domingo, 28 de maio de 2023

A Agustina e Eu Entre as Videiras

 


A Agustina e Eu Entre as Videiras

Cantemos. Corações ao alto!


Rasto de Ent em Terras Inóspitas que São Home

Rasto de Ent em Terras Inóspitas que São Home

SEGUNDA-FEIRA, 15 DE FEVEREIRO DE 2021

Continuo um Ent

Rasto de Ent em Terras Inóspitas que São Home
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Continuo um Ent

O texto que hoje partilho é maravilhoso e revisitá-lo diz muito da relação que volta e meia estabeleço com os meus alunos, os únicos que me têm segurado todos estes anos na profissão que escolhi e que se veio a tornar coisa de muito difícil digestão em Portugal.

Não é tarefa fácil ser professora em terra própria e pequena, onde todos se conhecem, e construir uma reputação à prova de bala é ainda mais difícil. Eu, confesso, tenho tentado com unhas e dentes dignificar a profissão que escolhi, não ser uma troca-tintas, ter uma relação muito franca e honesta com os meus miúdos e os seus pais, defender as causas em que acredito... mesmo se, frequentemente, eu nem beneficiarei directamente dessas lutas mas nem me importa, acredito que lutando pelo bem comum poderemos todos beneficiar de um mundo mais limpo e mais asseado. 

Volto à história que aqui me traz. Reencontrei o aluno desta história aqui em Amarante, onde ele já não habita, e entre beijos e abraços, este médico informou-me: - "Professora, entrei na especialidade" ao que eu disparei um imediato - "Está calado. Não me digas em que especialidade entraste porque eu vou adivinhar. Entraste em neurocirurgia."

E entrou. Era o que ele me dizia que ia ser quando fosse grande e ainda era pequenino. Foi meu aluno do 7.º ao 9.º ano de escolaridade e partilhou comigo uma das histórias mais belas e complexas sobre a minha pessoa e que correspondem exactamente ao que sou.

Esperto puto! Inteligente puto! 

E eu, agora bem mais velha, passados todos estes anos sobre a escrita deste texto, faço uma repescagem desta história em um dos momentos-chave e mais complexos de toda a minha carreira profissional, o quarto, que eu tenho as indignidades todas numeradas, e que ainda não sei como terminarei, e que está a ter consequências no meu equilíbrio físico e mental que eu tanto prezo.

Uma coisa é certa, Pi Pereira, mais velha, quero aqui e agora assegurar-te, mesmo que agora não leias este texto ou que o descubras um dia, sei lá eu, perdido por aqui por esta net que eu amo:

 - Continuo a deixar rastos de Ent em terras inóspitas que são Home.

DOMINGO, 25 DE MAIO DE 2008

Sou Um Ent


Rasto de Ent em Terras Inóspitas que São Home
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Sou Um Ent!!!

Hoje descobri que se estivesse dentro do mundo criado por Tolkien seria um Ent. E descobri-o em conversa no msn com um dos meus alunos... de seu nome Pi Pereira.
A propósito da próxima visita à ESA de Mia Couto, que se concretizará no próximo dia 13, o Pi falou-me de Tolkien e de todo um mundo criado de raiz que o deixa fascinado e maravilhado pela criatividade do autor, pela capacidade de criação de todo um mundo inexistente, com personagens como os Ents, as Esposentes, os Elfos e os Hobbits. "Um enredo fantástico e fenomenal" para usar as suas palavras.
Vou confessar aqui a minha completa ignorância sobre o que era isto dos Ents. Vai daí perguntei-lhe quem eram esses seres já que ele afirmava que dentro daquela história eu seria um deles. Confesso que não esperava semelhante resposta.
Partilho-a, a seu pedido, identificando o seu autor já que ele não quis saber de anonimatos nem pseudónimos. Partilho a sua visão sobre mim que me deixou deveras comovida e emocionada.
Jamais me compararam a um Ent. Jamais me disseram que eu sou um "pastor de árvores". Partilho esta bela história de múltiplas leituras agradecendo ao Pi o ter-ma contado.

"Pois os Ents existem desde os primórdios e foram criados para serem pastores de árvores", disse-me ele, "para as guiarem, amarem e cuidarem. Os Ents são pastores de árvores que falam com elas e com os animais. Comem os frutos das árvores, bebem a água dos rios, são seres antigos, sábios, amantes da Natureza, extremamente pacientes, bondosos e saudosos. Os Ents são seres fantásticos que adoram dar longos passeios para terras inóspitas. São errantes que vivem sem lar. Às vezes sentam-se num monte e passam semanas somente a respirar e a ouvir o chilrear dos pássaros. São belos e imortais. São muito fortes, mas apesar disso só lutam quando se sentem ameaçados. Em suma são seres absolutamente fabulásticos" - concluiu o Pi.

E à minha pergunta curiosa "Pi, a tua mãe é um Ent?" obtive a resposta que eu já esperava "É a rainha deles!"

