A Palavra a Paulo Portas
Nem sei se não me estarei a repetir ao publicar este vídeo... mas, é certo e bem certo, é sempre bom relembrar estas pérolas.
Pois é, e pela boca morre o peixe emproado.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
A Palavra a Manuel Damásio da Lusófona
A Palavra a Manuel Damásio da Lusófona
Liberdade?! Seis mortos na praia do Meco! Brincadeiras?! Seis mortos na praia do Meco! Jogar ao pau?!Seis mortos na praia do Meco! Jogar ao berlinde?! Seis mortos na praia do Meco!
Ai meus deuses! Ai meus deuses!!!!... Venham todos que um só não conseguirá dar conta do recado!
Que vergoooooonha!!!!
Liberdade?! Seis mortos na praia do Meco! Brincadeiras?! Seis mortos na praia do Meco! Jogar ao pau?!Seis mortos na praia do Meco! Jogar ao berlinde?! Seis mortos na praia do Meco!
Ai meus deuses! Ai meus deuses!!!!... Venham todos que um só não conseguirá dar conta do recado!
Que vergoooooonha!!!!
Retorno
Eu na Escola Secundária de Amarante
Retorno
Hoje regressei às lides computacionais depois de umas vastíssimas e desoladoras horas, quase 48!, sem o meu pc, que, na terça-feira passada, resolveu ter um peripaque e começar a fazer uma barulheira que mais parecia um avião pifado e com graves problemas mecânicos a cruzar os ares de Amarante city! Entrado na urgência, e de urgência!, o problema foi rapidamente diagnosticado, a ventoinha tinha pifado, só que o dito cujo teve de ficar internado o que provocou o gozo cá por casa, ainda por cima! e eu impedida de trabalhar e ainda com três testes para fazer para amanhã!!!!!!! e sem net este tempo todo!!! - Tens a certeza que não estás com síndrome de abstinência? Não sentes as pernas a tremer? - rsssssssssssssss... pois não senti. O problema foi/é que o meu trabalho para a escolinha está todo por fazer... ai meus deuses que ninguém o faz por mim e já é impossível fazê-lo sem esta tecnologia que veio para ficar... e ficou mesmo!!!
Fotografia sei lá eu de quem...
Hoje regressei às lides computacionais depois de umas vastíssimas e desoladoras horas, quase 48!, sem o meu pc, que, na terça-feira passada, resolveu ter um peripaque e começar a fazer uma barulheira que mais parecia um avião pifado e com graves problemas mecânicos a cruzar os ares de Amarante city! Entrado na urgência, e de urgência!, o problema foi rapidamente diagnosticado, a ventoinha tinha pifado, só que o dito cujo teve de ficar internado o que provocou o gozo cá por casa, ainda por cima! e eu impedida de trabalhar e ainda com três testes para fazer para amanhã!!!!!!! e sem net este tempo todo!!! - Tens a certeza que não estás com síndrome de abstinência? Não sentes as pernas a tremer? - rsssssssssssssss... pois não senti. O problema foi/é que o meu trabalho para a escolinha está todo por fazer... ai meus deuses que ninguém o faz por mim e já é impossível fazê-lo sem esta tecnologia que veio para ficar... e ficou mesmo!!!
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
A Luta Justíssima dos Professores Contratados
A Luta Justíssima dos Professores Contratados
Professores contratados reclamam que MEC apresente plano de vinculação
"Comissão Europeia deu mais dois meses ao Governo para indicar medidas contra o tratamento discriminatório dos professores sem vínculo."
Pode continuar a ler aqui.
Professores contratados reclamam que MEC apresente plano de vinculação
"Comissão Europeia deu mais dois meses ao Governo para indicar medidas contra o tratamento discriminatório dos professores sem vínculo."
Pode continuar a ler aqui.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Ainda a Praxe
Ainda a Praxe
Para quem não viu ou para quem quer rever a reportagem de Bruno Moraes Cabral sobre as praxes.
Esta juventude acrítica, ridícula, malcriada, insurrecta, javarda, rasca, porca, violenta nas palavras e nos actos... e o mais que agora nem me ocorre... é triste! Para mim, claro, que jamais me deixaria praxar por não concordar minimamente com este obedecer acéfalo por parte do rebanho, para mim muito perturbador.
Nunca gostei disto e não é agora que vou gostar.
Nota - Sim, eu sei, parece que há praxes inofensivas... pois nem essas!
E agora dou a palavra ao autor da reportagem!
Para quem não viu ou para quem quer rever a reportagem de Bruno Moraes Cabral sobre as praxes.
Esta juventude acrítica, ridícula, malcriada, insurrecta, javarda, rasca, porca, violenta nas palavras e nos actos... e o mais que agora nem me ocorre... é triste! Para mim, claro, que jamais me deixaria praxar por não concordar minimamente com este obedecer acéfalo por parte do rebanho, para mim muito perturbador.
Nunca gostei disto e não é agora que vou gostar.
Nota - Sim, eu sei, parece que há praxes inofensivas... pois nem essas!
E agora dou a palavra ao autor da reportagem!
Da Promiscuidade - Porca Miséria
Ou dos interesses instalados entre, basicamente, duas clientelas que são cara e coroa uma da outra e que se babam e salivam poruns carguitos. Olha como eles se conseguem unir para darem força a interesses de acumulação comuns!
Porca Miséria... até quando nos manteremos reféns deste lodaçal?
"Afinal, talvez os directores de escolas possam ser vereadores, membros das assembleias municipais ou presidentes das juntas de freguesia. MEC criou grupo de trabalho para estudar o assunto, o que satisfez socialistas e sociais-democratas, que avisam que há muitos dirigentes escolares entre os eleitos.
Um dia depois de ter confirmado a incompatibilidade entre a função de director de escola e o exercício de “qualquer cargo resultante das eleições autárquicas, seja o de vereador, de membro de assembleia municipal, de vogal de junta de freguesia ou outro”, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) recuou. Na noite desta sexta-feira, na sequência da notícia de várias situações de suposta incompatibilidade envolvendo autarcas do PSD e do PS e de pareceres contraditórios sobre o assunto, anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar a questão."
Pode continuar a ler a notícia aqui.
domingo, 26 de janeiro de 2014
A Palavra a Boaventura Sousa Santos
O Povo e os Impostos - Aqui e Ali Também
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
"Os cortes que o Governo está a aplicar aos pensionistas são um crime organizado, cometido pelo Estado, um ato de terrorismo, contra o qual todos devemos lutar."
Ainda a Praxe...
Ainda a Praxe...
Notas ao (bada)MECO praxismo nacional.
"Caros leitores,
O N&M não podia, naturalmente, ficar em
silêncio perante a tragédia do Meco, onde 6 jovens perderam a vida e um outro
ficará certamente traumatizado para a vida, quer pelo ocorrido quer, porventura,
por um enorme sentimento de culpa que, como Dux, naturalmente lhe cabe por
inteiro.
Não nos
adiantamos antes, porque os indícios eram pouco claros, mas, com as revelações
decorrentes da reportagem levada acabo
pela jornalista Ana Leal, que passou ontem no Jornal das 8 da TVI,
poucas dúvidas restam sobre o modus operandi e concepção distorcida da Praxe que
reina na Universidade Lusófona de Lisboa e que reflecte (por excesso) o que vai
acontecendo de norte a sul do país, sem nenhuma excepção, nas actividades de
recepção aos caloiros: falta de civismo, de bom-senso e muita ignorância e
invenção à mistura.
O que os documentos do COPA (Conselho Oficial da
Praxe Académica) comprovam são práticas de teor criminal e inaceitável que só
nos podem revoltar, sejamos defensores da Praxe ou não.
Adiantaremos que são a prova cabal daquilo que é interpretar a Praxe nos limites mais opostos à mesma, num fundamentalismo estúpido, promovido por gente estúpida, desinformada e mal-formada (mas muito “bem” formatada).
Adiantaremos que são a prova cabal daquilo que é interpretar a Praxe nos limites mais opostos à mesma, num fundamentalismo estúpido, promovido por gente estúpida, desinformada e mal-formada (mas muito “bem” formatada).
Claro que são muitas as vozes que se indignam, e
com razão, de ambos os lados da barricada.
Do
lado da opinião pública, é natural, e legítimo a condenação destas práticas, e
de todas demais que ostentem o nome de Praxe, por tabela.
O
que sucedeu no Meco, mas não só: o que vai sucedendo pelo país, com as praxes
(seja elas entre doutores ou com caloiros),
só tem confirmado o divórcio e repúdio que a sociedade nutre para com estes
ritos que deixaram de ser o tradicional gozo ao caloiro, para se transformarem
numa selva onde vale tudo, desde que isso seja tido como praxe (e que alguns
codigozecos e organismos de praxe legitimam ou consentem).
