Pega-se na tradição, mistura-se um pouco de inovação... et voilá!
quinta-feira, 28 de abril de 2022
1, 2, 3... Feito!
segunda-feira, 11 de abril de 2022
Toys by Oksana Shvedenko
Toys by Oksana Shvedenko
A Oksana Shvedenko estabeleceu-se aqui mesmo em Amarante depois de um longo périplo de fuga que a trouxe da Ucrânia, da região de Odessa, a esta bela e pacata terra que é a nossa e que passou a ser também a dela e a da sua família mais próxima e mais alargada. Deste núcleo familiar alargado fazem parte onze pessoas, de uma avó a um bebé de 10 meses, que não querem ficar paradas, que querem continuar a trabalhar, que querem continuar a estudar e em que existem duas crianças pequeninas e três adolescentes que aspiram à integração total muito embora tenham uma enorme barreira a transpor, para além de todas as outras, e que é a barreira linguística, que nenhum deles domina. Valha-nos o inglês... e o Google Tradutor.
A Oksana adora fazer crochet e sabe fazer estes belíssimos e macios bonecos que são uma verdadeira perfeição e lindos de morrer.
E aceita encomendas, no imediato de coelhinhos, nas cores que desejarem.
Slava Ukraini! Que é o mesmo que dizer "Glória à Ucrânia"!
Aqui vos deixo os contactos para que possam fazer as vossas encomendas, se assim o desejarem:
terça-feira, 5 de abril de 2022
Mulheres da Rua
Mulheres da Rua
Voltamos!
Nota - Pilhas de pegas da autoria de Filomena Rodrigues.
segunda-feira, 4 de abril de 2022
Elisabete
Elisabete - Feira Medieval - E.B. 2/3 de Amarante
Fotografia de Lucinda Leite
Elisabete
No dia 21 de Julho de 2007, estando eu colocada na ESA, escrevi um texto neste blogue intitulado "Elisabete" e que passo a transcrever:
"O meu relacionamento com a Elisabete começou no ano lectivo de 2001/2002 aquando da minha colocação na E.B. 2/3 de Amarante. Claro que já a conhecia daqui de Amarante, que isto é uma terra pequena, e também já tinha trabalhado com ela nesta mesma escola, mas o meu relacionamento/conhecimento com esta escorpiona interessante vem só, volto a frisar, de 2001.
Aprendi a observar e a admirar o seu trabalho, na direcção da E.B. 2/3, onde desempenhou os cargos de braço direito e esquerdo do Magalhães, chefe máximo dessa escola. Todos estes anos a vi ocupando o seu posto, dando o litro por uma Escola com um ambiente por vezes nada fácil... e eu sei do que estou a falar pois "vivi" lá três anos da minha vida. E devo confessar aqui, publicamente, que vivi lá três anos de pura felicidade profissional e que a Elisabete também contribuiu para isso. A E.B. 2/3 de Amarante foi a minha segunda casa e nunca me furtei ao trabalho que se estendia, por vezes, muito para além do serviço lectivo. O ambiente familiar que lá encontrei e que contrastava enormemente com o ambiente frio e até hostil que deixara para trás, na Escola Secundária de Amarante, deixaram-me surpreendida e senti-me aconchegada numa das escolas por onde passei como estudante e onde estava agora como docente. Essa tranquilidade e aconchego profissional encontrei-o na Elisabete (também no Magalhães, mas agora não vou falar dele) sempre disponível para quem chegasse, sempre disponível para encontrar a melhor solução para a "sua" Escola.
Admiro-a muito pela sua capacidade de trabalho, pela sua generosidade, pela sua correcção, pelo seu respeito pelos outros e falo assim dela porque não só a conheço profissionalmente como também particularmente e porque sei do que falo.
Por tudo isto estarei sempre em dívida com ela, e agora que ela está de saída da direcção da E.B. 2/3, e nesta hora da "derrota", aqui lhe deixo a minha admiração e aqui lhe tiro o meu chapéu!
É agora, Elisabete, que vais ter tempo para construir blogues e páginas web e tudo aquilo que desejares... e vamos ter mais tempo para nos encontrarmos e para pormos a escrita em dia. E eu estou sempre aqui para o que precisares.
Obrigada pelo teu exemplo e beijão muito grande duma escorpiona para outra!"
Entretanto os anos passaram, voltei a conviver com a Elisabete Professora e, posteriormente, e de novo, com a Elisabete Membro Insubstituível da Direcção. Agora, na hora do seu mais do que merecido repouso da arena em que se transformou a Escola Pública, repito, ponderando muito bem as palavras e agora por escrito e com tudo o que elas encerram e com tudo o que está implícito nesta aparente singela frase:
"Não sei o que vai ser de nós sem ti"