Vai daí fiz hoje duas importantes descobertas. Descobri que para o Pi Pereira sou um Ent. E descobri que tenho uma rainha, o que nestas circunstâncias é muito saboroso, rainha essa que vai gostar de ler esta história porque a desconhece, tal como eu a desconhecia até me ter sido contada. Ora a "minha rainha" curiosamente, ou talvez não!, é, como eu, um Escorpião.

Resta-me acrescentar que o Pi Pereira, dentro desta história, seria um Elfo, sendo que os Elfos são seres fantásticos, precisos, belos, sábios, moderados, perspicazes e instintivos.

Lembrar-me-ei para sempre que para o Pi Pereira sou um Ent. E que isso constitui para mim uma responsabilidade acrescida. Espero, pois, conseguir manter-me assim, um "pastor de árvores", pelo resto dos meus dias e que daqui a muitos anos eu continue a ser um deles para o Pi Pereira. E já agora, para todos os outros também.
Texto retirado daqui.

Carta Aberta à Directora do Agrupamento Teixeira de Pascoaes


Carta Aberta à Directora do Agrupamento Teixeira de Pascoaes

Eu não sou, para o bem e para o mal, uma Professora anónima, muito menos uma Professora qualquer. Aliás, nascida e criada, e ainda a viver, no Centro Histórico de Amarante, de onde sairei na horizontal, também não sou, para o bem e para o mal, uma Amarantina anónima, muito menos uma Amarantina qualquer.

Levo muito a sério a Minha Profissão, profissão que livremente escolhi contra ventos e marés e tenho uma reputação que é a minha, construída ao longo de décadas e décadas de trabalho árduo, o mais das vezes solitário... porque a minha pedalada é, de facto, avassaladora e bem difícil de acompanhar. 

Com o tempo, e a imensa capacidade e prática de trabalho até às 3/4 horas da manhã, com aulas às 8:30, melhorei tanto, mas tanto!, as minhas skills que sou capaz, na boa, de estar a fazer várias coisas ao mesmo tempo sem me atrapalhar e fazendo tudo o que entendo dever fazer.

Assim, recordo que depois de sair da Escola Secundária do Marco de Canaveses, onde tive um imenso prazer e gosto em trabalhar, tive a honra de escutar o meu ex-director afirmar-me que se há professores que entram e saem de uma escola sem deixar rasto ou saudade tal não tinha sido o meu caso pois eu tinha deixado um imenso e sentido vazio naquela Escola que um dia foi Minha.

Recordo que depois de deixar a Escola onde hoje lecciono, com outro director evidentemente, rumo à ESA, e após três anos consecutivos de trabalho nesse mesmo estabelecimento, esse director, na primeira véspera do dia de Natal seguinte, surpreendeu-me aqui mesmo nesta minha casa, com um livro escolhido a dedo sobre a cultura árabe, que ele sabia ser especialmente do meu agrado, com uma delicada dedicatória em que me agradecia todo o trabalho que eu desenvolvi na Escola Pública onde ele exercia o cargo de Director. E recordo que, nos anos seguintes, continuou a fazer o mesmo.

Quando saí da Escola Secundária e regressei à Minha Home - exactamente a Escola dirigida há décadas por vossa excelência, e onde ainda hoje continuo a trabalhar, e onde permanecerei o tempo que me der na cabeça, até se pode dar o caso de permanecer até aos 70 só para meter nojo... ou não... - o director da ESA, com quem eu tive uma contenda armada por ele e que teve o feliz desfecho, para mim, no Acordão do Tribunal Central Administrativo Sul, afirmou-lhe que, com a minha saída, a Escola da qual ele era director ficava a perder e que a Escola para onde eu ia ficava a ganhar. 

E foi nestas circunstâncias que voltei para a agora Escola Teixeira de Pascoaes, onde fui quem sempre fui como Pessoa e como Professora: confiável, verdadeira, respeitadora, assumida, interventiva, criativa, resiliente, trabalhadora incansável muito para além das horas que me eram legalmente exigidas... aliás  escutei variadíssimas vezes, ao longo da minha "carreira" profissional, a minha filha a sugerir-me que levasse o colchão para a escola. (Desculpa, Filha!)

A minha relação com os Meus Alunos permanece à prova de bala e, frequentemente, permanece para a Vida. Eles sentem quem entra na sala de aula e deixa lá a pele e o resto.

A pele e o resto deixei eu a fazer isto, isto, isto, isto, isto, isto, isto., isto... e o mais que deixo por linkar para não maçar vossa excelência. Mas não deixo de lhe relembrar especificamente o Projecto História em Movimento, que acabei a implementar sozinha na Escola com a força de um furacão - grata a todos os Meus Alunos que nele acreditaram - e que desapareceu completamente do meu horário, sem qualquer explicação da vossa parte, na segunda alteração feita ao meu horário de trabalho durante este ano lectivo, e o Projecto Ver para Querer, numa parceria feliz com a Ordem dos Nutricionistas e que envolveu múltiplas entidades, e que vossa excelência ora apoiava, ora boicotava, ora não ligava, mas não se coibindo de aparecer em entrevista à TV quando a oportunidade surgiu. Relativamente a este projecto não posso deixar de agradecer o apoio incondicional da professora Elisabete Silva, sempre presente, sempre a apoiar e que vivenciou comigo algumas cenas deprimentes que volta e meia foram acontecendo ao longo dos anos em que este projecto se manteve activo.