Do
lado dos praxistas, existe uma natural e corporativa indignação com aquilo a que
apelidam de sensacionalismo mediático, argumentando, como de costume, com
teorias da conspiração, interesses económicos em favor de shares,
etc.
De
todos os quadrantes praxísticos vemos a defesa da Praxe ser feita com base no
falacioso e eufemístico argumento: “Isso não é Praxe; na nossa academia não é
assim”.
E
começam aqui, neste encurvar da realidade, o auto-fuzilamento dos pés dos
praxistas.
Obviamente que o que sucedeu no Meco e o que a
reportagem comprova das práticas internas do COPA não serão regra, antes uma
excepção, em razão da gravidade extremismo, mas isso não esconde uma verdade
absoluta e factual: reina nas praxes, de norte a sul do país e ilhas, a apologia
do palavrão da falta de decoro e decência, o desrespeito e abuso, a coacção
física e psicológica e práticas que vão desde a ridícula brincadeira copiada dos
escuteiros ou jogos tradicionais, a
jogos de cariz sexual ou ajavardamento do caloiro (sujando-o com todo o tipo
de porcarias).
O
doutores na Praxe estão revoltados e receosos com generalizações, e por um lado
têm razão, tal como as Tunas e outros organismos que usam traje académico, pois
assistem a uma colheita de algo que foi semeado durante anos, e agora se arrisca
a ser de uma fartura que pode revelar-se mortal.
O
problema, meus caros, é que os receios são fundados, precisamente porque se pode
generalizar, precisamente porque no edifício o académico há sempre uma ou outra
telha de vidro ou uma clarabóia de tamanho XXL.
Bastaria aludir a um exemplo crasso que ocorre em
tantos lados: Afirmar e achar que quem não foi praxado não está na Praxe, não
pode trajar, não pode usar insígnias …….
E isso, meus caros, é usualmente colocado ao s caloiros de uma só forma: “ou és pela praxe ou és anti-praxe. Ou aceitas ser praxado ou ficas proibido de X, Y e H”.
E isso, meus caros, é usualmente colocado ao s caloiros de uma só forma: “ou és pela praxe ou és anti-praxe. Ou aceitas ser praxado ou ficas proibido de X, Y e H”.
Se
isto não é coacção, não sei que será. Praxe
não é, garanto...nem praxes.
Atrás disso vem o
resto.
E
não enjeitemos outra questão, também ela grave: o argumento que tantos disparam,
de gatilho leve, de que “quem não vive a
Praxe não compreende”.
Aqui puxaremos dos poucos galões que possamos ter
para dizer que quem afirma isso não tem sequer noção da parvoíce que disse (e
está bem de ver que, não ter noção das coisas, não é só no
Meco).
O
N&M considera-se suficientemente conhecedor e experiente para também afirmar
em coro, a par com a opinião pública, que grande parte daquilo que vê nas praxes
não compreende. Não compreende porque sabe o que é Praxe, e sabe que a larga
maioria das actividades apelidadas de praxe, afinal, são coisa
nenhuma.
E
enquanto os estudantes tiverem a presunção que sabem o que é Praxe a coisa não
muda.
A DEFESA DA PRAXE
Têm razão os muitos estudantesque afirmam que o que
se passou na Lusófona não é Praxe. Têm toda a razão. Mas também o não são grande
parte das suas práticas, independentemente de não causarem feridos ou mortes
(antes ferindo e manchando a imagem que dão à opinião pública). Como acima dito,
ninguém tenha a presunção de afirmar que "na sua casa é que é", só porque não há
casos similares aos da Lusófona. Não há, porventura, com tal gravidade, mas
heresias praxísticas.....são aos pontapés, contribuindo de igual forma para o
actual estado de coisas.
O
"inimigo" a "abater", caros praxistas, não é a opinião pública e muito menos os
jornalistas. O inimigo está nos organismos de praxe, nas praxes, no vosso
círculo, nas vossas instituições. O inimigo chama-se ignorância, invenção e
falta de bom senso e civismo.
Se
a opinião pública não sabe o que é Praxe e julga apenas por aquilo que vê nas
notícias, nas fotos, nos vídeos do youtube, no que vê na rua…………………… ajuíza,
contudo, com base em factos reais e não em ficção, na lenha que lhe fornecemos
(e com que agora, muitos, exigem auto de fé
Se
a opinião pública e os jornalistas caem logo em cima de qualquer problema ligado
a praxes, generalizando e extremando posições, fá-lo com base na imagem e no
produto Praxe que lhes foi “vendido” e publicitado pelos próprios
praxistas, pelos próprios estudantes, ao longo de anos e anos.
Não se faz a defesa da Praxe argumentando que todos
os incidentes que ocorrem são excepções, porque não o são: são apenas o
corolário de práticas já de si envenenadas e condenáveis que deram para o torto
(muitas outras, e muitas outras academias, não tiveram desfechos graves, mas não
deixam de ser práticas altamente
reprováveis).
A
defesa da Praxe e a reabilitação da imagem do estudante e das Tradições
Académicas faz-se com os estudantes a indignarem-se e condenarem essas mesmas
práticas distorcidas e abjectas que inundam as recepções ao caloiro em toda a
geografia portuguesa, e indignando-se com as pessoas que protagonizam esses
actos.
É
isso que a opinião pública espera: ver que os estudantes estão dispostos a fazer
algo mais do que escamotearem, desculparem-se ou sacudirem a água do capote
dizendo que "isso são os outros" ou apenas uns quantos. As pessoas esperam ver
nos estudantes uma mudança e desejo posto em prática de rever posições,
concepções e atitudes, passando a pente fino tudo o que tem sido o cardápio de
pseudo praxes.
A defesa da
Praxe passa por um movimento de contestação interna e de um corporativismo que,
desta vez, faça saltar a lei da rolha (rolha do "isto só é para quem lá
está"), porque quem não deve não teme, não esconde nem faz as coisas às
escondidas. Praxes correctas não temem o escrutíneo seja de quem
for.
A haver caça às bruxas, não é preciso “entrupar” as
academias para fazer a defesa da honra com chavões enganosos de que na sua casa
não é assim ou que isto ou aquilo não é Praxe. As bruxas não estão numa floresta
televisa dos contos dos irmãos Grimm, nem na suposta falta de conhecimento da
parte da opinião pública sobre Praxe. As bruxas vivem e reinam nas academias,
alimentadas pela passividade e consentimento de todos, de todos os que por falta
de informação e espírito crítico não questionam as práticas, os códigos e os
seus organismos de praxe, não procuram saber e fundamentar o que fazem,
repetindo sem critério e depois fazendo o papel de madonas ofendidas, quando se
lhes diz que estão errados.
E
quando leio, em alguns sites, a sugestão de um debate com a participação de
representantes dos conselhos de praxe, ou do tal organismo nacional de
praxe…………acreditem que tremo que nem varas verdes, sabendo que entregar a defesa
da Praxe a esses organismos é cometer suicídio, pois virão com o mesmo argumentário saloio de que
não conseguem supervisionar tudo e todos, que são casos excepcionais, que
assinaram uma carta de princípios, que punem os infractores ou que “aquilo” não
é Praxe. Na prática…….. continua tudo na mesma, grosso modo.
Alguém os viu a promover a formação e informação? É o debate das questões a base da sua acção integradora? São esses organismso fonte de conhecimento, excelência e rigor no tocante aoconhecimento sobre Tradição Académica e sobre lisura de procedimentos?
Pois.........................
Alguém os viu a promover a formação e informação? É o debate das questões a base da sua acção integradora? São esses organismso fonte de conhecimento, excelência e rigor no tocante aoconhecimento sobre Tradição Académica e sobre lisura de procedimentos?
Pois.........................
Para enterrar a praxe não é precisa a opinião
pública ou supostos jornalistas mal intencionados………. Para enterrar a praxe
temos tido, ao longo destes anos de anos, coveiros com fartura, formados nas
praxes, e muitas vezes ostentando cargos praxísticos, coveiros de “capa e
batina” que fazem das suas colheres orgulhosas
pás.
Há
que reconhecer que a tragédia do Meco apenas se tornou a gota de água para um
acumular de situações diversas que, em menor ou maior grau, se inscrevem na
lista de causas para o actual estado a que se
chegou.
É
preciso dizer basta e começar a fazer uma limpeza, uma renovação, desde logo de
mentalidades.
De
nada vale apregoar que a Praxe tem aspectos fantásticos ou que determinados
filmes são parciais e só mostram o lado “negro” das coisas. Enquanto existir um
lado negro, de nada vale tentar tapá-lo ou menoriza-lo com campanhas de
contra-informação e limpeza da imagem.
