Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Embarcar para a Barca
Hoje foi dia de embarcar para a Barca. O dia de Sol radioso convidava ao trabalho no campo e, assim sendo, aceitei o convite que a natureza me fez e afastei-me de socratadas, de kadifadas, de ameaças nucleares, de desgraças muitas que vão eclodindo aqui e ali... parece que o mundo inteiro se uniu para nos tramar.
Hoje foi dia de trabalho duro e de fazer o ponto da situação para o tempo que se avizinha. A minha terra está limpa, os muros, que eu terminei com as minhas mãos, limpos estão e começam agora a florir prontos para alegrar os dias à sua dona. O Jardim do Escorpião Azul está a precisar de limpeza e de carinho, os caminhos estão descuidados, sujos, cobertos de musgos e ervas daninhas que arrancarei, não tarda nada, como quem arranca políticos, decidida e furiosamente.
Hoje foi dia de apanhar pedras, monte acima, monte abaixo, que elas estão agora todas visíveis, antes do mato despontar. E foi dia de apanhar gravetos, muitos, para que a minha joaninha possa acender facilmente as fogueiras que lhe aquecem os Invernos da vida, fazendo com este gesto o chamado dois em um, já que, ao mesmo tempo, limpo o terreno da matéria excelente combustível para um incêndio.
As fotografias dedico-as à minha amiga Céu, amiga a quem as prometi enquanto tomava o café da tarde.
Hoje foi dia de embarcar para a Barca. O dia de Sol radioso convidava ao trabalho no campo e, assim sendo, aceitei o convite que a natureza me fez e afastei-me de socratadas, de kadifadas, de ameaças nucleares, de desgraças muitas que vão eclodindo aqui e ali... parece que o mundo inteiro se uniu para nos tramar.
Hoje foi dia de trabalho duro e de fazer o ponto da situação para o tempo que se avizinha. A minha terra está limpa, os muros, que eu terminei com as minhas mãos, limpos estão e começam agora a florir prontos para alegrar os dias à sua dona. O Jardim do Escorpião Azul está a precisar de limpeza e de carinho, os caminhos estão descuidados, sujos, cobertos de musgos e ervas daninhas que arrancarei, não tarda nada, como quem arranca políticos, decidida e furiosamente.
Hoje foi dia de apanhar pedras, monte acima, monte abaixo, que elas estão agora todas visíveis, antes do mato despontar. E foi dia de apanhar gravetos, muitos, para que a minha joaninha possa acender facilmente as fogueiras que lhe aquecem os Invernos da vida, fazendo com este gesto o chamado dois em um, já que, ao mesmo tempo, limpo o terreno da matéria excelente combustível para um incêndio.
As fotografias dedico-as à minha amiga Céu, amiga a quem as prometi enquanto tomava o café da tarde.
6 comentários:
Olá!
E se ontem, domingo, Carvalho de Rei estava lindo...
Fugi da dita cidade de Amarante e passeei com a minha Berta por esses lados, seguindo para Jazente, S. Simão... Tanta casa linda para restaurar, tantos cantos e recantos para nos deliciarmos, a vista de Pé Redondo é simplesmante genial, mas as marcas dos incêndios do ano anterior ainda são bem visiveis, pena...
Bjs
Lourenço
Adorei!
A Aboboreira estava um espectáculo, Lourenço! Trabalhei que me fartei e vim de lá consolada. Até me esqueci dos anormais armados em especiais!
Beijinhos para os dois!
Obrigada, Amigo! Tirei a fotografia ao pôr-do-sol e apanhei uma luz quente como o raio que a parta! kakakakaka
Beijocas
Fotografías muy hermosas!!!
Amanhã falamos melhor.
Bjs. Até mais
Falamos de manhã, pode ser?
Vais ter comigo para a bica?
beijocas
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