E eis que chegamos a este atípico ano em que pode ter a certeza que continuarei a batalhar como uma leoa por uma Escola Pública de Qualidade, que a transcende a si enquanto directora de um Agrupamento da Cidade que é Minha e que me transcende a mim enquanto Professora deste mesmo Agrupamento.

Aproveito para lhe relembrar que a primeira vez que me deu ordem verbal de saída do espaço escolar, mandou-me mesmo para fora do portão da escola, já que eu estava em greve, eu informei-a que não iria sair e dirigi-me aos serviços administrativos onde, por escrito, a questionei sobre a fundamentação legal sobre tão estapafúrdia ordem. Até hoje não recebi qualquer resposta e, como vossa excelência sabe, um funcionário público, que é coisa que a senhora é, ocupando cargos de chefia, tem, por lei, leis a cumprir, nomeadamente quanto a prazos de resposta. Mas escolheu ignorar-me, portanto, e, ao fazer isso, escolheu ignorar as leis deste país.

Hoje encontro-me num outro patamar de indignidade, para vossa excelência... mas que não para mim.

Na quarta-feira passada, dia 24 de Maio, foi-me dada nova ordem de saída por parte de vossa excelência, aos berros e publicamente, da sala do secretariado das provas de aferição, já que, supostamente, eu estaria a fazer greve. Aproveito para lhe relembrar que um trabalhador só entra em greve a partir do momento em que entra em greve, ok? E também que nenhum dirigente superior tem o direito de se virar para os trabalhadores e questioná-los sobre se estão, ou não, a fazer greve já que isso pode configurar pressão ilegal sobre pessoas que estão a exercer um direito que é seu e que se encontra consagrado na Constituição Portuguesa. 

Como eu a informei, calmamente, que não iria sair do local em que me encontrava, vossa excelência, de cabeça perdida?!, desatou numa gritaria a afirmar que quem dava as ordens era vossa excelência, que vossa excelência é que era a directora - lembrei-me do Herman nos seus velhos tempos do "Eu é que sou o presidente da junta!!! - e ameaçou-me, alto e bom som, com um processo disciplinar. Nem me mexi e continuei a informá-la de que não iria sair da sala em que me encontrava. 

Decidiu ir para outra sala, para "não se chatear mais", no dizer de vossa excelência, e deu ordem a todos os outros professores para a seguirem, o que estes fizeram, e acabaram a reunir no corredor imediatamente a seguir à sala onde permaneci sozinha. Nada que me espante, apesar da indignidade da situação, apesar do ridículo da situação, a fazer-me equacionar se o meu local de trabalho é local de brincadeiras parvas e infantis, promovidas pela senhora diretora, enfim, de coisas sem jeito nem ponta por onde se lhe pegue.

Não escutei o que transmitiu aos meus colegas de viva voz mas, pelos vistos, excluiu-me, deliberadamente, de informação que eu também deveria ter recebido já que foi aí que os restantes professores foram informados que a prova de aferição não se realizaria devido à greve de dois professores coadjuvantes. Relembro-a - um trabalhador entra em greve quando entra em greve e eu, que cumpri a mais longa greve que realizei em toda a minha vida, desde o dia 9 de Dezembro até dia 12 de Maio, e que foi variando na forma, não entrei em greve no passado dia 24 de Maio "apenas" porque não me apeteceu.

Para finalizar, esteja à vontade para dar cabo do meu horário as vezes que lhe apetecer. Esburaque-o as vezes que lhe apetecer e o quanto lhe apetecer e tenha a certeza que aproveitarei todas as minhas horas livres da forma que me apetecer, da forma mais oportuna, mais relevante e mais importante para mim. 

Por exemplo, o furinho que me criou todas as terças-feiras ao terceiro tempo da manhã, a coberto de um chapéu gigantesco chamado interesse do serviço ou coisa que o valha, no dia 23 de Março foi por mim aproveitado para ir à GNR informar os senhores agentes que, se vossa excelência caísse na tentação, como outros directores, de mandar um professor substituir um outro professor em greve numa qualquer sala de aula eu iria, de imediato, chamar a GNR para que esta abrisse um auto de ocorrência, identificasse as testemunhas o o mais que fosse necessário pois, relembro-lhe, este país rege-se por Leis que não podem ser torcidas segundo as nossas conveniências.

Relembro-lhe ainda que, tal como eu afirmei alto e bom som à época, os serviços mínimos decretados pelo vergonhoso Colégio Arbitral foram ilegais e que agora isso está a ser afirmado pelo Tribunal da Relação e por senhores juízes.