Enquanto os problemas não forem resolvidos
internamente, enquanto o edifício académico continuar a sofrer de degradação e
falta de manutenção, nenhum taipal ou grafiti artístico irá disfarçar os
buracos, as estruturas danificadas que ameaçam fazer ruir a
construção.Se os praxistas e organismos de Praxe querem fazer algo, de facto, em favor da Tradição Académica, comecem por aceitar e reconhecer as suas falhas e procurem eliminar as más práticas, desde logo fazendo uma revisão dos códigos e apostando na sua própria formação, com base em informação credível, ao invés de inventarem tra(d)ições, interpretarem sem saberem ou acharem que o assunto não diz respeito a ninguém.
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O
que se passou no Meco não deve ser esquecido, antes servir de pretexto para
mudanças profundas. Que nada fique como dantes, sob pena de se estar a
auto-desferir o golpe definitivo na Praxe.
Todos aqui saem a perder, desde logo as famílias
cujo sofrimento não pode ser maior (mais ainda depois de começarem a realizar
oque de facto se passava na Lusófona).
O
N&M endereça condolências aos familiares, solidarizando-se com a sua dor,
pois a perda é irreparável, independentemente da inexplicável insconsciência
daqueles miúdos.
Todos saem a perder, porque também a imagem da
Praxe (e porventura de outras organizações) foi fortemente abalada. Mas já
precisava desse abanão, porque se chegou a um ponto de ruptura necessário há
muito.
Podermos ter algo a ganhar, quando as pessoas
perceberem que há que redescobrir o que é Praxe (e o que mais temos é ignorância
nesse capítulo), e procurarem adequar as suas “tradições” à Tradição, de facto
(e, para isso, é preciso investigar e pesquisar)."
Nota - O texto que leram foi inteiramente surripiado aqui. Devo dizer que só tomei conhecimento deste texto através do Ricardo Cerqueira, que, tal como a Maria Moita, foi meu aluno um dia. Orgulho-me muito por esse facto. E por eles sairem a terreiro nesta hora difícil.
Ainda Sobre a Praxe - A Palavra a Maria Moita
Composição Sobre a Amizade... Pode Ser?
Ainda Sobre a Praxe - A Palavra a Maria Moita
A Maria Moita está agora na UP, foi minha aluna um dia e eu orgulho-me muito desse facto.
Continuo a acompanhar-lhe os dias, se bem que agora mais à distância.
Hoje dou-lhe a palavra, mais uma vez, no meu blogue. Subscrevo-a por inteiro!
Fotografia sei lá eu de quem...
A Maria Moita está agora na UP, foi minha aluna um dia e eu orgulho-me muito desse facto.
Continuo a acompanhar-lhe os dias, se bem que agora mais à distância.
Hoje dou-lhe a palavra, mais uma vez, no meu blogue. Subscrevo-a por inteiro!
"Pode parecer um milagre, mas fiz amigas na faculdade que são verdadeiras porque no fundo não somos umas filhas da mãe. Temos carácter porque isso já vem de casa e os nossos valores foram-nos educados ao longo dos últimos vinte anos pelos pais e boas influências. Não precisamos da praxe para nos conhecermos porque como somos seres sociáveis, chegamos lá de qualquer forma.
Não quero desprezar total...mente os valores de praxe, mas que estes motivos - os mais comuns na argumentação pró-praxe - não são tão sustentáveis assim para justificar a experiência académica.
Depois dos últimos dias, também tenho uma opinião a deixar, e num momento de reflexão nacional, não me venho opor a todos os rituais académicos, mas alertar que as actividades praxísticas a nível nacional têm práticas do absurdo ao humilhante e perigoso e que essas sim, precisam ter um fim."
Nota - Tudo surripiado aqui.
Não quero desprezar total...mente os valores de praxe, mas que estes motivos - os mais comuns na argumentação pró-praxe - não são tão sustentáveis assim para justificar a experiência académica.
Depois dos últimos dias, também tenho uma opinião a deixar, e num momento de reflexão nacional, não me venho opor a todos os rituais académicos, mas alertar que as actividades praxísticas a nível nacional têm práticas do absurdo ao humilhante e perigoso e que essas sim, precisam ter um fim."
Nota - Tudo surripiado aqui.
As Habilidades da Jóia de Luz
Jóia de Luz - S. Gonçalo - Amarante
As Habilidades da Jóia de Luz
Já as faz. Um dia destes adormeceu com o seu querido boneco azul encostadinho à sua cara, do seu lado esquerdo, como sempre!, e acordou com ele do lado oposto. Durante o sono, a Jóia de Luz fez as suas habilidades...
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Já as faz. Um dia destes adormeceu com o seu querido boneco azul encostadinho à sua cara, do seu lado esquerdo, como sempre!, e acordou com ele do lado oposto. Durante o sono, a Jóia de Luz fez as suas habilidades...
sábado, 25 de janeiro de 2014
Praxes
"Será Que Vi Muitos Camelos?" - Ria de Aveiro
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Garanto que não me vou pronunciar directamente sobre a desgraça ocorrida no Meco, ao que parece de algum modo relacionada com as praxes académicas. Mas vou pronunciar-me sobre as praxes no abstracto.
Ao tempo em que ingressei na Faculdade de Letras da UP, na passagem dos anos setenta para os oitenta, fazia-se para lá qualquer coisa, ao que sei umas brincadeiras inofensivas tal como os alunos mais velhos irem dar umas aulas à caloirada... mas nem isto posso afiançar que existisse porque nunca participei em nada voluntária ou involuntariamente e, de facto, nunca assisti a coisa nenhuma. Presumo que fosse ritual rápido, reservado à primeira semana de aulas ou coisa que o valha.
Entretanto fui sabendo pela comunicação social e por testemunhos de familiares e filhos/as de amigos/as que a coisa involuiu, frequentemente, para um ritual abjecto e indigno de qualquer Ser Humano que se preza de o Ser. Ao ponto de, aqui e ali, alunos não aguentarem as praxes e pedirem mudança de faculdade. Ao ponto de as praxes serem notícia, volta e meia, pelos excessos cometidos pelos praxadores sobre os praxados, ao ponto de termos de lamentar vidas interrompidas, perdidas, nas animalidades dos momentos. Imperdoável!
Confesso que nunca tive muita paciência nem para as brincadeiras mais inocentes e acho tudo isto uma pura perda de tempo, o mais das vezes traduzido em humilhações que eu abomino, já para não falar das violências verbais e mesmo físicas que de quando em vez explodem apenas porque sim e eu não admito. Confesso que nunca me dei bem em bando, os bandos nunca condicionaram o meu pensamento nem a minha acção, nunca prescindi de pensar pela minha cabeça e, vai daí, penso. Ainda hoje continuo a pensar.... tenho esta mania... e penso.
E penso que, se a Praxe académica, ou simplesmente praxe, é um conjunto de práticas que, alegadamente, visa a recepção e integração dos novos estudantes nas instituições de ensino superior em que ingressam, então o que os mais velhos deviam promover uma recepção carinhosa, calorosa, digna e respeitadora para com os mais novos, mostrando-lhes os cantos da casa, as instalações da respectiva faculdade, a biblioteca, a cantina, a secretaria, as salas de aula... enfim, dando-lhes as boas vindas a essas casas que, convém não esquecer, são, acima de tudo, locais de estudo que se querem dignos, arejados, limpos e asseados.
As praxes, tal como as vejo neste trailer, são animalescas, indignas, indecorosas, humilhantes, enfim, abjectas e garanto-vos, a mim ninguém mas fazia. E apenas por uma razão - eu não deixaria!
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
E Pelo Vale do Côa...
Museu do Côa - Vila Nova de Foz Côa - Portugal
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
... o Estado Português comporta-se como o pior dos trogloditas!
Governo em silêncio perante falta de liquidez do Côa Parque
"A secretaria de Estado da Cultura não comenta, para já, a dívida que o Governo tem para com a Fundação Côa Parque. Os 38 funcionários do museu e do Parque Arqueológico do Vale do Côa já foram informados de que o salário de Janeiro não será pago por falta de liquidez.
O presidente da Fundação Côa Parque, Fernando Real, reclama o pagamento de uma dívida superior a um milhão de euros por parte dos fundadores da instituição, que são instituições públicas: a Direcção-Geral do Património, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Turismo do Porto e Norte e os municípios locais.
Fernando Real já expôs a situação ao primeiro-ministro e aguarda agora por uma reunião marcada para dia 30 com o Governo, um encontro que, tal como avançou a Renascença esta quinta-feira, o presidente da Fundação Côa Parque espera que sirva para clarificar o estado actual da instituição.
A Fundação Côa Parque já foi bandeira de governos e orgulho nacional quando foi classificado como Património Mundial pela Unesco. Agora, tanto o Parque como o Museu vivem uma situação financeira que nem permite pagar a factura da electricidade e telefone."
Nota - Notícia surripiada aqui.
