"Sobressalto Cívico", Precisa-se!
Foi um discurso forte, crítico, demolidor, que não agradou, e até irritou, a bancada do pê esse. É natural. Com responsabilidades acrescidas e o peso de ter sido desgoverno com Guterres e Sócrates, só para falar dos dois últimos... e porra que já são anos a mais de pê esse!... o pê esse não é capaz de fazer o principal mea culpa face ao momento dramático que vivemos e para o pê esse a responsabilidade não é sua, a responsabilidade é da crise internacional, dos papões dos mercados e do raio que os parta a todos. Ora todos nós sabemos que Portugal se pôs a jeito... mas e de que maneira se pôs a jeito... apesar dos avisos... até meus, neste blogue, e eu sou uma mera observadora leiga que desde 2008 publiquei o "fatalista" Medina Carreira que falou, alto e bom som, o que nos esperaria se não arrepiássemos caminho.
Não arrepiamos. O espatifanço, que ele previa, ele é bruxo, aí está na ponta do nosso nariz.
Curiosamente, Cavaco também não faz o seu mea culpa, e enumera críticas atrás de críticas como se ele fosse um anjinho sem qualquer culpa no cartório. Ora, Cavaco também tem culpas do sítio onde hoje nos encontramos. Mas é igualmente óbvio que a desgraceira nossa, completa e absoluta, abateu-se sobre nós, de forma corrosiva, desde que Sócrates chegou ao poder.
O seu papel nefasto, sobre a Nação, perdurará muito para além da sua saída do governo que, prevejo, será sem honra, nem glória.
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2 comentários:
De facto foi pena Cavaco não ter feito o mea culpa pelos dinheiros esbanjados em estradas e auto-estradas cheias de erros, da destruição da agricultura e pescas e sobretudo, dos fundos de apoio à modernização das duas últimas e da industria que foram usados para os subsidiados comprarem casa e carro.
De facto foi pena ele não ter falado nisso.
Foi pena. Naquele discurso faltou isso. E tinha-lhe ficado tão bem essa distinção!
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