A Palavra a Isabel Moura
Acabo de desabafar!!
E_mail dirigido a: pacc@gave.mec.pt, jnp@dgae.mec.pt
Exmos. Senhores,
Venho por este meio comunicar que não estou em condições de pagar 20€ para realizar uma prova que considero aberrante.Sendo professora há cerca de 9 anos e estando colocada com um horário de 10h, o ordenado de que aufiro não me chega para fazer face ao gastos correntes, quanto mais aos delírios do Sr. Nuno Crato. A mesma posição tomaria se tivesse o horário completo, pois não é o valor que está em causa, apesar das dificuldades.
Considerando esta prova uma obrigação imposta, na tentativa de me vedar o desempenho da profissão que escolhi e amo, por parte de um ministro que governa contra o seu ministério e a escola pública, em vez de a defender e contribuir para dela fazer um local de encontros felizes e de partilha de saberes, exijo, antes de qualquer outra medida, que cumpram a lei, vinculando ao seu ministério todos os professores que já dão aulas há mais de 3 anos, antes de extorquirem o pouco que ainda têm. São estes professores que aguentam, todos os anos, na tentativa de fazer da escola um local onde a bandeira seja a EDUCAÇÃO PARA TODOS e não o local de guerrilha em que a estão a tornar os consecutivos devaneios arbitrários e carregados da intenção de destruir dos responsáveis do MEC .
O pagamento de uma prova que apenas prova a arrogância encapotada de uma ditadura que prolifera sob a aparência de uma democracia doente, só humilha quem o faz. Pelo que recuso a ser conivente com tal afronta.
A espinha dorsal pode ser o pouco que resta mas faço por a preservar.
Despeço-me sem cumprimentos ou qualquer tipo de consideração.
--
Isabel Moura
E_mail dirigido a: pacc@gave.mec.pt, jnp@dgae.mec.pt
Exmos. Senhores,
Venho por este meio comunicar que não estou em condições de pagar 20€ para realizar uma prova que considero aberrante.Sendo professora há cerca de 9 anos e estando colocada com um horário de 10h, o ordenado de que aufiro não me chega para fazer face ao gastos correntes, quanto mais aos delírios do Sr. Nuno Crato. A mesma posição tomaria se tivesse o horário completo, pois não é o valor que está em causa, apesar das dificuldades.
Considerando esta prova uma obrigação imposta, na tentativa de me vedar o desempenho da profissão que escolhi e amo, por parte de um ministro que governa contra o seu ministério e a escola pública, em vez de a defender e contribuir para dela fazer um local de encontros felizes e de partilha de saberes, exijo, antes de qualquer outra medida, que cumpram a lei, vinculando ao seu ministério todos os professores que já dão aulas há mais de 3 anos, antes de extorquirem o pouco que ainda têm. São estes professores que aguentam, todos os anos, na tentativa de fazer da escola um local onde a bandeira seja a EDUCAÇÃO PARA TODOS e não o local de guerrilha em que a estão a tornar os consecutivos devaneios arbitrários e carregados da intenção de destruir dos responsáveis do MEC .
O pagamento de uma prova que apenas prova a arrogância encapotada de uma ditadura que prolifera sob a aparência de uma democracia doente, só humilha quem o faz. Pelo que recuso a ser conivente com tal afronta.
A espinha dorsal pode ser o pouco que resta mas faço por a preservar.
Despeço-me sem cumprimentos ou qualquer tipo de consideração.
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Isabel Moura
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