Leia ainda o artigo Fundação Côa sem dinheiro para salários, luz e telefone
Em 2013 as preocupações já eram muitas... Património do Vale do Côa em risco
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
O Silêncio dos Inocentes?
O Silêncio dos Inocentes?
Olha olha! Passou outra vaca a voar aqui mesmo pelos céus de Amarante!!!!
Viram-na?
Nota - Vídeo surripiado no Diga Não à Inércia.
Olha olha! Passou outra vaca a voar aqui mesmo pelos céus de Amarante!!!!
Viram-na?
Nota - Vídeo surripiado no Diga Não à Inércia.
A Palavra a Adriano Moreira
A Palavra a Adriano Moreira
Toda imperdível!
A propósito de Adriano Moreira, português que muito admiro, algures pelos finais dos anos 70 coube-me a honra de apresentar publicamente Adriano Moreira, aqui mesmo em Amarante, mais concretamente nas velhinhas instalações da Biblioteca/Museu Albano Sardoeira/Amadeo de Souza-Cardoso. A propósito de um Dia Mundial da Criança e de um concurso de desenho lançado para todas as crianças que frequentavam as escolas aqui do burgo. Eu fazia parte da organização... tinha para aí uns dezasseis anos e os mais velhos da organização, universitários já!, empurraram para a minha pessoa,novita, tão solene incumbência...
Nota - Agradecida pela partilha, Carlos Gomes!
Toda imperdível!
A propósito de Adriano Moreira, português que muito admiro, algures pelos finais dos anos 70 coube-me a honra de apresentar publicamente Adriano Moreira, aqui mesmo em Amarante, mais concretamente nas velhinhas instalações da Biblioteca/Museu Albano Sardoeira/Amadeo de Souza-Cardoso. A propósito de um Dia Mundial da Criança e de um concurso de desenho lançado para todas as crianças que frequentavam as escolas aqui do burgo. Eu fazia parte da organização... tinha para aí uns dezasseis anos e os mais velhos da organização, universitários já!, empurraram para a minha pessoa,novita, tão solene incumbência...
Nota - Agradecida pela partilha, Carlos Gomes!
FENPROF - Concursos 2014
FENPROF - Concursos 2014
Car@ sóci@ do SPN,
Como será do seu conhecimento, o MEC anunciou, na passada 6.ª feira, dia 17 de Janeiro, a intenção de levar a cabo, ainda em 2014, um novo concurso externo extraordinário. Com o concurso referido nesse anúncio, alega o MEC que contribui para a estabilização dos quadros docentes, evitando «que o que constitui necessidades permanentes do sistema ou, talvez melhor, necessidades estruturais de médio e longo prazo, seja resolvido por contratação precária indefinidamente repetida». Afirma ainda ter «em conta a posição que nos foi transmitida pela Comissão Europeia», bem como «as recentes tomadas de posição do Senhor Provedor de Justiça».
Ora, como a FENPROF logo deixou bem claro na sua Nota à Comunicação Social, estas medidas não respondem à imposição que, no respeito pela Directiva 1999/70/CE, a Comissão Europeia dirigiu ao governo português, seja em matéria de condições para a integração nos quadros, seja, ainda, no que respeita ao tratamento não discriminatório entre docentes contratados e docentes dos quadros com habilitações e tempo de serviço equivalentes.
Para o SPN e a FENPROF, mais do que levar a cabo eventuais, ainda que sucessivos, concursos externos extraordinários, é, sim, urgente a alteração do quadro legal relativo a concursos [Decreto-Lei n.º 132/2012], que, é bom recordar, não mereceu o nosso acordo, ainda que outras estruturas sindicais o tenham dado, designadamente a FNE.
Consideramos também indispensável que, em 2014, tenha lugar, sim, um concurso geral intercalar que permita a mobilidade interna dos docentes dos quadros e o ingresso e afectação a escolas de todos os que reúnam as condições impostas pela Directiva 1999/CE/70. Com este objectivo em mente, hoje mesmo uma delegação da FENPROF deslocou-se ao MEC, onde entregou uma proposta de princípios gerais para a revisão da legislação de concursos e reiterou a necessidade de realização, com carácter de urgência, de um processo negocial sobre a matéria.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Esquemas Mafiosos?
Espero que quem assinou pelo Estado, não salvaguardando o superior interesse de salvaguarda dos dinheiros públicos, também vá dentro!
Nota - Recorte surripiado ao Carlos Gomes!
La Piovra
La Piovra
Grupo GPS:PJ apreendeu frota automóvel de homens fortes
Espero que esta pouca vergonha seja desmantelada! E que estes homens fortes sejam reduzidos à sua verdadeira insignificância de nem vermes.
Grupo GPS:PJ apreendeu frota automóvel de homens fortes
Espero que esta pouca vergonha seja desmantelada! E que estes homens fortes sejam reduzidos à sua verdadeira insignificância de nem vermes.
A Sério? Estou Estupefacta!
A Sério? Estou Estupefacta!
Suspeitas de corrupção em colégios ligados a ex-governantes do PS e do PSD
E depois estrangula-se a Escola Pública...
Suspeitas de corrupção em colégios ligados a ex-governantes do PS e do PSD
E depois estrangula-se a Escola Pública...
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
A Montanha Parirá Um Rato?
A Montanha Parirá Um Rato?
PJ faz buscas em vários colégios do Grupo GPS
Este é o país que nos deve envergonhar a todos.
PJ faz buscas em vários colégios do Grupo GPS
Este é o país que nos deve envergonhar a todos.
Estratégias Pedagógicas - Aulas de História - Agradecimentos
Recursos Pedagógicos da Sala de História
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Estratégias Pedagógicas - Aulas de História - Agradecimentos
Já não é a primeira vez que faço referência a estes materiais pedagógicos que são elaborados pelos meus alunos sócios do clube História em Movimento, desde que este conheceu a luz do dia, no ano de 2010/2011, um ano após eu ter vinculado, pela primeira vez na minha vida, e sim, já quase com 50 anos de idade!, a uma escola/agrupamento deste país à beira mar plantado, país indecoroso pela forma obscena como trata, muitas vezes, os seus funcionários. E sei bem do que estou a falar pois senti-o, sinto-o! ainda na minha pele. Mas adiante!
A realização destes trabalhos conta-se em duas penadas - Iniciámos pela matéria de 7º ano, os alunos seleccionaram o trabalho a desenvolver, desenharam-no, pintaram-no, ok! os contornos a preto continuam a meu cargo que mantenho uma mão muito certinha, recortaram as imagens que foram coladas em placas de K-line e que, posteriormente, foram protegidas com papel auto-colante transparente. Os desenhos são sempre mudos, apresentam-se aos alunos/jogadores assim como se vê na imagem, mas, por detrás, os desenhos têm palavras e/ou expressões-chave escritas, que os seus autores previamente seleccionaram como fundamentais na elaboração de um texto escrito ou de um discurso oral sobre a imagem em questão.
O jogo joga-se em contexto de sala de aula... foi o caso de ontem e de hoje, nas minhas turmas de 7º ano que não tiveram dificuldade de maior em encontrar palavras e/ou expressões-chave como cidade-estado grega, acrópole, parte alta da cidade-estado, muralhada, centro da vida religiosa, templos... e isto só para apresentar alguns exemplos de palavras ou expressões facilmente adivinhadas pelos meus alunos, atentíssimos às matérias de História exploradas em contexto de sala de aula a partir das minhas apresentações em PowerPoint.
Os trabalhos de ontem e de hoje foram feitos em pares e por escrito, uso muito esta estratégia dos pares para que quem vai mais à frente possa ajudar quem vai mais atrás... solidariedade e trabalho colaborativo precisa-se! e a Escola não se pode alhear destes valores, quantas vezes apreendidos de forma completamente informal e sem que tenhamos de lhes estar a martelar as "matérias" em questão.
Os próximos trabalhos serão feitos oralmente e os alunos terão de produzir um discurso para a turma, assim de forma espontânea, a partir de uma qualquer imagem muda relacionada com a matéria. Se um bom domínio do português escrito é algo que todos devemos perseguir, a oralidade também não deve ser esquecida e os miúdos deverão adquirir competências também a este nível.
Cum catano! Que sacrilégio! E logo agora que o nosso ministro que acabou com o ensino por competências...
É claro que eu poderia formular apenas simples perguntas que levassem os alunos a escrever a mesma coisa... é claro que eu poderia nem lhes falar no gosto com que aqueles alunos, que se sentaram um dia nas mesmas cadeiras e tiveram aulas na mesma Sala de História, fizeram estes trabalhos. É claro que poderia nem lhes falar do Abel Aires nem da Francelina... só que todos os trabalhos contêm a identificação de quem os fez e o ano lectivo em que foram realizados que eu gosto de associar o trabalho a quem o faz porque detesto moinas e moinices, já falei inúmeras vezes sobre eles neste blogue, nos aproveitadores dos trabalhos que são de outros para irem à bolina... fazendo parecer que o trabalho também é deles, não sendo!