Já agora aproveito também para lhe relembrar que durante cerca de duas semanas só eu, em todo o agrupamento, fui requisitada para serviços mínimos. 

Como assim? Sou assim tão especial?

E por agora termino, que esta carta aberta já vai muito longa. Da minha parte, asseguro-lhe que a minha postura enquanto docente continuará a ser exactamente a mesma. Conte com muito trabalho da minha parte, muita frontalidade e muita honestidade naquilo que faço. E que faço bem. 

E relembro-a que tenho 61 anos e que adoro brincar... mas é com os meus netos.

Atenciosamente, e com os meus melhores cumprimentos,

Professora Anabela Magalhães

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Pré-Avisos de Greves para Todo o Serviço Relacionado com as Provas de Aferição


Pré-Avisos de Greves para Todo o Serviço Relacionado com as Provas de Aferição

Consultem os pré-avisos clicando aqui. São muitos.

De notar, e passo a citar "A Greve, sob a forma de uma paralisação Nacional a todo o trabalho de preparação, aplicação e avaliação das Provas de Aferição (...)

Ora leiam de novo e devagarinho, sim?  

É que esta greve não está decretada para o nosso serviço docente constante no nosso horário mas sim para, e volto a citar, agora com sublinhado, "todo o trabalho de preparação, aplicação e avaliação das Provas de Aferição" .

Peço desculpa, mas se isto é difícil de entender, eu vou ali e já venho.

E ainda vos deixo outra borla: consultem a minuta, aqui, que deverão preencher caso algum/a cacique vos mande substituir alguém em greve. 

quarta-feira, 24 de maio de 2023

A Greve às Provas de Aferição com Trampolinices pelo Caminho


A Greve às Provas de Aferição com Trampolinices pelo Caminho

Como todos sabem, há uma greve marcada a todo o serviço que envolve as Provas de Aferição - serviço de secretariado, serviço de vigilâncias para efectivos e suplentes, serviço de coadjuvâncias e que abrange mesmo a correcção destas mesmas provas que estão a meter água a torto e a direito, deixando alguns alunos briosos do seu trabalho numa pilha de nervos quando os senhores professores resolvem não aderir à greve.

Estando eu convocada como suplente para as vigilâncias, eu posso aderir, ou não, a esta greve, segundo as minhas circunstâncias, as minhas convicções, os meus apetites, as minhas vontades, até segundo as minhas estratégias ou o que for, e posso, até diria, e devo, apenas entrar em greve se me chamarem para substituir alguém que está ou não a cumprir a greve. 

Imaginemos que um efectivo avisou os serviços administrativos ou a direcção que está a faltar porque está de diarreia súbita sentado numa sanita. Nesse caso, o suplente que não está disposto a fazer greve deve substituir o que está a sofrer de diarreia súbita, mas já não o deverá fazer se o vigilante efectivo está a faltar porque aderiu à greve. E, na falta de informações específicas sobre a falta de determinado docente, havendo uma greve marcada, os serviços devem presumir que o docente em falta está a cumprir a greve.

Agora vejamos o caso de hoje, passado com moi même, na escolinha. 

Hoje não necessitei de entrar em greve já que a prova de aferição foi bloqueada pela greve de dois professores coadjuvantes. E ponto final. Mas eu não faltei seja ao que for pois só faltaria, ou seja, só entraria em greve, no momento em que fosse chamada para substituir algum docente vigilante efectivo a sofrer de diarreia súbita ou a cumprir greve. O que não aconteceu.

Se por hipótese fosse dada a ordem de substituição de um docente em greve, neste último caso, enquanto delegada sindical, telefonaria de imediato para a GNR, para que estes pudessem levantar um auto e tomar conta da ocorrência - aproveitei ontem o meu furinho no horário para me deslocar ao posto da GNR no sentido de os colocar de sobreaviso para o caso de ser necessário... aliás eles já estão familiarizados com a coisa pois a coisa já aconteceu na Escola Secundária de Amarante e foi a grande confusão. 

Isto está bonito, está! Pois hoje foi-me dada ordem de saída da sala do secretariado porque, supostamente, eu estaria a fazer greve e, pelos vistos, qual docente com alguma doença infecto-contagiosa, o meu lugar não era ali... mas eu nem precisei de aderir a esta greve porque não foi necessário. Pelo caminho ainda fui ameaçada de levar com um processo disciplinar.

E estamos nisto. E isto está bonito, não está?

Provas de Aferição - Concelho de Amarante


Provas de Aferição - Concelho de Amarante

Hoje marcamos pontos em todas as escolas de Amarante onde se iriam realizar provas de aferição. E por unanimidade, pois a contabilidade é de zero provas de aferição realizadas das marcadas para o dia de hoje.

Eu nem cheguei a efectivar a minha greve. Presente às 8:30 como habitualmente, assinalei a minha presença no Inovar e dirigi-me, à hora prevista, à sala do secretariado. Estando como suplente, e não se realizando provas por estarem em greve coadjuvantes, não foi necessário que, à minha chamada hipotética, como suplente eu informasse que entrava em greve pois nem chamadas houve.

