FMI e Fernando Nobre
Actualmente o país vive pendente de duas notícias: uma, boa, é a chegada, in extremis, dos técnicos do FMI, notícia importante que terá repercussões negativas na vida de cada um de nós e que é a prova provada que não nos governamos... a ver vamos se nos deixaremos governar, sendo certo que os dias que agora vivemos não auguram nada de bom, com ruídos mais dos que muitos vindos da esquerda, da direita e do centro, de políticos que ainda não compreenderam a gravidade da situação que vivemos e se dão ao luxo de tudo tratar de forma perfeitamente indecorosa, como se lavassem a roupa íntima, muito suja, na praça pública e achassem isso normal. Há muito que eu queria o FMI aqui. Só para acabar com os disparates destes pê esses que deviam ser levados à justiça pelo descalabro da sua desgovernação.
Quanto a Nobre, o "Errante", notícia bem menos importante que a anterior, o seu caso tem de ser analisado por dois prismas: um é o do pê esse dê e por este lado só me posso congratular por ver que as pessoas à frente deste partido o estão a abrir à sociedade civil, à cidadania, ao refrear do clientelismo que é nojento para qualquer pessoa que possua um neurónio. Mas depois há o outro lado, o lado do Nobre que está, nestas matérias políticas, muito longe de ser Nobre, mais de assemelhando a um qualquer cata-vento que ora sopra para o Bloco, ora para a área socialista, ora cai de braços abertos no seio dos sociais-democratas. Não lhe fica bem. As contradições entre a palavra dita e a prática seguida são muitas e a bota não condiz com a perdigota.
Não gosto disto.
6 comentários:
Nem eu!
E o homem só não percebeu que foi um joguete , como pedra arremessada contra o Manel...foi para isso usado despudoradamente.
Por outro lado lembra-me a situação similar a quando do Eanes ao criar o PRD...esgotou infrutíferamente o seu potencial por nada.
O mesmo acontece agora para quem tinha o respeito e a admiração de muita gente pela obra e posturas assumidas...em poucos meses queimou uma lhaneza e fraternidade criadas numa vida.
Afinal o homem é fraco...ou está "à rasca" para entrar na política!?
Por mim remeto-lhe um epitáfio...Paz à sua Alma.
Àmen!
O Fundo Monetário Internacional (FMI) acredita que, sem mais medidas de austeridade, Portugal não vai conseguir cumprir a meta de défice orçamental para este ano, nem nos próximos cinco, pelo menos.
No «Fiscal Monitor», divulgado esta tarde, o Fundo aponta para um buraco equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, mas revela que esta projecção não tem em conta eventuais medidas de austeridade que o país venha a adoptar no âmbito do pacote de ajuda externa que está a ser negociado, até porque estas previsões foram elaboradas antes de existir o pedido de ajuda. Ou seja, sem essas novas medidas, Portugal falhará a meta.
Além disso, o FMI admite que a sua estimativa de défice se baseia em «projecções macroeconómicas menos optimistas» que as do Governo. Recorde-se que, no PEC 4, que oi chumbado na Assembleia da República, o Governo apontava para uma contracção de 0,9% no PIB este ano. Já o FMI aponta para uma recessão de 1,5%.
Mas 2011 não será o único ano em risco, se novas medidas de austeridade não forem aplicadas: para 2012, o FMI prevê um défice de 5,5% e, depois disso, volta a apontar para novos aumentos, até porque muitas das medidas de austeridade que já estão aprovadas e aplicadas, deverão entretanto começar a expirar.
Assim, para 2013, o valor de défice previsto é de 5,7% e em 2014 sobe mais uma décima para 5,8%. Em 2015 deverá manter-se no mesmo nível mas, em 2016, voltará a crescer para 5,9%. As projecções param aqui.
No que se refere à dívida pública, o cenário é igualmente negro: aponta-se para uma subida neste ano, dos 83,3% do PIB para 90,6%. Em 2012, subirá para 94,6% e em 2013 para 97,5%. No ano seguinte, ultrapassará a fasquia dos 100% do PIB, atingindo 100,8%, mas em 2015 chegará aos 103,7% e em 2016, o último ano das projecções, a 106,5%.
Desde o último «Fiscal Monitor», divulgado em Novembro, o FMI nota um grande aumento da necessidade de ajustamento orçamental em Portugal. Se na década de 2010 a 2020 o país precisa de um ajustamento de 6,4% (já o quarto maior da Zona Euro, atrás apenas da Irlanda, Grécia e Espanha), o ajustamento necessário passa para 10,6% na década de 2020 a 2030. in www.tvi24.pt
Nem eu, cheira-me a oportunismo!
Não foi bonito de se ver. Pelo menos se ele tivesse estado calado e não tivesse dito aquilo que disse na camapanha...
Pois estamos bem lixados, anónimo!
Haja deuses que isto já não vai lá só com um!
A mim também me cheira, Lelé!
Vamos acompanhar o filme.
Beijocas
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