E assim sendo, um dia destes terei oportunidade de lhes falar do Luís Mesquita e do Jorge Macedo e do Tiago Costa e da Cassandra Flores e da Laryssa Malosto e de tantos, tantos! outros que durante todos estes anos contribuíram para que este trabalho crescesse.
É claro que eu poderia pedir aos meus alunos actuais apenas para me descreverem as partes constituintes duma cidade-estado grega... mas, acredito, não seria a mesma coisa, não teria o mesmo sabor, não veria olhos a brilhar na sala de aula pelo menos da mesma forma.
Por isso, deixo aqui agradecimentos públicos aos meus alunos que durante todos estes anos trabalharam, alguns ainda trabalham, alguns iniciaram-se nestas lides apenas neste ano lectivo, de forma generosa, voluntária e desinteressada, para o enriquecimento de um Património que enriquece, todos os anos mais e mais, o Centro de Recursos da Sala de História da EB 2/3 de Amarante.
Nota final - E se eu podia manter-me caladinha e guardar as minhas estratégias a sete-chaves... é claro que podia... mas não era, de facto!, a mesma coisa.
Ou era?
Ah! E digo "minhas estratégias" porque nunca as vi serem implementadas, não as copiei de lado nenhum... muito embora não garanta que não sejam utilizadas por aí, a rodos...
A Palavra a Mendes Bota e a Paulo Morais
A Palavra a Mendes Bota e a Paulo Morais
Desculpem a insistência... mas é que não gosto deste estado organizado de forma mafiosa.
Desculpem a insistência... mas é que não gosto deste estado organizado de forma mafiosa.
Da Imbecilidade
Confesso que tenho dificuldade em entender o que pode estar na génese de um pensamento extremista e radical deste tipo que agora partilho. A ditadura dos números não explica tudo, a falta de Humanidade também não, a ausência de Valores Democráticos idem aspas aspas, a falta de Educação também não, nem a falta de decoro, nem de respeito total pelo outro que é diferente de mim.
Este discurso, vindo de um menino chamado Bernardo Loubet da Nóbrega e repleto de demagogia, é assustador! Com gente desta no poder, eu não existiria profissionalmente falando... e quanto ao resto nem sei... porque a minha actividade não gera lucros palpáveis, quantificáveis, medíveis, não gera lucros traduzíveis na vil moeda. E no entanto... como a considero essencial, fundamental e nobre!
Este discurso é ainda mais assustador porque vindo de alguém bem mais novo do que eu... e que, à partida, terá bem mais futuro pela frente para provocar mais estragos...
Nota - Fino recorte surripiado aqui.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Ainda a Propósito do Referendo - A Palavra a Carlos Reis dos Santos
Ainda a Propósito do Referendo - A Palavra a Carlos Reis dos Santos
Na mouche!
Carta aberta ao presidente da JSD e seus compagnons de route
"Hesitei em decidir a quem me dirigir: não sei quem hoje é o mandante da JSD, nem a quem prestam vassalagem. Assim, terei de me dirigir ao presidente formal da JSD – e a quem deu publicamente a cara por uma das maiores indignidades que se registaram na história parlamentar da República.
Com a vossa proposta de um referendo sobre a co-adopção e a adopção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo, vocês desceram a um nível inimaginável, ao sujeitarem a plebiscito o exercício de direitos humanos. A democracia não deve referendar direitos humanos de minorias, porque esta não se pode confundir com o absolutismo das maiorias. Porque a linha que separa a democracia do totalitarismo é ténue – é por isso que a democracia não dispensa a mediação dos seus representantes – e é por isso que historicamente as leis que garantem direitos, liberdade e garantias andam à frente da sociedade. Foi assim com a abolição da escravatura, com o direito de voto das mulheres, com a instituição do casamento civil, com a autorização dos casamentos inter-raciais, com o instituto jurídico do divórcio, com o alargamento de celebração de contratos de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estes direitos talvez ainda hoje não existissem se sobre eles tivessem sido feitos plebiscitos.
Abstenho-me de fundamentar aqui a ilegalidade do procedimento que se propõem levar avante: a violação da lei orgânica do referendo é grosseira e evidente – misturaram numa mesma proposta de referendo duas matérias diferentes e nem sequer conexas. Porque adopção e co-adopção são matérias que vocês pretendem imoralmente enfiar no mesmo saco.
Em matéria de co-adopção vocês ignoram ostensivamente o superior interesse das crianças já criadas em famílias já existentes e a quem hoje falta a devida segurança jurídica e protecção legal. Ao invés, vocês querem que os seus direitos sejam referendáveis. Confesso que me sinto embaraçado e transido de vergonha pela vossa atitude: dispostos a atropelarem o direito de umas poucas crianças e dos seus pais e mães, desprotegidos, e em minoria, em nome de uma manobra política. E isto é uma vergonha.
Mas é também com estupefacção que vejo a actual JSD tornar-se numa coisa que nunca foi – uma organização conservadora, reaccionária e atávica. Vocês empurram, com enorme desgosto meu, a JSD para uma fronteira ideológica em contradição com a nossa História e ao arrepio do nosso património de ideias e valores: o humanismo em matéria de liberdades individuais sempre foi nossa trave mestra. O que vocês propõem é uma inversão de rumo: conservadores na vida familiar mas liberais na economia. Eu e alguns preferimos o contrário. Porque o PSD, em que nos revimos, sempre foi o partido mais liberal em matéria de costumes e em matérias de consciência.
Registo, indignado, o vosso silêncio cúmplice perante questões sacrificiais para a juventude portuguesa. Não vos vejo lutar contra o corporativismo crescente das ordens profissionais e a sua denegação do direito dos jovens a aceder às profissões que escolheram. Não vos vejo falar sobre a emigração maciça que nos assola. Não vos vejo preocupados com muitas outras questões.
Mas vejo-vos a querer que eu decida o destino dos filhos dos outros.
Na JSD em que eu militei sempre fomos generosos: queríamos mais direitos para todos. Propusemos, entre tantas coisas, a legalização do nudismo em Portugal, o fim do SMO, a despenalização do consumo das drogas leves, a emancipação dos jovens menores e o seu direito ao associativismo. Nunca nos passaria pela cabeça querer limitar direitos.
Hoje vocês não se distinguem do CDS e alguns de vocês nem sequer se distinguem da Mocidade Portuguesa, ou melhor, distinguem-se, mas para pior.
A juventude já vos não liga nenhuma. E eu também deixei de vos ligar."
Jurista, militante do PSD n.º 10757 e militante honorário da JSD
Nota - Texto surripiado aqui.
Na mouche!
Carta aberta ao presidente da JSD e seus compagnons de route
"Hesitei em decidir a quem me dirigir: não sei quem hoje é o mandante da JSD, nem a quem prestam vassalagem. Assim, terei de me dirigir ao presidente formal da JSD – e a quem deu publicamente a cara por uma das maiores indignidades que se registaram na história parlamentar da República.
Para vocês, que certamente não me conhecem, permitam-me que me apresente: sou militante do PSD, com o n.º 10757. Na JSD onde me filiei aos 16 anos, fui quase tudo: vice-presidente, director do gabinete de estudos, encabecei o conselho nacional, fui quem exerceu funções por mais tempo como presidente da distrital de Lisboa, fui dirigente académico na Faculdade de Direito de Lisboa, eleito com a bandeira da JSD, fui membro da comissão política nacional presidida por Pedro Passos Coelho, de quem, de resto, fui um leal colaborador. Quando saí da JSD, elegeram-me em congresso como vosso militante honorário.
Por isso julgo dever dirigir-me a vocês, para vos dizer que a vossa actuação me cobre de vergonha. E que deslustra tudo o que eu, e tantos outros, fizemos no passado, para a emancipação cívica, económica, cultural e política, da juventude e da sociedade.Com a vossa proposta de um referendo sobre a co-adopção e a adopção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo, vocês desceram a um nível inimaginável, ao sujeitarem a plebiscito o exercício de direitos humanos. A democracia não deve referendar direitos humanos de minorias, porque esta não se pode confundir com o absolutismo das maiorias. Porque a linha que separa a democracia do totalitarismo é ténue – é por isso que a democracia não dispensa a mediação dos seus representantes – e é por isso que historicamente as leis que garantem direitos, liberdade e garantias andam à frente da sociedade. Foi assim com a abolição da escravatura, com o direito de voto das mulheres, com a instituição do casamento civil, com a autorização dos casamentos inter-raciais, com o instituto jurídico do divórcio, com o alargamento de celebração de contratos de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estes direitos talvez ainda hoje não existissem se sobre eles tivessem sido feitos plebiscitos.