Pelo caminho fui destratada, mas isso são outros quinhentos. 

Escolinha aqui vou eu...


domingo, 21 de maio de 2023

Eu - Solidária na Luta

 


Eu - Solidária na Luta

As meninas boas vão para o céu e as outras vão para todo o lado.

Abaixo a sonsice! Abaixo a ignorância! 

Viva a vertigem do desafio! Viva a Liberdade! 

Carta Aberta - Pela Igualdade e Liberdade de Vestimenta no Agrupamento de Escolas Teixeira de Pascoaes - Quando as Direções não Têm Juízo...


Carta Aberta - Pela Igualdade e Liberdade de Vestimenta no Agrupamento de Escolas Teixeira de Pascoaes - Quando as Direções não Têm Juízo...

Recebi, por e-mail, uma Carta Aberta assinada por alunos do 9.º ano da Escola Básica Teixeira de Pascoaes, intitulada "Carta Aberta - Pela Igualdade e Liberdade de Vestimenta no Agrupamento de Escolas Teixeira de Pascoaes" e cujo teor passo a transcrever:

"Caros membros da comunidade escolar,  

Gostaríamos de chamar a atenção de todos para uma questão de extrema importância relacionada à igualdade de género e à liberdade de expressão no ambiente educacional. Recentemente, fomos informados da proibição de tops e calções para as raparigas no Agrupamento de Escolas Teixeira de Pascoaes, e sentimos que é nosso dever discutir e repensar essa política restritiva.  

Acreditamos que todas as pessoas, independentemente do seu género, têm o direito fundamental de vestir-se de acordo com as suas preferências pessoais, desde que isso não viole normas de segurança ou higiene estabelecidas. Ao proibir especificamente as raparigas de usarem tops e calções, estamos a perpetuar estereótipos de género e a restringir a sua liberdade de expressão.  

É essencial reconhecer que a forma de vestir não define o valor de uma pessoa nem interfere na sua capacidade de aprendizagem. Ao adotarmos uma postura mais inclusiva em relação à vestimenta, estaremos a promover a igualdade de género, permitindo que todas as alunas se sintam respeitadas, confortáveis e confiantes na sua identidade.  

Além disso, é importante lembrar que a imposição de restrições específicas às raparigas pode contribuir para a cultura do corpo envergonhado e da objetificação, o que prejudica o desenvolvimento saudável da autoestima e da imagem corporal das alunas. Devemos criar um ambiente em que todos os estudantes sejam valorizados pelas suas habilidades, talentos e caráter, independentemente da sua aparência física.  

Portanto, apelamos à direção e aos professores do Agrupamento de Escolas Teixeira de Pascoaes para que revejam esta política de proibição de tops e calções para as raparigas. Encorajamos uma discussão aberta e inclusiva, envolvendo toda a comunidade escolar, a fim de estabelecer diretrizes de vestimenta que sejam igualitárias, respeitosas e não discriminatórias.  

Juntos, podemos criar um ambiente escolar mais justo, onde todos os estudantes tenham a liberdade de expressar a sua identidade e personalidade através das suas escolhas de vestimenta. A diversidade e a igualdade devem ser valorizadas e celebradas, promovendo um ambiente de aprendizagem saudável e inclusivo. 

 Agradecemos a atenção e esperamos que este assunto seja tratado com a devida importância e consideração por parte das autoridades escolares.  

Em baixo fica anexado a carta reencaminhada para a Srª. Diretora do Agrupamento de Escolas Teixeira de Pascoaes!  

Atenciosamente,  Gleisielly D´Abadia; Rúben Costa; Vitória Pinto 9º.

E passo a transcrever a carta enviada para a senhora directora do Agrupamento Teixeira de Pascoaes que igualmente recebi:

Exma. Senhora Diretora,  

Esperamos que esta carta, a encontre bem e com boa saúde. Escrevo-mo-a com o  intuito de abordar alguns assuntos pertinentes relacionados à liberdade de vestimenta e ao  ambiente inclusivo na nossa escola!  

Primeiramente, gostaríamos de salientar que a República Portuguesa é um país que  valoriza os direitos individuais e a diversidade, reconhecendo a importância da liberdade de  expressão em todos os aspetos da vida dos cidadãos. Nesse sentido, as leis portuguesas  garantem o direito de cada pessoa usar a roupa que desejar, desde que respeite as normas  de decência e não infrinja os princípios de convivência pacífica.  

É importante ressaltarmos que o direito à liberdade de vestimenta também se aplica  no ambiente escolar, onde os estudantes devem ter a possibilidade de se expressar através  das suas roupas, desde que estas não causem interferência na dinâmica educacional.  

Dessa forma, é essencial considerar a diversidade de gostos e preferências dos alunos,  promovendo uma atmosfera inclusiva e acolhedora.  No entanto, é igualmente importante garantir que o uso da vestimenta seja  adequado e respeitoso, evitando situações que possam causar desconforto ou perturbação  entre os alunos.  

