 2/3 de Amarante, avesso às palavras elogiosas e avesso à exposição pública a que só se atreve quando o rei faz anos... e o rei faz anos muito poucas vezes. Excepção para a sua presença neste mundo maravilhoso a que chamamos Internet e onde Antero se encontra à distância de um clique, mais concretamente aqui. Cliquem e naveguem que o Antero é possuidor de muita coisa muito boa, da fotografia à poesia, que, generosamente, partilha com cada um de nós.
No sábado passado, no meio de tanto e tanto evento cultural à conta de um festival importado do Brasil chamado MIMO, tivemos o privilégio de receber na nossa Biblioteca Municipal Albano Sardoeira um dos pioneiros da Poesia Experimental Portuguesa, exactamente Ernesto de Melo e Castro que se deslocou à cidade de Amarante não só para a merecida homenagem mas também para estar presente no lançamento do livro "Oceanografias" de Antero de Alda.
O evento contou ainda com a presença de outro nome grande deste tipo de poesia, Rui Torres, professor da Universidade Fernando Pessoa e foi tempo ganho para todos quantos aí se deslocaram a meio de uma tarde que mais parecia um braseiro.
Obrigada, Antero! Obrigada também pela tua actividade e pelo impulso dado a uma terra chamada Amarante e a um nome enorme da fotografia amarantina chamado Eduardo Teixeira Pinto.
E obrigada à Associação Gatilho/Porta 43. Com ela, esta rua não voltou a ser a mesma. Apenas porque ficou muito melhor!

domingo, 17 de julho de 2016

Mimo - Programa de Domingo


Mimo - Programa de Domingo

Ainda a tempo de vos avisar que devem deslocar-se para onde os concertos vão acontecer, ou seja, o parque do Ribeirinho.
Apesar do calor de esborrachar, vai ser bom escutar Mário Laginha, Pedro Burmester, Pat Metheny e Ron Carter.

sábado, 16 de julho de 2016

Mimo - Programa para Sábado


Mimo - Programa para Sábado

Isto vai ser bom...

Quando o Jornalismo se Transforma em Merda

Cartoon retirado aqui

Quando o Jornalismo se Transforma em Merda

Insano? Despudorado? Insensível? Frio? Sensacionalista? Abjecto? Nojento?
Confesso que tenho dificuldade em adjectivar adequadamente este comportamento.

"Boa noite, senhor, acaba de perder a sua mulher. Qual é a sua reação, em directo para a France 2?", perguntou um jornalista da televisão a um homem em lágrimas, ajoelhado ao pé do cadáver da mulher no asfalto, tapada por una panos amarelos, relata o jornal Público.

Pode ler o artigo na íntegra clicando aqui.

Mimo - Amarante - Tom Zé

Tom Zé - Mimo 2016 - Amarante
Fotografias sei lá eu de quem...

Mimo - Amarante - Tom Zé

Acabei de assistir a um dos concertos mais surpreendentes que me foi dado ver em toda a minha vida. Subiu ao palco um puto de 80 anos chamado Antônio José Santana Martins que costuma ser conhecido por Tom Zé. E deixou os putos em êxtase. Os mais graúdos também.
Obrigada pela irreverência do alto dos seus oitenta!
E, quando eu crescer, quero ser como você, Tom Zé!

 
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