Abstenho-me de fundamentar aqui a ilegalidade do procedimento que se propõem levar avante: a violação da lei orgânica do referendo é grosseira e evidente – misturaram numa mesma proposta de referendo duas matérias diferentes e nem sequer conexas. Porque adopção e co-adopção são matérias que vocês pretendem imoralmente enfiar no mesmo saco.
Em matéria de co-adopção vocês ignoram ostensivamente o superior interesse das crianças já criadas em famílias já existentes e a quem hoje falta a devida segurança jurídica e protecção legal. Ao invés, vocês querem que os seus direitos sejam referendáveis. Confesso que me sinto embaraçado e transido de vergonha pela vossa atitude: dispostos a atropelarem o direito de umas poucas crianças e dos seus pais e mães, desprotegidos, e em minoria, em nome de uma manobra política. E isto é uma vergonha.
Mas é também com estupefacção que vejo a actual JSD tornar-se numa coisa que nunca foi – uma organização conservadora, reaccionária e atávica. Vocês empurram, com enorme desgosto meu, a JSD para uma fronteira ideológica em contradição com a nossa História e ao arrepio do nosso património de ideias e valores: o humanismo em matéria de liberdades individuais sempre foi nossa trave mestra. O que vocês propõem é uma inversão de rumo: conservadores na vida familiar mas liberais na economia. Eu e alguns preferimos o contrário. Porque o PSD, em que nos revimos, sempre foi o partido mais liberal em matéria de costumes e em matérias de consciência.
Registo, indignado, o vosso silêncio cúmplice perante questões sacrificiais para a juventude portuguesa. Não vos vejo lutar contra o corporativismo crescente das ordens profissionais e a sua denegação do direito dos jovens a aceder às profissões que escolheram. Não vos vejo falar sobre a emigração maciça que nos assola. Não vos vejo preocupados com muitas outras questões.
Mas vejo-vos a querer que eu decida o destino dos filhos dos outros.
Na JSD em que eu militei sempre fomos generosos: queríamos mais direitos para todos. Propusemos, entre tantas coisas, a legalização do nudismo em Portugal, o fim do SMO, a despenalização do consumo das drogas leves, a emancipação dos jovens menores e o seu direito ao associativismo. Nunca nos passaria pela cabeça querer limitar direitos.
Hoje vocês não se distinguem do CDS e alguns de vocês nem sequer se distinguem da Mocidade Portuguesa, ou melhor, distinguem-se, mas para pior.
A juventude já vos não liga nenhuma. E eu também deixei de vos ligar."
Jurista, militante do PSD n.º 10757 e militante honorário da JSD
Nota - Texto surripiado aqui.
Justino Alves - Conferência
Estão convidados! Agora mesmo!
Conferência | Justino Alves | 20 Janeiro | 17h
Academia de Ciências de Lisboa
ciclo: "A Arte Pelos Olhos dos Artistas"
R. Academia das Ciências, 191249-122 Lisboa
Pornografia
Sabeis o que vos digo? Fuck the system!
E sabeis mais? Isto vai dar merda.
Metade da riqueza mundial nas mãos de 1% da população
I Believe I Can Fly
I Believe I Can Fly
As imagens são fascinantes mas, ao mesmo tempo, aterradoras. Pelo menos para quem tem um medo irracional das alturas, o que é o meu caso.
Só de os ver, confesso, fico agoniada. Mas vejo até ao fim. Agoniada!
Nota - Com os meus agradecimentos ao João Sardoeira.
As imagens são fascinantes mas, ao mesmo tempo, aterradoras. Pelo menos para quem tem um medo irracional das alturas, o que é o meu caso.
Só de os ver, confesso, fico agoniada. Mas vejo até ao fim. Agoniada!
Nota - Com os meus agradecimentos ao João Sardoeira.
domingo, 19 de janeiro de 2014
A Palavra a Ferreira Fernandes
A Palavra a Ferreira Fernandes
Porca miséria de deputados! Que triste exemplo dão ao país!
"No Parlamento esteve em votação um assunto que se me varreu. Como, de qualquer forma, a decisão da coisa foi remetida para mim, quando chegar o referendo lá me pronunciarei. Adiante. Embora não me lembrando da coisa, chocou-me o método com que foi abordada. Num deputado devemos prezar a capacidade de decisão. Afinal, contamos com ele para que diga "sim", quando acha que sim; "não", quando acha não; e se abstenha quando nem o sim nem o não convenceram. O voto da deputada Teresa Caeiro, do CDS, foi desses, absteve-se. Mas emendou esse querer, assim: "Conformei o meu voto a algo que não acredito e que considero uma iniciativa lamentável." Foi o nem sim nem não mais inseguro da história parlamentar. Já a deputada Francisca Almeida, do PSD, votou "sim". Para depois explicar-se com a declaração de voto: "A minha intenção era votar contra." E a deputada Carina Oliveira, PSD: "Sendo minha intenção votar contra, apresentarei também uma declaração de voto." Isto é, sendo, não foi - votou a favor. São Bento parecia um convento de desculpas padrecas: olhem para o que digo, não para o que voto. Ou vice-versa. A deputada Isabel Moreira, PS - que disse não e votou não -, acabou por dar a pior desculpa aos disléxicos: "Assistimos a um caso de bullying." Perdão? Um ralhete ou bofetada nos Passos Perdidos faz um eleito da nação desdizer-se? Nesse parque infantil, eu coadotaria Teresa Leal Coelho, uma adulta: disse que não ia por aí e não foi."
Nota - O artigo foi inteiramente surripiado aqui.
Porca miséria de deputados! Que triste exemplo dão ao país!
Quando digo digo não digo digo digo Diogo
"No Parlamento esteve em votação um assunto que se me varreu. Como, de qualquer forma, a decisão da coisa foi remetida para mim, quando chegar o referendo lá me pronunciarei. Adiante. Embora não me lembrando da coisa, chocou-me o método com que foi abordada. Num deputado devemos prezar a capacidade de decisão. Afinal, contamos com ele para que diga "sim", quando acha que sim; "não", quando acha não; e se abstenha quando nem o sim nem o não convenceram. O voto da deputada Teresa Caeiro, do CDS, foi desses, absteve-se. Mas emendou esse querer, assim: "Conformei o meu voto a algo que não acredito e que considero uma iniciativa lamentável." Foi o nem sim nem não mais inseguro da história parlamentar. Já a deputada Francisca Almeida, do PSD, votou "sim". Para depois explicar-se com a declaração de voto: "A minha intenção era votar contra." E a deputada Carina Oliveira, PSD: "Sendo minha intenção votar contra, apresentarei também uma declaração de voto." Isto é, sendo, não foi - votou a favor. São Bento parecia um convento de desculpas padrecas: olhem para o que digo, não para o que voto. Ou vice-versa. A deputada Isabel Moreira, PS - que disse não e votou não -, acabou por dar a pior desculpa aos disléxicos: "Assistimos a um caso de bullying." Perdão? Um ralhete ou bofetada nos Passos Perdidos faz um eleito da nação desdizer-se? Nesse parque infantil, eu coadotaria Teresa Leal Coelho, uma adulta: disse que não ia por aí e não foi."
Nota - O artigo foi inteiramente surripiado aqui.
Blogue "História em Movimento"
Oficina de Arqueologia Experimental do Paleolítico - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
É um blogue de trabalho puro e duro e que reflecte o andamento do Projecto História em Movimento desde os seus primórdios e sempre que há materializações das teorias que eu sigo praticando e que podem ser resumidas em dois ou três princípios básicos - A História quer-se coisa "viva", interessante, desafiante, entusiasmante, amada. A História não é/não se quer um mono e isso passa, inevitavelmente, por cada um de nós, Professores. Os Professores de História devem fazer a aproximação possível à História e Património Locais... ainda que tal não esteja contemplado no programa desenhado e imposto pelo agora MEC. Os Professores de História são, simultaneamente, professores de Português. Aliás, todos os Professores são/devem ser Professores de ´Português, não é assim?
Este blogue, que baptizei com o nome do Projecto em causa, que realizei para a EB 2/3 e que continuo a procurar, afincadamente, implementar na íntegra, reflecte ainda o andamento do Clube História em Movimento que, de quando em vez, lá emerge aqui e ali em postagens ora da minha autoria, ora da autoria dos alunos sócios deste Clube... como eles dizem "do Clube mais Exclusivo do Planeta"!
Hoje foi dia de trabalhar nele, no blogue "História em Movimento". Primeiro transcrevendo postagens originalmente partilhadas no meu blogue como esta ou esta ou ainda esta.