Por outro lado, é essencial lembrarmos que a igualdade de género é um princípio  fundamental da nossa sociedade. As raparigas têm o direito de usar tops e calções, assim  como os rapazes, se assim desejarem e se sentirem confortáveis. A diversidade de  preferências é um reflexo da sociedade contemporânea e é crucial que as escolas apoiem e  respeitem as escolhas individuais dos estudantes.  

É importante ressaltarmos que a promoção da igualdade, do respeito e da liberdade  não se limite apenas a aulas de Cidadania, EMRC, Português, Ciências ou História, pois este  não é apenas um tema que se fala e se discute.  

Para embasar essas questões, é importante citar algumas leis portuguesas que  reforçam esses princípios. A Constituição da República Portuguesa, no seu Artigo 26o,  garante a liberdade de expressão, incluindo a expressão através da vestimenta. O Código de  Trabalho Português (Lei no 7/2009) e o Código Civil Português (Decreto-Lei no 47 344/66)  também protegem o direito à liberdade de vestimenta, desde que este não viole os  princípios de convivência pacífica.  

● Constituição da República Portuguesa: A nossa Constituição, no seu Artigo 26o,  estabelece o direito à liberdade de expressão, que inclui a liberdade de expressão  através da vestimenta. Nenhum cidadão pode ser impedido de usar as roupas que  deseja, desde que estas não infrinjam as normas de decência e não prejudiquem a  ordem e a segurança.   

1    ● Código Civil Português (Decreto-Lei no 47 344/66): O Código Civil reconhece o  direito à liberdade individual, que abrange a liberdade de escolha e expressão no  vestuário. Ninguém tem o poder de interferir ou criticar a vestimenta de outra  pessoa, uma vez que a escolha do vestuário é um aspeto pessoal e não cabe a  terceiros julgá-la ou restringi-la.  

● Constituição da República Portuguesa: A Constituição garante a liberdade de  expressão (artigo 37o) e a liberdade de consciência, de religião e de culto (artigo  41o), que incluem a liberdade de escolha de vestimenta.  Além disso, é essencial que a direção da escola preste atenção aos alunos que  apresentam comportamentos inadequados, como falta de educação, desrespeito,  agressões e atos de bullying, não as deixando passar ao lado e sim atuando! Essas ações  prejudicam a harmonia e o ambiente de aprendizagem, afetando negativamente toda a  comunidade escolar. É fundamental que medidas sejam tomadas para combater esses  comportamentos e garantir a segurança e o bem-estar de todos os alunos.  É também importante considerar que, caso as raparigas e rapazes não se sintam bem  com o ambiente escolar ou caso os pais se sintam chateados com as situações vivenciadas  pelos seus filhos, é possível que estes se mobilizem e lutem pelos direitos dos seus filhos. A  participação ativa dos alunos e dos pais é crucial para promover um ambiente escolar  saudável e respeitoso.  

Gostaríamos de ressaltar a importância de criar um ambiente escolar seguro e  inclusivo para a comunidade LGBTQI+. É necessário promover a igualdade, o respeito e a  não discriminação com base na orientação sexual ou identidade de género. A Lei da  Identidade de Género (Lei no 38/2018) e a Lei Contra a Discriminação (Lei no 93/2017) são  instrumentos legais que respaldam a proteção e a promoção dos direitos dessa  comunidade, além de estabelecerem medidas para combater o bullying.  Obviamente que compreendemos que a escola tem o direito e a responsabilidade de  estabelecer regras e diretrizes adequadas para garantir um ambiente educacional seguro e  propício ao aprendizado. Contudo, gostaríamos de chamar a atenção para os possíveis  efeitos negativos que esta restrição pode ter sobre os alunos.  

Em primeiro lugar, é importante reconhecer o direito dos alunos de expressarem a  sua individualidade e personalidade através da forma como se vestem. Ao impor uma  proibição geral ao uso de “tops”ou calções justos, está a limitar a capacidade de os alunos  se expressarem livremente e de forma autêntica.  

Isso pode ter um impacto negativo na autoestima e na confiança dos alunos, o que,  por sua vez, pode afetar o nosso bem-estar emocional e o nosso desempenho académico.  

Além disso, é importante considerar a questão de género ao impor restrições de  vestuário. Ao proibir especificamente o uso de tops, está a perpetuar estereótipos de género  e discriminar as raparigas da nossa escola, sugerindo que os seus corpos são sexualizados  e devem ser escondidos. Isso não só promove a desigualdade de género, mas também  envia uma mensagem prejudicial às alunas, de que o seu valor está ligado à forma como se  vestem, em vez das suas habilidades e realizações académicas.  Compreendemos também que a escola tem a responsabilidade de manter um  ambiente respeitoso e apropriado para todos os alunos. Contudo, acredito que existem  formas mais eficazes de abordar esta questão, como ensinar e promover valores de respeito  mútuo, consentimento e igualdade de género.