Mas também foi dia de postar uma reflexão muito cuidada e completa realizada por uma aluna do meu 7ºA, M. M. de seu nome, e que pode ser lida se clicarem aqui. Lá está a articulação, sempre presente, com a Língua Portuguesa em pedidos de reflexões críticas sobre esta ou aquela actividade, em trabalhos desenvolvidos por escrito ou oralmente em contexto de sala de aula... enfim, o que for!
Foi ainda dia de postar mais uma postagem, passo a expressão, que eu hoje tirei a tarde para isto! de agradecimentos ao meu 7ºA, e se lerem o meu texto perceberão a razão destes agradecimentos, e de partilhar o vídeo desta aula tão especial intitulada "Oficina de Arqueologia Experimental do Paleolítico" que foi do agrado de todos, sem excepção. Esta postagem pode ser lida e vista aqui.
E por hoje já chega... muito embora muito ainda falte partilhar sobre este dia e esta actividade extremamente enriquecedora para todos quantos a ela assistiram.
Só que, é certo, enquanto se canta não se assobia... bem que gostaria de conseguir fazer tudo ao mesmo tempo!!!!
Deixo-vos com uma sessão! No caso, com o meu 7ºA!
sábado, 18 de janeiro de 2014
O Cão Danado
Conhecia-o de cruzamentos facebookianos e blogosféricos. Um dia destes conheci-o pessoalmente e em circunstâncias muito especiais que jamais esquecerei. Tirei-lhe uma fotografia aos pés e à mochila sem fazer a mínima ideia que ele era ele.
Sentei-me, na Assembleia da República, para assistir à vergonhosa sessão que relatei neste blogue. Mesmo à minha frente estava sentado um jovem colega professor que, depois de se virar para trás e de me perguntar "Tu és a Anabela Magalhães?, e depois de eu responder afirmativamente, passou a apresentar-se: "Eu sou O Cão Danado!"
Ehehehe... e era! Era O Cão Danado!
Referendos
Surripiado aqui.
Senhores políticos, tenham juízo!
Portugal submete adoção por casais homossexuais a referendo
Nota - Com o país mergulhado em mil problemas, o que eles inventam para distrair o people! Decidam sim e ponto final! Afinal, o casamento entre homossexuais não foi já aprovado? Então a que propósito não pode uma criança ser adoptada por um casal homossexual?
Sala de História - Centro de Recursos
Sala de História - Centro de Recursos - EB 2/3 de Amarante
Sala de História - Centro de Recursos
Vinculei no agrupamento, onde ainda hoje me encontro a leccionar, no já longínquo ano de 2009. Já tinha por ali passado, ainda como contratada primeiro, como QZP posteriormente, mas sempre olhando para a configuração desta escola sentindo-lhe as enormes potencialidades para, com pouco, a tornar muito mais acolhedora. Nessa altura mais recuada, de pertença minha ao CAE Tâmega agora já finado, estávamos ainda no tempo do Magalhães Costa como Presidente do Conselho Directivo e chegámos a falar em criar um grupo de trabalho, mesmo que informal, informal, insisti eu!, encarregue de introduzir uns melhoramentos pontuais para que a Escola se apresentasse um espaço mais digno aos olhos dos Alunos que chegam, aos olhos dos Encarregados de Educação que a procuram... já que é toda uma Comunidade Educativa que ali se espelha e que deve-se espelhar muito bem... sob pena de se espelhar mal. E, confesso, mesmo aos meus olhos espelhava-se mal, muito mal. Salas descuidadas, salas terras de ninguém, foi aquilo que eu mais encontrei ao longo da minha já longa carreira profissional, salas onde se entra para sair logo de seguida num corre corre sem fim, nesta como em outras escolas por onde passei, salas mais ou menos desagradáveis conforme o grau de degradação dos edifícios erade maior ou menor monta.
Mas, nas várias escolas por onde passei, existiram sempre excepções e essas estavam reservadas aos Laboratórios onde sempre estiveram guardados os materiais necessários às disciplinas que deles faziam uso - aparelhos vários, microscópios, pipetas, balões, almofarizes... eu sei lá... e eu com os meus materiais pedagógicos guardadinhos em casa, levando-os de cada vez que me faziam falta para esta ou aquela aula leccionadas, sempre!, em salas indiferenciadas, o mais das vezes de paredes nuas, contendo apenas carteiras e cadeiras, posteriormente contendo um projector de acetatos e uma televisão e mapas, caso da Sala de História da EB 2/3 de Amarante, mais tarde um computador com acesso à internet que ligado a um datashow tornou obsoletas todas as maquinarias e recursos pedagógicos anteriores, mais o projector de slides que eu ainda usei anos a fio... ultimamente algumas até com quadros interactivos e tudo!
Mas... mas... e o resto? Entrando-se na Sala de História, no ano de 2009, o que a diferenciava das demais? As paredes continuavam nuas e de aspecto descuidado, os armários com um dossier, por acaso por mim aí deixado em passagem anterior, e mapas poeirentos, nem um placard para colocar um ou outro trabalho dos alunos, enfim, a sala, e o seu acesso!, era o reino dos fungos como se pode ver pela fotografia do tecto negro como um tição do corredor... e a Sala de História em igual estado!
E a revolução(zita) começou por aqui, logo em 2009, e continuou aqui e também aqui e ainda aqui e nem vos canso com a lista exaustiva dos pequeninos passos que foram dados até hoje, passo após passo, todos sólidos e decididos, que é assim que se chega a bom porto, ensinaram-me há muito tempo atrás. É claro que tive sempre a compreensão e o apoio de uma nova direcção, entretando comandada pela Dina Sanches, que partilha inteiramente destas preocupações e cuidados.
E chegamos aos dias de hoje, em que, sinto-o, um longo caminho foi já percorrido. E desse caminho fazem parte os materiais pedagógicos que querem-se organizados e de fácil utilização. A esmagadora maioria destes materiais pertence-me, réplicas disto ou daquilo, encontram-se em depósito na Sala de História. Mas muitos trabalhos foram sendo realizados pelos meus alunos, ao longo destes anos de funcionamento do Clube "História em Movimento", como pode ser visto aqui e aqui só para deixar dois exemplos e foram exactamente estes trabalhos que agora encontraram o seu poiso na sala de História da EB 2/3 de Amarante, mesmo por baixo da maravilhosa maqueta da Igreja de Gatão, românica, pois então! Ainda não estão todos arrumados... mas lá chegaremos, prometo! E continuaremos a fabricar mais e mais, materiais que permanecerão porque nós detestamos obra que se faz, que consome recursos e que, findo o ano, não deixa rasto e vai para o lixo. Não é assim, Elisabete Costa?
E sim, sei que a participação dos alunos é generosa e entusiasmada!
Por isso, obrigada, alunos meus, pela colaboração! Aos de ontem e aos de hoje. Aos que comigo iniciaram este processo de construção em 2010 e aos que o continuam no ano de 2014!
E, por último, obrigada Sr. Pinto! Sem ele não haveria estantes nem ilhargas para ninguém dentro do armário da Sala de História!
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Sala de História - Centro de Recursos
Vinculei no agrupamento, onde ainda hoje me encontro a leccionar, no já longínquo ano de 2009. Já tinha por ali passado, ainda como contratada primeiro, como QZP posteriormente, mas sempre olhando para a configuração desta escola sentindo-lhe as enormes potencialidades para, com pouco, a tornar muito mais acolhedora. Nessa altura mais recuada, de pertença minha ao CAE Tâmega agora já finado, estávamos ainda no tempo do Magalhães Costa como Presidente do Conselho Directivo e chegámos a falar em criar um grupo de trabalho, mesmo que informal, informal, insisti eu!, encarregue de introduzir uns melhoramentos pontuais para que a Escola se apresentasse um espaço mais digno aos olhos dos Alunos que chegam, aos olhos dos Encarregados de Educação que a procuram... já que é toda uma Comunidade Educativa que ali se espelha e que deve-se espelhar muito bem... sob pena de se espelhar mal. E, confesso, mesmo aos meus olhos espelhava-se mal, muito mal. Salas descuidadas, salas terras de ninguém, foi aquilo que eu mais encontrei ao longo da minha já longa carreira profissional, salas onde se entra para sair logo de seguida num corre corre sem fim, nesta como em outras escolas por onde passei, salas mais ou menos desagradáveis conforme o grau de degradação dos edifícios erade maior ou menor monta.
Mas, nas várias escolas por onde passei, existiram sempre excepções e essas estavam reservadas aos Laboratórios onde sempre estiveram guardados os materiais necessários às disciplinas que deles faziam uso - aparelhos vários, microscópios, pipetas, balões, almofarizes... eu sei lá... e eu com os meus materiais pedagógicos guardadinhos em casa, levando-os de cada vez que me faziam falta para esta ou aquela aula leccionadas, sempre!, em salas indiferenciadas, o mais das vezes de paredes nuas, contendo apenas carteiras e cadeiras, posteriormente contendo um projector de acetatos e uma televisão e mapas, caso da Sala de História da EB 2/3 de Amarante, mais tarde um computador com acesso à internet que ligado a um datashow tornou obsoletas todas as maquinarias e recursos pedagógicos anteriores, mais o projector de slides que eu ainda usei anos a fio... ultimamente algumas até com quadros interactivos e tudo!