 2    Isso permitirá que os alunos desenvolvam uma compreensão mais abrangente sobre  a importância do respeito pelas diferenças e da autonomia individual. Sugiro que a escola  considere rever esta política restritiva em relação à vestimenta e, em vez disso, adote uma  abordagem educativa e inclusiva para abordar qualquer problema relacionado com a  autoconfiança dos alunos e a sua vestimenta. Promover discussões abertas e criar um  espaço seguro para que os alunos expressem as suas preocupações e opiniões pode ser  uma forma mais construtiva de lidar com estas questões.  

Esperamos que estas considerações sejam levadas em conta para a construção de  um ambiente escolar mais inclusivo, respeitoso e que promova o bem-estar de todos os  estudantes.  Agradecemos antecipadamente a sua atenção e estaremos disponíveis para  contribuir, discutir qualquer assunto relacionado a estas questões ou apenas receber  alguma informação sobre este assunto.    

Com os melhores cumprimentos,  

Gleisielly D ́Abadia; Rúben Costa; Vitória Pinto"

O meu neto, aluno deste agrupamento a frequentar o 3.º ano de escolaridade, também recebeu esta carta aberta e igualmente recebeu o seu anexo. 

De pequenino se torce o pepino, diziam os antigos... e que posso eu dizer perante estes alunos, corajosos, que dão o corpo às balas em plena luz do dia, a coberto da razão, e que batalham, argumentando, pelo que sabem ser os seus direitos, que batalham contra os falsos moralismos?

Somente transmitir-lhes o meu orgulho enquanto Pessoa e Professora, transmitir-lhes o meu apoio incondicional para uma luta que deverá ser travada dentro e fora dos portões da Escola, todos os dias, sem tréguas.

Contem comigo. Sempre. Com palavras e com os actos que delas decorrem.

Nota - Vocês enchem-me de esperança... conseguiremos um amanhã melhor onde as pessoas canalizem as suas energias para fazer deste mundo um mundo mais asseado, diverso, inclusivo, livre? Conseguiremos vassourar os incompetentes desta vida que pensam poder cilindrar a vida dos outros sem sequer se deterem para pensar nas consequências dos seus actos?

sábado, 20 de maio de 2023

Assembleia Geral de Sócios - S.T.O.P.

 


Assembleia Geral de Sócios - S.T.O.P.

Dá trabalho lutar contra a indignidade? Dá!

Mas nós não desistimos. A luta continua pelo tempo que for necessário, da minha parte aproveitando tudo o que vai saindo dos vários sindicatos.

Agora, obrigada, S.T.O.P. por nos teres levantado do chão e nos dás a força necessária para enfrentar as vil chefias pequeninas e as grandes também.

Hoje os guerreiros estarão por Coimbra e não, não será para ver os Coldplay... rsssssss

Adere.

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Boas Novas da Greve do S.T.O.P.



Boas Novas da Greve do S.T.O.P.

Ministério que devia ser da Educação - 0 / Professores 2

"HOJE a decisão que o Tribunal da Relação de Lisboa considerou ILEGAIS os serviços mínimos contra a greve do S.TO.P. pelo menos nos dias 8, 9, 10, 13, 14 e 15 de fevereiro de 2023 (ainda falta a decisão sobre mais dias)."

Última Hora - TRL Considera Ilegais Serviços Mínimos Decretados Pelo Colégio Arbitral para os Dias 2 e 3 de Março



Última Hora - TRL Considera Ilegais Serviços Mínimos Decretados Pelo Colégio Arbitral para os Dias 2 e 3 de Março

Atentem, sff, na fundamentação dos senhores juízes do Tribunal da Relação. Leiam devagarinho. Compreenderam?

"Numa decisão datada de quarta-feira e que a Lusa teve acesso esta quinta-feira, os juízes da 4ª secção social do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) revogam a decisão do Tribunal Arbitral alegando que "o direito à greve só pode ser sacrificado no mínimo indispensável"  "A imposição de serviços mínimos no setor da educação cinge-se às atividades de avaliações finais, de exames ou provas de caráter nacional que tenham de se realizar na mesma data em todo o território nacional", lê-se na decisão do recurso" 


Notícia completa aqui.

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Escola - Furos - Criatividade

Escola - Furos - Criatividade

Oui, c'est moi... e sim, as meninas boas vão para o céu e as outras vão para todo o lado. 

E vai ser assim, sempre sempre que eu tiver um furinho no meu horariozinho. Ou seja, e resumindo, vai ser o que me der na telha, ok?

terça-feira, 16 de maio de 2023

Escola - Furos - Criatividade


Escola - Furos - Criatividade

Já por diversas vezes neste blogue coloquei ao corrente os meus leitores sobre as mudanças no meu horário durante este ano lectivo e que, na última versão, e no entender das chefias intermédias que devem pensar que a Escola Pública é delas e que podem pôr e dispor dos seus subordinados conforme lhes dá na telha, me deixou com um horário destrambelhado como não tive nunca na vida desde os meus tempos de contratada.
Adiante. 
Estou agora apostada em aproveitar esses furos da melhor maneira já que um tempo de 50 minutos a meio da manhã não me dá para coisa nenhuma a não ser inventar na escolinha.
Assim, já andei aos saltinhos com um par de asinhas brancas, componho estores na sala de professores enquanto faço manutenção física para não ficar perra das pernas... e o mais que me lembrar...  e não, ainda não cheguei à dança do varão... mas não garanto que daqui até ao fim do ano não me dê na telha para experimentar uns varões muito jeitosos, todos amarelinhos, que andam para lá espalhados no recinto escolar.
Por agora, garanto-vos, nota máxima na ADD!

domingo, 14 de maio de 2023

A Luta Continua - Ontem por Vizela - Obrigada Igor Julião!