Mas... mas... e o resto? Entrando-se na Sala de História, no ano de 2009, o que a diferenciava das demais? As paredes continuavam nuas e de aspecto descuidado, os armários com um dossier, por acaso por mim aí deixado em passagem anterior, e mapas poeirentos, nem um placard para colocar um ou outro trabalho dos alunos, enfim, a sala, e o seu acesso!, era o reino dos fungos como se pode ver pela fotografia do tecto negro como um tição do corredor... e a Sala de História em igual estado!
E a revolução(zita) começou por aqui, logo em 2009, e continuou aqui e também aqui e ainda aqui e nem vos canso com a lista exaustiva dos pequeninos passos que foram dados até hoje, passo após passo, todos sólidos e decididos, que é assim que se chega a bom porto, ensinaram-me há muito tempo atrás. É claro que tive sempre a compreensão e o apoio de uma nova direcção, entretando comandada pela Dina Sanches, que partilha inteiramente destas preocupações e cuidados.
E chegamos aos dias de hoje, em que, sinto-o, um longo caminho foi já percorrido. E desse caminho fazem parte os materiais pedagógicos que querem-se organizados e de fácil utilização. A esmagadora maioria destes materiais pertence-me, réplicas disto ou daquilo, encontram-se em depósito na Sala de História. Mas muitos trabalhos foram sendo realizados pelos meus alunos, ao longo destes anos de funcionamento do Clube "História em Movimento", como pode ser visto aqui e aqui só para deixar dois exemplos e foram exactamente estes trabalhos que agora encontraram o seu poiso na sala de História da EB 2/3 de Amarante, mesmo por baixo da maravilhosa maqueta da Igreja de Gatão, românica, pois então! Ainda não estão todos arrumados... mas lá chegaremos, prometo! E continuaremos a fabricar mais e mais, materiais que permanecerão porque nós detestamos obra que se faz, que consome recursos e que, findo o ano, não deixa rasto e vai para o lixo. Não é assim, Elisabete Costa?
E sim, sei que a participação dos alunos é generosa e entusiasmada!
Por isso, obrigada, alunos meus, pela colaboração! Aos de ontem e aos de hoje. Aos que comigo iniciaram este processo de construção em 2010 e aos que o continuam no ano de 2014!
E, por último, obrigada Sr. Pinto! Sem ele não haveria estantes nem ilhargas para ninguém dentro do armário da Sala de História!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
A Educação e a Instrução Também Passam Por Aqui...
A Educação e a Instrução Também Passam Por Aqui...
...mas o Crato não entende nada disto... porca miséria!
...mas o Crato não entende nada disto... porca miséria!
Ministério da Educação Vincula Dois Mil Professores
Ministério da Educação Vincula Dois Mil Professores
Ainda este ano.
Depois, lá para finais da legislatura, o laço voltará a alargar-se... talvez, veremos, porque palavras leva-os o vento e de promessas está o mundo cheio e... é ver para crer!
Ministério da Educação vincula dois mil professores
É claro que esta vinculação é manifestamente insuficiente, mas, lá que é melhor do que levar com um paralelo na cabeça, lá isso é! E é outra coisa - É a prova provada de que vale a pena lutar, pressionar, fazer-se ouvir. Continuemos, pois!
Ainda este ano.
Depois, lá para finais da legislatura, o laço voltará a alargar-se... talvez, veremos, porque palavras leva-os o vento e de promessas está o mundo cheio e... é ver para crer!
Ministério da Educação vincula dois mil professores
É claro que esta vinculação é manifestamente insuficiente, mas, lá que é melhor do que levar com um paralelo na cabeça, lá isso é! E é outra coisa - É a prova provada de que vale a pena lutar, pressionar, fazer-se ouvir. Continuemos, pois!
Última Hora - Novas Sobre a Vinculação dos Professores Contratados?
Última Hora - Novas Sobre a Vinculação dos Professores Contratados?
Hoje é o Dia D?
Professores na expectativa que ministério anuncie vinculação dos contratados
Hoje é o Dia D?
Professores na expectativa que ministério anuncie vinculação dos contratados
Pela Secundária do Marco de Canaveses
Pela Secundária do Marco de Canaveses
Conheço a velha Secundária do Marco de Canaveses e já nos anos 90 os edifícios eram miseráveis... imagino agora, passadas duas décadas de uso!
A minha solidariedade, Companheiros!
Conheço a velha Secundária do Marco de Canaveses e já nos anos 90 os edifícios eram miseráveis... imagino agora, passadas duas décadas de uso!
A minha solidariedade, Companheiros!
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Museu do Douro
Museu do Douro
Caso estejam interessados em assistir a estas "Jornadas Para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial", informem-se aqui.
Nota - Agradecida pelo convite, Rosa Maria Fonseca!
Plataforma Ensina
Plataforma Ensina
Já espreitei e confesso que gostei do que vi!
Cliquem aqui e aproveitem. Eu explorarei, um dia destes, com mais tempo e mais profundidade.
Obrigada RTP! Isto sim, é serviço público!
Já espreitei e confesso que gostei do que vi!
Cliquem aqui e aproveitem. Eu explorarei, um dia destes, com mais tempo e mais profundidade.
Obrigada RTP! Isto sim, é serviço público!
"Ensina é uma plataforma educativa organizada pela RTP onde se encontram programas do serviço público de rádio e de televisão que podem ser úteis para alunos, professores e pais."
ANVPC
Junte-se a esta associação e lute pelos seus direitos.
E mais nada!
https://www.facebook.com/anvpc
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Três Meses
Jota aos Três Meses - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
"Avó, nem vais acreditar... mas já tenho três meses!
Centro de Recursos de História - 3º Ciclo
Centro de Recursos de História - 3º Ciclo
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
As pequenas intervenções realizadas na Sala de História do 3º Ciclo da EB 2/3 de Amarante prosseguem a bom ritmo e com custos insignificantes para a instituição. O grosso está feito, seguindo-se agora pequenos retoques muito pontuais mas que aumentam o conforto de quem usa os recursos pedagógicos já realizados e que optimizam a arrumação no espaço disponível.
A escola possui, em armazém, partes de restos de armários que, entretanto, foram alterados e tiveram outros destinos que não os originais e é com pequenos pedaços desses que agora trabalhamos... afinal, a reciclagem está na moda, não?
A pequena estante e mais duas ilhargas, destinadas ao nicho onde agora apenas está guardada a maqueta da Igreja Românica de Gatão deixando bastante desperdiçado o espaço potencialmente disponível, já foram pedidas ao Sr. Pinto que ontem se deslocou à dita sala e tirou, em três tempos, as respectivas medidas.
Lá para sexta-feira teremos o material pedido já nos respectivos lugares o que nos permitirá arrumar parte dos recursos pedagógicos já construídos pelos alunos durante as sessões do Clube História em Movimento.
Darei novas!
Nota - Entretanto o Pavilhão 4 alinda-se e optimiza-se com a Antonieta a agarrar o touro pelos cornos e a iniciar os preparativos e o arranjo do que será uma futura Sala de Línguas toda xpto onde os alunos se sentirão, por certo, melhor e mais aconchegados.
Goldman Sachs
Goldman Sachs
A História ensina-nos que todos os poderes, por mais absolutos e/ou divinos que sejam!, têm um fim. Esse fim pode ser mais ou menos suave, mais ou menos violento.
O que se passa com o Goldman Sachs é um nojo. Aliás, é o nojo universal! E, como tal, acabará. Mais cedo ou mais tarde. A bem ou a mal.
GOLDMAN SACHS - O BANCO QUE DIRIGE O MUNDO / La Banque qui Dirige le Monde (2012) from fimda estrada on Vimeo.
Nota - Com os meus agradecimentos à Teresa Almeida!
A História ensina-nos que todos os poderes, por mais absolutos e/ou divinos que sejam!, têm um fim. Esse fim pode ser mais ou menos suave, mais ou menos violento.
O que se passa com o Goldman Sachs é um nojo. Aliás, é o nojo universal! E, como tal, acabará. Mais cedo ou mais tarde. A bem ou a mal.
GOLDMAN SACHS - O BANCO QUE DIRIGE O MUNDO / La Banque qui Dirige le Monde (2012) from fimda estrada on Vimeo.
Nota - Com os meus agradecimentos à Teresa Almeida!
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Ensemble de Clarinete e de Percussão
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