A Luta Continua - Ontem por Vizela - Obrigada Igor Julião!

Não paramos, Costas! 

Aqui, ali, acolá. Ontem, hoje e amanhã. Mesmo com a polícia de choque à perna.

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Amarante - A Luta Continua!



 Amarante - A Luta Continua!

Mas nem cheiro de sapo cego... e nós que queríamos praticar a inclusão... rsssssss

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Ensaio Sobre Esta Sua Cegueira


Ensaio Sobre Esta Sua Cegueira

No próximo dia 12, sexta-feira, pelas 14 horas, o senhor ministro da Educação estará pela ESA, aqui mesmo em Amarante, com um programa que reza assim:

"A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) organiza, na sexta-feira, em Amarante, um encontro sobre equidade e inclusão para o sucesso escolar no norte do país, informou hoje aquele organismo."

 Vai daí, contactei o Daniel Carvalho, o criativo professor que pensa e materializa as maravilhosas e  acutilantes capas da TAIME, a quem agradeço muito desde já pela fabulosa prendinha prontamente recebida. 

Caros colegas, podem partilhar, imprimir em tamanho bem grande, bem grande. Vamos empunhar estes cartazes e fazer desta recepção uma inesquecível recepção ao senhor ministro... sim?

Nota - Atenção que temos plenário sindical concelhio marcado para a ESA (Escola Secundária de Amarante) para quem tiver ainda créditos dos 15 anuais. Quem não tiver... bom, quem não os tiver pode  sempre aderir à greve que ainda decorre.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Dois Ministros em Amarante


Dois Ministros em Amarante

Somos professores e, de entre eles, somos quase 80% professoras. 

Um dos ministros que estará por Amarante, no próximo dia 12, é o da Educação, que, confesso, é o nosso fetiche. Fetiche mesmo por quem nutrimos um carinho deveras especial.

Escreveu Paulo Guinote:

"Testem até que ponto o senhor ministro é “inclusivo”, tolerante e permite “aproximações” ou “avanços”. Parece que a coisa começa a seguir ao almoço."

E eu respondo:

Começa a seguir ao almoço e sim, testaremos! Já há pelo menos duas Amarantinas a treinar a inclusão e a tolerância de sua senhoria.

Para se inteirar do programa clique aqui.

Nota - Estão todos convidados/convocados a comparecer. Festa é Festa!

segunda-feira, 8 de maio de 2023

"Marcelo promulga diploma do Governo sobre recrutamento de professores"


"Marcelo promulga diploma do Governo sobre recrutamento de professores"

Até hoje mantinha a esperança que o presidente não promulgasse a ignomínia que, prevejo, levará muitos professores a abandonarem a profissão que escolheram, e que amam, sob pena de andarem aos caídos nas consultas de psiquiatria deste país.

Que dia triste, este!

Mas atenção, a luta continua e os Costas terão poucos momentos de sossego. 

Nada é irreversível, a não ser a morte.

Greve do S.T.O.P. às Provas de Aferição


Greve do S.T.O.P. às Provas de Aferição

O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação, ao qual orgulhosamente pertenço, convocou greve a todo o serviço relacionado com as provas de aferição, ou seja, greve às vigilâncias, greve ao secretariado de exames e greve às classificações das referidas provas.

Aqui vos deixo o esclarecimento, espero que cabal, a qualquer dúvida que possam ter sobre esta peculiar greve que, feita como deve ser, não implicará qualquer desconto no vosso/nosso vencimento.

sábado, 6 de maio de 2023

Eu

 


Eu

Eu a levar esta mensagem muito a sério.

Ainda as Comemorações do 25 de Abril

 


Chegada a Casa - Eu, a Ana Isabel e a Margarida
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Ainda as Comemorações do 25 de Abril

Depois de dois dias de acampamento em Lisboa, primeira noite no Rossio e segunda noite no simbólico Largo do Carmo, e ainda depois de uma inesquecível manifestação no dia 25 de Abril de 2023, eis que três Professoras Guerreiras Amarantinas aterram em terras que são Home, trazendo o Salgueiro Maia pela mão. 

Precisamos bem dele... nos dias lamacentos em que vivemos.

A luta continua. Na Escola e na Rua. 

E as greves continuam.

Meus netos, a vovó chegou estourada mas feliz!

 
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